São tempos negros, esses em que vivemos.
Pouca gente vive o bastante para presenciar o inicio de um apocalipse. E menos ainda vivem para ver o fim, se ele chegar.
Faz dois ou três meses que a loucura acometeu o meu castelo. Não sei dizer o tempo exatamente, pois boa parte dos dias eu fiquei no escuro, rezando para não ser encontrado... Para não ser farejado. Sim, pois o que quer que sejam aquelas coisas, não se limitam apenas à visão. São bestas, bestas de forma humana, olhos esbranquiçados e pele pálida. Flechas não os derrubam, e apenas o fogo parece ter algum efeito sobre eles. Espadas também nos ajudaram até certo ponto até quando tudo ficar pior.
O inferno caiu sobre nossa terra. Não sabemos como, não sabemos por que, apenas sabemos que, se quisermos nos manter vivos, precisaremos aprender sobre o inimigo. Precisamos enfrenta-lo, mata-lo, e, o mais importante, não ceder à tentação da loucura. Precisamos viver.
Meu nome é Aedan, e sou príncipe... Não, não príncipe. Eu me tornei rei a partir do momento em que matei meu pai, antigo rei do reino de Brazân, no continente de Mayhem. Os motivos são foram os mesmos de eu ter matado tantos outros amigos e familiares: Eles enlouqueceram, tão logo o nosso apocalipse começou.
Estou começando a me dispersar, preciso ser rápido.
Meu nome é Aedan, e sou o Rei de Brazân, no continente de Mayhem. Essa é a história de como o mundo foi arruinado de uma hora para outra, e agora, lutamos para sobreviver, dia após dia.
E essa história começa num fatídico dia, há alguns meses atrás, em um julgamento que tinha tudo para ser rápido e monótono.