Comentários em O Vendedor de Relógios

Rossetti

21/03/2016 às 22:05 • O Vendedor de Relógios
Aaaah, que nervosismo que me deu! Quando a moça entrou eu pensei "AGORA VAI", Mas aí... ;-;
Isso foi lindo de ler. Eu ja tinha visto no tumblr essa ideia dos relogios que vão zerando, mas nunca tinha visto um final assim. 
Ta muito bonito esse conto, você escreve muito bem, parabens! E obrigada por me mandar o link! Abraços. ♥


Resposta do Autor [Jeniffer]: Oie, moça! Tudo bem?
Eu não tinha visto isso no tumblr... '-' Mas devem existir diversas versões sobre essa coisa mágica de encontrar a alma gêmea, né?! E do relógio também, tipo do filme "O preço do amanhã". No final das contas, não é uma história tão original assim, eu acredito. =P
Fico muuito feliz que tenha gostado! É muito raro eu postar algo tão rápido assim, pois geralmente sou muito mais insegura com meus textos... 
Muito obrigada por este lindo comentário! ♥ ♥ 


DaihDaih

21/03/2016 às 22:34 • O Vendedor de Relógios
Ok.. já disse e repito, devastadora de corações! Eu toda ansiosa, até sentei aqui cara, esperando o encontro top, de fazer chorar junto com a garçonete e entaaaoooo... Não era a guria! Como assim???? Tinha que ser ela! Ele viu ela como uma deusa, cabelos ao vento, sorriso iluminado, olhos de perdição e não era ela! Ai meu core!
Ele precisava encontrar! Tinha o coração puro e tão bom! Ai coitado... e essa fala final??
"Percebi que, depois de tanto tempo sendo transparente, eu finalmente me tornara invisível. " Cabo! Cabo a fic! Cabo o amor! Cabo o. Sonho! Cabo tudo! Menos as lágrimas e a vontade da continuação!
Com duas mil e outras palavras, Tu me encantou, me prendeu e me fez apaixonae pelo personagem que nem conheço direito e já considerei pra caramba! Sabe por que isso? Porque você foi uma divosa! Me levou lá em cima e depois jogou pra baixo com muita classe e finalizou com chave de Ouro (Uma triste chave de ouro, diga-se de passagem)
Cara, parabéns pela escrita, pelo enredo, pela bênção da fic pronta na mente, Porque isso só pode ser bênção! Vir pronta assim?! Bênção! Kkkkk
Enfim, deixa eu parar de falar, Porque falei demais já. Mas cara, amei, amei, amei, amei demais essa fic! Tô muito encantada!!!!
XOXO ♥


Resposta do Autor [Jeniffer]: Oi, guria! Tudo tri? ♥
Desculpe por destruir o teu coração... =(
Então, era ela. Acontece que ela era a alma gêmea dele, mas ele não era a alma gêmea dela. Acontece por aí... Às vezes, a gente ama quem não nos ama, ou não merece nosso amor.
E sim, ele precisava encontrar. Pense que, talvez, ele encontre em algum momento. Alguém que também use um relógio que marca o tempo, e não alguém que o universo escolheu para ele. E ele seja tão feliz quanto teria sido com a outra... =) (suavizou um pouco a dor no teu coração?)
Sabe, essa frase estava lá no meio da história, só mais uma reflexão no meio de tantas. Depois achei que ela seria um bom final.
Eu até fiquei surpresa com o número de palavras, pois acredite, escrevi tudo em questão de uma hora e meia. Mas fico muito feliz em saber que, mesmo com tão pouco, consegui transmitir tudo o que queria.
Foi realmente uma bênção! :D
Pode continuar falando, tudo bem! Eu fiquei muito feliz com cada palavra sua!
E quando quiser aparecer, o Sul te receberá de braços abertos para um chimarrão em uma tarde de domingo. Muito obrigada por comentar, flor! ♥



Camila-chan

22/03/2016 às 01:03 • O Vendedor de Relógios
OMG! como é possível eu me identificar tanto com um personagem? eu entendo ele tão bem!! às vezes eu sinto como se meu relógio tivesse parado a uns meses atrás, mas o da outra pessoa ainda faltasse dias e dias.... isso é tão deprimente, mas me parece tão real ao mesmo tempo!
Flor! eu amei sua one shot! realmente amei!! que dera pode ver esse relógio! acho que as coisas seriam bem mais fáceis!
Parabéns! a história está incrível!! eu realmente gostei! ;)


