Comentários em Lágrimas de Prata

Lille Sin

14/02/2011 às 20:38 • Prólogo
O que acha que precisa ser melhorado?
nada!

O que mais gostou no capítulo?
absolutamente tudo!

Que lindo,Blaze!
É fato,sempre que o ser humano se mete a indagar acerca do existencialismo,acaba desenterrando muitos fantasmas e não consegue conviver com os mesmos...
Acho muito interessante o ponto que você levantou e se pensar bem,e se aprofundar demais na questão,acaba fazendo uma viagem muito louca! XD
Infelizmente,a sociedade de hj anda tão pútrida e superficial,que se alguém se recusa a seguir os seus ditames,dá-se um jeito d elevar essa pessoa à locura.Muitos gênios foram perdidos dessa forma como Kurt Cobain,Nietsche,Camilo Castelo Branco e por aí vai...
Adorei os seus argumentos!!!
 
 


Resposta do Autor [Blaze]: E eu adorei sua review!
Sem dúvida, pensar acerca do existencialismo não costuma ser uma experiência muito agradável. Eu mesmo costumo ficar meio perturbado com o que penso...
É, se eu me aprofundasse mais acabaria fazendo uma viagem muito longa e, acredito, que desviaria da história em si (sem contar que levaria pra um lado mais religioso).
Enfim, fico feliz que tenha gostado. (E concordo sobre a sociedade estar tão deprimente...)


Lille Sin

14/02/2011 às 20:57 • Capítulo 1. Deixe as lágrimas rolarem
O que acha que precisa ser melhorado?
nada,seria sacrilégio querer mudar!!!

O que mais gostou no capítulo?
tudo,em especial o ensinamento no fim...

Que lindo! Nunca tinha ouvido falar de nada igual! A cena do garoto suicida me trouxe muitas lembranças,parte fantasiosas,e parte reais...sabe,incrível como o ser humano,a criatura aparentemente mais perfeita criada pela natureza é capaz de algo que um animal comum não é,tirar a própria vida!
O enredo me deixou atenta,atônita,querendo saber mais e mais...será que o suplício desse pobre homem ( ou jovem...) terá fim e ele finalmente parará de operar milagres? Eis a questão...as torturas físicas podem parecer insuportáveis,mas acredito que as da alma,estas sim,são as mais perigosas,pois geralmente não têm remédio,e quando ele existe,é amargo.Porém...salvar uma vida não tem preço e te deixa um degrauzinho mais próximo do céu!!!
Abracinho,Blaze!!!!
 


Resposta do Autor [Blaze]: Esse comentário me animou bastante... Nossa, deu vontade de abrir o capítulo que eu estacionei e continuar....
Então eu fiz você recordar algo? Não sei se isso foi bom ou ruim, mas... Me desculpe, se for o caso... E esse seu pensamento sobre o humano ser o único animal capaz de tirar a própria vida, sabe. Nunca tinha pensado por esse lado.
Sério, gostou do enredo? Tenho medo dele ter ficado mau planejado ou parecer apressado (ou lento) demais em certas partes.
Álias, concordo com você sobre as torturas da alma serem as mais perigosas (e doloridas), e o remédio... Isso é outra história.
Então cada vida salva nos deixa um degrau mais próximo do céu? Nosso protagonista então já subiu ou vai subir mais alguns...
(Quem diria que eu tinha sumido no Nyah e quando volto encontro duas reviews suas, hein?)
Abraço, Kikatz!


Lille Sin

22/05/2011 às 22:55 • Capítulo 2. Lágrimas reprimidas
Nossa! Isso é o que chamo verdadeiramente de reviravolta! O rapaz com o dom prateado enfim convida a adentrar em sua psique e explorar suas reentrâncias...inacreditável! Passados 5 minutos do término da leitura deste capítulo ainda me vejo às voltas com perguntas do tipo: "Como?" "Por quê?" Percebo que a mente humana é um universo indevassável, raramente desbravado por corajosos que desejam, seja por curiosidade, solidariedade ou estudo, entender um milésimo do funcionamento dessas engrenagens tão frágeis que coordenam nossos pensamentos,sensações,temores,desejos e perspectivas. A entrada desta nova personagem, Nicole, deu ânimo à trama, não apenas pelo toque feminino e ainda mais sensível do que o já existente mas sim por através dela, o leitor buscar entendem um pouco mais do coração desse herói argentino [argentino não no sentido do país,mas no sentido da substância prateada que verte seus olhos]. Por instantes, fechei os olhos e senti a dor, a angústia, o medo, a solidão e a determinação dele. Foi uma experiência inesquecível. Preciso dizer parabéns? XD


