Comentários em Violeta

Naol

14/01/2019 às 04:22 • Prólogo
Um início doce, apesar de seu conflito, para uma história que promete terminar em tristeza. Que anzol irresistível você balança na frente dos leitores! 
É um capítulo agradável, uma apresentação que em pouco tempo caracteriza os personagens e instiga no leitor o afeto por eles, bem como a vontade de continuar lendo.
Estou ansiosa pelos próximos capítulos!


Resposta do Autor [Ludwik Boyko]: Muito obrigado pelo comentário, Naol.
 
É tão bom saber que o capítulo foi capaz de transmitir a doçura e o afeto pelos personagens, justo como era o objetivo.
 
Será uma honra tê-la acompanhando essa história.


Lunnarea

22/01/2019 às 10:49 • Prólogo
Oh! Que coisa triste eu diria, ao menos referente aos abusos que Peter sofria em casa, mas é bom que isso acabou logo. Para ele, na verdade, deve ter durado bastante tempo né? Nunca se sabe quando isso começou, talvez o Charlie só tenha percebido isso depois de anos de convivência, não é algo muito incomum de se acontecer. Os pais dele também foram bastante amigáveis, não seria todos que fariam isso, desde delatar o que ocorria com o Peter até mesmo adotar o menino.
Mas, pensando bem, será que isso pode ser um agravante para a provável relação dos dois? Não sei bem, mas agora eles meio que são irmãos de fato, já parece ser bastante difícil se engajar em um relacionamento com um amigo de infância, deve ser muito mais complicado quando se trata de um irmão adotivo.
Até o próximo. ^^


Resposta do Autor [Ludwik Boyko]: Olá, Lunna, Obrigado pelo comentário.
 
Realmente, sem data definida, seria difícil dizer quando tempo os abusos duraram. No entanto, descreve-se que "as roupas largas que ele sempre usava", e a partir disso pode se inferir um longo espaço de tempo, não é? Mas sim, é bastante comum que se sofra abuso físico, psicológico e até sexual sem que outros adultos percebam até bem tarde. Nesse caso, felizmente, Peter não estava sozinho.
 
Não seriam todos que adotariam, isso é verdade. Por isso eu tentei desenvolver uma personalidade em volta dos pais no parágrafos anteriores, não sei se ficou claro o suficiente. Algo sobre eles enquanto pessoas bastante receptivas que já viam Peter, de certa forma, como da família. Há muitas pessoas que verdadeiramente se solidarizam com situações alheias, especialmente no caso de crianças.
 
 
Quanto a relação entre os dois, embora seja incesto, nós temos o atenuante de que eles são adotivos. O que não faz muita diferença, contudo, como você perceberá. Relações homossexuais são muito mal vistas no contexto em que a história se passa, espero que esteja preparada para as situações que surgirão.
 
Novamente, obrigado pelo comentário. Até a próxima, Lunna.


Naol

21/01/2019 às 02:35 • I - Apesar das Consequências
O capítulo se inicia terno, mas com uma sombra desagradável pairando sobre ele. Há algo de ruim chegando, apresentado sob uma luz pior do que o conflito já resolvido na infância dos meninos. E logo essa suspeita se confirma.
É terrível e cruel ler a interação dos nossos meninos com seus colegas de classe. É um lembrete do que é frequentemente deixado de lado em histórias desse gênero, do ódio injusto que Charlie e Pete enfrentariam no mundo real com uma frequência alarmante.
No entanto, fico feliz que eles tenham um ao outro. Parecem funcionar como uma entidade interligada, apesar de suas divergências, entendendo-se com poucas palavras e dividindo tantos momentos de carinho e fofura.
Meu coração e a sinopse dizem que não, mas eu queria tanto um final feliz pra eles. Eles merecem. 
Espero ansiosa pelo próximo capítulo!
(Aliás, tenho uma crítica de última hora pra fazer: idiotas como os colegas de classe do Charles e do Peter não saberiam o significado da palavra "pederasta". O cérebro dessa galera é atrofiado. Ademais, ótimo capítulo!)


Resposta do Autor [Ludwik Boyko]: Esse sombra que permeia o capítulo me foi uma surpresa também. Foi algo espontâneo, talvez vindo como gesto subconsciente do que já tinha planejado para o seu decorrer. Havia apenas rabiscado cenas mais doces envolvendo os dois antes de escrever esse início definitivo, então foi um contraste interessante.
 
É bom vê-la se relacionar tão profundamente com os dois garotos, pois me traz um sentimento de dever cumprido enquanto escritor. Temo, no entanto, que  o engodo lhe será letal pela mesma justa razão; essa história não tem um final feliz.
 
(Devemos levar em conta que estamos falando de alunos do penúltimo ano do colegial, que estudam em tempo integral em uma época em que a educação era mais valorizada. Além disso, devemos levar em conta também que o termo "pederasta", assim como o "pedófilo", foi por muito tempo utilizado, mesmo academicamente, para justificar a homossexualidade enquanto doença psicológica. Certamente não se espera que um brigão do ensino médio atualmente o conheça, mas considerando as circunstâncias da história, eu acho  possível. O quão provável é discutível, é claro. Sinceramente, obrigado pela crítica)
 
 
Fico muito feliz que esteja animada com os capítulos, Naol. Seus comentários são uma verdadeira lisonja para alguém que te admira tanto.