Seu texto me lembra aquelas histórias contadas por americanos acerca de lendas urbanas. E uma dessas lendas é a Bruxa de Blair, que tinha quase a mesma premissa: uma bruxa que sequestrava crianças. Juntando isso com o clima conservador de uma pacata cidade do interior, com os seus habitantes supersticiosos, temos uma história tipicamente "Kingiana", ou seja, poderia ser um conto feito pelo próprio Stephen King. Até mesmo um best-seller como It se passa numa cidade pacata do Maine. E eu simplesmente adoro, porque hoje em dia as pessoas esqueceram o bom interior, a vida sossegada, para se concentrarem na badalação das bolhas urbanas. Vale também para os escritores.
 
Sobre a história da Liza, eu gostei, principalmente que o enredo foi fluído, sem enrolação e direto ao ponto. Uma criança morrer de forma cruel numa fiction não me surpreende pois sou adepto ao realismo (mesmo com fanfics bem surreais, né Digimon? rs).
Hoje em dia um autor... como posso dizer sem ser desrespeitoso... abraça o politicamente correto. No grupo tá cheio disso. Vai dizer lá que tá fazendo uma história onde animais ou crianças morrem. Vai dizer que escreve cenas de estupro ou algo assim. E eu lendo a parte que a Liza é morta pela multidão, fiquei me perguntando se aquele povinho do grupo do Nyah aguentaria ler isso.
 
E por fim temos o Ted, o ursinho maldito. Tem o nome do pai da guria, que era serial killer. Me lembrei do caso que eu li, há tempos, sobre um cara que tinha filha e esposa e era um tremendo assassino de mulheres. Era tão hediondo que esquartejava as moças e escondia os ossos nas tubulações da casa. A mulher e a filha nem desconfiavam... bom, e é isso. Ficou um textão, mas tudo bem. Vou acompanhar a história até o final.

Resposta do Autor [L R Rodrigues]: Se eu tivesse uma conta no face e entrasse no grupo muito provavelmente eu testaria a reação dessas pessoinhas sensíveis. Se eu fosse rechaçado, ia rir muito com "arjumentos" partidos de uma mentalidade politicamente correta. Tampouco ligaria pra críticas mais ofensivas, até porque eu tô respeitando a classificação indicativa e reduzir o teor de violência contrariaria a proposta da história que sem esses elementos ficaria descaracterizada. Não é uma ideologia com esse viés de censura que precisa ditar a forma como eu devo desenvolver minha história. O primeiro crítico de um autor deve ser ele mesmo antes de tudo. Pros "padrões" atuais, a morte da Liza realmente ia chocar essa galerinha emocionalmente fraca. 
Stephen King sendo referenciado num comentário de uma história minha... Fico honrado hahahaha. E feliz por ter gostado tanto. Grande abraço! ;) 

E mais uma vez o nosso ursinho vai fazendo vítimas por aí. Agora eu achei o enredo um tanto parecido com o filme do Brinquedo Assassino, certo? Só faltou o Chuck ao invés de Ted.
Poxa, o que o pai dessa criança fazia que a mulher ligava tanto? O cara simplesmente é um pai ausente, além de dar um urso amaldiçoado, não aparece quando a esposa precisa de ajuda.
 
Agora dizem que crianças imaginam muitas coisas. Não sei se o que elas dizem é verdade, mas tenho certeza que são coisas macabras. Minha mãe com 5 anos via um velho de cabelos compridos em cima de uma árvore. Então eu até tenho medo de andar com criança por causa disso kkkkk vai que ela vê o capiroto do meu lado.

