Comentários em Claustrofobia

Cecí Salvatore

21/02/2017 às 15:48 • Claustrofobia
Eita!
Essa parece uma daquelas situações em que "se ficar o bicho come e se correr o bicho pega", foi me dando uma aflição nesse corredor de cimento e paredes cinzentas. As vezes o quarto é o lugar em que estamos, talvez confortáveis, talvez abandonados, mas não dá pra ficar preso para sempre. Existe liberdade na fuga, ainda que ela signifique a morte, mas para isso devemos enfrentar o medo e o aperto. Acho que divaguei, mas eu gostei da aflição e da dor, bom texto xD


Resposta do Autor [Tharcos]: Muito obrigado. :)
Pessoalmente, valorizo essas divagações. Uma história minha é parte de mim. Após entrar na mente de outra pessoa, torna-se parte dela também. Divagar acerca dela apenas a fortalece, atribui-lhe um significado mais marcante e memorável. Saber que o meu texto permite tais divagações é para mim algo elogioso.
Só uma reflexão final: acredito que, no fundo, nem tudo precisa de um significado, e nós temos aquela mania de procurar significados em tudo. Mas são as próprias pessoas que criam os significados. Logo, até algo criado sem um significado aparente pode rapidamente passar a ter um. A arte só é arte porque a sentimos e intelectualizamos, não porque transmite mensagens concretas mas porque transmite sentimentos e ideias com um potencial de interpretação praticamente infinito.
;) Já agora, obrigado pela atenção. Sou novo aqui.


la Sorcière

26/02/2017 às 15:41 • Claustrofobia
 Nunca antes senti tão real e verdadeiramente as sensações do eu-lírico em uma história. Não me admira que você, Tharcos, tenha conseguido fazê-lo e chegar até mim de uma forma tão profunda com esta densa narrativa. Afinal, já me desmanchei em elogios a você e sua escrita e aqui estarei fazendo-o sempre que achar necessário. Meus já frequentes e repetitivos parabéns a ti. 



Atenciosamente,

Queen of Fillory.



Heartlocker

27/03/2017 às 17:23 • Claustrofobia
Oi, sou lá no grupo do Nyah.
O conto é muito bom. Vai passando a agonia para o leitor, especialmente se ele for claustrofóbico ou já passou por uma situação próxima. Por ser um conto, ficam várias dúvidas, como por exemplo como diabos esse homem foi parar nesse quarto ou porque ele não gritou por ajuda ou inspecionou o lugar com o tato. O legal da leitura é estimular essas dúvidas também. Parabéns pelo desenrolar da história.
Um adendo: as repetições. Eu sei que são enfáticas, para despertar o desespero no leitor, porém, acho que você poderia investir em sinônimos e descrições mais detalhadas, pois as repetições aconteceram em demasia e elas tiram a atenção da narrativa, fazendo as palavras perderem um pouco do seu sentido. Continue escrevendo! Vi que você tem outras histórias e deve continuar com a escrita porque, antes de ser um dom ou uma inspiração, é uma prática constante. 


Resposta do Autor [Astus Iago]:  
Este conto está recheado de questões que coloco ao leitor. A principal é: será que tudo isto é real? Como disse, ele podia ter feito muitas coisas óbvias mas não fez. O pensamento dele está claramente atrofiado, por vezes funciona através de associações e outras vezes prende-se em estranhas obsessões. As repetições são constantes. Ele fica fixo a determinadas ideias e fios de pensamento. E se, na verdade, nada ali fizer sentido? E se ele for simplesmente louco? E se isto não passa de um pesadelo?
Obrigado pelo comentário. :)


Leanan Moriartti

08/09/2017 às 19:51 • Claustrofobia
Isso é que eu chamo de cena apertada. (Piada sem graça)
Okay... Essa cena me perturbou bastante, vou evitar corredores por um bom tempo, a descrição foi tão precisa que eu me imaginei ali, como se eu tivesse me afogando (ou imaginando estar sendo).
Como sempre, uma ótima narrativa ♥ 


Hunter Pri Rosen

02/03/2018 às 07:53 • Claustrofobia
 Olá! Tudo bem?
De vez em quando vejo divulgações suas no grupo oficial do Nyah e salvei esse conto para ler porque amo o gênero terror.
Estava meio atralalhada e não deu para ler antes, somente agora que estou retomando minhas leituras no site. Enfim XD Cá estou eu.
Gostei muito do conto, do enredo agoniante e da forma como você o desenvolveu. As repetições deram uma ênfase muito interessante, aflitiva, crua e a tensão foi algo crescente e que realmente deu para sentir com uma intensidade assustadora. Sua escrita é excelente, bem como a criatividade, parabéns ^^
A única repetição que me incomodou um pouco foi no começo, quando você diz "cheio de cinza e cinzento". Por mais que o texto como um todo use bastante esse recurso, achei que aqui ficou redundante.
O final meio em aberto e meio dedutivo foi sensacional e impactante.
Parabéns mais uma vez! Inté!


Resposta do Autor [Astus Iago]: Olá!
Ainda bem que gostou desta minha história. Trata-se de um dos meus mais antigos trabalhos. Nesses tempos, a utilização da repetição como recurso, bem como o uso ocasional do discurso indireto livre, eram para mim algo de experimental.
Agradeço muito os elogios que teceu à minha escrita e imaginação, pois são das qualidades que mais valorizo em mim, enquanto artista e enquanto humano.
Muito obrigado pelo comentário!