Escrita de forma sútil, leve e cómica, essa drabble nem parece abordar o tema estampado no título. Venha conhecer Bone, refletir sobre a vida e a morte através dos diálogos incríveis e criativos criados por esse autor fantástico enquanto viajam através da Aurora.

Faz um ou dois anos que troco leitura com o Max nos desafios de drabble e nunca me arrependo do que leio. Max é um autor fantástico e essa história é uma prova disso.
Achei todo o enredo genial, o personagem Bone é cativante mesmo a história sendo curta, achei ele e os demais personagens bem desenvolvidos e nos faz ficar curiosos o que aconteceu após o fim.
Max está de parabéns por escrever tão genial!

Essa mini drabble me surpreendeu bastante.
O acordo ficcional que a gente cria ao iniciar a leitura, é várias vezes refeito, pela história diferir, do que se imagina ou se reflete.
O que me encantou na trama foi o fato dela ser incomum e eu não ter me deparado ainda com um plot de fantasia nesse estilo, retratando o apocalipse e utilizando figuras importantes dessa situação, como apenas mais um dia normal e costumeiro.
A riqueza de ficção que a obra possui, mesmo sendo apenas sete capítulos de cem palavras, tem uma intensidade de detalhes incrível.
O autor é excelente, acompanho suas histórias e principalmente as drabbles e posso afirmar, tem uma mão mágica para escrever e saber ambientar de modo que nos mantém imersos na narrativa. O autor também percorre campos diversos em suas obras, o que é sempre um coquetel de satisfação acompanhar seu trabalho.
A ideia, inclusive, lembra mitologia grega, especificamente de Caronte conduzindo as almas.
O Chofer do Apocalipse tem uma ideia tão singular e interessante que conquistou e admirou uma quantidade grande de leitores e não é para menos.

Nunca li uma história participante do Desafio Drablle antes, e talvez por isso eu tenha me maravilhado tanto com esta história. O Chofer do Apocalipse é um argumento forte a favor do ditado "menos é mais", apresentando ao longo de seus sete capítulos um recorte da vida do personagem-título num que para ele é um dia comum de trabalho. Em cem palavras por capítulo, Max Lake entrega situações marginalmente engraçadas e muito criativas enquanto avança uma história maior cuja resolução consegue ser satisfatória apesar do pequeno tamanho da narrativa. Se o desafio de contar uma história em doses homeopáticas com uma palavra-tema por capítulo não é o bastante, O Chofer do Apocalipse ainda introduz e estabelece um universo povoado por criaturas igualmente fascinantes e macabras. Energia, humor e do tamanho certo para ler entre um afazer diário e outro, esta história é recomendada por mim devido a todos esses motivos – e também porque caveiras são muito maneiras.