Comentários em Raccoon: A Quarentena

Júlio Oliveira

02/04/2020 às 14:32 • Jill
Obra muito bem escrita! Você realmente sabe como conduzir uma história, conseguindo somar passagens psicológicas com mudanças no espaço físico. Então a descrição ambiente, das ações da Jill e do estado físico dela casaram bem demais com a contraparte psicológica da coisa toda. Realmente cumpriu com o seu propósito de fazer um estudo de personagem, ainda que a história tenha começo, meio e fim bem definidos. Muito massa!
Outra coisa que gostei foi o ritmo. No começo, as coisas parecem meio confusas, mas de novo, isso casa perfeitamente com o estado psicológico da Jill. Ela no sofá, num estado de quase torpor, relembrando fatos antigos ao mesmo tempo em que reflete sobre seu possível estado atual. No fim, começamos a descobrir o que se passa com ela e, conforme ela retoma a consciência, a narrativa se torna mais clara. Pra mim, essa foi uma das coisas mais legais da sua história: você sabe como colocar o leitor dentro da cabeça do personagem. Então parabéns por isso, cara!
Por fim, não tenho nada a reclamar. Não encontrei nenhum erro de grafia e a história realmente me agradou. As referências a nossa realidade são palpáveis e nem um pouco sutis, mas realmente se encaixa bem quando você pensa no enredo dos jogos da série Resident Evil. Acredito que esse trabalho caberia muito bem num material oficial da Capcom, sem brincadeira.
Mais uma vez: Parabéns!
Lerei os capítulos seguintes e seguirei comentando.


Resposta do Autor [Goldfield]: Cara, obrigado por ter vindo ler, e um obrigado ainda maior pelo comentário.
Eu me habituei a escrever em POV há algum tempo, atualmente é meu estilo de narrativa favorito. "As Crônicas de Gelo e Fogo" tiveram um papel importante nisso, hauahaua! Como bem disse, essa técnica permite um mergulho muito satisfatório na psique dos personagens, justamente a proposta aqui, fazendo o leitor ter as mesmas percepções e linhas de pensamento que eles desenvolvem. Acho que muitas das impressões da Jill no texto também são as minhas ao longo da presente pandemia, o que contribuiu à verossimilhança. É irônico e até poético termos um novo game da série lançado em meio a esses acontecimentos, alás.
Grato pelos elogios, ainda mais por ter o texto comparado a material oficial. Valeu de verdade, e espero que continue gostando!
Abraços.


Inga Ouhou

04/05/2020 às 22:14 • Jill

Coronavirus caosgon, coronavirus caosg coazior...
Tofglo chiso salman
Vom chiso salman


It's Enochian... as found by me in a very rare "dictionary" in PDF format through the Web Wasteland.
O texto é algo como:

Coronavirus no planeta Terracoronavirus aumenta na terra...
"Todos" estejam em casa
"Todo mundo" esteja em casa.


Ficar em casa é um desafio e tanto.
Apesar disso, será possível que não exista nenhum incentivo para que as pessoas deixem as cidades, voltem ao campo, produzam comida por si mesmas, colham água da Natureza, aprendam a conviver com o meio ambiente em vez de destruí-lo?
Voltando à fic... é muito bem escrita. 
 
Quanto a Racoon... parece-me um código para Corona.
Inté.


Resposta do Autor [Goldfield]: Obrigado pelo comentário, hauahaua!
Essa quarentena tem sido um desafio e tanto mesmo. Muitas coisas podem ser repensadas a partir dela para o que vivermos depois.
Abraços.


