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Socorro, voltou

Olá, minha princesa, minha rainha e soberana.
Meus olhinhos encheram d'água e, talvez, isso soe dramático, senti um aperto no peito. Em pouco espaço, tu descreveu tanto, tanto de uma história que não foi escrita só de dia dos namorados, que eu consegui ver os pedaços do personagem e preenchê-lo.
Principalmente, certa angústia e esperança. Angústia pela forma e pelo tratamento, pelo jeito que é visto e pelo que se tornou, mas esperança porque parece ser uma narrativa de trás para frente.
É aquele ditado: escreveu pouco, mas escreveu lindo.
A-d-o-r-e-i! ♥

Resposta do Autor [Decim]: Sim, voltei. Foi um alívio, na verdade. Eu não me sentia mais à vontade como antes para escrever, foi um longo tempo no escuro. Além disso, tentei fazer uma comédia, mas acabou em drama. Sobre as coisas que nem sempre vão dar certo de primeira, mas a gente tem que ir tentando e acreditando. Acho que o sentimento que você usou, esperança de fato se encaixa muito bem aqui. 
E fico ainda mais admirada por você se conectar dessa maneira com o personagem, ele realmente passou por muita coisa e tem muito a nos contar. Muito bom saber que seus olhos atentos aos detalhes não mudaram nada e devo te agradecer pelo comentário. 
Obrigada, obrigada e obrigada. 

[Estou participando do DESAFIO CAIXA DE AMORES do GRUPO CANETA TINTEIRO]

Menina do céu, eu estou completamente sem palavras para descrever esse conto. Quer dizer, estou sem palavras, mas provavelmente vou acabar escrevendo o maior textão aqui porque sou dessas. Vamos aos comentários?
Eu fiquei com muito dó do Arthur no primeiro amor dele. Sei que a Gisele agiu como qualquer outra criança teria feito, mas ver ela tratando o gesto de carinho dele com tanto descaso doeu. Eu já devo ter lido dezenas de livros ambientados na Segunda Guerra, todas muito emocionantes, então só a menção desse período ja me deixa com o coração mole. Também estou lendo A Pérola Que Rompeu a Concha (cortesia do Caneta), que também tem uma personagem com deformidades no rosto por queimadura, então estou ainda mais sensível quanto ao tema. Sigamos.

Diferentemente de como foi com a Gisele, eu não senti nenhuma empatia pela Bianca. Achei desprezível a atitude dela, e fiquei arrasada de ver quão mal recebido esse sentimento tão puro foi. É como dizem, quem vê cara, não vê coração.

E finalmente chegamos na Helen. Já amei de cara esse mal humor dela, assim como o detalhe, dito de maneira quase imperceptível, de que ela era cega. Isso acendeu uma chama no meu coração de que aquele amor poderia ser possível. O final meio aberto não me permitiu saber se eles realmente tiveram tempo de viver esse sentimento, mas só de ver o Arthur sendo finalmente aceito a despeito de sua aparência me encheu de alegria.

Eu adorei o modo distinto como cada amor foi abordado e experimentado pelo protagonista. Mal percebi a ausência do beijo, que não diminuiu em nada os demais sentimentos contidos no conto. Achei tua escrita incrível, objetiva e cheia de significado. Se esse foi o teu retorno de um longo hiatus, nossa Senhora, foi uma volta triunfal! Adorei te ver participando desse desafio, super gostaria de ver mais alguma coisa sobre o Arthur e a Helen. Espero que compareça mais vezes. Beijinhos, nos vemos em breve ;)

A.M.E.I ♡♥♡