Mais uma vez o mês se passou rápido, as férias haviam acabado, Gabriel voltaria a escola e as meninas começariam a freqüenta-la.

Finalmente hoje quando me pesei pela manha, tive a maravilhosa visão. Eu já estava com minhas medidas normais, sem contar o peito que ainda estava bem farto.

Tomamos café juntos, e ficou decidido que eu os levaria para a escola.

- Então vamos meus amores. – Bruna e Marina rapidamente me entregaram a mochila delas, e Gabriel descia a escada. – Acredito que Anthony não vai acordar por agora, então se quiser pode ir para a empresa.

- Vou ficar te esperando. – Demos um selinho e eu sai.

Deixei as nenéns primeiro, e elas relutaram um pouco para entrar na escola. Passei então para deixar Gabriel, quando fui tentar dar um selinho nele, ele se afastou.

- Aqui não mãe.

- Por que não? Nós sempre fazemos isso meu amor. – Olhei então para a entrada da escola. – Entendi, tem uma menina na jogada. Tudo bem é a vida né? As mães sempre acabam perdendo.

- Não é assim também né mãe. – Ele então rapidamente beijou meu rosto, e saiu do carro. – Nos vemos mais tarde, e não fica magoada.

- Eu magoada? Que nada, estou ótima. – A verdade era que meu coração estava apertado. Não conseguia assimilar a idéia de ele deixar de ser meu bebe.

Entrei em casa murcha e logo subi para encontrar Edward.

- Que bom que já chegou amor. Selena me ligou e disse que precisava de mim na empresa. – Ele se aproximou e me deu um beijo. – Aconteceu alguma coisa? Você está diferente.

- Uma bobeira minha.

- Se fosse bobeira você não estaria assim.

- Você acredita que Gabriel não quis me beijar, só porque tinha uma garota da escola olhando.

- E você está assim por causa disso? Bella, ele não será sempre seu bebê. Lembra como você ficou no reveillon também? Vai se acostumando.

- Não quero pensar nisso agora. Acho que eu seria capaz de bater na garota que encostar nele.

- Vou dizer a ele então que descubra um modo de escondê-las de você.

- Eu não acredito que você vai estar do lado dele. Eu já devia saber, vocês são todos iguais. – Virei e sai dali.

- Você quer que eu vá buscá-los na escola?

- Faça como preferir. – Gritei enquanto entrava no quarto de Anthony.

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Não podia acreditar que Bella estava triste, e agora brava comigo só porque Gabriel não podia deixar de ser o bebe dela.

Liguei o carro e sai para a empresa.

- Bom dia Selena. – Ela tinha voltado nesse mês, e jurado que não tinha nada mais com Giuseppe. Não que eu tivesse alguma coisa haver com a vida pessoal dela, mas seria constrangedor ela e mamãe em um mesmo ambiente.

- Bom dia senhor Edward. A papelada que precisa assinar está toda em cima da mesa, e um fornecedor ligou e disse que vocês precisam conversar.

- Pois bem, telefone para ele e me passe a ligação. – Ela assentiu e fui para minha sala. Chegando tomei um susto. – Mãe?! O que faz aqui tão cedo?

- Nós precisamos conversar. E eu vim antes de ir ao medico com sua irmã.

- Algo importante?

- Na verdade eu preciso falar sobre dois assuntos. O primeiro é que eu estive pensando em abrir uma revista sobre arquitetura. Acho que seria bem mais interessante, se as pessoas vissem alguns projetos ali. O que acha?

- Eu acho uma boa idéia mãe, mas a senhora tem que ter noção da estrutura que vai precisar vim por detrás disso.

- Eu sei. Andei conversando com o meu pessoal, todos estão animadíssimos e já começaram até a desenhar projetos. Agora eu só preciso abrir minha editora, o que não vai ser muito fácil, mas Alice me ajudara.

- Pelo que vejo a idéia já está formada, e minha opinião não irá interferir muito.

- Também não é assim querido. Eu só achei a idéia interessante, e esse seria mais um investimento que deixaria de herança para as crianças.

- Já pensou em quem vai induzir dona Esme? Julie ou Sophie?

- Alice também pode ter uma menina. E que fique bem claro, eu não vou induzir ninguém a seguir meu ramo.

