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Co-op

Gabinos

09/11/2019 às 23:05
Olha, vou começar com o maior dos meus "pé atrás" com Naruto:

sempre acho as histórias totalmente descaracterizadas e nada a ver com os personagens. Toda vez que tem um Naruto, Sakura, sei lá, dá pra trocar por um João e Maria porque não vai mudar em NADA.

Mas em Co-op dá pra sentir a essência dos personagens, seja aquele tonzinho ranzinza/soberbo do Neji, a "inocência" da Tenten e o Naruto TÍPICO.

O que mais me admirou em Co-op, foi a utilização de um personagem que nem esquecido no churrasco foi. É alguém que nunca apareceu nem perto da churrasqueira (talvez por não ser qualificado o suficiente) e cuja aparência combina mais do que totalmente com o papel que ele desempenha em Co-op.
Absolutamente feliz por esse ótimo uso do querido......*DESCUBRA*!

Imaginar a cara de indignação dos personagens (especialmente do Neji, óbvio!) enfrentando a "missão" é algo que não garante risadas, mas a Chibieska consegue melhorar tudo na narrativa dela!

Espero que quem aqui tenha chegado se divirta tanto quanto eu me diverti.

Ah, Pra ajudar MUITO: A Chibieska é absurdamente adorável! Uma pena que não possamos desenrolar textão nos comentários com zilhões de respostas!
Espero que ela continue escrevendo Narutagens (amém), trazendo esse povo que é figurante do figurante que não ganha nem figurino à vida e fazendo casaizinhos não-tão-tradicionais para nosso deleite!

As des-habilidades de uma bruxa amaldiçoada

Gabinos

09/11/2019 às 23:14
A Celina é uma personagem bem misteriosa. A narrativa segue cheia do suspense, otimamente trabalhado!

Apesar de ter passado ALGUMA raiva com essa bruxinha, ela é alguém com quem podemos nos identificar em vários aspectos. Tem suas falhas, dificuldades, fantasmas e conformidades.

Tentando evitar os spoilers, o último capítulo é maravilhoso, me senti descrita ali hahaahha

Sem falar no maldito galeirão.
Olha, Chibi...ali no meio de toda a tensão do feitiço, você me coloca AQUELA cena... é pra rachar o bico (NÃO SÓ O MEU).

As des-habilidades de uma bruxa amaldiçoada deixa aquele gostinho de floresta, instiga o leitor a imaginar o cenário, sentir o cheiro de vela, de mato, de chuva...e como eu adoro histórias que invocam esses sentimentos!

Estou contando muito com uma side-story de As des-habilidades e por mais originais nesse estilo! (não, não esqueci das Narutices. quero tudo na minha mesa!)

Aliás, a personagem inserida lá na prorrogação foi uma aposta arriscada, mas que deu um desfecho ótimo para o fim da história!

Eu gostei mais de ler alguns capítulos seguidos do que lê-los diariamente, já que sempre ficava com aquele gostinho de "MEU DEUS, O QUE VAI ACONTECER? É AGORA?"

A maneira como a história foi se encaminhando para o final também foi ótima. Realmente você espera por outro final, por conta do foco na Celina, então MUITOS PONTOS para o desenrolar de tudo!

Doris & Sissi

Gabinos

09/11/2019 às 23:24
Essa história tem cores, tem uma musiquinha (safada, para a época), o ambiente denso com fumaça de cigarro, o burburinho das conversas e o tilintar dos copos!

Deliciosa, instigante e trazendo um cenário riquíssimo e de infinitas possibilidades com algumas das mais ilustres personalidades da época ajeitando seus bigodinhos ou suas peles ao redor do pescoço, falando alto pela inebriação e gargalhando ao tirarem sarro do cenário político.

E temos Doris e Sissi. O casal Bonnie e Bonnie, que tem um Clyde assistente para as fugas, o pseudo-Romeu.

Não tem como dissociar a história dos penteados, trejeitos, vestidinhos e olhadelas cúmplices de quem trama algo, principalmente entre as personagens principais.

