Comentários em Chuva Gordinha

Ryuuzaki

23/03/2010 às 17:23 • Capítulo Único
Zubera, eu adorei sua fic. Você foi muito criativo na hora de delinear o ambiente e usar os elementos que o concurso pedia. Realmente não lembro de ter visto uma história tão criativa assim por aqui.
O estilo de narração não é exatamente meu preferido, gosto de algum um pouco mais detalhista, no entanto eu adorei a forma como fala displecentemente de um futuro sombrio e que nada tem haver com a história, como no caso do barmen. Esse tipo de coisa acabou me dando uma visão meio Noir da cidade, embora eu não tenha realmente certeza de que foi essa sua intenção.
Em todo caso, a história mesmo falando de temas que podem ser considerados "pesadas" seguiu muito bem com até mesmo certo humor. Talvez sarcasmo seja o mais apropriado... Teve a forma como separou macs e windowns, o fato das pessoas serem quase (ou totalmente) robôs, certos comentarios dos médicos sobre porque as pessoas modelarem seus filhos de tal jeito, o fato de 54º ser a temperatura agradavel. Sei lá, acho que foi o jeito de mostrar o quão "não-humanos" são os personagens, com toda a aparelhagem tecnólógica mas que mesmo assim eles tem as mesmas caracteristicas de qualquer pessoa.
Em todo caso. Não pude deixar de imaginar o aberline como o inspetor bugiganga e o cara do maçarico como gutsman.
Sucesso pra você, cara, quando eu e os outros juizes termiarmos nossas leituras postaremos resultado ^^
ps: Ontem eu sonhei que estava num mundo meio sci-fi e numa parte eu perguntei para alguem "O que é swordfish?"
pps: pelo nome da boate devo supor que conhece Holy avenger?


Resposta do Autor [Zubera]: Cara, acho que esse foi um dos melhores reviews q já recebi na vida, o que se deve uma parte ao fato de eu ter rido muuuito com o seu primeiro ps! O meu estilo de narração é realmente descritivo ao mínimo, eu tendo a descrever apenas o que é necessário para a visualização da cena e o resto eu deixo para a imaginação do leitor preencher, eu acho que assim ela se torna mais pessoal. Só que muitas vezes eu exagero e não descrevo nem mesmo os personagens, eu tenho sempre que me policiar quanto a isso.
Sobre os personagens eu tentei contrastar exatamente essa dualidade  que você apontou e, para o bem ou para o mal, acho que o sarcasmo estará presente em qualquer história que eu criar na vida eauehuaehueahuehae. O pior é que eu ainda deixei algumas coisas de fora, principalmente no diálogo final entre Aberline e o médico, já eu a fiz apressado e a ideia veio de ultima hora, enquanto eu almoçava, enfim, assim q sair o resultado eu darei uma baita revisão nela deixando tudo o mais certinho que conseguir.
 
ps: huahauhauahuahauhauahu (e mais algumas linhas de huahau). Eu tenho medo do que possam ter te respondido no sonho, mas de qualquer forma algum dia eu imagino que a Tela Quente ou principalmente o TNT irão dar a resposta certa.
 
pps: O pior que não!
 
ppps? Obrigado pelo review e um abração!
 


AHB

27/03/2010 às 18:00 • Capítulo Único
Do concurso "tema random".

" Se mentir é ser otimista." - Acho que poderia suprimir o "Se" nessa frase que manteria o efeito.

"Abriu o compartimento em sua barriga e guardou sua pasta lá dentro junto com o jaleco." - Essa frase ficou um pouco estranha.

"C3P0 Caolho" - gostei. :P

Estou sentindo tendências cyberpunk nessa história.
O protagonista e o primo deste tem uma profissão semelhante ao cara do "carga explosiva"? Bom, devo continuar lendo. XD

"xisparem" - é com "ch".

Ah, aquele lance no tornozelo - bem cyberpunk, de fato. Estou gostando do clima futurista e retrô ao mesmo tempo, urbano e noir. Lembra o cenário de Bladerunner e a visão de futuro que as pessoas tinham nos anos 1980.

"a mais de 200 quilômetros de distância." - nossa, isso é realmente bastante coisa.

"Aceita Mastercard" - escreva "cartão de crédito", se não parece que você está fazendo propaganda da empresa. Porém isso faz sentido em um universo dominado por neo-liberalismo e corporações.

Interessante, os humanos são todos meio androides.

Guerra entre windows e mac. haha. Particularmente acho o mac uma porcaria: muito caro e não serve para a maioria dos jogos. mas provavelmente eles tem ações da microsoft e tudo acaba dando no mesmo.

Mas nossa, muito interessante essa quebra de barreiras entre humanos e maquinas. Você foi bem convincente, de fato. Aquele "Carregando dados" antes do protagonista acordar foi ótimo.

"a senha é swordfish." - referência legal. :P

Interessante que mesmo nesse mundo de alta tecnologia, os personagens ainda apelam para intervenção divina. Bom, deus ex machina, como falam.

