Comentários em Outonos

Luna Nebulosa

16/10/2015 às 21:58 • No tea, no roses, no you
Pressinto muitas tristezas.


Resposta do Autor [Auri]: Meus sentimentos.


Anastasia

04/08/2014 às 17:07 • I leave the door open
Inspirado em Petit, da Charli, que talvez seja distinto demais de Etílico, da Anastasia, mas ainda assim Viktoria, ainda Aleksander.
Outonos é um amor incondicional, um amor com mortes diárias, mortes bebíveis e riscáveis e queimáveis, mortes e como não incondicional se se mantém assim tão vivo mesmo num túmulo? As diferenças gritam em meus ouvidos, estou podre por escrever podre quando você torna tudo tão calmo, morno? Tão Dominika e Charles, tão feliz por fazer feliz, tão sorrisos e olhos azuis escurecidos, tão "Te ter longe ainda seria te ter, porque não importava nada Charles, você era meu e eu era sua". Um amor doído sutil, o amor gritante, ele está ali e exige ser ouvido, e o doído, esse sim, sutil, rarefeito. O gosto é bom e é quero-mais.
"A sanidade nos ajudou, a insanidade nos manteve". Os olhos acusatórios, a porta. O morrer longe e o esperar o mesmo, a empatia e a raiva ao ler isso, pequena Dominika, eu cuidaria dela se ela me deixasse, e pintaria seu rosto, mas não permaneceria, eu seria a tinta-remorso porque a tinta-amor é Charles e ela o espera.
Yato, coloco Outonos nas notas de Etílico se quiser, se me permitir, obrigada pelas doses de amor saudável, obrigada.

Anastasia


Resposta do Autor [Yato Nyira]: Minha petit Anastasia. Moça dos sentir. Que expressa, canta e desencanta. Não posso medir o meu sorriso, nem a felicidade de tê-la reencontrado e ter suas palavras tão motivadoras assim.
Nós escrevemos o que somos, o que poderíamos ser, o que seremos. Eu sou tão morna escondendo toda a minha sujeira, quanto você que tenta esconder sua calmaria no caos. Na podridão de cheiros e boas cores escritas.
Outonos é sobre o amor na insanidade, o abandono, a dor, e o superar. Sobre os altos e baixos, sobre a loucura nem tão loucura assim. Sobre uma garota que não desiste da vida, mas tem medo dela. Medo de matar a única coisa importante sem perceber. Medo de esvair o amor. Medo de perder. E agarra-se as palavras-memória-pensamentos do que foi e poderia ter sido.
Dominika seria agraciada e agradecida por seus cuidados. Mas ela não sente além de Charles. Tudo gira ao redor do menino colorido.
É uma pena que a tinta-amor nunca vá voltar para suas mãos outra vez. Porque já começou desgastado, e agora são só vestígios.
Sinta-se a vontade. Dominika e Charles são tão seus, nasceram por você, por Petit, por Etílico. E me deixa tão encantada ver que você gostou.
Obrigada por me inspirar e me fazer sorrir.
PS: Eu perdi todos os meus contatos. Se quiser, me passe seu numero novamente por MP.
Yato.


Anastasia

08/08/2014 às 12:06 • Elementary, my dear love. You are not Sherlock.
Yato,
Eu estava aflita, afogada em aflição porque sou má e indelicada, mas Dominika tirou a água dos meus pulmões e agora estou bem. Repôs o oxigênio pouco a pouco, me permitindo acostumar a sensação amena, porque jogá-la assim de qualquer jeito seria contribuir para a aflição. E por Dominika quero dizer você, você com sua leveza falsa que deixa tudo leve,você tem um andar próprio que não é um correr desesperado e muito menos um tropeçar-cair-ralar-os-joelhos, mas que deixa ofegante da mesma forma, e às vezes até preciso de um band-aid. "Eu sabia como fazer a sua mente esvaziar", eu tenho vontade de abraçar Dominika ao mesmo tempo em que quero estar horrivelmentelonge dela, porque ela é boa, boa tão boa, Yato, e não quero estragá-la. E eu vejo o amor porque ela poderia ter jurado, poderia ter fugido e poderia terentendido a fuga de Charles, mas oh, o amor é maior que o medo, que a compreensão. Pode-se sentir. Obrigada por me tirar do mar,

Anastasia


Resposta do Autor [Yato Nyira]: Mas Charli, você nunca estragaria algo já tão quebrado como Dominika. Porque por mais que as palavras em ''Outonos'' sejam leves, Dominika já está no fundo do poço. E é complicado explicar, porque ela é como uma pessoa que conheci e não existe, mas a trato com todo carinho e sadismo existente.
Que Dominika a faça respirar, então. Que você não se afogue mais. Que ninguém tire sua leveza mascarada de sujeira. Que ame e sorria.
Obrigada você. E ainda que eu não saiba nadar, te oferecerei uma mão para puxa-la de volta.

