Comentários em Barriers

Gabrielle Barbosa

16/06/2012 às 17:39 • Capítulo Único!
O que mais gostou no capítulo?
Amei. Parece até que vc entrou na minha alma eu sinto e já sentir tudo que foi escrito no seu poema. Parabéns.

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Resposta do Autor [Alice Margatroid]: Oii, Gabrielle! =3
Fico excepcionalmente feliz que você tenha amado! XDD
Ah é sim. Às vezes, simples palavras entram no nosso coração não é?
Muuuito Obrigada por deixar um comentário! ~
1Beijo! ;*


Zero

21/06/2012 às 15:53 • Capítulo Único!
Eu vejo uma fissura entre a percepção de realidade do eu lírico e da condição dela mesma. De certa forma é como se eu a enxergasse receosa com o mundo que a circunda, preferindo se manter a margem, escondida das armadilhas que a sociedade coloca no caminho. Ela sofre com seu medo de se relacionar, talvez seja o medo das pessoas de alguma forma, até porque querendo ou não pessoas são traiçoeiras. E escolha a solidão, usando-a até como uma válvula de escape para a sua falta de autoconfiança. Tudo isso mesclado ao fato dela impor a si mesma uma barreira que a separa dos bons sentimentos. “O que para muitos era a pura infelicidade, para ela era a sua alegria.”
Essa frase pra mim foi a melhor, como se ela dissesse que enquanto todos diziam sofrer, ela remoia os piores sentimentos inimagináveis no âmago de seu ser, e que qualquer coisa considerada ruim, ainda seria boa se comparada ao vazio dentro dela.
Muito bom. *-*


Resposta do Autor [Happy]: Oi, Zero :D
Desta vez tenho que usar a primeira pessoa do singular, mas só dessa vez!
Bom, essa poesia, foi bem baseada num livro - que eu não me recordo do nome, pois é, eu leio os livros e me esqueço do nome -, eu não gostei do livro em si. Mas sim de algumas frases que continham nele. E foi lendo este livro, que eu percebi esta distância entre eu e o mundo, percebi que eu sempre estava evitando as pessoas na faculdade - às vezes eu evitava falar com meus professores, mas eu simplesmente ignorava isso.
Foi quando eu tive que apresentar um trabalho - individual -, e eu tinha que apresentar para todo mundo. Eu fiquei nervosa, quando cheguei lá na frente, senti essa barreira, senti o peso das regras impostas por mim mesma e foi quando eu desmaiei - foi péssimo. E, obviamente fui encaminhada para um psicológo - outra coisa péssima -, e foi constatado que eu era antropofóbica. Então ao ler aquele livro, eu vi aquele medo e comecei a descrevê-lo. E a frase "O que para muitos era a pura infelicidade, para ela era a sua alegria", foi a mais inspirada do capítulo - ela foi a primeira coisa que eu pensei ao terminar de ler o livro. E a frase daquele livro, mexeu tanto comigo que eu criei isso. A frase era mais ou menos assim, "Na morte há paz eterna. Os vivos a temem, mas os mortos a aceitam de bom grado". Bom, o livro não era exatamente o que eu pensei, mas ele é legal. Enfim, eu sinceramente senti uma vontade de contar isso. Espero não se importe ^^.
Devo parabenizá-lo por sua interpretação :)
Muito obrigada pelo seu review - e mais uma vez, pelo elogio :DD.