Resposta do Autor [Jeniffer]: Olá, Camila! Tudo bem com você? Espero que sim... ^^
Eu acredito que, em algum momento da vida, todos nós vamos nos identificar com algum personagem desta história... E está tudo bem!
Pense que você não é a única com um relógio parado, e que isso não te impede de encontrar outras pessoas que também estejam usando relógios parados. O importante é a sua decisão depois que o tempo em seu relógio se esgota. Você vai continuar usando-o ou vai visitar o Vendedor de Relógios e começar a aproveitar o tempo que tem pela frente?
Eu acho que se este relógio realmente existisse, tudo seria ainda mais complicado... Seria interessante, mas complicado... :D
Fico muito feliz que tenha gostado! Muito obrigada por ler e comentar! ♥ ♥


Siegrfried

22/03/2016 às 09:13 • O Vendedor de Relógios
O que acha que precisa ser melhorado?
Tem uma coisinha na segunda linha do quarto parágrado que me incomodou de leve, mas passa batida, rs.

O que mais gostou no capítulo?
Do final! Fechou com chave de ouro.

Nossa Jen! Que maravilha de conto!
Sempre que visito alguma publicação sua, me surpreendo no quesito qualidade. Que enredo bacana, quanta coisa pode ser retirada daí sabe?
Você tem um talento nato para mexer com emoções densas e bem trabalhadas e jogar em nossas telas, transplantando para a retina, uma sensação de que vivemos em parte as coisas que descreve.
Todo mundo se acha raro hoje em dia, ou pelo menos se condiciona a achar raro aquilo que tem, afinal, é preciso valorizar o próprio eu, caso contrário, ninguém mais o faz, nessa sociedade tão apressada né? Comparo isso ao relógio do protagonista, um relógio raro, transparente e valorizado, mas que perde seu brilho quando encontra sua alma gêmea.
Vejo isso todo dia, pessoas que seriam perfeitas para mim, mas eu não sou perfeito para elas. Básico da tragédia amorosa que convencionamos chamar de vida. E você captou isso pra caramba.
Valeu por mais essa maravilha!


Resposta do Autor [Jeniffer]: Olá! Tudo bem? :)
Olha, eu adoraria poder dizer que pensei minunciosamente em cada palavra e cada reflexão que escrevi, e que tudo isso foi magicamente transformado em um enredo legal... mas não foi bem assim, não.
Na verdade, esta como tantas outras histórias, estava lá, prontinha em uma parte do meu cérebro que eu descubro aos poucos. Eu fui descobrindo-a através dos dedos, desbravando as palavras com as teclas e terminei tudo em uma hora e meia... Confesso que, depois de terminar de escrever, não acreditei que havia conseguido colocar tanta coisa em tão poucas palavras (ainda mais eu, que adoro enfeitar o texto com descrições longas). E boa parte das reflexões que fiz com este texto, fiz depois de escrever... Percebi que ele pode ser interpretado de tantas formas diferentes, que é muito bom saber que cada leitor vai ter uma nova visão. Será como um conto novo a cada nova leitura...
Acho que todo mundo tem algo raro, de verdade. Porque o conceito de raro é algo que não se vê com frequência, mas isso não necessariamente significa no mundo em geral. Por exemplo, se você é impaciente, a paciência pode parecer algo raro. Mas o que eu mais quis trazer com isso, foi criar um personagem ingênuo. Pois, às vezes, nós conhecemos alguém que tem algum tipo de atitude que consideramos “ruim” ou “fora do comum” e achamos que isso é condenável, sem realmente saber a razão daquele comportamento ou atitude. Imagino que meu personagem tenha se tornado muito mais fechado depois de tal desilusão...
E também acho que existem momentos e momentos. Podemos ser perfeitos para alguém por um momento e depois não mais. As pessoas mudam constantemente... O importante é aproveitar o tempo, sem pensar em prazos ou a imposição de um relógio (que também pode ser interpretado como pressão da sociedade). Viu só?! Cheio de interpretações...
Fico muito feliz que tenha gostado, eu amei demais o seu comentário! ♥