Yato-que-não-consegue-formular-uma-boa-resposta.



Yaz

07/08/2014 às 19:29 • Coffee, mint, cigarettes and nice colors.
Querida Yato, nossos nomes combinam :3. Gosto de como nunca li Sherlock Holmes, posso imaginar, calmamente posso imaginar a cigana-Dominika. Adoro que ela seja uma bomba, porque às vezes eu também sou, só que só explodo eu mesma. Mas, oh, Dominika explodiu o Charles, meu caro Charles.
Você coloca analogias, gostos reais e tangíveis nos personagens e então a metafísica que eu criei pra sua história se esvai. Eu poderia conversar com o Charles conversaria tudo errado, mas saberia alguma coisa. Charles-luz, bom-bom. Filmes antigos, alguns são tão simples. O amor da sua história é simples. Gosto disso. A insanidade é insanidade dentro de uma redoma, é a simplicidade, a bomba que se alastra rápido dentro da redoma, na redoma, não mata tudo. Não. O que está dentro apenas. A redoma inquebrável e o coração quebrável. Yato parece tão errado porque estão ouvindo música evangelica aqui, mas me senti sua como uma pétala de flor, sua. Agora já não sou, continuo do Charles.
Da pseudo Dominika-bomba, Yaz.


Resposta do Autor [Yato Nyira]: "é insanidade dentro de uma redoma"
É um amor grande demais para duas pessoas. E pequeno demais só para uma. Dominika e Charles são um. E não são nada mais.
Obrigada pelas suas palavras, Yaz. Sempre me falta algo suficiente para responde-la, mas sinto o seu sentir em cada palavra. E isso alegra.
Talvez você possa consertar o Charles. Porque eu Dominikanão posso mais.
Obrigada mais uma vez, com todo carinho possível.

Yato



Anastasia

08/08/2014 às 12:16 • Coffee, mint, cigarettes and nice colors.
Yato,
"literalmente." Ele brilhava cores legais e agora eu penso nas paredes brancas, nos móveis quase-brancos, penso na porta. E é tudo tão bonito na festa-exposição que a melancolia do fim vem agarrada, vem suplicando para não ser esquecida, está ali junto ao pé da desarmonia harmoniosa de Dominika, está ali no eu te amo e na ressaca e no beijo um pouco correspondido. A melancolia é boa, e é bonita, e como sempre, por ser sua ela é leve. Está nas entrelinhas e é o sombreamento, a luz é Charles, a tinta-amor. "Cuidando de mim."
Com carinho (por Dominika, Charles, as cores e por você),

Anastasia


Resposta do Autor [Yato Nyira]: Estou sendo egoísta cada vez que tento lhe dar uma resposta, porque teus comentários sempre quebram uma parte de mim de volta para a garota que escrevia Outonos e tinha esperança em algo. E é estranho.
Brancos. Porque Charles era as cores. A luz. Charles é formado pela Dominika, uma montagem de sentimentos de uma pseudo-lunática. Cores. A leveza.
Eu não sei como responde-la com mais do que um enorme obrigado.
Com todo o sentimentalismo,

Yato.



