Quando você citou o quadro modernista, essa visão não saiu mais da minha cabeça. A normalista era sua mãe? Interessante como belas mentiras nos consolam. Nem imagino, o que a polícia fêz com a família, mas o fato de falarem em abrigo, amparo, serviço social, etc, já me enche de alegria, e de confiança na humanidade. É até injusto que a dondoca sofra apenas de tédio, e uma família inteira procure a morte, por passar fome, e não ter mais esperanças. (momento trágico on) Eu li lá no seu perfil, que você não espera intervenção divina, mas eu não conseguiria suportar o mundo, se não acreditasse em milagres. Quero crer que não sofremos inutilmente, e que há uma lógica por trás de tudo, nem que essa lógica conclua que tudo está perdido. (momento trágico off)
Você escreve muito bem, seja capítulos de 8 mil palavras, ou drabble de 100. Um abraço. **;

Resposta do Autor [Ana Hel Black]: Sim, a normalista era minha mãe, ela me contou essa história a tamto tempo que eu cheguei a pensar que era algum filme que tinha visto =P Eu achei que foi um relato bem trágico e não resisti a escrever sobre ele - porque é revoltante, inclusive pela presença da dondoca que não faz absolutamente nada (sendo que ela tem recursos para ajudar).

Sim, entendo o motivo de sua crença e não deixa de ser uma forma positiva de reagir ao que é o mundo - minha dificuldade com a crença em milagres e não os ver ocorrendo. Ás vezes alguém da sorte, mas aí você olha para o sertão brasileiro, para o sul dos estados unidos, para o leste europeu, para áfrica... com isso, não consigo crer.

mas, obrigada por compartilhar sua visão e opiniões ^^ isso é sempre bem vindo =]

e muito obrigada pela review.

abraços o/

Ana,
Eu amei muito essa oneshot.Realmente uma realidade que presenciamos todos os dias...e talvez ainda acabamos vendo coisas piores.Não diria o suicido cometido.Mas sim uma situções piores de seres humanos que moram nos viadutos.Doi-me o coração ve-los em tão exposto ao breu.Crianças então, parte as lagrimas de meu rosto.Mas essa é a nossa realidade de hoje.
Eu adorei o modo que vc escreve,confesso que aprendi com essa escrita..Teve uma palavriinha aii que eu tive que procurar no dicionarioo rs.Vivendo e aprendendo,né...xD
Parabéns pela ficlete super bem escrita.
Suukkos,
Vamp_13

Resposta do Autor [Ana Hel Black]: Olha que essa realidade é velha conhecida da humanidade XD

mas, obrigada pela review fofa ^^ Eu também fico emocionada diante de cenas como essa. Particularmente minha mãe contou essa história a muito tempo - ela era a normalista - e eu fiquei com ela na cabeça por anos até escrever sobre o assunto.

novamente agradeço ;)

volte sempre!!

beijos!

Muito boa crônica. Não tem medo de descrever uma cena alarmante do dia a dia e as contradições sociais que permeiam nosso cotidiano.
Adorei. Abraços.

Resposta do Autor [Ana Hel Black]: muito obrigada =P

Escrevi em um momento de ira contra o discurso vazio dos meus colegas de faculdade. eles vivem reclamando dessas contradições, mas se acomodam no status-quo e voltam sua revolta para coisas sem nexo, ou simplemente, fazem alavanca política para pessoas desonestas.

Peguei pesado agora u.u

mas, obrigada pela review ^^

abraços!!! o/

Você deu um ótimo exemplo de diferenças de classes socia hehe
É sério. O bom é que você conseguiu fazer tudo isso em pouco mais de 100 palavras, e eu te dou um oscar por isso:)
Normalismo é algo relacionado à filosofia?
Beijos Aninha.
+ Sucesso

Resposta do Autor [Ana Hel Black]: Obrigada :D Que legal que você deixou um review ^^ - Essa história aqui é verdadeira. A normalista era minha mãe =P  "normal" é como se chamava, na década de sessenta, o ensino médio para quem queria ser professor.

^^

Novamente obrigado!

Abraços!

Eu adorei a iniciativa de ressaltar a realidade! A maioria das fics é fantasiosa demais, tudo é perfeito demais...
Sim, eu amei a fic *-*
(repare que eu volta e meia adimiro seus trabalhos originais xD Sério, parabéns por todos *-*)
Mas, deve ser triste ver o pai se matando, a mãe sem esboçar reação.
Viver nem sempre é fácil...
/hum

Resposta do Autor [Ana Hel Black]: Realmente, histórias sobre realidades perfeitas não me atraem. A humanidade é toda torta e sem rumo D:
E tragédias acontencem o tempo todo.
Que bom que você está gostando das minhas originais ^^ Fico muito feliz em receber comentários tão gentis! o/
Abraço!

Oi Ana, bom dia!
Essa foi demais.
Ainda mais a parte:

Um carro de luxo havia parado, próximo. O motorista uniformizado - tinha até escovinhas nos ombros! - contemplava qualquer coisa para além do parabrisa, enquanto sua patroa abriu um filete do vidro do banco traseiro e mostrou os olhos maquiados, afiados e indiferentes, para assistir e apenas assistir a tragédia.
Isso é que é indiferença!
Muitos dizem que o oposto de amor é ódio, mas para mim, o verdadeiro oposto do amor é a INDIFERENÇA. O ódio seria, conforme se diz por aí, apenas uma outra forma de amar (que eu nunca vou conseguir entender, diga-se de passagem)
^_^

Resposta do Autor [Ana Hel Black]: Sim. Amor e ódio são paixões. :P
Indiferença é... indiferença. É o que se espera de gente que já não se importa mais com nada e fica nessa curiosidade mesquinha da patroa.
Obrigada pela presença *_*
Abraços. o/