"Faziam agradáveis 54ºC" - aquecimento global? - não sei se sobreviveriamos a essas temperaturas. Aliás, essa ficção é uma ode aos problemas modernos: violência, corrupção, sede por lucro, poluição, doenças incuráveis. - Os personagens aceitam isso como parte do cotidiano e isso é uma perspectiva assustadora.

"nunca poderiam ser desconhecidos" não seria "conhecidos"?

Final repentino. Nada mal, ficou um pouco estranho - não entendi bem o que aconteceu. O Ivan era um terrorista?
Porém, ficou um texto muito bom. Está bem escrito no sentido gramatical e ortográfico da coisa, adequado à proposta do concurso e confesso que o universo futurista-noir me pegou. Foi uma leitura interessante, até porque o cenário diz muito sobre a atualidade, mais até do que sobre o futuro. O enredo também foi legal: caiu bem uma história de ação, para variar o excesso de romances postados nesse site. Acho falta apenas mais maleabilidade na escrita - o autor tem estilo, mas algumas partes do texto ficaram um tanto confusas, mas nada grave. Como gostei muito mesmo da originalidade do texto e do fato de ser uma ficção cientifica cyberpunk, darei nota 9,5.
Adorei seu conto, ficou muito bom! o/
Ps: o mundo criado nesse conto, de humanos computadorizados em cidades decadentes ficou tão legal que você deveria pensar em prosseguir com isso em novos contos ou uma história maior.


Resposta do Autor [Zubera]: Antes de tudo, yeaaah! Obrigado pelo review!!
Agora vamos lá, eu acho que se eu tirasse eu mudaria um pouco o sentido, pq da forma que está deixa a hipótese de otimismo não ser mentir. Já xispar com x foi um absurdo da minha parte ehaehaeheh, a palavra fica até esquisita visualmente.
É verdade, eu também acho Mac uma porcaria, embora meu velho amigo Windows Xp também não esteja rodando alguns jogos atualmente.
Ah ehahah, acho q vc foi a única a perceber a referencia! E acho que não importa o cenário ou época, sempre vai haver um individuo apelando para interferencia divina ehehee
A parte do 54 graus foi uma dica que eu dei sobre como os humanos morreram, já que realmente não sobreviveriamos a essas temperaturas. E o cenário realmente eu imaginei parecido com o do Blade Runner! Foi uma ótima analogia, eu tinha me esquecido do filme.
Sobre o "nunca poderiam ser desconhecidos" era isso mesmo que eu prentendia, mas infelizmente eu realmente não consegui passar a ideia do jeito que  queria. O menino lia as memórias dos corpos que prendia em volta do corpo, para se proteger da chuva, para saber da história deles, já que por violar os corpos ele achava que era o mínimo que podia fazer por elas. Mas eu realmente não consegui passar essa ideia de primeira, mas acredito que as ligeiras mudanças que fiz agora possam ter consertado isso. E certamente penso se seria interessante fazer outro conto sobre ele no futuro, talvez em algum outro concurso ehehhehehe.
Fico imensamente feliz que tem gostado da história!!
Um abração!!


killdream

29/03/2010 às 16:32 • Capítulo Único
Antes de tudo, FUCK YEAH BEEPING COMPUTERS!

Cara, eu gostei bastante da história, mesmo. Adorei as referências cult no meio, o cenário futurista e, de certa forma, retrô. A ironia com a situação da sociedade também foi muito inteligente, pontos para você.

Sua narrativa é interessante também, e se adequa muito bem ao texto, maaas... há alguns errinhos (e nitpickings meus) que quebraram um pouco da fluidez do texto.

"(...) a mais de 200 quilômetros de distância."

Isso é mais que atravessar uma cidade inteira D: Really, pelo teor do texto eu não sei se essa citação foi um sarcasmo ou não. Se for o caso, ela deveria aparecer entre aspas.

"Aberline o segurou pelo ombro, quando tentou se levantar."

Não precisa dessa vírgula aqui. Aliás, ela quebra o fluxo natural do texto.

"Noé morto. Não podia ser verdade, isso significava não mais divisão de lucros."

Acho que você poderia aproveitar um pouco a dramatização e ironia da cena usando reticências oa invés da vírgula (aliás, acho que ela não cabe ali), como em:

"Noé morto...? Não podia ser verdade... isso significava não mais divisão de lucros!"

"Só precisava manter o tom da voz seguro e firme, esconder ao máximo o sotaque e pressionar o médico contra a parede, que seria o único a fazer perguntas."

Essa vírgula antes de "que seria o único a fazer perguntas", de certa forma implica que o médico seria o único a fazer as perguntas.

Well, saindo um pouco do português e voltando para o campo do roteiro (e que foi muito bem pensado, overall), devo dizer que foi muito sagaz. Ou melhor, já havia dito isso, mas deixe-me enfatizar o ponto aqui. Eu ri bastante com algumas piadas, mesmo que, talvez, não tenha sido o intuito delas.

