Comentários em Frutos e Flores

hk

27/07/2010 às 22:09 • Capítulo único
Nossa, deixa eu te parabenizar! Não só pela história que é muito linda e bem escrita, mas pela pessoa que você é! Acredito que é preciso ser muito forte pra lidar com a perda da visão. E mais ainda pra compartilhar o seu sentimento e sua experiência com as pessoas. A sua forma de enxergar o mundo é muito linda, pôde-se notar claramente pela história e pelo seu envolvimento com a literatura.
Parabéns mesmo! Pra mim, um exemplo de vida. :)


Resposta do Autor [Hinalle]: Muitíssimo obrigada! Mesmo mesmo, seu review foi lindo e incentivador! Agradeço pelos elogios, tanto em relação à minha escrita como à minha pessoa, por ter lido e por ter comentado! ^-^
Eu não sou forte não, heheh. Primeiro foi uma questão de adaptação, e depois percebi que isso fazia parte de mim. Minha deficiência trouxe tanto coisas boas quanto ruins. Às vezes, me sinto uma garota de sorte. Outras vezes, a sorte parece ter me deixado.
Minha "barreira interna" não foi minhas más lembranças sobre a época em que perdi a visão, mas o principal obstáculo que tive que ultrapassar dentro de mim foi minha baixa autoestima. Aquele sentimento de "quem vai querer ler isso?", e por isso que esses comentários são tão importantes para mim, como deve ser para várias outras pessoas que escrevem. Mais uma vez, muito obrigada pelo comentário!


VenusHalation

29/07/2010 às 18:11 • Capítulo único
Linda história!
Linda mesmo, quase chorei aqui...
E realmente dá para sentir inveja da Luísa, já que ela pode enxergar essas coisas maravilhosas.
São contos e histórias como essas que nos fazem ver que apesar de todos os problemas ainda existem coisas maravilhosas, como a literatura, para nos fazer felizes!
Sem falar no português lindo, perfeito que está no  texto. /apaixonei -q
É guria... Tu pode ter CERTEZA que você é exemplo para muita gente, você é incrível, de verdade.
Se tornou minha "ídola" xD
Continue escrevendo perfeitamente assim que 'cê vai muito, mas muito longe mesmo.
AMEI. /prontofalei


Resposta do Autor [Hinalle]: Puxa, que agradável surpresa te ver por aqui! ^^ Muito obrigada pela leitura do meu conto e pelo lindo review!
Ai, quase chorou? Não sei se peço desculpas ou fico feliz por ter conseguido emocionar alguém...
Sério que dá para sentir inveja da Luisa? É muito importante que você tenha falado isso, porque não sei bem o que uma "pessoa que enxerga" pensa do caso.
Meu conto passa esperança também?? Ai, que ótimo! *.* isso é muitíssimo importante!
Obrigada pelos elogios em relação ao meu português ^^- fico extremamente feliz que tenha gostado!
Não sou incrível não, magina ^^ acho que todos nós temos um lado o qual podemos nos orgulhar, e outro que nem tanto...
Ahhh! Eu sou ídola de alguém! Auhahua
Agradeço de novo o comentário tão bonito! Obrigada pelos incentivos, pelos elogios, por ter me contado suas observações.


AHB

02/08/2010 às 09:04 • Capítulo único
Que bonito texto.
Gostei de saber que você ganhou um concurso com ele. Eu ia comentar que seria uma boa ideia você registrar o texto na Biblioteca Nacional e tentar publicá-lo. Sempre tem apoio editorial para textos sobre diferenças e contra o preconceito, além de ser um trabalho informativo muito bom (foi legal aprender a história do Louis Braille).
Voltando ao enredo, achei muito singela a metáfora da "árvore da vida" e de como o "personagem misterioso" convenceu, através desse símbolo, a jovem Luiza que viver é intenso de mais para se resumir a apenas um tipo de sensação ou sentido. As pessoas deveriam se lembrar mais que Beethoven era surdo, por exemplo.
Só uma coisinha, nesse trecho aqui: "Sempre imaginara que a Escrita Braille houvesse a mesma idade do alfabeto para quem enxergava." - Acredito que seria "...que a Escrita Braille tivesse a mesma idade do alfabeto..."
Quando era criança, ganhei um livro que era escrito nos dois tipos de alfabeto, Braille e latino, se não me engano o nome era "Luz na Fábrica de Pipas" e tinha essa temática contra o preconceito. Realmente sou totalmnete de acordo com a adaptação de placas, embalagens, livros e tudo que for possível, afinal todos tem o mesmo direito de informação e acesso. Pessoalmente, penso em meu pai, que já faleceu, pois ele era também deficiente visual.
Obrigada pela boa leitura e parabéns pelo concurso e pela composição desse lindo texto!



