Comentários em Atlantis

Marcondes

01/03/2016 às 12:47 • Aqui
Essa história mesmo tendo uma temática tão pesada e desoladora como a questão dos refugiados e as guerras no oriente médio, ela transmite uma sensação de seneridade e de paz que são difíceis de descrever com exatidão.
Apreciei o fator do monstro da história viver a paz ao invés de persegui- lá como uma utopia terrestre longínqua.



Resposta do Autor [Jeniffer]: Oi, Marcondes! Tudo bem? :)
Devo confessar que pesquisei mais sobre a situação na Síria para escrever esta história, e até assisti a alguns documentários sobre os refugiados, e ver as crianças partiu meu coração.
Acho que criei um monstro pacífico para balancear um pouco a melancolia da história, pois escrevi cada palavra com um peso no coração... :(
Muito obrigada por ler e comentar, Marcondes! ♥


Winston

01/03/2016 às 16:32 • Aqui
Oi, moça!
Nossa, que história mais melancólica e linda. Eu não sei o que sentir. Se fico triste ou feliz, ou se deito ali no chão e olho pro teto por um tempo. ç.ç
Lembro de ter visto esse filme dos monstros e não gostei muito, talvez porque não dei a devida atenção ao que estava ocorrendo, ou porque achei os monstros mal feitos, sei lá. Mas sua história me deu até vontade de ver outra vez pra tentar entender melhor, porque ficou tão bonito o que você escreveu. ♥
A leitura toda me deu a sensação de estar ali no lugar com o personagem, tão tranquilo e ao mesmo tempo tão agoniante. Estou bem conflitante nesse momento.
Mas sei que gostei muito, de verdade! ♥


Resposta do Autor [Jeniffer]: Oi, moça! Tudo bem? :)
Eu fiquei um bom tempo olhando para o teto. Nunca achei tão difícil escrever uma história antes. Eu sabia o que iria escrever, reservei o dia inteiro para isso, mas simplesmente não conseguia.
Eu gostei do filme, de verdade. Você tem que observar que ele foi inspirado em uma história infantil, mas mesmo assim eu gostei dos monstros. Principalmente do bode que ninguém presta atenção. =)
Fico muito feliz que tenha gostado! Muito obrigada por ler e comentar! ♥


missugarblue

01/03/2016 às 17:49 • Aqui
Como posso dizer: eu chorei. Muito. Não só por causa da atual situação na qual você se inspirou, mas também por causa da gentileza do seu monstro e dos diálogos trocados. Você conseguiu transmitir o máximo de emoções possíveis e a história foi tão bem construída em poucas palavras que fiquei encantada com a sua escrita. Amei, amei, amei.


Resposta do Autor [Jeniffer]: Oooooi! Tudo bem?
Eu pesquisei sobre a situação na Síria antes de escrever, pois eu sabia muito pouco a respeito. Até mesmo assisti alguns documentários sobre os refugiados, e também não consegui segurar o choro. É uma sensação tão angustiante saber que algo assim está acontecendo e não podemos fazer nada imediato para impedir...
Tentei colocar no menino toda a tristeza que senti ao saber da gravidade da situação, e colocar no monstro toda a gentileza e carinho que gostaria que aquelas pessoas recebessem.
Ficou curtinha, mas não tinha muito mais o que dizer... Mas fico muito feliz que tenha gostado dela assim.
Muito obrigada por ler e comentar! ♥


Srta Pezzino

01/03/2016 às 23:20 • Aqui
O que acha que precisa ser melhorado?
Minha interpretação, viajei legal. EUHHUEHUEHUE

O que mais gostou no capítulo?
Contrapontos; a posição da trama em relação a história (Síria)

Olá, Jen! 
Eu viajei bem, mas, até aquele momento, na minha cabeça, fez bastante sentido porque Atlantis é a cidade perdida e oceânica, os trajetos da Síria são feitos pelo Mar Mediterrâneo, geralmente, há mortes e mortes acumuladas. Em relação ao céu, do que eu te disse, a questão das bombas fez sentido no parágrafo seguinte. Na minha cabeça, tava tudo encaixando muito bem em um universo imaginário/imaginado pelo menino que sofreu o trauma da morte e encontrou a paz, um contrabalanço tão legal. No clipe, a impressão que passa é que ele morreu, embora continuasse a sua jornada naquele universo que poderia ser considerado um paraíso em relação ao lugar que outrora vivia. Mas deve ter sido impressão.
Mas, aqui, pelo que compreendi, ainda não aconteceu. Você criou um universo do sonho em um descanso daquela fatiga extrema e colocou Atlantis em homenagem a música da construção do lugar perdido, o que é uma leitura/interpretação e colocação do nome da cidade de maneira incrível: uma nova fundação de universo, lugar para que se possa habitar. Achei incrível também. 
Errei na minha interpretação total, mas gostei dela, e ainda acho que se encaixe no texto, a partir da perspectiva que se dá a palavra "morte", porque aquele lugar que ele encontra Samir (último nome que você deu) parece ser um plano medial entre vida-morte. O caminho e o rumo para a morte pela areia, com uma passagem feliz em que ele em breve encontrará todos que perdeu. Sei lá, sei que não é a leitura certa, mas posso ficar com ela? EHUHEUHUEEUHHUE
Ouvi a música com calma depois, achei muito bonita, enquanto acompanhava o clipe e achei realmente emocionante. Parabéns e obrigada pela referência musical. ♥