Max Lake

27/05/2020 às 14:07 • Jill
Ah, ficou muito bom. Estava adiando essa leitura por conta de afazeres pessoais - faculdade, tentar escrever fics, leituras de livros etc. Felizmente conseguirei ler já com a história concluída.
E eu adoro Resident Evil e ler essa história é um colírio para mim. Eu lembro que nos primeiros dias de lançamento do Resident Evil 3, comparavam como era um momento oportuno para lançarem o jogo e todos os paralelos com a realidade da pandemia naquele início com a Jill.
E aqui na narrativa, entre tantos paralelos, o que mais me impressionou foi o prefeito Warren e sua preocupação com a economia ao invés de precaução às vidas. Ainda bem que, diferente de Raccoon, na nossa realidade temos pessoas que às vezes são sensatas.
Até o próximo capítulo! o/


Resposta do Autor [Goldfield]: Olá! Que bom que veio ler a história. Muito obrigado!
Então, os paralelos entre Raccoon e nossa realidade são muitos e não podem deixar de ser realizados. Achei legal ter destacado isso, pois foi meu maior objetivo com a fic. Procurei transpor muito do pensamento de alguém em quarentena à Jill também, inclusive as questões psicológicas que muitas pessoas acabam passando.
Valeu, abraços.


Max Lake

27/05/2020 às 14:41 • Carlos
Capítulo muito bom! Confesso que nunca fui fã do Carlos Oliveira, mesmo com a possibilidade - meio remota - de ser brasileiro, mas no remake ele ficou muito legal.
—Se isto aconteceu mesmo por um vazamento deles, acha que iam se envolver tanto? Não seria mais inteligente tomarem distância?
Então, Carlos... Por onde começo? kkkkkk
Ah, e pra respondê-lo, esse Mitchell foi baseado no corpo que encontramos na Torre do Relógio? Eu lembro que tinha um mercenário da U.B.C.S. abraçado com uma jovem e tinha uma nota se investigasse o corpo. Quando joguei pela primeira vez - tipo, uns 3 ou 4 anos atrás - lembro que fiquei imaginando o que teria acontecido com eles.
Gostei de como conectou a relação dele e da menina com uma cena grotesca de alimentação coletiva no terraço. Algo que poderia ser apenas uma situação casual num apocalipse zumbi teve mais emoção ao protagonista e a nós, leitores. Parabéns ;)
Até o próximo capítulo! o/


Resposta do Autor [Goldfield]: Huahauaha, eu fiquei mais fã do Carlos com o remake também.
E sim, o Mitchell foi baseado nesse mercenário morto com a garota na Clocktower mesmo. Gosto muito de pegar essas pontas soltas deixadas pelos jogos e desenvolvê-las.
Obrigado mais uma vez por ler. Abraços.


Max Lake

27/05/2020 às 15:24 • Mikhail
Ao contrário de Carlos, eu sempre senti certa admiração pelo Mikhail. Talvez seja por causa do sacrifício que ele fez no jogo original? Talvez, mas era um personagem que me despertava interesse.
E esse capítulo, uau. Se eles ficam maiores a cada capítulo, posso dizer que ficam melhores também. Gostei muito de conhecer mais dessa versão do Mikhail e até um pouco dos outros dois membros da U.B.C.S., afinal não eram tão descartáveis assim hehe
Até o próximo capítulo! o/


Resposta do Autor [Goldfield]: Eu também curti o Mikhail sempre, desde a versão original do jogo. Ele não ganhou tantas falas a mais no Remake, mas achei que ainda assim desenvolveram melhor o personagem e o deixaram mais carismático. Bom que curtiu o pano de fundo criado a ele aqui. Agradeço os elogios e a leitura.
Abraços!