Resposta do Autor [Blaze]: Fiquei sem palavras diante desse comentário. E fiquei ainda mais ao ver que você comentou duas vezes num dia... *Feliz*
 
A mente de cada pessoa é um universo individual, acredito eu, e concordo com sua afirmação (simplesmente linda). Com base nisso posso dizer, entender a mente do Bryan, saber a resposta das perguntas "Como? Por quê?", não vai ser tarefa fácil. Prepare-se para fazer colagens, pois os fatos podem surgir recortados, se surgirem.
Nicole é uma boa pessoa, isso posso afirmar fervorosamente e quero saber o que vai achar das próximas aparições dela.
Então durante alguns instantes você fechou os olhos e imaginou o que o Bryan sentia? E foi inesquecível? Fico feliz com isso. Mesmo que esse inesquecível se trate de uma sensação de tristeza aparentemente infindável.
Desculpe, seu comentário foi tão maravilhoso que não consegui responder a altura. O máximo que consegui foi comentar uma parte ou outra... Sério, adorei sua review, Kikatz. Obrigado por dedicar uma parte do seu precioso tempo para fazer a leitura de um dos meus ridiculos textos. Obrigado por tudo ^^ 


Lille Sin

22/05/2011 às 23:17 • Capítulo 3. Lágrimas do esforço
Acho que tenho de concordar em número, gênero  e grau que salvar uma vida não tem preço.É cliché,eu sei, mas se este tipo de atitude não nos torna mais próximos de Deus ou do que quer que seja essa força cósmica incontrolável e onipotente que permeia e controla tudo, então não sei de mais nada! XD
Pobre Bryan...ninguém escapa dos vícios que corrompem  a alma,mas cabe à própria pessoa atingida buscar sua fórmula de escape,renegando o que sofre ou enfrentando o problema de frente com todas as suas consequências....
Achei formidável  a parte do cão imaginário, e olha, tenho meus pitacos sobre a pessoa que o ajudou a voltar para o próprio apartamento...
Tô de olho,hein???
Parabéns e sigo apostos, louca pela continuidade dessa história linda e diferente de tudo o que já li.


Resposta do Autor [Blaze]: Não tem preço salvar vidas. E se tivesse, Bryan estaria bem na vida, sendo o próximo Silvio Santos ou Steve Jobs (certo, exagerei). E concordo com você. Se uma atitude dessas não nos aproximar de Deus, então não sei de nada. O que não pode é salvar uma vida e acabar com outra...
Esse foi um capítulo complicado pro Bryan. Quando o passado bate à porta, da maneira como foi com ele, não adianta tranca-lá, pois ele tem força para derrubá-la e lhe atormentar novamente. E às vezes parece até forçado pra mim vê-lo naquele estado tentando salvar alguém.
Acredito que existam bêbados alegres e bêbados depressivos, e que o Bryan seja os dois. Daí a existência do Rex, sem contar que era preciso algo para "estabilizar" o nível de drama, senão a história ia cair no poço.
Já sei de quem você suspeita. Mas não vou comentar sobre, senão acabo soltando algo.
E... Fico feliz por estar lendo Lágrimas. Realmente a acha linda? Diferente de tudo o que já leu? Fico sem jeito assim... Muito sem jeito. Tão sem jeito que essa resposta saiu "estranha" como a anterior...
Obrigado por tudo, Kikatz. Fique bem e boa sorte com tudo. Quando possível tô postando mais. Até.