Resposta do Autor [Hinalle]: Eu que agradeço pelo review magnífico! ^^
O concurso que participei, infelizmente, não foi muito divulgado. Não digo isso porque ganhei o primeiro lugar, eu diria isso mesmo se eu tivesse ficado em último. Acho que tinha textos muito bonitos lá que tratavam da inclusão social, e é por essa inclusão que quero lutar.
Além de Beethoven ter sido surdo (ou parcialmente surdo), dizem também que Camões, o grandíssimo escritor português, tinha perdido um dos olhos quando servia o exército (não se tem muitas informações a respeito, mas nas biografias que li citam esse "incidente físico" dele) e Aldous Huxley ficou oito meses com uma visão muito prejudicada, podendo, se fosse nos dias atuais, ser chamado de deficiente visual. Quem me dera eu ser a próxima a entrar na história XD
Quanto ao trecho que destacou, se não me engano, o "ter" e o "haver", nesses casos, tem o mesmo sentido, mas vou perguntar à minha professora de gramática para ter certeza. Obrigada pelo alerta!
Eu não quero ser pessimista, mas... a popularização do braille (sua presença em embalagens, bulas de remédio, produtos etc) enfrenta, na maioria das vezes, dois obstáculos: alguns produtos, como caixas de cereais, alimentos congelados, já aderiram a essa acessibilidade, mas o braille existente é muito "não-tátil", ou seja, seu relevo se perde muito rápido, ou rápido o suficiente para que os deficientes visuais tenham algum problema em ler a informação. A outra dificuldade é a rapidez (nem sempre tão boa) com a qual as pessoas querem informações. O braille exige um pouco mais de tempo para ser impresso, então coisas que podiam ser adaptadas, como revistas, contas de luz água etc, cartas, são entregues aos deficientes visuais sem o menor intuito de ajudar ou auxiliar. É cada um por si, Deus pra todos...
Mas claro que já estão surgindo alternativas para acessibilidade. Aparelhos que leem o que está escrito em tinta, há voluntários que fazem um tipo de audiobook semanal de revistas, e, meu amor platônico, um celular produzido para os dv, que é possível colocar audiobooks e ebooks dentro, e, se tirar uma foto com algum texto com a câmera do celular, ele também lê *.* infelizmente, por enquanto, esses materiais são quase inacessíveis de tão caros no Brasil. Mas a tendência é que a inclusão seja cada vez maior e melhor.
Seu pai era um dv? Nossa, homem de coragem! Na época que ele viveu, devia ser bem mais difícil. Parabéns para ele! Pessoas com essa força me impressionam e eu admiro-as muito!
Obrigada pelo review!! Muito revigorante e emocionante. Eu que devo agradecer por ter passado seu tempo lendo minha história!


CanasOminous

03/08/2010 às 15:30 • Capítulo único
Eu estava tentando fazer uma lição de Matemática em frente ao Computador, realmente eu não iria conseguir fazer nada, então continuei minhas viagens no Nyah, simplesmente olhando os perfis e os reviews de meus amigos, quando acidentalmente acabei caindo no seu.
 