A Kori surpreende não só na ótima ambientação como no banho de cultura das notas. Pra quem não é de São Paulo e mal conhece a cidade, como eu, a vontade é tirar uns dias e ir conhecer os lugares que dão nomes aos capítulos. É mágico ter o enaltecimento de uma cidade tão grande e cheia de histórias para contar, mas que foi esquecida e tratada com descaso por quem deveria preservá-la.
É em obras como a da Kori que nossa cultura vive. É um prazer indescritível ler uma história como essa, onde a mente viaja à 1922 e traz todos os aspectos daquela época que aprendemos de diversas maneiras mas muitas vezes é esquecido em algum lugarzinho da memória por não ser revivido muitas vezes.

Além de tudo, o gostinho da infância, das novelas da época, seriados, do interesse que essas obras despertavam sobre as figuras que cumpunham o cenário intelectual, tudo vem à tona.

Obrigada, Kori!

O Quinto Coração!

Gabinos

10/11/2019 às 00:04
O Quinto Coração!

Uma DELICINHA de história, é algo doce, levinho (de certo modo) e que deixa de coração quentinho!

O começo é tenso, sim, tem O problema, logo vem A surpresa e aquele desfecho fofíssimo.

tirando alguns personagens, pessoas sem face, que não queremos ter contato, temos os protagonistas! todos fofos à sua maneira, com suas delicadezas, mas o mais importante de tudo: são pessoas diferentes, querendo não só ter uma vida prazerosa (no sentido fofinho da palavra, embora pudesse ser usado no outro também hahaha) mas querendo proporcionar a felicidade aos outros!
Muito feliz pelo Arthur ter ido parar lá e, apesar de seus receios, ter uma nova família.

O Quinto Coração serve BEM ao propósito da história *tabu*, mostrando que não precisamos de cenas explícitas, violência ou qualquer coisa assim para falar de um tabu. Muitíssimo pelo contrário: ela trata de um assunto "delicado e afrontoso" de uma maneira tão doce que nos faz refletir sobre como algumas coisas tão tranquilas e que não interferem na vida de absolutamente ninguém a não ser os envolvidos podem ser mal vistas, apesar de serem tão bonitas.
É um amor complicado, mas mesmo assim, um amor! Tratado como deveria sempre ser: da forma bonitinha e esquentadora de coraçãozinho que esse sentimento significa.

Meus parabéns ao autor pelo desafio e pela dosezinha de açúcar pingada no café, que apesar de doce, é muito ao contrário de ser destemperada.
Recomendo a quem lê-la, apreciar um bom chá durante a leitura!

Tinta Rubra

Gabinos

10/11/2019 às 00:39
Tinta Rubra é terrivelmente surpreendente.

Preciso agradecer muito por ter sido escrita com essa sutileza, uma beleza triste, a vida pintada em cinza com um toque da tinta rubra.

Toda a amarração feita por Haru, desde o detalhe dos nomes dos capítulos até a perseguição do Monstro e a conexão com alguém!

Quando comecei a ler, pensava que seria uma história de terror, e ela não deixa de ser. Mas é um terror que eu conheço bem, detalhe por detalhe e tenho muito a agradecer pelo respeito dado a isso. É comum ver alguém tentando falar desse assunto em específico mas diminuindo, fazendo um desserviço e, apesar de estar profundamente tocada (e toda sensível no momento), também estou grata.

Talvez quem realmente não chegue em um fundo do poço não tenha a mesma impressão que eu tive, mas, ao ler Tinta Rubra, tente, por favor, lê-la com a profundidade merecida. Leia as notas com carinho!

Infelizmente, esse é um tabu que, por ser tratado dessa maneira, prejudica muita gente, O trabalho em Tinta Rubra é perfeito nesse sentido, de não ser uma conscientização forçada, mas um ponto de vista bem elaborado.

Ah, falando em ponto de vista! A escrita é muito bem feita. É uma narração em primeira pessoa, trabalhada com esmero.

Deixo os mais sinceros parabéns a Haru Farias pela audácia de escrever algo assim em um desafio desse formato!

Faith

Gabinos

10/11/2019 às 01:26
Faith traz uma história complexa, mesmo que apresentada em um cenário amplamente explorado de caça às bruxas, traz também dois tipos de ódio: o descabido e o merecido e também o amor pela natureza, pelas coisas vidas e um amor sincero entre os protagonistas.

A cronologia da obra é diferente: atentem-se a esse detalhe! mas é bem trabalhado. As cenas, apesar de descritas em 100 palavras, são lindas e fortes. É uma história encantadora, apesar de triste, com um final aberto a várias interpretações.

