Oiê!
Parece que a Barbara sofreu muito por amizades abusivas. Aquele tipo de amizade que te mantém perto só por algum interesse ou só pra demonstrar algum tipo de poder sobre você mesmo.
Eu adorei o nome da história!
 

Resposta do Autor [Sweet Mary]: Oieeeeeeeee! ♥
Obrigada por ter lido aquele capítulo que te mandei, foi muito importante, sério. Você foi a primeira pessoa em quem pensei pra ler porque imaginei que você fosse gostar e você me ajudou muitas vezes, desde ST lá em 2012, depois com Primeiros Erros, seu feedback sempre me ajudou a continuar e espero que agora essa história tenha um final, pois PE continua em hiatus.
A Bárbara sofreu muito mesmo com amizades abusivas, você está corretíssimo e até ela perceber isso levou muitos anos. Tomara que as experiências ajudem alguém a perceber os sinais de uma amizade abusiva e a história deixe algum ensinamento.
Pensei num título que tivesse a ver com a Lety e a Babs. Vou te mandar a capa pelos comentários. 
Até o próximo capítulo. ♥

Vou acompanhar

Resposta do Autor [Sweet Mary]: Obrigada. =)
Bom, a linguagem e a temática serão diferentes da história da Soraya, mas pode crer que além de ser de coração, também é um jeito de dizer aos meus leitores que os amo e não desisti nem do meu sonho, nem de lutar pelo meu lugar no mundo e que todos são bem-vindos.
Essa fic parece estranha no começo, até você entender o porquê dos capítulos introdutórios, mas é para isso mesmo, para mesclar a atualidade com o passado das personagens. Meu foco não vai ser o erótico e sim a parte de identidade, autoaceitação, sobretudo porque as personagens viveram o período da adolescência numa época em que a homossexualidade feminina ainda era um tabu maior do que hoje em dia.
Infelizmente, ainda é um assunto tabu, o preconceito é bem grande, porém em vista do que era no início dos anos 2000, melhorou muito e espero que melhore mais.
Muito obrigada. Sua leitura já representa um apoio até mesmo para eu liberar mais capítulos à medida que os escrever. Na verdade, ontem teria capítulo, mas eu moro no Sul e teve aquele ciclone bomba. É claro que aqui na rua da minha casa o estrago não foi tanto, mas em outros lugares teve queda de árvores, casas destelhadas. Nós ficamos sem energia elétrica por quatro horas, tivemos que jantar à luz de velas e apesar de a luz ter voltado, a internet não voltou, sorte que tenho bloco de notar no celular e escrevi um capítulo, mas ainda acho que ele não está bom o bastante para ser postado, assim que eu editar, revisar e achar que está decente, posto e dedico a você. =)

Aí, mds obrigado pela dedicatória! Se eu sou o melhor do Nyah, vc é a melhor de todos os outros sites S2
Achei tudo vc colocar o amor em tempos de pandemia nessa história! Tá sendo horrível ficar sem os amigos , sem namorar... E o convívio com a família sempre é tóxico.
Eu amei a Letícia logo de cara, ela me parece ser bem resolvida. Sei que até vc chegar nesse estágio tem que passar por muita coisa , então já respeito ela .
Eu tive Covid-19, por consequência minha família também teve. Mas ficamos com sintomas leves , como perda de olfato e paladar. Eu ainda tive um pouco de falta de ar pq tenho uns problemas respiratórios, mas nada de grave.
Já que eu toquei no assunto de vc abordar esses temas bem atuais, eu ri muito quando vc mencionou que uma das meninas da escola cresceu e virou terraplanista, lá naquele trecho do Facebook kkkkkkkkk
Se em meados do século passado estavam enviando  o homem pra lua e se achavam que no futuro teríamos carros voadores, quem  diria q em pleno ano de 2020 tem gente tendo que provar que a Terra é redonda e fazendo  campanhapra homem lavar as partes ... 
 