bang

20/09/2014 às 17:05 • Time
Yato, chérie,
As coisas andam difíceis, como anda a sua Dominika.
Ainda leio, prometi que leria. E foda-se o resto, porque a sanidade já se impregnou novamente e é com prazer instantâneo que te leio, ao mesmo tempo que sinto vergonha.
É uma tristeza absoluta em que estou e por isso voltei a ler, estou lendo tudo e ainda bem que posso lê-la. É linda a morte-Dominika, com toda razão de ser. Acho as mesmas coisas, de forma diferente, e a sua pintura pós-impressionista (não parece, mas o pós deixa-a como o quadro de Van Gogh na minha parede, tão linda e ainda sim é uma maldita impressão) me preenchem de uma tristeza leve e corriqueira, ela pode me sustentar quando o ônibus faz a curva. Obrigada por isso. Muito obrigada. A minha nova letra preferida é D, graças a você.
Pinte a sua boneca Dominika, não importa a insanidade, a insanidade é tudo que importa. Deixe-me apreciar sua arte já que não posso pendurá-la na parede. Prometo que não esquecerei, mesmo sem lembrete. Posso fingir que Charles é Van Gogh e mesmo que doa, porque ainda sou um pouco Dominika, valerá a pena. As cores valem a pena sempre. Até os olhos roxos e as cicatrizes. Tudo é arte e você também é.
Quero a minha Emma, contanto que você a escreva, quero o meu Charles.
Obrigada, Yato-chérie.


bang

25/09/2014 às 20:47 • Less
Você me fez chorar, querida Yato.


Resposta do Autor [Yato Nyira]: Bang, me atinge. Obrigada por ainda ler. Por sentir por mim, pela Domi, pelo Charles. Por chorar realidade, o que meus pequenos devaneios não fazem. Por acompanhar. E por ter palavras belas pra dizer e compreensão pro meu pequeno caos em redoma. Obrigada, querida.


Bilbel

25/09/2014 às 23:17 • Less
Eu sei o acaso que me trouxe aqui, a amiga, melhor que amiga, o anjo que me trouxe pra sua história. Que é meu tipo de história, mas fora do meu ritmo de leitura. Nem lembro da vez em que li algo tão plano e constante, um ritmo tão equilibrado que mal acreditei que ela fosse louca, mas é claro que acredito fervorosamente que o amor enlouquece qualquer um, ou todo mundo. Eu sei, sei como é, já soube. Hoje não sei de nada. Eu ia ler um ou dois capítulos, e aí ia ler até o fim, e aí ia ler só até o sexto, e em um tropeço li quatorze capítulos assim, sem que a preguiça me comesse. Querida, autora, essa história é meu tipo de história, cicatrizes-fome-insanidade-amor, definitivamente meu tipo de história. Tendo um Charles, eu tenho um Charles, sem sobrenome. O mundo tem o Charles-Charles-Manson, o rei da insanidade e da manipulação. Mas o seu Charles é um cara bom, logo, é um tipo de Charles que nunca conheci. Claro que ir embora torna-o não-tão-bom, mas nem sei se eu, sendo eu, suportaria uma Dominika. A sua escrita, ela surpreende, às vezes, você tem umas frases, achei uma frase muito boa que talvez algum dia eu tatue em algum lugar "Eu que era tão ao contrário que o coração batia no lado direito". Você tem dessas frases, no meio de expressão sentimental da saudade, e no meio da nostalgia das lembranças, no meio do discurso você resolve que, simplesmente, está na hora de ser genial, e é. Fim. Você é genial. Não simpatizo com a Dominika, pelas repetições, que fazem parte do amor e parte do não-ter-mais, por isso de parar no capítulo seis, pensei que não viriam fatos novos,só os antigos remoídos e colocados em palavras diferentes, mas não, tem mais fatos, mais tristeza, mais lembranças. Não amo o Charles, mas amo, mas não de um jeito intenso, mas amo. Até porque ele é feito de bytes, não dá pra amar projeções sem se machucar, aprendi aos dez anos (quando amei oNigihayami Kohakunushi), mas amo alguns personagens, principalmente aqui, principalmente de algumas das suas leitoras, de verdade, pelos reviews eu as vi. Enfim, também vi que deixa alguns por responder, por isso não comentei em todos, seriam caracteres demais pra serem ignorados. Então, agora que já deixei muitos caracteres aqui, deixo também um pouquinho de amor por Dominika, e por você que a cuspiu de uma forma tão bonita e tão linear que pareceu saudável. E Silencio-me até um próximo impulso.