Max Lake

27/05/2020 às 16:29 • Nicholai
Muito boa essa história do Nicholai. Se tem um personagem pouco explorado na franquia, é ele. E talvez o Krauser.
Tipo, só fui saber dessa história dos Supervisores quando li o livro da S. D. Perry. Antes, eu achava que ele era um personagem traidor e ganancioso. Ironicamente ele virou isso no remake.
Gostei da motivação aqui para ele fazer o que faz. Triste seria se ele morresse pelo Nemesis como em uma das possibilidades presentes no jogo. Ops...
Aliás, achei curiosa a presença do farmacêutico e a forma como ele se tornou um Supervisor. Lembrei da tranca que separa o acesso do Hospital Spencer do laboratório subterrâneo presente no remake - afinal, quem foi o gênio que achou que uma tranca impediria o acesso não autorizado a um laboratório secreto?
Até o próximo capítulo! o/


Resposta do Autor [Goldfield]: Legal que curtiu. Peguei várias coisas vagas da história do personagem e montei isso. Concordo que ele é subaproveitado na franquia, acho até que deviam aproveitar a aparição dele no RE3 Remake para fazê-lo retornar em jogos futuros, nem que seja um Revelations.
E sim, muitos segredos da Umbrella são muito mal guardados, como isso do NEST 2. Aí usei nesse enredo. Acho interessante o papel de queima de arquivo do Nicholai e isso não ser tão mostrado pelo que vemos dele no jogo. Mas aí está!
Obrigado novamente por ler. Abraço!


Max Lake

27/05/2020 às 17:07 • Brad
O que mais gostou no capítulo?
RIP Brad

O capítulo conseguiu fazer com que eu me importasse com o Brad. Acho que resume o que achei do capítulo. XD
É, afinal, o Coração de Galinha conseguiu sua redenção! Quando vi o trailer do remake do 3 eu pensei que Brad teria um papel maior ao longo do jogo... Ledo engano...
E tirar esse momento icônico da morte do Brad, sendo empalado pelo Nemesis, foi triste. Imagina ver isso nos gráficos da atual Engine. Em CG de PS1 já era impressionante. hehe
Agora partindo para o final, ansioso para ver a história do grandalhão 'Menezes' à caça dos STARS. Até o próximo capítulo! o/


Resposta do Autor [Goldfield]: Então, o Brad tem muito pouca história de fundo nos jogos. Procurei compensar isso aqui justamente com uma possível razão de sua fobia. E mostrar cenas a mais que não estiveram no RE3 Remake, embora eu tenha gostado do arco de redenção que o Brad ganhou, no geral.
Espero que goste do POV do Nemesis. Obrigado novamente por ler.
Abraços.


Max Lake

28/05/2020 às 16:12 • Nemesis
 
Primeiramente quero parabenizá-lo por escrever esta história, principalmente por ser durante a pandemia. Acho que não tem sido fácil escrever durante a quarentena, não só pelo momento difícil que passamos, mas também porque parece que o home office dobrou o trabalho em comparação à rotina pré-quarentena.
'Segundamente', sobre esse capítulo, esse é um dos momentos que adoro ser surpreendido pela quebra de expectativa, porque esperava uma perseguição entre Nemesis e Jill alternando com memórias das ordens da Umbrella, mas veio algo melhor: Uma história de origem pro Nemesis!
E é legal que se conecta com a história do Nicholai, sobre Vladimir ter o DNA nos Tyrants. E até com a história de fundo do Mikhail, sobre Afeganistão e Mujahidin, mesmo sendo uma simulação com as memórias do Sergei - eu acho que foi simulação, talvez tenha lido errado hehe
Muito bom mesmo, fico muito feliz de ter lido essa história completamente. Parabéns mais uma vez por tê-la escrito =)


Resposta do Autor [Goldfield]: Obrigado por me parabenizar, realmente essa situação de pandemia está mexendo com a cabeça de todos. Mas essa situação também cria a inspiração a escrever, mesmo como válvula de escape, e assim surgem histórias como esta.
Bom que sentiu suas expectativas subvertidas e gostou desta origem ao Nemesis. E sim, toda aquela visão do Afeganistão na cabeça do Nemesis é uma simulação, embora baseada nas memórias do Sergei Vladimir. E ele caça seus salvos e executa outras tarefas sempre com algum tipo de "fachada" produzido por aquela simulação.
Muito obrigado pelos elogios, agradeço por ter lido. Abraços!