Lille Sin

27/07/2011 às 10:48 • Capítulo 4. A melodia que instiga o pensamento
Lindo! Não há nada mais legal do que ser cuidado por alguém, mesmo fazem coisas com a gente na qual não lembramos depois XD
Tadinho do Bryan...sei bem como essa sensação estranha [misto de impotência e letargo, talvez? Maybe] que se apodera do corpo e parece mater-se presa aparentemente contra a nossa vontade..
Engraçado...geralmente são coisas a priori banais que fazem com que desejemos realizar algo diferente, alguma loucura, algo novo. No caso do Bryan foi a guitarra, mas outros objetos se aplicam com igual ou parecido sucesso, sejam eles um caderno, um cd, ou até um animal de estimação. XD
Triste sentir-se só, e sem saber exatamente qual sua serventia nesse grande e vasto mundo...mas o rapaz tem uma missão linda, só precisando mesmo manter a cabeça no lugar e raciocinar direito pra se aperceber disso.
 

 
Foi exatamente como me senti quando perdi minha gata de estimação.Mas a vida é feita de testes.Se nos deixamos derrubar por algum obstáculo, é preciso reerguer-se e continuar a andar,como se nada houvesse ocorrido, embora nosso coração sangre horrivelmente por dentro.
Sorte pro Anjo de Olhos Argentinos...
 
Parabéns Blaze!!!! Tava mortinha de saudade já da fic!


Resposta do Autor [Blaze]: Ser cuidado pelos outros é mara!
Às vezes eu me pego como o Bryan, olhando a Melissa (nossas guitarras têm o mesmo nome) e então corro pra fazer uns afagos nela... E o mesmo se aplica quando ouço certas músicas... e se tivesse um animal de estimação (mágoa passada dominando sdhauhdusadas).
Eu tenho pena do Bryan. Eu faço o coitado sofrer mesmo. Sou sádico? É triste, né... Engraçado é que metade das coisas que ele pensa eu já devo ter imaginado em algum momento.
E é como eu disse, essa música combina com o Bryan. Sem contar que nos "instiga a pensar" junto com ele... Pelo o quê lutamos?
A vida é feita de testes e o "Anjo de Olhos Argentinos" está fazendo um seguido do outro sem ter estudado ou treinado nada! E gostei dessa de "caminhar como se nada houvesse ocorrido, embora o coração sangre horrivelmente". Talvez Bryan fique assim uma hora. Ou já está assim, né o_O"
Obrigado por tudo, querida amiga! Fique bem xD
(E eu estava com saudades das suas reviews)


Lille Sin

28/07/2011 às 07:20 • Capítulo 5. Overdose
Eu não sabia que a cópia que fiz da música anterior não tinha prestado, só fui ver depois, por isso peço desculpas formais pelo rewiew aparentemente sem lógica da outra vez.
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Capítulo tremendamente visceral esse. Fantástico!
É estranho mesmo, às vezes nos dispomos a ajudar as pessoas, nos desdobramos em "super-homens" e super-mulheres" e todavia esquecemos de nós mesmos, sequer nos sobra três segundos para parar, tomar fôlego e se auto indagar: "E eu? Será que tô bem?"
Doce contradição, essa.
Pesquisei a letra do CPM 22 e de fato, ela se encaixa também no estilo de vida do Bryan. Escolha perfeita e de bom gosto musical. As canções têm um papel importante na nossa vida, no geral, elas são uma espécie de esboço da nossa personalidade e pelo que pude analisar até agora, o Anjo de Olhos Argentinos se sente desesperadamente só e se deixa abater com muita facilidade pela tristeza. Tadinho! Vou recomendar o cd do Tiririca pra levantar essa moral!
Oh, sim a briga...eu senti a dor do garoto, olha que coisa doida! Cada golpe...foi como se se abatesse sobre mim também, acho que é porque me sinto como uma "irmã-de-desgraça" em relação ao Bryan...e fora que adorei a tirada: " - Que foi agora? Além de babaca tem problema auditivo também?" [me lembra de usar isso na minha próxima treta, hohohoho...] XD
Normal a Nicole ficar do lado do pai, mas poooooooooooooxa...custava perguntar algo pro Bryan ou ao menos olhar pra ele? O pai dela não brigou com um ser invisível! >>   [só perdoo porque ela é muito fofa e tenho a ligeira impressão de que é a pessoa que vai tirar o "Bry" dessa draga.]
Juro que fiquei muito tensa com a corrida do "Bry" contra o tempo pra localizar o garoto e fiquei de dedinhos cruzados torcendo pra que o pior não tivesse já ocorrido. Overdose, não é? Isso me faz pensar no quanto o ser humano é frágil. Sim, é o animal mais perigoso que já pisou no planeta Terra, mas é fragilíssimo, dependente e de parca saúde. Qualquer coisinha, qualquer besteirinha e pronto, lá se foi uma vida humana. Não sei se o rapazinho foi verdadeiramente salvo ou não [só acredito no óbito das pessoas depois do "hora da morte? Etcetera e tal" proferida pelos médicos.Sabe como é..trauma de infância], tomara que tenha dado tempo,embora as reações do "Bry" me forcem a não agir de forma tão otimista.
Quando ele desmaiou deu vontade de carregá-lo no braço até a ambulãncia....tadiiiiiiiiiiiiiiiinho! >.
Cá me despeço, forte abraço e até o próximo capítulo Blaze!
:*
 