Silence

22/03/2016 às 12:25 • O Vendedor de Relógios
Parabéns pelo ótimo conto. Existe um ritmo poético incrível na sua escrita, uma personalidade literária e criativa que impressiona da primeira linha até o ponto final. A sensibilidade na expressão flerta com abstrações pessoais entre as nuances do estilo contemporâneo de escrever. Palavra por palavra o texto conduz a leitura, guiando o leitor pelos eternos minutos do protagonista em sua jornada para até o cessar da contagem em seu relógio.
O conceito de tempo, amor, auto-conhecimento tem aquele toque magistral de beleza poética, trazendo o romântico para o moderno, dialogando intimamente com a reflexão introspectiva do leitor.
Enquanto alguns conceitos parecem ser comuns em sua simplicidade, a escrita tão suave, tão pontual, tão íntima, trazem as emoções da personagem até o leitor. Gostei muito da forma como o protagonista estabelece uma conexão imediata com o público, com o seu desenvolvimento tão delicado e compreensivel em tão poucas linhas.
Gostei muito da aura criativa da autora, com essa leveza que poucos autores alcançam. Todo o cenário, a construção do universo, tudo feito de forma tão gostosa de se ler e tão cheia de detalhes onde não precisam de palavras.
Achei a construção visual do texto extremamente agradável, o tamanho dos parágrafos sempre conversam com a importância que eles tem dentro da obra (proposital ou puro talento?). A escolha do narrador em primeira pessoa também está muito boa. 
Geralmente costumo comentar mais para apontar o que acredito que deveria ser melhorado, no seu caso não sou capaz de apontar nada que se precise melhorar. A obra está ótima do jeito que está, na medida certa. No ritmo perfeito, com as palavras mais pintadas em tanta criatividade que nenhuma sugestão ténica seria capaz de polir.
Espero que continue escrevendo sempre. Não sou um leitor muito ativo no Nyah, mas fico muito feliz em encontrar essas jóias de vez em quando. Costumo sempre reforçar para a maioria dos escritores que eu vejo, sobre a necessidade de dizer apenas o necessário com a narrativa, para que ela não se torne arrastada e exaustiva.
No seu caso, você consegue contar muito mais, com uma escolha lexical simples. Deixo aqui minha admiração pelo seu talento e por esse texto incrível que eu jamais esperava encontrar no Nyah. O único sentimento negativo que consigo esboçar em relação a sua obra é aquele "Putz, eu queria ter escrito isso".
PS: Eu disse que os meus comentários são chatos haha.


Resposta do Autor [Jeniffer]: Oi, moço! Tudo bem com você? Espero que sim... ^^
Eu vou começar dizendo que eu nem sei como responder ao seu comentário. Sério... Não sei o que dizer que não seja apenas “obrigada” infinitamente e que aprecio imensamente cada palavra sua. ♥
O que posso dizer é que tentei deixar o texto um tanto quanto subjetivo, assim o leitor pode se propor reflexões mais abrangentes sobre o que está lendo. Acredito que o que tenha facilitado esta conexão fácil entre o personagem e o leitor é a simplicidade do assunto. Todos já vivemos histórias de amor e podemos visualizar cada uma delas em cada um dos personagens nesta história.
Sobre o tamanho dos parágrafos... devo confessar que meu domínio sobre a gramática é muito precário, então tudo o que escrevo é quase instintivo. Estruturo o texto como se o estivesse lendo em voz alta e isso define cada parágrafo. Decepcionante, eu sei.  E sobre escrever em primeira pessoa, isso acontece pois me sinto muito mais confortável e confiante deste modo. Tenho sérias dificuldades ao escrever em terceira pessoa. O texto sempre me parece... frio demais, desprovido de emoção.
Por vezes também cometo excessos na narrativa, e fico feliz que isso não tenha acontecido com esta história. Ela foi a primeira história em que não mudei absolutamente nada depois de terminar de escrever. Ela realmente já estava pronta em minha mente, de algum modo.
E acredite, tive este sentimento de “Putz, eu queria ter escrito isso” diversas vezes por aqui. Espero continuar melhorando! :D
Enfim... muito, muito obrigada por todas as suas palavras e pela linda recomendação! Fiquei muito feliz que tenha gostado desta singela história!
P.S.: Se este é você sendo chato, adoraria receber um comentário quando estiver sendo amável! :D