Eu senti curiosidade em ler suas histórias e quando li essa eu achei ela fantástica! Você usou palavras tão belas e é muito bom saber que ganhou um concurso com esse texto! É realmente maravilhoso, eu simplesmente achei esse texto perfeito. Quase que eu chorei lendo essa história cara. (Liga não, eu sou muito emotivo T.T) rsrsrsrsrs
 
Eu não tenho o costume de ler fics originais, mas achei essa fantástica. Foi a melhor que já li! Bom, eu não sou muito bom com palavras, não consigo explicar o que realmente senti lendo essa sua fic, mas tenho que admitir que gostei muito dela!
 
Abraço~~ =D 


Resposta do Autor [Hinalle]: E eu estava fazendo lição de geografia quando vi um e-mail do Nyah avisando novo review, heheh. Fiquei muito curiosa e tive que parar de fazê-la para entrar no site e ler seu comentário.
Primeiramente, eu agradeço muito pelas suas palavras. A pergunta mais frequente que me fazia quando pensei em postar essa história era: mas quem lerá isso? Quem entenderá a mensagem? E são pelos reviews que sei que existem pessoas, sim, que leem o que escrevo. Dividir um simples pensamento com o autor, um mero aprendizado com a leitura da obra dele, faz tão bem... caridade não se faz apenas com dinheiro, heheh.
Perfeito? Magina ^^ fico feliz e grata por ter gostado, mas ainda estou longe da perfeição (quem me dera, heheh).
Que honra, a melhor que você já leu? Também fico muito contente sabendo que minha história foi tão intrigante para você, que não tem costume de ler originais, que te desse vontade de lê-la.
Mais uma vez, obrigada por tudo! Pelos elogios super fofos, por ter gostado, por ter lido e comentado.
Um abraço! =^.^=


Amanda Catarina

08/08/2010 às 10:16 • Capítulo único
Esse não é um texto qualquer, é realmente uma história para se encantar e se emocionar indefinidamente. Desde que a li, pela primeira vez, amei-a! É linda, simplesmente.
 
O momento em que a Luisa senta-se sobre a árvore e divaga nas sensações que essa lhe transmite, através do tato, é o que mais gosto. E quando vem a questão: “Quem se importava com cheiros, sons, toques?” eu sempre digo a mim mesma: eu me importo!
 
O carinho que Fernando demonstra pela jovem Luisa é cativante também. E quando ele fala com simplicidade da cegueira dela, nos deixa um exemplo.
 
Falte uma perna ou um sentido, cada pessoa continua sendo única e especialíssima.
 
Como eu já desenvolvi um trabalho com deficientes visuais na faculdade (meu TCC), posso dizer que fiquei muito surpresa em saber que aqui, no nosso país, pessoas portadoras de deficiência visual são muito mais incentivadas, além de auxiliadas a serem incluídas à sociedade, ao invés de receberem incentivo do governo para se manterem confinadas em suas casas, como acontece em alguns países da Europa. Essa realidade, em um país cheio de absurdos e injustiças como Brasil, me faz pensar que o mundo ainda tem jeito, ou pelo menos aumenta minha esperança quanto a isso.
 
Foi um prêmio merecido, Hinalle, você fez um trabalho realmente maravilhoso aqui.
Meus sinceros parabéns, mais uma vez!
 
Abração apertado e um mega beijo, minha baby querida!!
=^.^=
Cat


Resposta do Autor [Hinalle]: Cat-chan, que surpresa! ^-^ obrigada pelos elogios, obrigada mesmo! Esse texto é especial pra mim, pela personagem ser diferente; ela é muito importante. E é ótimo saber que você também gostou dela e de sua história!
Quando coloquei aquela pergunta sobre quem se importava com toques, cheiros, sons, foi mesmo pra provocar o leitor. Também queria que as pessoas que nunca prestaram atenção nisso pensassem "puxa, nunca pensei nisso".
Ai sim, o Fernando é muito fofo. É uma pessoa que encontrei dentro de várias outras.
Uma das grandes responsáveis pela inclusão social do deficiente visual no Brasil é a Dorina Nowill. Ela foi uma importantíssima heroina. Mas não deixe se enganar... o governo investe na inclusão social, mas é algo um pouco hipócrita. Um dia, fui na pinacoteca com meu pai e minha irmã, e lá tem uma parte especial para os deficientes visuais. Quase não me deixaram visitar a exposição, só fui porque meu pai insistiu muito com a moça. Além do que, a parte especial para os dvs é separada da exposição comum, o que me deixou pensando "que inclusão é essa?".
Mas já fui no SESC, SENAC, Biblioteca do Carandiru, e fui muito bem recebida nesses locais. E não digo bem recebida porque tive algum tipo de atendimento especial, fui bem recebida porque me trataram de igual para igual, me orientaram e me auxiliaram.
Já a inclusão social da população, acho que ainda tem o que melhorar. Me surpreendo toda vez que uma pessoa "que enxerga" mostra saber lidar com um dv, mas ainda tem muita gente que não sabe.
Já não sei te dizer sobre os países europeus. Ouvi falar que lá a inclusão é mais "inclusiva", mas nunca cheguei a pesquisar.
Obrigada, Cat!! Adorei seu review!
Um beijão e um abraço!!


