Matar-me-ia agora se dissesse que estou chorando?
Não tenho a menor ideia do que tô fazendo lendo essa história no meio da noite.
Não. E esse nem é o meu tipo de história. E hoje é natal.
Você escreve tão bem, tão tão tão tão bem, e você, seu filho da puta, sabe disso muito bem. Os seus pensamentos me deixam absorta, eu me perdi em mim mesma durante as palavras. Você vive da estética. Ponto e como sempre. Mas é tão lindo, é tão poético.
Normalmente você e eu somos agressão e não suavidade, ou deve ser mentira. O que acaba de escreve foi melodia leve, como Clair de Lune. Tô perdida. Desculpe.

Resposta do Autor [O ILIMITADO]: Consegui extraviá-la, talvez pelo meu mundo ou clareei o seu.
Agradeço pelo sincero elogio, na sua suavidade de ser. Acredito que consigo transmitir esses sentimentos tão claramente a ponto de induzi-los nas outras pessoas, pois são tão âmagos que se grafam nas palavras, escondido nas entrelinhas e quando veem uma brecha, atacam com veemência. Induzindo a alegria, a tristeza ou uma dose amarga e alucinógena das duas em conjunto.
Quando compara a minha obra com Clair de Lune, sinto-me lisonjeado, aquela poesia parece tão longe de ser atingida, mas quem sabe um dia eu consiga com exatidão alcançar tal sublimação.
Obrigado pela surpresa do seu comentário. Não sei se me desculpo por te deixar perdida, ou alegro-me por ter conseguido.
O meu adeus, não terminará com um ponto final, do mesmo modo que me ensinou, para que essa mensagem não tenha fim.
Adeus ,