ellionay

17/07/2016 às 14:15
Uma história com enredo incrível e personagens excelentes. Escrita impecável, o autor soube reunir o melhor do universo de Saint Seiya (o mundo dos cavaleiros) com o charme da mitologia grega criando uma história que prende e nos deixa ansiosos por cada capítulo.

Saguista

10/02/2017 às 15:55
A Prole do Demônio é um épico moderno.
Vou além: Antes de um protagonista excêntrico e enigmático, Deimos é o símbolo do amadurecimento de tudo aquilo que representa o universo de Saint Seiya. Ora, assim como nunca havíamos visto antes no multiverso de Harry Potter um trouxa (não-maj, como preferirem) tendo um papel de importância antes do lançamento de "Animais Fantásticos e onde Habitam"; não existia em CDZ um deus sanguinário, inimigo do exército de Atena, apresentando a história a partir de seu ponto de vista, juntamente com um singular processo de afastamento da figura de divindade para uma construção de humanização.
Mateus Klein apresenta isso de maneira ousada. Perfeita.
Mais que isso, a história desvendada a partir da óptica de Deimos nos faz questionar e refletir acerca da figura consagrada dos heróis, uma vez que, o heroísmo na Grécia Antiga dizia respeito unicamente a quantidade de adversários um guerreiro podia matar, e não, necessariamente, a profundidade de seus valores humanos. Estas correntes morais são colocadas a prova e deixam uma grande interrogação na mente dos leitores a medida que a história vai se desenvolvendo, assim como o curso da guerra contra Ares.
No geral, a Prole do Demônio é uma fic que vale a pena a leitura: a sadicidade do protagonista é tão ácida que em diversos momentos eu ri; os personagens são cativantes e humanos, porém, não idealizados, o que transmite um ar maduro (e as vezes denso) na história); a representação do passado Clássico também é algo a ser notado; e, por fim, e não menos importante, a amizade do impossível Deimos com o debochado Hess (meu personagem favorito, depois do Deimos). Enfim, eu recomendo esta obra literária de alto nível para todos lerem.
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PS: Ah, Saint Seiya Gourmet é uma bosta.