Resposta do Autor [L R Rodrigues]: A resposta do sumiço do pai está no próximo capítulo heheheh E crianças é uma tema que recorrentemente uso em alguns contos meus, abre muitas possibilidades tanto quanto animais (principalmente cães ou gatos). Esse foi o primeiro conto escrito da saga e sim, realmente me inspirei em Brinquedo Assassino com o diferencial do urso induzir o garoto a fazer atrocidades. Enquanto Chucky insistentemente tenta matar sem dó como responsável direto, o Ted, por outro lado, brinca com as mentes de suas vítimas até estimularem elas a cometerem suicídio, logo é o fator indireto, essa é a grande diferença. 
Se uma criança do meu lado apontasse pra onde não tem nada e descrevesse o que vê, eu ia congelar, ficar sem ação nem reação hahahah. Valeu pelo comentário, até mais ;) 

Esse lance das bruxas com chapéus em forma de cone tipo a KKK, mas preto, lembra a abertura de American Horror Story Coven... apesar de eu achar essa temporada fraca.
 
Ba dum tsssssss!
Rapaz, ocorreu um sentimento de deja vu aqui. Quando li este capítulo, lembrei logo de cara daquela sua história que eu recomendei. As bruxas, o metamorfo, as maldições, estão todas lá. Perguta: você gosta desse tema bruxaria? É que eu não consigo levar muito a sério, por isso prefiro terror com assassinos humanos, sem nenhum poder oculto. Não me leve a mal, mas eu não vejo graça. (Tanto que até hoje nunca li 1 livro do Harry Potter ou assisti a um filme)
 
E temos aqui o Ted. A ligação que esse ursinho tem com as bruxas. Agora o que mais me chamou a atenção foi o cara saber da morte da mulher e do filho e no final tá tipo "foda-se, suas mortes não serão em vão" ORA ÃO! Apesar disso adorei a saga Ted e pretendo terminá-la.
 
Nice.

Resposta do Autor [L R Rodrigues]: Dessa temporada de AHS eu só tinha visto mesmo a abertura hahaha E sim, houve uma certa inspiração por conta disso. Não gosta do tema bruxaria? Tudo bem heheheh Pois é, não me considero aficionado, mas acho sempre pertinente quando trabalho com tramas sobrenaturais, não é que seja "regra geral" em todas elas, eu particularmente vejo um tema que atribui peso à narrativa. Magia, ocultismo, capirotagens, isso tudo, no meu ver, faz uma determinada história ganhar mais leques de possibilidades, mas é bem complicado maneja-lo, ter um domínio pleno dele de forma que evite repetições em histórias diferentes, então a vastidão de possibilidades se limita a uma obra, dependendo da mitologia, e ir estendendo até onde não der mais (sabendo onde e quando frear, claro), só que fazendo isso com outras histórias com um sobrenatural que facilite inclusão da magia deixa tudo com risco de ficar clichê, defasado, morno e repetitivo e eu sempre me esforço para que minhas fics sejam singulares umas às outras. Às vezes acontece de um auto-plágio inconsciente hahahah (não recomendo isso à ninguém). 
Agora sobre o Joe... nessa hora ele meio que engoliu o luto mas não por frieza, diria que ele forçou a si mesmo a encarar essa fatalidade sendo forte pra manter a cabeça no lugar pois do contrário, se surtasse de vez, não estaria psicologicamente preparado para lidar com as armações do Ted e nem mesmo cogitaria o plano que ele desenvolve no capítulo seguinte. Ele poderia desistir disso, sair pra encher a cara, se debulhar em lágrimas e sofrer sozinho, mas ele escolheu manter a cabeça erguida, a mente endireitada e seguir em frente no objetivo de vingança sem descontrole. Valeu pelo review e desculpa aí pela demora absurda (eu sumi de novo) ;) 

Cheguei até aqui e gostei muito da fic. Foi emocionante. Espera o Joe, a Jane e o Max foram colocados em brinquedos também? Assim como o Teddy e outros? Se foi isso, onde eles foram parar? E o espírito Teddy ainda está dentro do urso?
Só uma pergunta: a velha mulher cega de um olho que vendeu o urso para o Joe no início era filha do Teddy ou uma das bruxas?
Fiquei triste pelo Jim e pelo Matt que não mereciam morrer. Eles só queriam ajudar o Joe.