Como essa aqui:

"- Já chegou. É para entregarmos amanhã pessoalmente na rua 465, ao lado de uma loja de brinquedos, por volta das duas da tarde. Teremos que estar vestindo capas de chuva.

- Mas elas são transparentes.

- Fale isso para o cliente."

É quase um cotidiano para quem trabalha com programação (ou artes gráficas, não sei quanto aos outros, though). As pessoas querem botõezinhos que brilham e soltam raios, e até você explicar que x e y não funcionam, vai um dia inteiro lol

Enfim, só uma coisa realmente me deixou mal ao ler o texto. E não foi em um sentido muito bom: 

"Programa não respondendo...

Ctrl Alt Del ....Finalizar tarefa.

Finalizar..."

Eu assumo que essa parte se trate de um Mac, e Macs não usam a mesma combinação de teclas que um Ruindows. Portanto, pelo Did Not Do The Research eu terei de tirar alguns pontinhos. Ah, só a título de curiosidade, para finalizar um processo no Mac, você usa Command + Options + Escape (que é uma combinação análoga ao Ctrl + Shift + Escape do Ruindows), escolhe o processo na janela de "Forced quit" e clica em "Force quit". Ou você pode usar o Linux-like "Terminal > digitar 'top' > digitar 'kill '", ou em caso de congelamento total um "kill -9 ". Just saying =3

Also, eu achei o final (depois dessa parte de finalizar processos) um pouco confuso (e eu me refiro à forma como os parágrafos foram organizados). A história também deixou algumas pontas soltas aqui e ali (Ivan, por examplo), mas acho que isso é aceitável em uma one-shot que não tinha mais espaço para expandir sobre os personagens.

Concluindo, é uma boa história, com uma ironia interessante, e que eu gostei bastante, exceto pelos pontos que eu citei acima (mr. Óbvio). =3

[Also, eu usei alguns termos da TvTropes, então qualquer dúvida recorra à ela. Até porquê, é uma wiki quase obrigatória para qualquer escritor que se preze.]


Resposta do Autor [Zubera]: YEAAH! BEEPINS COMPUTERS!!
Pois bem, eu agradeço imensamente o review que me alertou sobre diversos erros (o do ctrl alt del foi incontestável) que a história possuia. Eu corrigi agora os erros apontados e alguns outros que também achei pelo caminho. Sobre o do "ctrl alt del" eu realmente não fazia ideia, mas deveria ter imaginado e feito algumas pesquisas, enfim,  eu o troquei pelo o que voce escreveu, colocando um "processo finalizado" depois para leigos (como eu hehehee) entenderem o q estava ocorrendo. Acho que agora vai estar algo próximo do correto. Já a parada dos 200 km foi apontada também pelos outros reviews (e acabo de lembrar q não consertei novamente), era para ser 20 km, para dar uma ideia da velocidade que iam, porém saiu um 0 a mais.  E dei mais uma revisada no final, que pretendo evoluir para outro conto um dia desses qualquer. Ah, e sobre o Ivan, ele era um misterio para o médico, então achei que ele ser um ponta solta não seria um problema, já que o misterio fazia parte da natureza do personagem.
 
Obrigado de novo pelo ótimo review!
E um abração!
 


Elyon Somniare

18/04/2010 às 19:23 • Capítulo Único
Saudações^^
Adorei o jeito sarcástico da narrativa, não vou esquecer o trecho do empregado de balcão destinado a regressar a casa, apanhar a mulher com outro, e a cometer um assassinato (estes pormenores com personagens secundárias estiveram muito bem) tão cedo. Também gostei particularmente do modo como descreveste a explosão de um dos "bandidos" antes de Noé ter ido para a prisão XD
A visão futurística que usaste como ambiente da história foi bem concebida, gostei das "adaptações" e do modo como a humanidade não perdeu os seus sentimentos e imperfeição.
Já o final, achei um pouco confuso, precisava de um pouco mais de desenvolvimento - mas talvez isso se deva ao facto de o número de palavras se encontrar retringido pelos requisitos do concurso.
Bjs
Elyon


Resposta do Autor [Zubera]: Saudações!!
 
O desenvolvimento dos "coadjuvantes" sempre foi um ponto importante para mim, já que quase sempre são os meus personagens favoritos em qualquer história que leio ou assisto. E fiquei bastante aliviado na sua menção a explosão do bandido do maçarico, já que foi um ponto em que fiquei preso por um certo tempo pensando "como diabos eu posso deixar isso diferente ou pelo menos interessante" e não tinha ficado muito confiante com a unica ideia que veio. Já as adaptações e a sátira do mundo foram certamente a parte mais divertida da criação da história. E sobre o final acho que é consenso que ele está obscuro e confuso, e estou vendo alguma forma de melhorar isso, sem ter que acrescentar diversos parágrafos ou mudar o teor da história.
Muito obrigado pelo review um abração!!
 


Nik

13/01/2011 às 02:05 • Capítulo Único
Nossa, você escreve super bem e esse seu texto está muito legal, você ganhou o concurso né? rs.