Srta Pezzino

24/03/2016 às 12:25 • O Vendedor de Relógios
Olá, Jen. ♥
Eu achei a ideia maravilhosamente interessante e, de fato, não tem nada a ver com o Dono do Bar quanto ao jeito, mas me lembrou dele, de certa forma, pela tristeza embutida em uma história do passado que se mescla com as lembranças e as possibilidades que ele teme no futuro. O desconhecido, principalmente, jogando-o em uma pilha. Sério, ficou fantástico! 
Adorei o título e também como você desenvolveu a história, os detalhes foram impressionantes, principalmente, o que me deu a entender: ela morreu, e o encontro já não tinha mais jeito. Enquanto estava lendo, eu ia te fazer duas perguntas: uma, era essa, se a pessoa morresse, o que aconteceria. E, a segunda, se uma pessoa não tiver alma gêmea, ela nasce sem relógio? Ou todas nascem com relógio e vendem? Fiquei confusa. Aliás, e se você encontrar o amor da sua vida, mas, este morrer, o relógio, o que acontece? Tantas possibilidades, acho que você poderia estender essa trama, mas não serei eu a te dizer para fazê-lo, embora eu ache bem bacana.
Sério, ficou fantástico. Você trabalhou super bem e colocou o necessário a tornar intrigante, e ficou muito. Parabéns e obrigada por essa metáfora em forma de estória. ♥


Resposta do Autor [Jeniffer]: Oi, Camille! Tudo bem, flor?
Então, se a pessoa morrer, o seu relógio morre também, ao menos foi o que eu pensei quando escrevi sobre o porteiro do prédio. E imagino que a alma gêmea dele ficara com um relógio parado...
E acredito que algumas pessoas podem nascer sem relógio, sim. Talvez por não ter alma gêmea, ou um amor da sua vida, mas por ser incapaz de amar.
E depois que você encontra o amor da sua vida, o relógio vira só um objeto, uma lembrança, ou até algo simbólico como uma aliança. Realmente, existem diversas opções para explorar neste texto, inúmeras possibilidades...
Muito obrigada pela conversa, espero que o texto tenha ficado melhor agora com a mudança do termo. ♥
Obrigada por comentar! :D


Lanny

25/03/2016 às 00:07 • O Vendedor de Relógios
História muito criativa, e interessante, que nos prende do início ao fim ♥ Um encanto.


Resposta do Autor [Jeniffer]: Awn, muito obrigada! Fico muito feliz que tenha gostado ♥
Obrigada por comentar! :D


Alnix

26/07/2016 às 22:25 • O Vendedor de Relógios
#Xonei
 


Resposta do Autor [Jeniffer]: Awn, obrigada! Fico muito feliz que tenha gostado! ♥ ♥ ♥ ♥ 


Leon Yorunaki

27/07/2016 às 13:12 • O Vendedor de Relógios
Me permita chorar.
Se é que eu entendi a história. O universo não erra. Não deveria errar. Então o relógio dele estava certo quando encontrou ela. Então ela era o par perfeito para ele. Mas ele não era o par perfeito para ela.
Que triste. Uma pena ele passar por isso.
Tão triste quanto as pessoas sem relógios, ou as que os retiraram por opção própria, sem conseguir ver neles as horas...


Me pergunto qual o papel do vendedor de relógios, o que ele faz com os relógios que guarda?
E assim caminhamos silenciosamente pela vida. Sem poder enxergar nossa própria contagem... Céus, talvez seja melhor assim.