Confesso que perdi o hábito de escrever longos comentários, o que me entristece de maneira inimaginável. Bom, primeiramente eu devo dizer que, de fato, essa história difere da de Soraya. Mas difere muito mesmo. Logo de início eu já senti que você aprimorou sua forma de escrever. Mantém a base de qualidade, porém evoluiu exponencialmente. É perceptível.
Outra coisa é que a história já começa com uma outra pegada e o estilo de apresentar o texto já dá margem para percebermos que a pegada aqui é outra. E a experiência está sendo muito prazerosa. A sensação que passa é que estou autobiografia das personagens, em que elas expõem pensamentos e atitudes que as fizeram adquirir e ampliar o autoconhecimento de cada uma. São reflexões pessoais, daquelas que fazemos para nos conhecer e perceber de onde vem aquele medo irracional de alguma coisa incomum (e então concluímos ser algo ligado ao passado). Muito bom o início! Parabéns

Resposta do Autor [Sweet Mary]: Olá! Fazia bastante tempo que eu não recebia comentários, fico feliz em responder. Tenho dois amigos me apoiando. O ano passado eu parei de escrever por causa de uma crítica e comecei a achar que não levava o menor jeito para isso, porém neste ano já me aconteceu tanta coisa que acabou me mostrando o quanto é preciso continuar escrevendo.
A Babs e a Lety decidiram escrever a história juntas. A Lety é mais uma fonte de apoio da amada, escrevendo para encorajar. Espero que essa história ajude alguém como escrever vai ajudar a Babs a superar as coisas ruins que aconteceram entre o ensino médio dela até agora.
Tomara que você goste do restante. =)

O processo foi um pouco mais doloroso pra ela , do que pra Lety , creio eu. Ou, talvez ainda esteja sendo .
Isso de sair do armário é muito complicado. Eu parei de me importar um pouco com isso quando um tio meu , que é um rato de academia, que vive malhando os braços e esquece das pernas, foi dizer a minha mãe que eu tinha gays adicionados no Facebook.
Minha mãe veio questionar sobre minha sexualidade e eu fiquei apavorado. Depois ela se casou com um cara que é irmão de um pastor da igreja evangélica (e tá com ele até hoje) e converteu por tabela.
Depois que eu comecei a sair com algumas pessoas , um rapaz me disse que já tinha ficado com esse meu tio. Isso só confirma que essa galera homofóbica vive dentro do armário.
É incrível, hoje eu ainda vivo dentro da minha casa mas desde quando eu me entendi como homossexual, meu maior medo era ser expulso. Meus irmãos tem a vida amorosa deles e podem falar bastante sobre isso com nossa mãe. Eu quando terminei meu primeiro namoro de 3 anos sofri muito, na época eu estava trabalhando numa casa como cuidador de cães e dormia sozinho com eles enquanto os donos estavam viajando. Eu queria ter alguém pra conversar, ter apoio, mas não tive isso .
A gente vai criando uma casca grossa...
Seja lá o que tenha acontecido no dia 5, espero que esteja bem! Se eu pudesse fazer um pedido , queria que essa quarentena acabasse , minha cabeça nunca esteve tão ruim.
Nessa mesma semana do dia 5 eu briguei feio com a minha mãe porque ela disse quer eu tinha o espírito do diabo. E disse umas palavras de repreensão. Eu tô devastado desde então, sendo obrigado a cumprir todas aquelas obrigações de EAD, pq os professores não tem muita empatia. Mas tô tentado me reerguer. 
Desculpa o textao, acho que eu queria desabafar tbm 

O que acha que precisa ser melhorado?

Queria o final da quarentena

O que mais gostou no capítulo?

Sou autodidata hahaha

Meu Deus eu amo o jeito que a Lety fala . A galera adora criar treta até sobre a posição do feijão no prato (é óbvio que é em cima do arroz né hahaha)
Fico imaginando o que vem no kit gay. Um manual com todas as músicas das divas pop, um violão pras lésbicas tocarem, uma peruca pros gays colocarem e bater cabelo ?
Espero que logo, logo elas estejam juntas . 

