Comentários em Calibre invertido

bang

01/10/2014 às 16:46 • CALIBRE INVERTIDO
Da onde você é?


Bilbel

15/10/2014 às 01:44 • CALIBRE INVERTIDO
Não entendo muito do que você escreve, e nem sou do tipo que lê coisas complicadas, infelizmente. Sua escrita se parece demais com as frases que na minha cabeça se sobrepõe uma à outro e no fim, são uma mistura, que mesmo falando o mesmo texto, com outras palavras, acaba sendo complexo demais pra seguir qualquer conselho meu que seja bom. Sua escrita me confunde, de verdade, mas a poesia da confusão, ah, é tão bonito que parece feito pra eu não entender. Proposital e cruelmente, colocando meu cérebro em um liquidificador.
Estou aqui por uma indicação, de uma amiga, não vou falar o motivo que a fez me sugerir sua fic, porque é segredo nosso, mas estou feliz por ter a oportunidade de ser confundida por você. Me fez pensar, apesar de que pensar, aleatoriedades, me deixa triste, triste. Eu tenho pensado só o científico-comprovado, que nem se chama pensamento, se chama pesquisa. Entrei em, pelo menos, sete cursos online pra me distrair de mim, e aí vem seu texto e me traz de volta, me joga em meu colo, e eu comigo, choramos juntas.
Eu acho que estou aqui pra ajudar, não aqui, estou em algum lugar pra ajudar, mas não estou, porque não vejo o cara que precisa de ajuda, e duvido que ele admita, por isso o ultimo paragrafo me tocou, porque eu quero ajudar, e vou tentar na sexta-feira, mas provavelmente ele vai dizer que está bem, o mesmo que disse pra minha melhor amiga. E o pior, é que ele vai querer ajudar a gente, e talvez todo mundo se atrapalhe, nisso de ajudar demais.
O texto todo é tocante, ou eu estou muito sensível, ou a confusão me deixou "aberta-para", se for o ultimo caso, escreva um texto que me feche, por favor.
Acho que foi uma piada, a ultima parte da frase, mas não uma piada boa. Me desculpe por isso. Não sou boa em fazer rir.
Agradeço à você por escrever e à minha amiga por recomendar.
Mil beijos ;*


Resposta do Autor [O ILIMITADO]: Conto-te um segredo, a mente de um obreiro, de um artista, seja de qual vertente for, não tem produto intelectual 24 horas por dia, muitas vezes são apenas pensamentos estridentes, que no fim, mesmo não merecendo ir para o papel, são preferíveis serem transcritos, faço das palavras de Zeca Baleiro as minhas: "Minha canção é meu socorro"(Zeca Baleiro-Cigarro). Se realmente deixei-a triste, devo dizer-lhe que no fim, você captou meu sentimento, quando escrevi, a impotência por não poder ajudar, ponderava-me, fragmentava meu ego orgulhoso que almeja a melhora do próximo. Entristecido, em uma tormenta de pensamentos, em um último apelo/apego lancei-me ao papel. Não sei se posso afirmar minha semelhança com você, sou um pseudossábio, minha fuga é a escrita e o estudo, psicologia, filosofia, resumindo: Ciências humanas afloram minha mente. Continue estudando, na tênue linha entre o estudo e a intitulada aleatoriedade, que é uma miscelânea de sentimentos, você se encontrará. E conforme-se, muitos não seguiram sua linha de raciocínio, tente por uma balança o racionalismo e o sentimentalismo, nunca estarão equilibrados no nosso grau evolutivo, contudo não custa tentar, reduzirá a margem de erro, ou aumentará, afinal a contrariedade da vida é o que excita (ou azucrina).
Caridade, solidariedade ou necessidade de conexão, não sei o que te move, mas o que me move, a ajudar, ou a pelo menos tentar, é saber que não tenho todas as faculdades necessárias para a vida, e no complemento do outro, sei que posso evoluir e retirá-lo de uma grande fossa, que tantas vezes já estive.
Sua piada... Digna de risos internos. Foi uma ironia, minha ironia igualou-se a sua piada, estou tentando ser engraçado, todavia não atingi o clímax.
Agradeço pela sua presença, pela leitura e desculpe se causei algum sentimento indefinido, no âmago do fato, meu objetivo foi atingido.
Beijo. Espero revê-la por aqui.