- Tudo bem. Agora, eu só preciso que me de os orçamentos para que eu possa pedir a Jasper que faça a retirada do dinheiro.

- Eu não vou usar o dinheiro da Cullen’s Edward. Há muitos projetos para serem entregues, temos a quantia suficiente.

- Quem diria, a senhora começando um grande empreendimento.

- As coisas mudam filho.

- E qual seria o outro assunto então?

- Depois nós conversamos, estou atrasada. Tchau querido. – Ela então me deu um beijo.

- Tchau mãe.

À Noite.

Já estava pronto para dormir, só esperando que Bella viesse se deitar. Foi então que ela saiu do banho, se trocou e foi para frente do espelho do closet.

- Nem acredito que você está de volta. – Ela dizia, olhando seu reflexo no espelho. – Finalmente meu corpinho.

- Bella dá para parar de me torturar.

- Te torturar?!

- Não, imagina. Você simplesmente fica só lingerie se vendo no espelho, enquanto seu marido está deitado olhando seu reflexo e imaginando os meses que está sem você. Isso é muito tentador.

- Então eu te torturo amor? – Ela disse numa voz sexy, e se aproximou. – Está com saudades? Mas eu não sei se me merece. – Ela rodou a cama, e começou a passar creme no corpo.

- Assim já é de mais amor. Eu fico aqui vários meses na seca, perdendo atenção para os filhos e você ainda faz isso?  A mais eu te pego. – Levantei da cama, e ela logo começou a correr.

- Para Edward. Para.

- Não grite, nossos filhos podem acordar – Ela então foi para dentro do closet e tentava fechar a porta, mas eu consegui empurra-la. - Perdeu. Te peguei. – Disse a pegando no colo, e a beijando.

- Parabéns, você venceu.

- Ainda não. Eu quero muito mais.

- Se é assim. – Ela disse piscando.

Senti os dedos de Bella através do tecido da minha camiseta, saboreei então todo aquele contato de que tanto senti falta, e me inclinei para beijá-la.

Ela foi mais rápida e começou a beijar meu peito, abdômen, e senti suas mãos começando a tirar minha calça. Não fiquei para trás, tirei seu sutiã e comecei a beijá-la também.

Ela vestia uma calcinha de renda rose clara que deixava sua pele linda. Sem pensar muito tirei a pequena peça, olhei então todo o seu corpo, vendo como tudo era proporcional.

Curvas perfeitas e bem desenhadas, tudo absolutamente em sincronia. A sensação de pele contra pele era como fogo, e começamos a fazer amor. Após algum tempo deitamos exaustos na cama.

- Como sempre perfeito. Acho que quase fui compensado.

- Quase amor?

- Uhum. – Fiz um olhar piedoso. – Acho que nós podíamos tomar um banho juntos. Vou preparar a banheira.

- Eu acho perfeito. – A babá eletrônica então começou a tocar. – Mas vai ter que esperar, até que seu filho esteja saciado primeiro.

- Eu não me importo de dividir com ele. Só tente não demorar muito, eu estarei de esperando.

- Não vou demorar.

[..]

Eu já havia preparado a banheira, porem Bella demorava a voltar, coloquei então um roupão e fui ver onde ela estava. Chegando ao quarto de Anthony, a vi com ele no colo andando por todo o espaço.

- Amor?!

- Oi. Me desculpe, mas acho que Anthony deve estar inquieto com alguma coisa. Ele só parou de chorar agora, e estou tentando faze-lo dormir.

- Quer ir deitar? Eu cuido disso. – Disse esticando meus braços para pega-lo.

- Eu estou bem, fique tranqüilo.

- Bella eu te conheço. Amamente ele mais um pouco se for o caso, e deixa que eu cuido do resto.

- Tudo bem. – Ela se sentou-se então no sofá. Esperei que ela acabasse e peguei Anthony.

- Se estiver cansada, eu não me importarei que durma.

- Sei como não se importaria. – Ela disse sorrindo.

- Estou falando serio amor. Eu farei um esforço imenso, porem faço tudo pelo seu bem.

- É por isso que eu escolhi você. – Ainda recebi um beijão antes de ela sair.

- Sinto-me extremamente honrado por isso.

- Pode se sentir muito honrado senhor Cullen, existem muitos que queriam estar no seu lugar. – Sorrindo, e beijando Anthony ela saiu do quarto.