Lindo! Lindo mesmo! Adoro essa música, a propósito.

Resposta do Autor [Mayor Hundred]: Eu até poderia tomar o crédito, mas devo tudo, e mais um pouco, a canção genial dos "Bitous". Mas agradeço mesmo pelo elogio.
Muito obrigado por ler.

Olá, mais uma vez, senhor Mayor Hundred! Eu bem que avisei que apareceria mais vezes. E apareci. Prometo tentar repassar aqui tudo o que senti lendo essa (linda) história. E espero que eu consiga, porque tenho receio de meu comentário ficar confuso ou não lhe agradar... acho que me preocupo muito com essas coisas.
Primeiro, fiquei duvidando, nos pensamentos, se seria boa; não costumo me dar bem com songfics, porque na maioria das vezes eu não conheço as músicas e não entendo nada. Mas aí, pensei: “é Mayor Hundred, não pode ser ruim”. E vim ler. Jamais me arrependerei, de verdade. Não hesito em dizer que é a melhor songfic que já li e talvez seja a melhor existente no mundo, também.
A pergunta inicial foi muito tocante. Eu nunca tinha parado para pensar sobre isso, sobre o que seríamos sem o astro-rei do nosso Sistema e o que faríamos se ele sumisse de repente. É algo que faz pensar, ou seja: se faz pensar, nas mãos do Mayor Hundred, dará uma boa fanfic! E é bom não dramatizar tudo aos olhos de toda a humanidade, mas sim de uma garota que não se lembra e não faz ideia de como é o sol e de como são as cores. Isso me lembra “A mesa”; o mundo ficou descolorido, e muita alegria se esvai, mas, mesmo no cinza, é possível ser feliz. E talvez essa “mescla” tenha sido proposital; faz-nos ter muitos pensamentos quanto a sua forma bonita de pensar. E eu estou fugindo do ponto central, logicamente, porque tenho mania de pensar de mais.
Algo engraçado é que, o que ela mais queria era sentir o calor e ver as cores. E, naquele momento, o que mais queria era ficar pra sempre com o pai. E ela viu as cores e sentiu o calor, mas perdeu sua figura paterna. Isso quer dizer que, enquanto temos família, cores e calor, não damos muito valor. E nisso se dá o clichê: “só damos valor quando perdemos”. Isso é de certa forma, bonito. Magnífico, esplêndido. Essa visão do sofrimento e das coisas para nós simples... admito, eu mesma, que vivo pensando, nunca pensei que o Sol poderia sumir. E, talvez no que escrevemos, podemos dizer à nós mesmos e aos nossos fiéis leitores o que achamos que aconteceria, ou apenas os faríamos pensar o quão é importante saber que a noite pode um dia nunca acabar, fazendo acabar, em seu lugar, a vida.
E amo ficar horas pensando esse tipo de coisas, mas a suas fanfics, e apenas as suas fanfics, me causam essa reação. Muda a minha forma de ver o mundo. E pense: você é responsável por mudar o pensamento de uma pessoa, o mesmo pensamento que ela carregou por uma vida; em algumas palavras, você mudou. Me deixou mais sensível e inteligente. E espero mesmo que isso possa lhe servir como incentivo. Sempre escreva. Sempre escreva. Sempre escreva. E não se esqueça: sempre escreva e, mais importante que isso, mantenha seu pensamento inteligente, empático e, repito, bonito.
Nos vemos nas suas próximas one-shots.

Com carinho,

Sua leitora antigamente secreta

Assilem. ♥ ♥

Resposta do Autor [Mayor Hundred]: Olá, de novo.
 
Sabe, The Beatles sempre foi importante na minha vida. É até engraçado pensar nisso, uma banda que acabou mais de vinte anos antes de eu nascer se tornar algo tão visceral em mim. Foi uma canção dos "De Bitous" que cantei para minha primeira namorada, e cada um dos meus relacionamentos foi marcado por uma de suas composições. 
Aqui entre nós, o momento mais feliz da minha vida talvez tenha sido quando dancei Do You Want To Know a Secret com alguém muito especial. 
Enfim, todas essas confissões para, no fim, dizer que eu amo essa banda. Amo a música homenageada nessa história. Escrevi esse conto há muitos anos. E estava numa gaveta. Perdi e o recuperei inúmeras vezes, ao trocar de computador. E acabei por reescrevê-lo e gostei do que havia escrito. 
Assim como no comentário anterior, algumas coisas da minha própria história eu acabei não percebendo do jeito que você escreveu. E isso é lindo. Mais do que qualquer coisa que eu poderia escrever. Muito mais. 
Obrigado, novamente. Espero vê-la por aqui mais vezes. 
 

Caramba, que contexto interessante.
Sim, eu surgi do nada - vim aqui porque conheço os Beatles e vi o título da fanfic. Percebi que não era coincidência com a descrição, e um capítulo de 700 e poucas palavras não é difícil de se ler...
Especialmente um como esse. Eu gostei da sua narração, dando aquelas emoções, mesmo que não conhecessemos as personagens. E, no fim, o Sol voltando...
A propósito, isso atraiu minha atenção, tipo, o roteiro. Eu sei que haveriam consequências catastróficas se o Sol sumisse, mas nunca parei para pensar como seria ser um sobrevivente a algo assim. Espero nunca passar por algo tão duro...

Resposta do Autor [Mayor Hundred]: O Sol voltou mesmo?
Gostaria de lhe agradecer, e talvez até falar um pouco mais sobre o seu comentário, mas deixarei-o apenas com esse questionamento. 
Obrigado por ler. 

Bem, agora volto com meu comentário já que havia prometido um.
Gostaria de declarar que essa é uma das fanfics que nos fazem pegar um café (ou um achocolatado, pros haters do cafezinho) e refletir sobre o que está sendo exposto.
Você conseguiu em uma simples ideia envolver todo um sentimento e uma trama, coisa que não se vê todo dia. Sério, o desaparecimento do sol? Talvez ele tenha se chateado com sua função monótona de fornecer luz para gente que nem se importa porque sabe que "ele sempre vai estar lá" (eu mesmo amo um dia nublado).
Enfim, é isso. Ah, não falei de sua escrita: linda. Sua variedade de palavras e o modo suave com que conduz o leitor (ao mesmo tempo em que o deixa metido no suspense) me fez sentir como se estivesse no ambiente nostálgico de Life is Strange. E eu amo isso.
Continue assim e até. Espero dar de cara com outra fic sua nesse jeitinho uma hora dessas.