> Recomendações

Anônimo

29/12/2010 às 20:16
Único, inesperado, humano e de uma beleza indiscritível, "Dançai, Irmão" possuiu o poder imenso de se infiltrar no coração, instalando-se com todo o seu sentimento, ao mesmo tempo que recorre a uma linguagem deliciosamente irónica - até certo ponto. Na verdade, é o género de conto que é preciso ler para se compreender.

Anônimo

22/04/2011 às 13:59
Mais uma vez o autor demonstra a sua óptima capacidade narrativa, associada a uma construção de personagens marcantes e diferenciados entre si. Ademais, nesta história em particular é de salientar o crescimento e evolução de uma personagem em particular - e respectivas justificações -, algo que não é tão fácil de fazer quanto à primeira vista parece.

Anônimo

08/03/2014 às 12:09
O conto é uma excelente adaptação de A Bela e Fera ao mundo moderno em que vivemos. Tendo como principal fonte a versão da Disney, os elementos que conhecemos as rosas, Gaston, a leitura, A Fera, o pai inventor encontram-se presentes e muito bem inseridos. As personagens, apesar do pouco espaço disponível, estão bem construídas e demarcadas, sendo que a sua relação é construída ao longo de pequenos detalhes, gestos e diálogos do dia-a-dia, com alguns recuos pelo caminho, que a torna realista e credível.
Também a narrativa é agradável à leitura, com uma boa escrita e intercalando com itálicos mais filosóficos, mas cuja existência tem uma razão de ser além do embelezamento.
Resumindo e concluindo, razão para ler esta história: bem escrita, bem desenvolvida, boas personagens e adaptação bem conseguida de um dos melhores contos de sempre.

Anônimo

08/03/2014 às 17:38
Embora seja o segundo caso de Pandora, o conto é passível de ser lido e apreciado tanto por quem leu o anterior, como por quem está a contactar com este mundo pela primeira vez. Situando a acção num worldbuilding em que mitologias e crenças de várias épocas e povos se intercalam com mistérios de ambiente noir, o autor consegue ainda manejar para inserir vários elementos facilmente reconhecíveis do conto "Cinderela". Uma mistura feita com mestria e muito bem conseguida.
A esta grande mais-valia, junta-se a (boa) construção das personagens, cujo crescimento, não se tornando no foco principal, não deixa de estar visível nos pormenores, e a escrita, que considero como uma das melhores tanto no Nyah! quanto no espaço literário brasileiro.

Anônimo

06/07/2017 às 18:14
É a história que conhecemos sem ser a história que conhecemos. A autora consegue escrever algo de seu e original, enquanto mantém elementos (gestos, frases, momentos) que reconhecemos com carinho. As personagens encontram-se vívidas e bem construídas, e o enredo é uma estrutura de alicerces fortes e bom pacing, onde muito se desenvolve em pouco tempo, sem que fique atabalhoado. Um must read que mostrará “Aladdin” sob a perspectiva de todo um novo mundo (pun intended, não me desculparei por ele, sorry not sorry).