O que acha que precisa ser melhorado?

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O que mais gostou no capítulo?

Monalisa, com sua vibe Daisy Jones.

Temos um narrador caótico, eu diria, mas um caos singularmente estruturado em sinais de insanidade domada. Eu sei, não é fácil adjetivar o que eu senti lendo, mas acho que você, autora, mais que ninguém, talvez compreenda que Monalisa pareceu ler momentos da minha vida - embora eu nunca tenha sido famosa e nem saiba cantar, mas estou naquela idade.
 
~dancinha
Oi oi oi Minerva, espero que esteja tudo bem do lado daí.
Eu achei sua história por acaso. Foi uma surpresa muito grande, porque ela simplesmente destoa do restante que o Nyah tem a oferecer. Não me julgue mal, eu realmente gosto. Mas às vezes, só às vezes, eu quero algo que me emocione mesmo, que toque lá no fundo da minha alma.
 
Monalisa pareceu ser muito boa nisso. Eu quero começar pela sinopse e pela capa, dois atrativos extremamente interessantes e que se fizeram ponto de partida para eu estar aqui, refletindo enquanto te escrevo esse review.
Eu não sou exatamente boa com reviews porque, de alguma forma, eu não sou boa com palavras, sejam elas faladas ou escritas. Mas eu senti uma linha caótica muito organizada ao longo desse capítulo e o que eu mais me peguei pensando foi em como Monalisa parece perdida e em como essa confusão cabe tão bem à minha própria cabeça.
 
Observando de um ponto de vista mais técnico, a escolha de palavras e a estrutura das frases foi realmente muito boa. Existe uma coerência narrativa que explora o interno e faz com que o personagem identifique o externo. Pode ser confuso em alguns momentos, eu diria que se você resolver mesmo dar vida a este mundo [e sinta-se bem convidada a isso por essa mera estranha], este seria um ponto de atenção. Seria o estabelecer o mundo, o identificar o entorno, porque em alguns momentos eu me peguei confusa. 
Mas é claro, eu também cogito que isso possa vir da confusão e da embriaguez da própria Monalisa, então talvez não seja nenhum ponto a ser modificado. Há um mundo de possibilidades aqui.
 
Foi um caminho bem diferente, estar na cabeça de Monalisa diante de um grande público testemunhando, quem sabe, uma crise existencial - eu considero que coração partido é um elemento da existência então, talvez ele possa provocar crises existenciais.
[Mas acho que elas são piores quando somos nós mesmos que partimos nosso coração, eu acho]
 
Parabéns pelo texto, Minerva. Achei ele realmente bom. Espero ter o prazer de ler mais originais suas.
Um beso, eu te vejo por aí.

Resposta do Autor [Minerva Lestrange]: Uau!
Eu fiquei tão feliz de saber como 'Monalisa' tocou você e como você se identificou com a insanidade domada dessa personagem. Eu tenho muito carinho por ela, pela forma como aparenta estar perdida, mesmo no topo do mundo, e como se preocupa com o futuro e os outros, mesmo que isso a machuque. 
No fim, é como você mesma disse, é pior quando quebramos propositalmente nosso próprio coração e acho que Monalisa é o resultado disso - e muitas outras decepções para além deste pequeno momento de fragilidade perante o mundo. 
Essa confusão é, justamente, algo que eu gostaria de explorar em uma possível história sobre ela, então, gosto de pensar que a escolha de palavras e "falta de coerência" seja por conta da embriaguez em que ela se encontra, para além de toda a fragilidade. 
Muito, muito obrigada pelo comentário, espero trazer mais histórias que possam te impactar da forma como 'Monalisa' impactou (estou ouvindo 'dope' para te responder). 
♥