Khunnie

19/12/2013 às 21:49 • Capítulo Único
A tua alma de escritor é velha, essa escrita, congelada pelos modernistas, vaza pelos teus dedos de pele morena. Rasgas as correntes contemporâneas e decora-as com rosas pálidas já mortas, folhas de azevinho perdidas entre livros dos nossos bisavós que repousam nas suas bibliotecas misteriosas e convidativas. Aprumas-te com mestria, domas as palavras com sabedoria. Saboreias o momento como um bom vinho merece, como um livro necessita ser escrito. Carinhosamente propões aos teus leitores, não só que leiam, que desfrutem, mas que sintam, percebam, interajam e cresçam intelectualmente.