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caitnest
ID: 107906
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  • 19/10/2011


  • "Eu acabei entrando na brincadeira. Foi assim que começou, não foi? Como uma brincadeira? Eu não previ as proporções que iríamos tomar. Não estava escrito nas estrelas e nem no horóscopo. Mas aconteceu. Não sei dar um nome ao que temos. Não pode ser amor. Nunca senti isso antes e a definição mais próxima que estive desse sentimento foi lendo alguns livros por aí. Não sei se é atração ou paixão. Pode ser apenas conforto. Sensação de bem estar. É assim que me sinto com você. Ou talvez, eu só não queria admitir. Dizer em voz alta o que temos pode acabar minimizando esse sentimento.

    Acabei me deixando levar, ou acabei empurrando com a barriga? Entende o que quero dizer? Nunca tinha me sentido antes assim, sabe? Ter atenção, ter alguém que comigo tivesse algo, por mais que esse algo seja indefinido, seja cheio de metáforas e suposições e que, talvez esse ‘algo’ no fundo não seja nada, não passe de carência momentânea, digo, nunca fui de sentir isso que eu sinto, essa coisa clichê, de sentir mil e uma borboletas no estomago e querer saber do dia de alguém. Na verdade, posso até saber o que eu sinto o que temos e o que quero ter com você, mas tenho medo e é esse medo que sempre me atrapalharam nos amores passados. Amores? Não. Não é amor. Quer dizer, é amor? Não, não pode. Porque amor dói no futuro e não queremos nenhum de nós doendo, certo? É conforto e, no máximo, permito que seja apenas paixão, porque paixão acaba e todos saem felizes. Mas, e se for amor? Se for amor só pra mim? Ou apenas pra você? Se for amor correspondido? Amor, torto, cheio de imperfeições, porém, necessário? Se for amor e eu não ter coragem de assumir, medo de errar ou tentar? Se for amor? Se for amor e eu me portar como criança e apenas brincar de amar? Se for amor, me diz, como será?”

    Se for amor —lucas rodriguesequerido john