Resposta do Autor [Sweet Mary]: Eu sou autodidata hehehehe
A Lety vai ter essa narrativa mais desbocada, a Babs já é mais contida, mas nem por isso deixará de fazer comentários...
Bom, o violão eu tenho, mas não toco nada, até o Kiko toca melhor que eu e olha que o Professor Girafales já teve alunos bons, regulares, maus, péssimos e... o Kiko... hahahahahah minha sofrência é com Laura Pausini...
Bom, hoje está surreal no meu facebook, um tarado pervertido nem sabe o meu nome, nem disse oi, nada, me mandou uma foto do pau dele... estou chocada, nunca recebi e mais ainda com o atrevimento, um cara começou a me ligar sem parar, tá um inferno aqui... agora minha mãe viu por que eu me irrito... mandaram até pra ela... pô, minha mãe é casada, só fez facebook pra curtir as coisas que os filhos postam, minha mãe não está flertando ninguém, eu tampouco, nem de homem eu gosto e se gostasse, no mínimo, iria procurar por alguém que conseguisse manter uma conversa saudável e decente.
Doce de leite e Nutella são igualmente bons, mas Nutella é muito caro... rsrsrs amo os dois...
Eu coloco o feijão por baixo do arroz, mas pra mim não me afeta se alguém coloca por cima. Meu pai coloca o feijão por cima do arroz, nunca briguei com ele, pra mim é tão normal.
Logo elas estarão juntas. Prometo. ♥

Esse foi o capítulo do Facebook! Eu reli pra encaixar tudo na história.
Como eu disse, a Babi sofreu com essas amizades tóxicas e abusivas. Acho que isso deixou cicatrizes, mesmo ela tendo saído do colégio 
Ela ainda é amiga da Joy e da Marília?
 

Resposta do Autor [Sweet Mary]: Foiiiiiiiii! ♥
Essas meninas do primário foram peixe pequeno perto do que a Babs passou depois, é que hoje foi um dia bem intenso, estou bem chocada com a falta de respeito que sofri, aí não consegui escrever nada. =(
Na verdade, a Babs não fala mais com a Joy e a Marília porque mudou de escola e perdeu o contato, porém ela guardou o sobrenome das pessoas e foi achando cada um. Por um lado, acho que ela teria certo receio de adicionar as duas e elas não se lembrarem. Já passei por isso, de enviar solicitação de amizade para amigos antigos da escola e eles não responderem, então me tornei meio fria, razão pela qual não procuro por uma prima de consideração que foi minha amiga nessa fase dos 12/13 anos por medo de rejeição. Ela era muito legal, acho que a Aline de ST tem muito dela, peguei traços dela pra construir a Aline (a vida sofrida) e como moramos longe, não nos vemos há muitos anos.
Entretanto, tem uma curiosidade: eu não conheço ninguém que more em Florianópolis sem ser essa prima. Ela não me vê há anos e alguém de Florianópolis comprou o meu livro em 2018, enquanto muita gente mentiu que comprou e não comprou e no Clube de Autores tem como ver o local e o horário de quem fez a compra do seu livro. Pode ter sido ela. Bom, quero acreditar, pois ela e a irmã sempre foram boas pra mim e pra minha irmã...
Vou tentar ver se escrevo um capítulo da Lety, acho que hoje está revolts...

O homem hétero apoiador do presidente é um vírus pior que o Covid-19. Os indianos na internet também, perdão se tô generalizando, mas não dá.
Deve ser muito difícil pra uma mulher receber uma imagem dessas e não ter uma reação específica.
Aqui em Fortaleza, tem uma página de um proprietário anônimo , ExposedFortal. Não sei se as outras cidades aderiram a hashtag, mas eu fiquei enojado quando li os posts no Instagram e com uma sensação de alívio, pq os indivíduos que apareciam nos posts estavam cada vez mais sendo investigados.
O conteúdo dos posts eram prints de caras assediando mulheres nas redes sociais. Tinha muito post de professor de escola particular, renomada , dando em cima de aluna de 16, 17 anos.
Cada vez que eu vejo esses caras perdendo o emprego me dá uma paz que vou te contar.  E cada vez mais as vítimas vão se manifestando. Muitas moças passaram por isso, e não deveria ser normal.
Eu tô amando essa história! Sempre que eu puder vou tá aqui te dando uma força.

