Essas duas oneshots que você postou foram leituras adoráveis. A da Adel me deixou tão triste, é tão interessante como isso aconteceu mesmo sem o Laurence ter aparecido diretamente, apenas por causa da sua habilidade em mostrar tão bem o que ele significava para a Adel. Eu tenho uma opinião bem forte sobre personagens assombrados por vislumbres do futuro, uma opinião criada com base nos mitos gregos, que é: tentar evitar a profecia é o que causa a profecia. Então eu sou sempre a favor do risco. Queria que Adel tivesse corrido o risco e continuado com o noivo, primeiro porque é preciso estar perto para poder tentar proteger alguém de uma ameaça vaga e desconhecida (se você souber exatamente a ameaça, então ok, pode saber que se afastar seja o mais seguro), segundo porque talvez porque ela se afastar seja o que cause a visão que ela teve, talvez o sonho esteja mostrando "ele vai precisar de você e você não estará lá".
No entanto, reconheço que essa interpretação não é suportada pela própria descrição do sonho da Adel, já que ela lembra vividamente que cada passo que dava na direção dele fazia o sofrimento dele aumentar. É um bom indício de que o problema seria causado pela proximidade dela e eu estou apenas me iludindo com a ideia de que o casal ficar junto seria melhor. Então por tudo isso, eu entendo bem o motivo da Adel ter se afastado, por mais que eu desejasse o contrário.
Já aqui, na história da Sienna e do Henry, meu coração deu pulinhos de alegria. Não importa o final que eles tiveram, importa que a vida até lá valeu a pena. Também gostei muito de entender melhor a busca pela perfeição que o Henry passou para o filho antes de morrer. Me lembrou aquela famosa frase do Bruce Lee: "Não temo o homem que treinou 10.000 golpes diferentes, temo o que treinou o mesmo golpe 10.000 vezes". Ou algo assim, não lembro a frase exata. É uma visão muito interessante e provavelmente correta, mas eu sou uma fiel seguidora do ditado gringo: "Jack of all trades, master of none, but better than a master of one." Eu obviamente perderia para os Waldford e o Bruce Lee.
Obrigada por nos mostrar um pouco mais das histórias dessa família.
Até logo, hi, my beloved! Fico feliz em poder saber que gostou da leitura dessas histórias. Essa da Adel foi (e admito que propositalmente) mais tristinha. Pensei em tornar esse capítulo bem mais longo e mostrar tudo acontecendo realmente. Ela tendo o sonho, indo ajudar o Laurence, eles tendo encontros felizes até a noite em que ela tem esse sonho mais preocupante e confuso... Mas acho que não traria essa sensação que ficou com a versão da carta. E obrigada :3 Por outro lado foi bem mais difícil desenvolver o que eu queria, então é muito gratificante saber que alcancei essa proeza de conseguir demonstrar a importância do Laurence mesmo sem ele aparecer de fato. A sua interpretação do sonho é bem interessante e acho que saber que alguém vai correr perigo poderia fazer a pessoa decidir firmemente não se afastar, justamente pra garantir a segurança. Mas a decisão da Adelaide foi consequência de ter perdido os pais, uma dor muito grande pra ela, e ficou esse medo de perder pessoas amadas. Se tivesse superado a perda dos pais de uma maneira diferente, muito provavelmente não temeria os riscos de continuar com o Laurence apesar das ameaças. De certa forma Adel fugiu da dor que poderia vir para ela, juntamente ao desejo de realmente não ter o Laurence sofrendo algo grave. O pior é que agora, lendo sua opinião, estou acreditando total que se Adel estivesse com o Laurence... seria capaz sim de protegê-lo puramente na força do ódio. Realmente as vidas de Sienna e Henry se tornaram completas assim que se conheceram. Terei a ousadia de dizer que a vida deles foi perfeita, porque os dois souberam adequar as experiências ruins (familiares e questões envolvendo magia também) para ter um casamento equilibrado. Claro, tudo com uns defeitos aqui e ali, mas no geral imaginei algo bem... equilibrado e confortável mesmo. Eles viveram felizes. Ahhh essa frase eu acho é chutes no lugar de golpes, porém não tenho tanta certeza também xD Mas é bem adequada para os Waldford que estavam sempre aperfeiçoando algo único antes de dar o próximo passo. Henry chegou a temer a magia, mas nunca deixou os princípios da família de executar algo perfeitamente. E sem saber eu estou mais inclinada a essa segunda frase, porque antes de aperfeiçoar uma coisa eu já quero aprender outra. Também não seria páreo para esses oponentes mais dedicados. Obrigada pela leitura e comentário! see you soon ♡
Cosmic Madness ♥Resposta do Autor [aphrodi]:
Cosmic Madness