Resposta do Autor [Blaze]: Review gigante e lindamente escrita o_O"
Tem gente que acaba cuidando demais dos outros e esquece a si mesmo. É até normal, né? E assim como a música é importante em nossas vidas, ela também o é pro Bryan, digo, principalmente para ele que tenta ser músico. O cd do Tiririca com certeza animaria o "Bry", mas apenas pelos primeiros minutos... Sinto dizer.
É engraçado como as coisas saem do controle fácil e vão "parar longe", sem que percebamos. Num segundo discutiam, no outro Bryan tinha uma costela quebrada? E você gostou daquela tirada do Bryan? Eu ainda hoje acho fraca... Sei lá.
Ah, a Nicole... Quando ela passou pelo Bryan, ele estava na parede ao lado das escadas. E já subindo, Nicole podia ver o pai no chão. Não é que ela ignorou o Bryan, é que não o viu mesmo, sabe.
Ser humano frágil? É um ser contraditório, eu diria. É o mais inteligente, mas é o único que degrada o ambiente onde vive. É o único "animal" que possui sentimentos, mas é o único capaz de fazer mal para um da mesma espécie. É o único que define o que fazer com a própria vida, mas é o único que consegue ceifá-la por vontade própria... Triste, né?
"Trauma de infância?" Você precisa me explicar isso depois.
E... Vamos ver se o Bry tá vivo. Só o próximo capítulo pra nos dizer, tô certo?
Fica bem, Kikatz ^^


Lille Sin

08/08/2011 às 23:22 • Capítulo 6. Pensamentos Negativos
Pobre Bryan!  Às vezes nos deparamos com dilemas tão intrincados que a priori seria praticamente impossível de se tomar uma decisão sem que carreguemos as chagas advindas disto por todo o resto de nossas vidas...
Engraçado como o mundo é estranho. Justamente as pessoas com capacidade intelectual admirável e sensibilidade fora do cumum é que costumam se ver às voltas com tendência suicida e afins...não consigo pensar num por quê razoável disto. A cena em que Bry encara a si próprio aparentemente deformado é clássico entre as pessoas que necessitam urgentemente de algo que lhes mostre a direção certa a seguir. A dúvida, a hesitação, o pavor e ao mesmo tempo o fascínio e a atração mórbida que a Morte exerce mais se assemelham a um pólen dourado que se deposita em nossas pestanas e nos incute uma vontade quase maluca de sacudi-lo,embora uma sensação estranha nos impeça de fazê-lo de imediato.
Fico feliz por ele ter escolhido viver, e mais ainda em saber que uma certa presença tornou-se constante,ainda que em devaneios ou sonhos, mas ainda assim, presente por tempo o bastante para tornar-se o elo que o une à realidade.
Abraço,Blaze!