Comentários em Blue

0 Ilimitado

31/08/2015 às 21:43 • Ripped at every edge but a masterpiece
Nossa. Nossa. Eu lia, e pouco a pouco me sentia como uma raiz emaranhando ao cerne do seu relato. Sentia os batimentos, a dor, o remorso... A ida, a vinda, a perda. Senti como se lesse um relato meu, adulterado, para não ser tão explícito. Ultimamente posto sobre minha vida pessoal, e no meio de um mar de textos, perde-se, está lá, esperando ser lido e numa fragrância do destino, cheguei aqui... Leio poucas histórias nesta plataforma de fics...
Ouvindo uma música country e lendo o seu texto me encontrei, ou desencontrei num estado atônito e perplexo. É uma linguagem simples, mas um verdadeiro sentimentalista conhece a linguagem do coração e não precisa ler jargões para sentir o puro subjetivismo. Escapou-me uma lágrima, ou duas... Ou mais. Pode não ter tido esse intuito, mas conseguiu.
Esta obra se assemelha a um fato que aconteceu comigo - que acontece comigo. Sempre que me despeço de uma certa pessoa, que eventualmente verei dali 6 meses, é uma sensação de quase-morte, um desprender elástico da alma do corpo.
Desculpe minha excentricidade, as palavras num loop. Perdão, você me tocou. Para loucura e a saudade basta um empurrãozinho. Nada como palavras para servir de impulso.
Tenho um diário também, abro-o de vez em quando e ponho-me a ler sobre Ela. Converso com as paredes, corro para a pena e ponho-me a escrever. O seu penúltimo parágrafo foi o estopim para explosões e festins esdrúxulos e intensos.
O luto é individual, pode não acreditar em mim, posso estar sendo um completo taciturno e realista, porém tente estabelecer essa ligação límbica... Eu sei a sua sensação. Não posso justificar, mas nem tudo está perdido, verá-o novamente.
*Acreditar que não o verá é mais poético e rende boas histórias, mas ter uma esperança raciocinada é alçar voo num mundo desconhecido. Também.
Se tiver um tempo, conheça meu perfil, leia algumas histórias, se quiser e puder, claro. Será um prazer tê-la comigo. Adeus e obrigado pela sensação, pela emoção que transmitiu.
*Perdão pelo extenso comentário. Leio poucas fics, pode se considerar orgulhosa, você conseguiu me prender, ou me libertar, a empatia de uma dor.


venus

31/08/2015 às 22:29 • Ripped at every edge but a masterpiece
Sei que dizer isso soa meio ensaiado, mas amei toda a história, desde a capa até esse finalzinho de quebrar o coração. Devo dizer que as suas one-shots são muito boas (acho que apareci no primeiro capítulo de Decifra-me), não há nada que você escreva que fique ruim. E amei a menção ao The 27 Club. Estava querendo escrever sobre isso. Kurt, Janis, Jimi, Jim, Amy e todos os outros, que Deus os tenha (não sou religiosa nem nada, é jeito de falar mesmo).
Fico triste por isto ser 50% ficção e 50% sua vida. Espero que tudo melhore. As coisas eventualmente melhoram, não se preocupe.
Parabéns pela one-shot.
X


Thiago Barros

01/09/2015 às 03:51 • Ripped at every edge but a masterpiece
Me emocionei lendo. Pode não ser um texto escrito da forma mais culta, com palavras bonitas ou mesmo com enredo mirabolante. Mas essas poucas palavras são suficientes para me fazer sentir o que elas expressam. Já escrevi em um poema meu: leio, escrevo; contos, poesia. O que me resta é isso, minha unica anestesia.


Pamisa Chan

01/09/2015 às 20:30 • Ripped at every edge but a masterpiece
Lindo. Não sei se entendi direito, mas vi como um possível amor a um "parente", e ficou maravilhoso. Sério, eu nem sei direito o que falar. Sua escrita é linda, poética, encantadora. Amo escritas assim em histórias dramáticas. Oneshot dramática é o que mais gosto de ler!
E a sua ficou muito bonita mesmo! Parabéns. Espero que você possa superar essa perda, seja forte.
Obrigada pela linda história.
Beijinhos!


Marcondes

08/09/2015 às 15:08 • Ripped at every edge but a masterpiece
Essa é uma narrativa bem tristonha, mas que não se afoga em excessos conotativos e demonstra um delicioso tom popular.