Comentários em Misofonia

DaDa Chan

19/04/2017 às 23:56 • Capítulo 1
O que mais gostou no capítulo?
QUE GENIAL

MEU DEUS! Pesado viu, mas muito bom! As personagens, o enredo, a sinopse (que me fez querer ler), a escrita, a ideia, tudo! Incrível.
Me fez pensar em várias coisas, imagina o sofrimento de alguém com isso...
Parabéns pela história! Apesar de triste, achei muito bonita! U.U
Beijão! =+ 


Resposta do Autor [U can call me A]: Agradeço muito pelo comentário! Acredito que em breve postarei outra(s) história(s) com  a mesma personagem Soli, se tiver interesse. E acho que essa realmente foi uma das sinopses que ficaram mais chamativas entre as que eu já fiz. q
O que eu posso dizer é que é uma síndrome pouco conhecida, e que muita gente confunde com  frescura. Até eu, antes de pesquisar sobre, me perguntava se não era frescura. Mas se fosse... Não teria atrapalhado tanto meus estudos. Quem iria querer ter algo que só complica as coisas, afinal?
Agradeço mais uma vez, e um abraço.


Unknown

25/04/2017 às 19:16 • Capítulo 1
O que acha que precisa ser melhorado?
A repetição da palavra 'mas' entre outras pequeninas coisas, mas não é nada grave.

O que mais gostou no capítulo?
TUDO!!!!! *-*

Olá!~~~
No início, você disse: "Minha pesquisa não foi profunda", só que a sua pesquisa foi o suficiente para expor de forma extraordinária uma enfermidade que eu nem sequer conhecia. Cliquei pensando que ia ler sobre alguém que estava ficando surda de forma 'natural', só que o buraco foi bem mais embaixo. Eu adoro ler algo que vai além das minhas expectativas.
Primeiramente: eu AMEI essa estória. É incrível como ela me prendeu do início até o fim. A sua escrita é cativante! 
Outro aspecto sensacional foi o enredo, que você desenvolveu de forma magnífica. Foi tão impactante que por certos momentos me deu um aperto no coração. Eu realmente consegui sentir o sofrimento da Soli e toda a incompreensão que ela sentiu da irmã. É simplesmente horrível passar por maus bocados e não ser compreendida. Soli viveu neste 'inferno', por assim dizer, grande parte da vida e no fim é tratada como mero incomodo. Sério, isso doeu na minha alma. 
A parte em que ela começa a se cortar... nem sei o que dizer. Me bateu uma grande aflição, principalmente porque esta parte foi muito bem descrita. Por certas vezes, até parecia que essa oneshot foi feita por alguém que sofreu algo semelhante na pele.
O final... "poxa, já acabou? eu queria mais." - pensei comigo mesma. Além disso, me deu grandes dúvidas: a Soli sobreviveu? Se sim, como ficou a relação dela com a Ruis? A Soli morreu? Se sim, como a Ruis se sente? Culpada? Com remorso? --- NOSSA, são tantas perguntas. Creio que essa one-shot deveria ter uma continuação ou que fosse uma fic com uns 3 ou 5 capítulos. EU AMEI TANTO, acho que muitas coisas deveriam ser exploradas, afinal, você é muito criativo!!!! 
SINCERAMENTE, PARABÉNS! Estou boquiaberta por essa ser a sua primeira estória exposta dessa forma. Eu já disse que AMEI essa one-shot? Então, amei mesmo! Nunca li algo parecido e a forma como as coisas foram escritas por aqui, foi sensacional. Se você tiver outras one-shots do tipo, ou se pretende escrever mais, pode me mandar via mensagem privada. Eu realmente gostei da sua escrita, da sua criatividade, enfim, da sua maneira de expor e desenvolver as coisas.
Parabéns outra vez!!! ^0^
 


Resposta do Autor [U can call me A]: Olá! Agradeço muito pelo comentário construtivo e tão empolgado, garanto que me fez muito feliz, heh. O único problema foi ficar com um grande sorriso em público na cara enquanto olho pro celular, mas tudo bem, quem sabe me convidam pra um comercial de pasta de dente? (Risos)
Eu não percebi muito a repetição do "mas", apesar de ter encontrado algumas das pequeninas coisas. Vou ficar mais de olho nisso.
Os artigos sobre misofonia nem são muitos (pelo menos da última vez que decidi procurar), e eu também não conhecia o nome até pesquisar. E eu só fui pesquisar porque desconfiava que frescura ou fobia de barulho não eram exatamente os termos certos para o que me incomodou tanto (e continua incomodando). Por isto escrevi essa história: queria conscientizar o quanto possível de pessoas que as vezes quando alguém pede silêncio, talvez exista uma razão, um buraco bem mais embaixo, como você falou, para isso. E uma cara feia como resposta, ou  um infantil "cala boca já morreu, quem mada na minha boca sou eu", por mais que seja uma coisa pequena, pode fazer uma pessoa não querer mais ouvir.
Claro, existem diferentes níveis de misofonia, e provavelmente muitas formas em que pode se manifestar.
É tão raro me dizerem que minha escrita é cativante... Waah, eu fico realmente feliz. Coisas assim me fazem querer continuar escrevendo e continuar transmitindo histórias com significados importantes ou por mero divertimento para as pessoas. Sério, teve uma vez que eu tava comendo e do nada tive uma ideia pra uma história sobre feijões almadiçoados. Não duvido que se eu escrevesse, transformaria em angst com o tempo.
Bem, eu garanto que minhas orelhas estão inteiras, e tenho tampões de ouvido, então nunca cheguei ao extremo de Soli. Mas com minhas experiências durante muitos anos e com minha imaginação, eu consegui uma história que chegasse a um dos extremos possíveis. As pessoas só gravam algo na memória quando isso as marca, afinal, então se eu queria uma história conscientizadora...
A Soli sobreviveu, sim. E ela aparece nas outras duas histórias que tenho postadas aqui, por enquanto (eu tinha deixado pra postar o capítulo 3 de gentleness, que é o que ela aparece, nesse fim de semana, mas ele já tá lá no spirit). No entanto, a Ruis não apareceu em nenhuma outra ainda, embora eu tenha planos de escrever mais uma oneshot com ela, com talvez um capítulo extra pra interação dela com outros personagens ligados, provavelmente a Ihna, e talvez Ephir, ou mais gente. Isso só vai depender do meu tempo livre, inspiração e ânimo. Você me deu ânimo com esse comentário, inspiração não falta, só que considerando que eu praticamente vivo no colégio, preciso treinar com meu violino todo dia, e caio no sono depois de aliviar minha cabeça lendo alguma coisa, tempo livre é luxo. Mas eu concordo que muita coisa pode ser explorada. Respondendo sua pergunta, a Soli se sentiu devastada por não ter morrido e ter que continuar a vida numa condição ainda pior que antes, até aceitar que aquela era a paz de espírito que ela havia desejado somada a chance de ir atrás da própria felicidade, e quando ela aceita isso, deixa de agir friamente com a Ruis (o que ela teria feito, do hospital até então) e tenta ajudar a irmã e outras pessoas a compreendê-la, embora ainda mantenha um pouco de distância. Não é fácil mudar de comportamento completamente em pouco tempo, afinal. A Ruis convive com a culpa constante, e justamente  por essa culpa, tenta compensar suas ações. Ainda assim, as duas devem ter se desentendido várias vezes até os acontecimentos mais recentes de gentleness.
Nossa, tantos elogios! Agradeço mais uma vez, e pode deixar que eu aviso.