Creio que esse poema poderia ser transformado em música,sabia?
Perdoe se emito esse tipo de opinião,mas é que,se meus parcos conhecimentos a respeito disso não me falham,então temos no Nyah um novo Vinícius de Morais,todavia,um pouco mais lúgubre que o original! ^^
Juro que,ao acabar de ler este seu escrito,algo me passou pela mente:
-A partir do momento em que amamos alguém, nos tornamos verdadeiramente sábios dentro do campo sentimental ou apenas loucos em busca de algo que aplaque a convulsão amorosa que se passa dentro de nós mesmos?
Acredito que muito provavelmente um pouco de cada coisa se faça presente,mas cabe à própria vítima das setas do glorioso Cupido contrabalanceá-las para que não acabe se tornando indiferente aos próprios sentimentos ou acabe atormentado por aquilo que guarda valentemente no coração...
Poesia incrivelmente inspiradora,parabéns,Blaze!

Resposta do Autor [Blaze]: Poesia incrivelmente inspiradora? Então digo, review extremamente inspiradora!
E uma coisa... O poema não poderia ser transformado em música. Ele é uma música ^^
Certo, eu sou leigo no que diz respeito a literatura, mas... Sei o suficiente pra ficar envergonhado e surpreso pela sua comparação com o Vinícius. Envergonhado porque acho que fui elevado além do que merecia (se é que merecia) e surpreso pela figura a qual você me comparou. Mas enfim, muito obrigado...
Mais uma vez concordo com você. Acredito que seja os dois. Nos tornamos sábios e loucos... Só não sei explicar como.
Outra coisa que me deixou surpreso foi o fato de você ter tido uma interpretação meio inesperada da música. E isso me deixa mais feliz, uma vez que em meus textos curtos busco algo com múltiplas interpretações, de forma que a mensagem seja adaptada para cada pessoa, no contexto dela...
Ok, só dando uma passada rápida... Fica bem, amiga. Quando possível tô lá comentando de novo em Secrets.

Parece comigo. Uma coisa que gosto em tudo o que li de você até agora, é que você não mente, quer dizer, não sei se é bem isso, mas acho que assim como eu, você só escreve sobre o que conhece. Mas talvez eu esteja completamente enganada.

Resposta do Autor [Blaze]: No que diz respeito ao amor eu posso afirmar: escrevo sobre o que já me aconteceu ou então escrevo me baseando nesses acontecimentos. Carcaça, Caminho Sozinho, Sua vez foram momentos especifícos onde me senti tal qual o sentimento que a música/poesia te passa. Agora outros como Desperta Melancólico e Mundo dos Sonhos, foram baseados, mas busquei fugir da realidade... Era preciso, digamos assim...

chega a ser curioso como a solidão pode ser encarada sob varios aspectos, ora tristão, ora quase alegre...quem sabe dependa da psique da pessoa ñ sei.
sua composição me passou a impressão de que ser só é se debater tal qual uma gaivota em meio a uma poça de piche. impossivel voar, ou esboçar reação alguma. seria isso?
muito bom!

Resposta do Autor [Blaze]: É bem isso mesmo, Lianinha-chan. Estar só é ser uma gaivota numa poça de piche, sem conseguir voar... Afinal, qual é a graça de realizar seus maiores desejos se, ao olhar para o lado, não existe ninguém para compartilhar a alegria?
Fico feliz que tenha gostado ^^