Resposta do Autor [Yato Nyira]: Tive toda uma noite para pensar no teu comentário. E Cristalline, eu não conseguir formular nada. É gratificante de uma maneira doce ter alguém que eu admiro tanto por aqui. Lia suas histórias, antes. Antes de um desastre que me fez assimilar tudo a elas. Desculpe-me. E obrigada.
Outonos não deveria ter nascido. Não deveria ter passado do sexto capítulo, como você não queria. Mas Dominika tinha muito o que remoer, o que descobrir, o que sentir-não-sentir. Ela tinha que me mostrar que amor é uma repetição mascarada entre felicidade e tristeza. É uma insanidade controlada, que rachou e foi vazando até o cérebro da Domi ter uma massa cinzenta que a impede de ter controle. De saber a realidade que acha que sabe. São dois personagens complicados, mas simples. Eu não gostava muito da Domi também, mas por causa das mesmas leitoras aprendi a aprecia-la de certa maneira. Ela tem todo o seu interior invertido, e exterior rachado-quebrado-colando. Charles é uma pergunta sem resposta. É fácil amar, odiar e compreender. Uma pequena roda gigante que me dá ainda mais medo.
Os comentários por responder são porque eu dificilmente sou boa pra lidar com as palavras, apesar dos seus elogios-criticas-obrigada. Então prefiro guardar dentro de mim. E chorar sem lágrimas baixinho uma resposta carinhosa desconhecida.
Obrigada por amar um pouquinho, por deixar eu me sentir, por ser real, por amar-não-amar Charles e compreender Outonos.
Até seu próximo grito baixo.

Yato.



Amália

05/12/2014 às 00:53 • Truth
Auri,
Eu não tenho certeza de quem você é. As sua palavras me aguçam a curiosidade. Não tenho a menor ideia de quem você é.
A Dominika, eu nunca imaginaria. Nunca, nunca.
Morro nesse fim de capítulo também.

A Yaz que só existiu por sua culpa,
Obrigada, chérie.
Algum dia ainda descubro que é você.


Resposta do Autor [Auri]: Amália,
Nossos nomes combinam mais uma vez. E eu também não tenho certeza, mas por enquanto vivo Dominika, Louise, Auri, Yato e o que quer que eu sinta. As palavras são um reflexo dos sentimentos calados.
Destino de Dominika já estava traçado. Mil perdões.
Sinta-se abraçada.


Bilbel

07/12/2014 às 00:51 • Truth
Auri,
Minha querida, quase amada, Auri,
Acabou como deveria, assim, confuso. Estou feliz pelas explicações no final do capítulo, porque poderia pensar que o nyah estava aprontando comigo, ou com você. Eu gostei da frase interrompida, porque foi isso, é isso que a morte faz, interrompe vidas. Eu conheci um cara interrompido, foi uma droga, a interrupção, principalmente porque ele era um cara super legal. Eu detesto que ele tenha ido, mas sei como é enlouquecer de saudade, ou, enfim, falta de esperança. Não que eu entenda a personagem, acho que sua história foi uma poesia bem longa, longa e louca, por isso tão bonita.
Você escreve de uma forma linda, leve-pesada-apolar-insana-sã-grave-leve-de-novo. Uma confusão, e eu te abraçaria se pudesse, mas não posso, então daqui de onde estou, nessa cadeira com mais de 60 anos, mando-lhe o beijo mais gelado e silencioso de todos, com todo o meu carinho dessa noite.
Obrigada por escrever.

Aquele beijo,

Plavnist.


Resposta do Autor [Auri]: Agradeço tanto por ter tirado um tempo para acompanhar Outonos, para comentar e para entender. Dominika foi interrompida por opção, Charlie de certa forma também. Mas é assim a morte, arrebatadora, silenciosa. Resolução. Não há preocupações do outro lado, e por isso era quase a única opção da Domi.
A decadência ou ascensão da história foi de acordo com o que ela sentia. De como eu me sentia. De onde aquele Charles nos trouxe, até onde levou. É confuso, eu sei, principalmente com um final desse. Mas sinto que mais explicações tiraria a chance de que cada um imaginasse o que nesses 15 capítulos foi real ou não.
Muito obrigada por gostar. Eu não gosto de abraços, mas sinta-se abraçada. Não gosto de contanto, mas devolvo-lhe um beijo. Com todo carinho que consigo demonstrar.
Talvez em breve surja uma história nova com titulo provisório de A garota que não sabia sentir.
Sorria todas as noites, todos dias, pois é o que lhe desejo pelas suas palavras.
Mil flores para você,
Auri;