Resposta do Autor [Jeniffer]: Oi, Camille!! Tudo bem?
Depois que a gente conversou, eu fiquei batendo a cabeça na parede, pensando: “Por que, oh Deus, por que eu não pensei nisso??”
A sua interpretação é muito melhor do que eu escrevi... Eu pensei no deserto, na fronteira com a Turquia, quando poderia ter pensado na água e na travessia para a Europa. Teria feito muito mais sentido, teria sido muito interessante! Mas eu não sou tão criativa quanto você... Ou sou muito burra mesmo e não vi o que estava ali, na minha frente... hahahahah Vamos torcer para que eu melhore no próximo desafio.
Eu não sei bem se Samir é algo como uma versão infantil de Deus, ou se o menino desmaiou na areia enquanto tentava chegar na Turquia e sonhou com tudo isso. Deixei a história seguir o curso que ela quis e deu nisso... Pode ficar com a sua interpretação, pois ela é fantástica! ♥
Quando você me perguntou sobre a música, pensei que você estava se referindo a minha one-shot sobre o Titanic... Porque estávamos falando sobre o shipp maravilhoso do DiCaprio e a Kate, e eu sugiro trilha sonora naquela história. Eu estava com sono, me perdoe. Hahahahaha’
Eu descobri essa banda por acaso, mas me apaixonei de cara. Eles tem um clipe com a Maisie Williams. *O*
Muito obrigada por ler e deixar este comentário maravilhoso! ♥ ♥ 


ACarolRM

05/03/2016 às 09:16 • Aqui
Oi!
Ai gente, que fofo... e triste :'( emocionei.
Eu gostei bastante porque deixou tudo bastante aberto a interpretações. o "Aqui" vai ser o meu mais novo lugar para se refletir :v e também essa coisa de ele morrer ou não... É bem loco.
Gostei bastante disso de apresentar um fato real, uma realidade, junto com fantasia. Ficou muito bom ♥ parabéns.
Obrigada por escrever e participar do Café com Letra! Amadorei :3


Resposta do Autor [Jeniffer]: Annaaaaaaaaa! Parece que eu tô fazendo bullying contigo, socorro! Vou verificar todos os meus comentários pra ver se não deixei mais coisa pra trás.
Às vezes eu leio o comentário sem estar logada e quando entro, acho que já respondi... Pode ter acontecido isso.
Desculpa por parecer uma autora escrota que não responde leitores. Da próxima vez, chama minha atenção e diz que eu tô sendo idiota e esquecida. hahah
Desculpa pelo vácuo ♥ 


victor hugo

19/03/2016 às 21:34 • Aqui
Oi, tudo bem?
Bem, vamos lá.
Já comecei a gostar da história quando cê disse que ela foi baseada na música Atlantis (que eu nunca tinha ouvido, então, obrigado pela recomendação :v) e ainda mais quando você disse que ela inspirada na situação dos refugiados da Síria, já me deu outra perspectiva da história u.u
Então, vamos lá... Admito que primeiro eu li o final (não me pergunte o porquê, por que eu não eu não) e achei que o Samir irmão dele ia aparecer, quando na verdade era o Samir-monstro, ou melhor, Nádia. Quando o menino falou que ia chamar ele pelo nome do irmão, eu até achei que era uma referência :v É, ficou confuso com eu tentando explicar, basta dizer que foi legal...
Enfim, ele estava no céu - acho que definir assim "aqui" é legal :v. E o irmão dele também... Isso quer dizer que o Samir morreu. E ele também. Que triste ;-; (lembrar que isso é baseado em situações reais é ainda pior)
E, bem, nessa história, acho que Nádia foi o melhor personagem :v Gostei bastante do jeito meio filosófico dele e tal, como um anjo da guarda do menino, pelo menos por algum tempo...
Também achei legal você retratar os traumas do menino, tipo quando ele teve "medo" de olhar pro céu por causa das recordações dele e quando disse algo sobre fazerem coisas ruins com aqueles que eram diferentes nas suas terras...
E, bem, tem o final. Mais uma vez, eu preciso dizer que ele foi bem triste ;-; Eu achei que Nádia estava protegendo ele para que ele sobrevivesse a tudo aquilo quando na verdade era só pra mais alguns minutos... Eu acho. Esse ponto que fez com que eu me perguntasse algumas coisas. Ele já tinha morrido e estava revendo aquelas coisas? Ele estava morrendo naquele momento? Ele estava sobrevivendo e só viria a morrer depois em uma mensagem do tipo "esse é o primeiro passo, e os outros podem ser mais díficeis" (bem filosófico isso :v)?
 