;.-( do Kurono


Resposta do Autor [Jeniffer]: Oie! Que maravilhoso encontrá-lo novamente, especialmente nesta história...
Permitirei. Pode chorar... Mas não muito. Desidratação é coisa séria.
Sim! É exatamente isso!
Infelizmente, isso pode acontecer e foi isso que eu quis trazer aqui. Ela era o amor da vida dele, mas ele não era o amor da vida dela. O universo não erra, mas as circunstâncias são diversas e podem afetar a vida das pessoas de um jeito profundo.
Qual é o papel do Vendedor de Relógios? O que ele faz com os relógios que guarda? São boas perguntas... Vou tomar um café com ele amanhã e prometo que vou buscar suas respostas.
Vou lhe contar a história da história. Eu escrevi “O vendedor de relógios” em uma hora e meia, e foi como se a história já estivesse pronta em minha cabeça e eu estivesse descobrindo-a enquanto escrevia. Eu cheguei a revisar, mas não mudei nada. O que você leu é exatamente como ela saiu de minha mente... E o vendedor, o personagem, não existia até ele ser necessário. Ele não estava nos meus planos.
Ele, por si só, já renderia inúmeras histórias. Mas confesso que nunca pensei muito nele ou em seu passado. Quem sabe, um dia, eu não acabe escrevendo uma história sobre ele?
E realmente, é bem melhor não conhecer nossa própria contagem. Assim, quando você finalmente encontrar a pessoa que faria seu relógio parar, você conseguirá aproveitar todo o tempo que tem pela frente.
Este conto participará de uma antologia em outubro. Será minha primeira obra a ser publicada por uma editora *O* ~só quis compartilhar essa alegria~
Fico muito feliz que tenha gostado, lido e comentado em duas histórias minhas! Muito obrigada pelo carinho! ♥ ♥ ♥


Dreamer N

03/12/2016 às 17:00 • O Vendedor de Relógios
Tô chorosa! :'( 
Que história linda ♥ tão criativa! Me lembrou o clipe de Savin Me do Nickelback: https://www.youtube.com/watch?v=jPc-o-4Nsbk apesar de ter suas diferenças.
Que história triste! 
Foi engraçado ele querendo ir até o metrô para encontrar seu amor, porquê foi onde seus pais o encontraram. Era como se fosse hereditário, quando na realidade não é. 
Há pessoas que nascem sem o relógio e isso é triste, mas não mais triste do que ele, que nasceu com um relógio que o fez a vida todo esperar por algo que no final não veio.
Não sei se eu gostaria de nascer com esse relógio. Talvez todos nós devêssemos realmente viver a procura de amor, não por causa do relógio, mas porque de fato o queremos em nossas vidas. Mas nascer com o relógio, saber que você tem de esperar 30, 20 anos e nesse meio tempo não poder vive o amor. Não sei, mas também não estou tirando o mérito da sua ideia perfeita! *o*
Quando ele sentiu que deveria estar no café, eu tremi. E quando ela entrou, céus, ela definitivamente era o sol para mim também. Mas aí... foi quando as estrelas se apagaram.
Eu achei que talvez de repente ele fosse descobrir que seu amor era um homem, ou de repente que fosse mesmo ela e fosse ser diferente do que ele imaginou, ou então que o relógio dele tivesse corrido mais do que devia, ou que ela tivesse ido até o Vendedor de Relógios e mandado ele acrescentar mais alguns anos pois ela estava com medo.
Mas não era nada disso, não era nada.
E isso é triste :(
Embora sua história seja linda! ♥
 


Resposta do Autor [Jeniffer]: AAAAHHH EU ADORO ESSE CLIPE! *OOO*
Vou te contar como esta ideia nasceu: eu estava com esta ideia de escrever algo sobre almas gêmeas, algo relacionado a destino e algo inevitável.  Então, vi um vídeo da JoutJout falando sobre um filme chamado “O preço do amanhã”, que é um filme que eu amo e sugiro que você veja. Então, me peguei lembrando do filme e pensando em como é legal esta ideia de termos um relógio. Juntei uma coisa com a outra, e assim nasceu O vendedor de Relógios.
Mas o relógio pode ser interpretado de diversas formas. Por exemplo, sabe quando diz que está “velho demais para casar”? Ou aquela tia chata pergunta sobre os namoradinhos, ou você vai ficar pra titia? Isso tudo é um relógio, um prazo absurdo que a sociedade impõe. Além disso, tentei levantar outro questionamento na história... Você acha que as pessoas realmente se amam ou é tudo coisa do relógio? Acha que os pais dele se amam realmente ou só aceitaram que aquela era a pessoa que deveriam amar, pois o relógio parou? Teorias, teorias e mais teorias....
Então, o que aconteceu foi o seguinte: ela era o amor da vida dele. Mas ele não era o amor da vida dela. Acontece...
O importante é que agora ele pode aproveitar cada minuto da vida, e não apenas contar os minutos para algo acontecer. Todos os minutos são importantes.
Aliás, este conto foi publicado este ano, em uma antologia da editora Andross. A primeira vez que algo meu foi publicado. ♥
~tenho uma vontade absurda de escrever uma série de contos neste universo~
Até daqui a pouco.