Comentários em Diário de alguém

Alice Harvey

22/03/2015 às 17:47 • Capítulo 1
Olá Angel. Eu sei, sumi de forma imperdoável, e ainda não consegui tempo suficiente para vir ler suas histórias e nem iniciar meu projetos. Mas vc sabe que uma hora ou outra eu sempre volto. Até porque tenho coração de escritora, e voltar a escrever é o que mais quero, porém me falta tempo e ânimo.
Eu estou um pouco consfusa com essa fic. Ela tem uma trama ou é um conjunto de sentimentos que vão se desenrolando com o passar dos capítulos?
Eu vi que vc tem uma fic nova de SPN, mas o crossover tem seriados que não assisti. O único que me aventurei foi o de Silent Hill, que aliás, foi épico.
Bom, estou dando uma passadinha aqui pra dizer que não te esqueci e que quero muito ler suas histórias. Quem sabe uma hora eu arrange tempo para ao menos me deliciar nas suas palavras e eventualmente me animar para continuar a escrever?
Bjs.


Resposta do Autor [AngelSPN]: Ah sua linda. Saudades de nossos bate papos. Mas essa correria de estudos e trabalho estão me deixando louca..kkkk. Bom espero mesmo ver você nas outras fics, vai gostar. Um beijão.


Alice Harvey

22/03/2015 às 18:01 • Dia 2
Esses pensamentos podem ser melancólicos, mas todos, falo com convicta certeza, já pensaram em coisas que a sociedade ficaria escandalizada e perplexa, mas a verdade, é que somos todos hipócritas.
O que esse personagem tem, na minha análise pessoal, é depressão. Uma pessoa que tem saúde, família, amigos, Deus, e mesmo assim se sente tão triste e vazio por dentro... Só pode ter depressão. Pode ser interessante analisar a perspectiva de alguém assim.
Mas voltando para a parte da hipocrisia, é algo que pessoalmente procuro me abrir. Pessoalmente acredito que a melhor forma de ajudar alguém é não se escandalizar e tentar entender os sentimentos da outra pessoa.
Por exemplo, eu desde muito pequena tenho um pressentimento, que mais parece uma voz quase inaudível, de que não irei passar dos 50 anos... Nunca me tornarei uma idosa. E na verdade, eu estou bem com isso. Se isso vai realmente acontecer ou não, apenas saberei quando chegar a hora. Não fico me martilizando por causa disso. Mas naturalmente me pergunto como isso vai acontecer. Ora, se uma pessoa morre na faixa dos 40/50 anos, algo anormal aconteceu. Será por doença? Acidente? Assassinato? Eu me pergunto isso, mas apenas por uma curiosidade infantil. Mas o que acotnece quando divido isso com alguém?
"Que Horror!"
"É o demonio que te diz essas coisas!"
"Esses pensamentos não são coisas de alguem de Deus"
"Pare de pensar nessas coisas"
Quer dizer então que a arte de filosofar é algo ruim? Reprimir os pensamentos dessa natureza é realmente mais saudável? Deixar de dizer coisas dessa natureza não vai fazer com que esses pensamentos saiam da cabeça de alguém. Por isso, pra mim esse/essa protagonista é simplesmente uma pessoa normal. Apenas está pensando nesse tipo de coisa todos os dias (pelo que parece), e tanta frequencia assim, pode ser indicio de depressão.


Resposta do Autor [AngelSPN]: Alice minha adorada amiga, seus comentário sempre me fazem refletir. Como você também escreve já deve ter passado por essa sensação de "nossa ela captou a essência da história"
Não temos como fazer com que a sociedade entenda o que sentimos, o que pensamos, ou deixamos de pensar. Nem mesmo nós as vezes acreditamos em nossos próprios argumentos. Duvidamos de nós mesmos quando todos estão dizendo ao contrário. Mas e se estivermos certos? E se a maioria está errada? Porque nos permitimos acreditar nelas, sabendo que estamos certos? Por medo da reação da maioria das pessoas? Por sermos diferentes? Não somos diferentes, apenas temos pontos de vistas que não se cruzam. No entanto o medo nos faz ficar cegos e desacreditarmos naquilo que tanto pensamos ser certo. Nossa, estamos filosofando amiga...kkkk.. Senti saudades disso. Beijão e até mais.


Alice Harvey

16/06/2015 às 13:14 • Capítulo 3
O que mais gostou no capítulo?

Pensamentos negativos atraem coisas negativas. Fcil dizer, difcil controlar.



Que essa pessoa está com depressão, para mim, está mais do que óbvio. É incrível como a empatia humana funciona. Eu leio esse capítulo, me identifico com algumas partes, ou então fico tentando buscar uma solução para essa pessoa. É como se eu fosse o próprio diário e me sentisse impotente em ajudar.
E quando penso em como poderia ajudar essa pessoa, fico tentando encontrar brechas para descobrir que tipo de pessoa é. Até porque nem todos tem a mesma solução para um mesmo problema.
Imagino que deva ser uma pessoa culta pela linguagem usada no diário. Deve ser um acadêmico, talvez um artista. Não deve ser jovem, porque se não me engano, nos capítulos anteriores, ele comentou ter uma família. Presumo que com "família", ele/ela se referia a cônjugue e filhos. E acho que deve ser um homem. Não sei porque, mas creio que seja sim, intuição.
Deve se esconder atrás de uma máscara, mas aos poucos deve estar sendo difícil manter essa máscara no rosto. Ele está muito infeliz. Isso deve estar causando tantos problemas na vida dele: problemas de recionamento principalmente. Sei lá.
Que bom que se animou a escrever mais. Espero que você continue animada. Eu sumo as vezes, mas sempre serei sua leitora.
ABÇ