Nick Pink

17/09/2010 às 21:05 • Capítulo único
Que lindo! Mereceu mesmo ganhar o concurso, viu!
O diálogo entre Luisa e Fernando foi muito natural, nada forçado nem didático, tentando dar lição de moral, do tipo: "então, crianças, vou contar uma historinha, é assim que vocês devem fazer..." rs
Hoje em dia se debate muito sobre as deficiências, visual, auditiva, mental, etc. Geralmente o preconceito começa com a própria pessoa mesmo, ela já se sente inferior, excluída, já cria uma barreira de defesa. É natural, as pessoas olham de maneira diferente, meio precavidas, com pena, sem saber como tratar. Deve ser difícil lidar com isso, mais difícil até no aspecto social do que no prático, porque os recursos atuais já permitem uma boa qualidade de vida. Mas graças a Deus hoje existe um estímulo, um carinho maior por parte da família e dos profissionais. O interessante é que pessoas que sofrem de alguma deficiência em geral são bem esforçadas que as pessoas "comuns", no sentido até de desenvolver talentos mesmo, é como "tirar de um lado e acrescentar de outro".
Achei bem legal o seu texto, emocionante e informativo! Parabéns! xD


Resposta do Autor [Hinalle]: Oiê!! Que alegria te ver por aqui!!
Obrigada pelos elogios! ^^ Aprendi muito escrevendo essa história. Não só sobre o braille, mas também sobre mim. Foi bom para me reanimar. Até eu aprendi com a "moral" da hístória XD
Nossa, você não sabe o alívio que é saber que o diálogo entre Luisa e Fernando não foi artificial, com jeito informativo. Essa foi a parte que mais enrosquei, exatamente porque achava que ela tinha ficado postiça demais.
Muitas pessoas, principalmente os psicólogos, comentam mesmo que o preconceito começa de dentro. Eu acho muita covardia falar que a pessoa é discriminada porque ela mesma se discrimina. Se a pessoa nasceu deficiente e sempre foi discriminada, subjulgada, que referência de capacidade ela vai ter? Na minha opinião, é muito mais difícil, mas muito mais certo, mudar o convívio social, ou seja, as pessoas pararem de discriminar e serem preconceituosas, do que a pessoa se ver com um olhar diferente, isto é, parar de se discriminar.
O que mais me intrigou quando estava pesquisando sobre o braille foram exatamente as informações que coloquei no texto, porque me surpreendeu o fato de que séculos antes, na França, existia algum tipo de movimento para a inclusão social. Um cara do exército se enternecer com uma apresentação de uma escola especial para deficientes visuais e resolver ajudar parece até utopia. Hoje em dia, é extremamente visível o crescimento desses movimentos para inclusão, e até que minha fé pela humanidade ainda pulsa, fraquinho, mas ainda está aqui depois de escrever e refletir sobre esse texto.
É verdade, há mesmo uma "troca": eu perco alguma coisa, e ganho em outra. Infelizmente, ainda há muitos deficientes e tipos de deficiência que as pessoas acham que o deficiente fica totalmente inválido. Na verdade, as pessoas "comuns", que se julgam perfeitas, são tão limitadas que não enxergam os pontos positivos do outro.
Obrigada pelo comentário! Fico muito feliz que você tenha gastado seu tempinho lendo esse conto que, diga-se de passagem, não é pequeno, e ainda ter comentado!