Algo que talvez sempre comente: a fantasia que a escrita de Yaoi cria torna palpável o cenário, o barulho das folhas quando o vento bate sobre elas, o som dos passos atravessando o campo ou pisando sobre as pedras frias da igreja.
É possível também imaginar o cheiro do fogo, o calor que emana dele, assim como é bonito pensar nos tons de vermelho que Mérih pode ostentar em sua cabeleira.

Os personagens, Mérih e Vissent, são pessoas que gostaria de conhecer na vida real. Apesar da raiva e da tristeza que toma conta deles, ambos tem um calor, uma humanidade fora de sério. O mundo seria maravilhoso com mais deles por aí.

E o ódio contra Mérih também é tangível, dá uma sensação forte de raiva contra as pessoas que a julgam.

História maravilhosa, escrita com maestria em condições tão restritas!

Santo Graal

Gabinos

10/11/2019 às 01:52
Santo Graal já deixa uma ótima ideia ali no comecinho.

Sangue, muito sangue.

mas a maneira como ela é tocada, a insinuação de certas coisas, a necessidade da purificação!
pra quem gosta de coisa trevosa, é um prato cheio!

Os detalhes, a escrita, a pesquisa que a gente percebe sendo feita para construir cada capítulo! O clima todo de ambiente fechado, sufocante, até.
Uma história pra ser lida bebendo uma bela taça de vinho (não adulterada, por favor haha).

Padre Heitor é a personificação da petulância em acreditar ser alguém quase divino, apesar de vestir a capa de pecador, ele crê ser O purificador. Descobrir a história dele chega a dar uma sensação de prazer.
Helena é alguém que, por mais que tentei, não consegui pensar em um rosto. Ela deve ser encantadora demais para algo que eu pudesse imaginar. Mas penso nos detalhes e ela é incrivelmente sedutora. em vários sentidos. O ar de mistério em torno da personagem só acentua essa característica.

O jogo com as palavras dos títulos é bem elaborado.

Preciso muito ressaltar aqui que Santo Graal não é apenas uma história clichê de quebra de celibato, ela tem vários aspectos muito mais obscuros do que isso, para o deleite do leitor sádico! Vários tabus foram envolvidos em uma fic só, sem ser demais, é tudo na medida certa pra criar o cenário instigador.

Aos leitores sensíveis, obviamente não recomendo. Mas àqueles que tem gosto pela coisa gráfica: venham apreciar essa obra maravilhosa! Em bando!

Parabéns, Akai, pela condução de tudo!

Boo!

Gabinos

10/11/2019 às 14:18
Boo! é uma joiazinha de história!
Romântica, fofinha, engraçada e, principalmente, INUSITADA!

Traz aquela indignaçãozinha por certa malandragem do moço da imobiliária, mas também o nosso agradecimento por ter fechado tal negócio!

Não consigo dizer muito sem falar demais (!!) mas Boo! é a prova viva de que lençol com elástico é obra do capiroto e que todo mundo deveria ter um gato!

O Rival do Rei

Gabinos

10/11/2019 às 14:20
O Rival do Rei não é apenas uma história, é uma obra de arte e deveria estar pendurada na casa de todos os gateiros pelo mundo!

É surpreendente analisar algo tão banal pelos olhinhos brilhantes e reflexivos de Milorde, uma DELÍCIA GOIDINHA, um bebeuzo e o reizinho de nossos corações!

LEIA O RIVAL DO REI e apaixone-se por Milorde também! venha defender o Reinado Supremo dessa coisinha roliça!

Mais forte que o tempo

Gabinos

24/11/2019 às 19:20
Falta um pouquinho mais de um mês pra completar 1 ano que acompanho essa história maravilhosa, ansiando pelo próximo capítulo, dando palpite e derramando MUITAS lágrimas por causa dos pitangos.

MFT tem uma combinação maravilhosa de temperos: a boa escrita, o texto fluido, a pesquisa nitidamente trabalhada...e os ingredientes principais: o carinho e dedicação da Supernova para com o monstrinho dela.

É incrível como ela consegue colocar tantos detalhezinhos sem tornar a leitura cansativa, muito ao contrário: cada palavra lida é combustível para a vontade de ler a próxima!

Enfim, eu poderia citar milhares de coisinhas bem planejadas — ainda não supero a camisa com cheiro de Saga de todo santo dia — mas vou me abster de ficar falando por dias e dias.

Leia! Apaixone-se!