Bem, resumindo: esse conto fez com que eu parasse para refletiu um pouco, mesmo que por alguns segundos. E obrigado por ter causado isso :v Gostei muito, muito mesmo da sua história :3 (e é uma pena que eu não esteja sabendo comentar direito mais :v)
Nos vemos por aí xD


Resposta do Autor [Jeniffer]: Oie! Tudo bem, e você?
Bora lá!
De nada! Eu descobri a banda por acaso, e me apaixonei pelas músicas. A ideia surgiu enquanto eu ouvia Atlantis durante o trabalho, e eu precisei parar tudo e começar a fazer anotações loucamente em diversos post-it’s.
A crise de refugiados, não só da Síria, mas também do Haiti, tem me comovido muito. Pesquisei mais a fundo para escrever esta história e fiquei muito triste e frustrada por não poder ajudar de maneira efetiva, então ajudei como eu sei ajudar: escrevendo.
Eu não resisto, desculpe... Por que você lê o final antes? ‘-‘
Então, o monstro era pra ser algo como Deus ou um simples delírio, sabe? Alguém em quem ele projetava quem ele queria. Em um momento, ele quer a mãe. Depois, o irmão. É como um conforto para ele utilizar os nomes de quem ele ama e quer por perto.
Não tenho muita certeza se isso é um tipo de céu, como um tipo de experiência estranha de quase-morte, ou se um simples delírio causado pela exaustão do deserto. Deixo você decidir...
Mas que o irmão morreu, isso eu tenho certeza. :’(
Eu gosto deste tipo de abordagem, sabe? Acho que tudo ganha um tom muito mais intenso quando visto pelos olhos de uma criança, e por isso escolhi olhos infantis para ver esta história.
Eu gosto de pensar que ele sobreviveu e conseguiu atravessar a fronteira, e que as pessoas que estavam chegando eram outros refugiados em busca de ajuda. Mas fique à vontade para interpretar como achar melhor. ♥
Se isso o fez refletir, esta história cumpriu seu papel e fico imensamente feliz em saber disso. Muito obrigada por este lindo comentário! ♥ ♥



Siegrfried

13/04/2016 às 17:18 • Aqui
Um conceito diferente de Monstro Jen, bem mais subjetivo do que estou acostumado.
Primeiro assume a forma de Nádia, depois de Samir. Eu gostei da forma como trabalhou as sensações do seu protagonista, aliás, você sempre trabalha muito bem seus protagonistas.
Ótima história!


Resposta do Autor [Jeniffer]: Oi, Nando! Tudo bem contigo?
Essa história é ruim. Tipo, muito ruim mesmo. HAHAHAH
Talvez eu reescreva ela. Um dia, quem sabe.
Mas obrigada pelo comentário ♥ ♥ 


Dreamer N

03/12/2016 às 16:01 • Aqui
Você e suas histórias que me fazem viajar e criar mil teorias.
Primeiro eu achei que ele estava morto, aí depois descartei essa possibilidade e pensei que ele estivesse sonhando e que os gritos fossem um aviso de que algum pesadelo estava por chegar e por isso ele tinha de ir.
E então veio esse final... a fronteira era a porta, aquela que chamam de luz e pedem para você não atravessar.
Céus, você é incrível.


Resposta do Autor [Jeniffer]: Oi, moça! Mais café? ~sussurra~ não foi a Ara que fez  ~finge que nada aconteceu~
Não gosto muito de Atlantis... gosto do que tentei fazer, mas não gosto do resultado. Depois, uma amiga deu uma ideia de desenvolvimento que seria muito mais interessante do que este, e até hoje me odeio por não ter pensado naquilo HAHAHAHAH
Na verdade, é a apenas a história de um refugiado tentando fugir da Síria. Fico extremamente comovida com esta crise de refugiados, apreensiva com tudo o que estas pessoas estão passando. Foi daí que veio a ideia.
E se parece muito com “Onde vivem os monstros”. Vale a pena assistir ♥