Pedro_Almada

19/09/2010 às 11:19 • Capítulo único
Foi com grande prazer que li o seu conto. Realmente, valeu o primeiro lugar.
O interessante é que você abordou, principalmente, o auto-preconceito, a triste habilidade do ser humano em rotular a si mesmo antes de experimentar o próprio limite, o máximo em que pode chegar.Luisa experimentou a auto-piedade, lamentando por ser cega. Precisamos de mais pessoas como Fernando nesse mundo de discriminações.
Gostei muito do seu conto, e me deu até algumas ideias para prosseguir com a minha história. O mais belo é a forma como você usou o seu conto homenagear essa professora. Excelente escrita, por sinal.
Parabéns!
 


Resposta do Autor [Hinalle]: Você leu meu conto! Que emoção! Muitíssimo obrigada!
Acho que todos nós, independentemente de ser deficiente ou não, temos um autopreconceito. Quem nunca se pegou pensando "eu nunca conseguiria fazer isso" ou "não tenho potencial o suficiente". Ultrapassar barreiras, mostrar a si próprio que é capaz, é muito importante.
Minha professora disse que se sentiu honrada por eu ter me baseado em sua filha. Mas não acredito que eu tenha feito mais que "obrigação", afinal, por muito tempo, eu fui a Luisa (fui aluna dela, e ela cuidou de mim como uma mãe).
Muito obrigada pelos elogios, por ter lido e comentado! Fiquei muito feliz! ^^


Mysterious Lady

31/10/2010 às 18:16 • Capítulo único
...
Estou sem palavras para descrever o quanto gostei dessa história!
Ela é realmente emocionante,e de fato, nos faz pensar em quantas vezes(pelos mais diversos motivos) necessitamos de algo e por puro orgulho negamos a ajuda que nos é oferecida. O seu texto mereceu mesmo o primeiro lugar,parabéns!
Aliás,de uma maneira natural,o seu texto deu uma mini aula sobre o braille, e como é o mundo das pessoas que não enxergam. O mais legal é que não foi nada forçado...Só fiquei curiosa pra saber quem era o Fernando =p
E quanto ao auto-preconceito que citei logo a cima, (falando de pessoas com deficiência) isso não acontece só,como no caso,uma pessoa que é cega. Pessoas com problema de visão,mas que enxergam também se sentem assim... Eu mesma,uso óculos desde muito pequena e com isso nunca tive problema,só quando era criança ficava pensando "será que o jeito que eu estou vendo as coisas é como os outros vêem?". Isso me incomodava um pouco,mas depois passou, porém agora na escola eu preciso de provas ampliadas, e sinceramente eu detesto isso. Claro que é melhor pra mim, mas é algo incômodo,aquelas provas enormes(às vezes exageram =p) ou só com letras enormes...
Quanto ao braille, eu sempre tive interesse em aprender! Acho muito interessante. Sabe que eu admiro as pessoas com deficiência visual grave,pois já vi muitas andarem bem rápido,se guiarem sozinhas... Eu acho incrível a facilidade que elas tem para fazerem movimentos que imaginamos muito difíceis de elas fazerem!
 
 
 

Beijos

Mysterious Lady.