Resposta do Autor [Sweet Mary]: Faço das suas palavras as minhas, pois já que você é meu amigo, posso confessar: era pra esse capítulo já narrar a infância da Lety, mas de sábado pra domingo desembocou um monte de gente fazendo solicitação de amizade, mas eu achei que fossem amigos do meu irmão (ele obrigou minha mãe a fazer conta no facebook e fica obrigando a gente a dar like no canal dele, nos posts e agora tenho que fazer a arte do canal também) e como ele tem amigas lésbicas, pensei que sei lá, eu fosse conhecer alguém, mas não, só homem...
Aí, sério, um indiano mandou a foto do p***** dele pra mim... fiquei muito chocada, nunca recebi nude, nunca pedi, nunca mandei, tô falando sério mesmo... o cara nem disse "oi", já mandou uma foto... outro ficou tentando fazer videochamada e fez travar meu computador, perdi o capítulo que tinha pronto pra postar, outro (esse é brasileiro mesmo) falou que eu tinha o respeito dele por causa da minha aparência (me deu vontade de tosar o cabelo), outro eu só respondi "tudo bem" e ele já começou a dizer que queria namorar comigo, dizer "eu te amo", sério, não tive paz ontem à noite...
Daí fico sabendo que esse indiano pervertido mandou a foto do p***** dele... pra minha mãe também. Fiquei muito magoada. Minha mãe não está na rede para flertar. Fiquei triste. Ela não merece ver esse tipo de baixaria.
Nessas horas eu tenho vontade de chorar e muito medo porque todos esses caras que me adicionaram são MUITO invasivos, bolsonaristas, esse tipo que posta coisa da bíblia no facebook e fica no chat mostrando foto do pau, que na bio se coloca como um conservador e no privado mostra quem é.
Minha amiga de Portugal ficou possessa quando eu contei desse indiano: "esse gajo é um porco!", disse ela.
Quanto a professor tarado, conheço um que só pega novinha, mulher de 25 pra ele é velha.
Obrigada pelo apoio! =)

A melhor coisa de ler uma história sua recém- escrita é q eu acabo me transportando pra vida de uma pessoa que está vivendo o mesmo momento que eu.
Por exemplo, estou meio que vivenciando como alguém está passando a quarentena.
Eu tô muito curioso pra saber mais sobre a infância e adolescência da Babi. É muito ruim essa pressão de ter que fingir que gosta do sexo oposto. No meu caso os meninos ficavam falando essas coisas que hetero escroto gosta de falar sobre as mulheres e eu ficava tipo aquele meme da "bicha muda" rsrsrs (depois coloca no Google, acho q vc não viu kk)
Outro dia peguei um Uber e o cara foi super incoveniente, buzinando pra uma mulher e falando coisa escrota achando que eu ia na onda dele. Cheguei em casa e escrevi um textão na avaliação dele.
Desculpa o sumiço, no meio da semana eu fico cheio de EAD KKK

Resposta do Autor [Mary]: Oieeeeeee! 
As personagens estão vivendo em quarentena, a Babs em casa com a família, aí a gente sabe que dá treta, família confinada em casa e com as emoções afloradas é pior que barraco no BBB ou em A Fazenda. A Lety está sozinha e ela sofre porque gosta de estar entre pessoas.
Essa pressão de ter que fingir que gosta do sexo oposto eu vejo mais em caras ao meu redor. Todos os meus amigos de infância e adolescência são gays. Meu quase primeiro namorado sofreu essa pressão. Irônico que eu nunca percebi nada nele, acho que no fundo estávamos os dois no mesmo barco. Quando ele fez 30 anos, escreveu que a melhor fase da vida dele estava sendo agora adulto, depois de sair do armário, poder ser quem ele é, não a adolescência. Fiquei pensando em tudo que ele passou e nunca contou. Ele era gordinho, tinha um senso de humor ímpar (gosto de gente que sabe brincar, que não leva a vida a ferro e fogo o tempo inteiro) e depois de adulto emagreceu, o namoro dele é assumido.
Aí com isso descobri que mais amigos meus também são gays, a maioria assumiu depois de terminar a escola. Sofriam bullying por parte dos que hoje se orgulham de ser terraplanistas.
Esses caras que ficam buzinando para mulheres acham que vão conquistá-las com buzinadas, não quero ser maldosa, mas são os mesmos que mandam nudes sem nem dar oi... eu tenho medo de pegar Uber sozinha, só se minha irmã for junto...
Vou ver esse meme, ainda não conheço... hehehehehehe

Muito obrigado pela dedicatória! Você é uma autora excepcional. Eu gostaria de te passar uma impressão minha depois, há como conversar via MP?

Resposta do Autor [Sweet Mary]: De nada. Agradeço a gentileza.
Tudo bem conversar por MP.
A capa ainda é provisória, mas vou tentar produzir uma melhor. Eu ia produzir na semana passada, porém tive imprevistos e fiquei sem inspiração.