Comentários em Gaiola

Mayor Hundred

27/06/2015 às 16:34 • Capítulo único
Não sei bem o que dizer dessa leitura. É este um assunto que me fascina. Fascina de verdade, sabe? Porque, enquanto somos jovens, o céu parece ser o limite. Mas lentamente crescemos, e os sonhos morrem devagar, até não restar mais nada.
Eu me pergunto, será que estamos presos a esse ciclo? Viver rápido e morrer cedo é a única saída? Não sei, não sei.
Aliás, tô divagando muito. Seu texto me trouxe emoções. Tristeza, nostalgia, até um bocado de esperança. E, no final, um sorriso no rosto. Adoro a sua forma de escrever, de verdade. É tão poético e bem ajustado. Não sei explicar, mas tem um ritmo perfeito aos meus olhos, quando leio. Li o seu outro texto também, "Ela", e talvez devesse dizer isso num comentário lá, mas sou preguiçoso demais; o ponto é: seus personagens são de uma verossimilhança deliciosa.
Enfim, enfim, agradeço-a por dividir conosco, comigo, tanta beleza que carrega ao seu olhar e, consequentemente, às suas palavras.
Parabéns, parabéns e parabéns. Você tem muito talento.


Resposta do Autor [Lorena Mendes]: Gostaria de ter visto esse comentário antes! Você não faz ideia da alegria que me deu ler essas palavras, pois como você já deve ter percebido, é um dos meus autores favoritos aqui! Obrigada por ter lido, e ainda mais por ter compartilhado essa experiência comigo.
:D


Juliana

31/10/2015 às 12:14 • Capítulo único
A mensagem desse conto é meio desoladora, dá até medo de envelhecer. Porém eu meio não concordo, gosto da rotina, não a considero como mediocridade. Acho que o problema é deixar se guiar apenas por espectativas e não perceber o tanto que já se tem. É estranho a vida, os que para alguns é liberdade para outros é prisão e vice-versa. Seu texto me fez pensar, gosto disso. Good job!


Resposta do Autor [Lapiseira Azul]: Entendo o que quer dizer. A questão central é como vamos deixando as coisas pra depois e nos esquecemos. A mediocridade não está na rotina, mas em deixá-la nos engolir, e daí nos perdemos. É o que acontecé com a maioria. Mas é preciso acreditar que nem todos nós vai deixar de "voar".
Obrigada por ter lido e comentado!
Abraço.