Resposta do Autor [Hinalle]: Oiê!! =D
Fiquei tão feliz por ver um review novo nessa história! ^-^ e fiquei ainda mais feliz ao lê-lo!! Obrigada por tudo: por ter lido, por ter comentado, por ter gostado!
Às vezes, não aceitamos ajuda, mas não é por orgulho. É por timidez, vergonha, incompreensão. Por que ele não precisa de ajuda e eu preciso? As pessoas vão me achar fraca, dependente demais? Talvez seja isso que acontece com a Luisa, e até comigo.
Como deficiente visual, sempre me senti na responsabilidade de passar, de alguma forma, às pessoas que "enxergam" o mundo daquelas que "não enxergam"; deve ser por isso que tenho tanto carinho por esse texto. Acho que eu deveria trabalhar melhor alguns sentimentos que aparecem aqui, mas isso farei em outras histórias.
A proposta do concurso que participei era falar um pouco sobre a história do braille (ou do Louis Braille), mas confesso que algumas partes eu demorei para encaixar no texto. Que bom que ficou algo natural! É muito gratificante saber que meu trabalho não foi em vão!
Acho que o autopreconceito não acontece apenas com deficientes. Na verdade, acredito que todos nós somos deficientes, então, de certa forma, quem tem deficiência sente isso.
Os deficientes apropriam-se muito bem a situação que se encontram, por isso é tão incrível vê-los fazerem as coisas com tanta propriedade. No final das contas, todos nós, deficientes ou não, somos humanos, nos surpreendemos e supreendemos aos outros. Meu sonho talvez seja perceber um dia que todos se veem sem distinção alguma.
Quanto ao seu caso, das provas ampliadas, também me sinto desconfortável ao me sentir diferente, principalmente na escola. Acho que, em um mundo tão excludente, esse sentimento é normal até para aqueles que "não têm deficiência nenhuma". Confie em você mesma, acredite no seu potencial e não ligue pro que os outros pensem; acredite, a maioria das pessoas preconceituosas não são nem metade do que elas acham que elas são.
Mais uma vez, obrigada por tudo! Adorei seu review, e espero encontrarmos mais vezes!! =^.^=


Lara Shy

10/03/2011 às 14:05 • Capítulo único
Que história mais linda! Deve ser muito difícil não poder ver, mas deve ser mais difícil ainda enfrentar o preconceito, as vezes existente na própria pessoa!
Achei o conto fascinante, bem escrito, envolvente eu diria e com uma linda mensagem!
Parabéns pelo concurso!
Eu fiquei curiosa, como você escreve no pc, é tipo daqueles que tem som? Desculpe se fui indiscreta, mas li no seu perfil que poderia perguntar se quisesse!
Beijos!!!


Resposta do Autor [Hinalle]: Muito obrigada pelo comentário! ^-^
Como deficiente, creio que o autopreconceito só existe por causa do preconceito. A questão autoavaliativa repressiva existe em todos nós, mas em alguns não se desenvolve tanto por causa das pessoas ao redor, que animam, ajudam...
Ah, pode perguntar qualquer coisa que queira, sem nenhum problema ^^ eu uso um computador comum, Windows Vista e tal, mas tenho que instalar um programa, que chamamos leitor de telas, que lê o que está selecionado na tela. Eu só uso o teclado para fazer as coisas, mas existem deficientes visuais que usam mouses porque há leitores de tela que dizem onde o mouse está na tela. Desculpe se fui confusa, se quiser que eu explique de novo é só pedir.
Mais uma vez, obrigada por ler! E obrigada pelo parabéns ^^


Tyra

01/09/2011 às 23:02 • Capítulo único
Ficou otima!Kawaii *-*
Cara...deve ser muito tenso isso...
Uia!Queria eu ter esses cabelos ¬¬ odeio os meus loiros bleh cor de patricinha ¬¬
é a pessoa tem que ser forte ah bosta não sei o que dizer ¬,¬o que não é anormal,só que o texto ficou timo.
 


Resposta do Autor [Hinalle]: Perdoe-me a demora para responder seu comentário... essa coisa de vestibular consome o tempo, a autoestima e o bom humor de qualquer um...
 
Obrigada pelo review ^^ mesmo você não sabendo o que dizer (palavras suas, heheh), é sempre ótimo saber que alguém ainda gasta minutos preciosos lendo o que escrevo. Saber que não estou sozinha de certa forma me dá forças para continuar a fazer o que tanto gosto!
 
E não fale assim dos seus cabelos, uahhuauhahua! Os meus são muito pretos, e por causa disso não posso nem pensar em pintá-los porque qualquer tinta que eu pense em colocar vou precisar descolorir o cabelo, o que significa que ele ficará ruim,ressecado e podre...
 
Um beijo e obrigada por ter lido e comentado! =D