Acho difícil haver um ser humano que não se pergunta o que há depois da morte. Mesmo aqueles com crenças estabelecidas. Pois como ter a certeza, não é?
Já passei por essa fase de não pertencer a este mundo, assim como de não merecê-lo, de não saber o que fazer enquanto nele. E espero não ter que passar novamente, pois ela é muito provocativa.
Apesar do tema sombriu, é um poema doce. O último verso exemplifica muito bem isso. Gostei da versão em inglês, mas me pergunto se a diferença na tradução foi proposital. Pois a mudança em alguns versos, trouxe interpretações diferentes.
Loma.Resposta do Autor [Madoro to Amesu]: Oi, oi, Paloma!
Sim, a tentação é grande. Ontem eu estava tendo um daqueles "dias de cão", como gostam de dizer. Nada, absolutamente nada, dava certo e eventualmente essas emoções negativas foram se acumulando na minha cabeça. Eu precisava externar isso de alguma forma, pois eu já havia sentido na pele o preço de guardar essas coisas para si e não queria ter de passar por isso de novo. Com isso, esse soneto nasceu ontem.
Alegra-me saber que você tenha gostado das duas versões. E sim, a diferença na tradução foi proposital. Eu queria manter o poema rimando na versão inglesa também, mas eu sabia que certas palavras não rimariam do mesmo jeito que no português e como eu gostaria de manter o tema mais sombrio e "agridoce", eu mudei algumas palavras aqui e ali. Inclusive, num jogo de palavras, eu fiz uma referência a Guns N´Roses (Sweet "death" of mine). Achei que combinava com o clima do soneto e ao mesmo tempo, achei essa ideia divertida, haha
Enfim, obrigada pelo comentário! Foi uma surpresa muito agradável te ver por aqui novamente.
Kissus e tudo de bom para você ♥
Paloma Machado