Comentários em Manchas de Sangue

Jude Melody

02/12/2017 às 16:07 • Único
O que mais gostou no capítulo?
"Eu não gravo os rostos das minhas vítimas, elas é que gravam o meu."

Olá, Ariane! Tudo bem? :3
Estou há semanas para ler esta one. Demorei um pouco, mas apareci. Apesar de ser antiga, não vi nenhum erro digno de nota. Só um "nem" no lugar de um "tem" na fala do Illumi, mas deu para ver que foi um errinho bobo de digitação. Também tem de levar em conta que é uma fic narrada em primeira pessoa, então é natural que a linguagem seja mais informal, ainda mais considerando que é o Killua quem está narrando. Se fosse o Kurapika ou, melhor ainda, o Kuroro, um tom mais solene cairia bem. Mas, para o Killua, acho que o tom da fic está bastante bom.
Gostei da forma como você trabalhou as cenas. Como se a história fosse composta de vários flashes, de vários fragmentos de memória. Mesmo com as quebras entre um flash e outro, a cadência ficou muito interessante. Ah, e acho que não preciso dizer que adorei a parte dos choco robots. Tipo... Céus, Killua! Nem eu consigo gastar tanto dinheiro assim em chocolate, e eu sou chocólatra! xD
(Minha mãe me interrompeu no meio da leitura para me mostrar um vídeo de uma menininha comendo iogurte. Sacanagem. Eu estava no maior clima com o Killua contando sobre os assassinatos e as torturas.)
Outra coisa que gostei também foi a frase que destaquei acima. Meu pai sempre disso algo semelhante para mim: quem fere não lembra que feriu, mas quem foi ferido guarda a lembrança para sempre. Eu me lembro dos bullies da escola, por mais que eles já possam ter se esquecido de mim.
Bom, é isso! Foi um bom começo, acredito eu. O desfecho também ficou bem legal, minha parte favorita de todas. (Apesar de ser triste imaginar o Leorio e o Kurapinha mortos.) Espero que se anime a continuar com o trabalho. O fandom de Hunter x Hunter precisa de uma renovada. x3
Beijos! :**


Resposta do Autor [Ariane Munhoz]: Essa frase que você colocou em destaque é uma das minhas favoritas também, porque me faz lembrar de todos os assassinos, como o Açougueiro lá que não me recordo o nome... acho que algo Jones, que gostam de marcar de alguma forma a quantidade de vítimas. E não vejo Killua como o tipo de pessoa que contabiliza. Nessa época, ele sequer se importa. Apenas mata. Como um exercício. Como algo que deve ser feito. Acho que quando bolei ela, era mais ou menos nisso que eu estava pensando.
Ah, que bom! Eu vou procurar esse erro depois pra corrigir, muito obrigada por avisar! Eu sempre fico receosa com fics mais antigas como essa, porque me fazem pensar no amadurecimento como escritora e sei que, embora pudesse fazer um trabalho semelhante hoje em dia, ela estaria muito mais desenvolvida do que essa.
Eu levei em conta o fato de a fic ser narrada por um adolescente mais jovem, que é o caso do Killua. Mesmo tendo todo o estudo que a família Zaoldyeck tem a oferecer, ele sempre se mostrou despojado e informal na maneira como falava com os outros e eu quis passar esse traço dele na narrativa.
Essa quebra de flashes é meio que uma marca minha em algumas fics. Eu acho que combina bastante com aquele Killua mórbido que aparece depois que Illumi se revela. Eu gosto de fazer fics nesse estilo, nem sempre encaixa bem, mas quando encaixa eu gosto de trabalhar assim.
Ahhh, eu também sou muito viciada em chocolate! Mas o cara torrou todo o prêmio da torre nisso! TODO! Ele poderia ter comprado uma ilha se quisesse!
(Awn, que coisa mais cute cute!)
Sei bem como é. Quem sofre os abusos nunca esquece da pessoa que tava lá te torturando, que era mais forte e maior que você. Mas é difícil pra um agressor se lembrar do tanto de pessoas que já maltratou, né?
A minha ideia desse final foi justamente mostrar que, mesmo nesse teatro fingido, Killua eventualmente retornaria para as origens. Então a cena deles mortos, mesmo sendo triste, era bem necessária.
Uau, eu fiquei mesmo extasiada com esse comentário, Ju! Muito obrigada! E pode ter certeza que com mais tempo livre eu vou me aventurar sim por aqui.
Beijos!


Tamires Vargas

21/12/2017 às 00:48 • Único
Olá, pessoa! 
Eu já tinha visto essa homenagem antes de ler a fic (tenho mania de ler as notas quando coloco a fic nos acompanhamentos) e eu tive um treco! Aquele treco bom sabe? Tipo fantoche se sacudindo de felicidade. 
Eu gostei muito da narrativa em primeira pessoa mostrando um Killua condizente com a idade dele. A sinceridade ficou no tom certo. Gostei também do tom intimista como uma conversa com o leitor. Só um detalhe que creio estar errado é a idade que ele foi pela primeira vez à torre e o andar que ele conseguiu chegar. 
Bom, é uma honra que minha escrita tenha lhe incentivado! Ainda nos veremos bastante em comentários. 
Bjs! ♥


Resposta do Autor [Ariane Munhoz]: Cara, faz tanto tempo que eu li HxH que eu não lembro desses detalhes, mas se você souber certinho eu corrijo aqui na fic. Vou dar uma olhada depois, mas obrigada por me avisar.
Essa história tinha mesmo essa ideia, de aproximação com o leitor, de um garotinho perdido que tem uma perspectiva da vida que é completamente diferente da nossa. 
Eu pretendo escrever mais fics no fandom, é que eu preciso de um pouquinho de confiança e estruturação, reler o mangá talvez para me situar porque já tem muito tempo. Enfim.
Obrigada por comentar, eu sempre fico maravilhada quando um escritor que adoro dá um tempinho pras minhas obras.
Beijo!