Príncipe Caspian: a Verdadeira História escrita por EmmaW, bellafurtado, Clarizabel


Capítulo 6
Explicações


Notas iniciais do capítulo

Maus a demora pessoal...
as garanto que os próximos capitulos valerão cada segundo de espera...
bjs

E nesse capitulo agradeço a maravilhosa colaboração de BellaFurtado :-)



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/99741/chapter/6

Quando se deram conta, estavam completamente cercados por verdadeiros

Narnianos, que estavam completamente armados

  -Príncipe Caspian? – Indagou Pedro ao desconhecido

  -Sim, sou eu – Respondeu e acrescentou – E quem é você?

  -Grande Rei Pedro, o Magnífico. Poderoso sobre todos os reis de Nárnia,

Imperador das Ilhas Solitárias e Senhor de Cair Parável e Cavaleiro da Mui Nobre

Ordem do Leão – Respondeu Cathy ironicamente

  -Acredito que nos chamou – Falou o Grande Rei ignorando a observação da moça.

  -Imaginei que fossem mais velhos... – Falou o príncipe

  -Se preferir nós voltaremos daqui alguns anos...

  -Não! – exclamou Caspian - É só que vocês não são bem o que esperava.

  -Ignore-o - sugeriu Catherine ao príncipe num sussurro. 

  -Bem, nem vocês também – Observou Edmundo ao ver, lado-a-lado, um

minotauro e um centauro

  -O que inimigos em comum são capazes de fazer, não é mesmo? -

Comentou um texugo de ar inteligente

  -Bem, sou capaz agora de reconhecer também o rei Edmundo, e as rainhas

Susana e Lúcia – Disse Caspian apontando para cada um dos Pevensie – Só não conheço essas duas damas.

  -Rainha Catherine, a sábia e a primeira mulher a se tornar cavaleiro –

Falou a garota morena e depois apontando para a garota branca de cabelos

acobreados – Ela é Mabelle, é a primeira vez que vem a Nárnia.

              -Deixe-me me apresentar. Sou Rip Chip. Estávamos à espera de vossas majestades – Falou um camundongo de aproximadamente 90 centímetros que usava uma espada embainhada

              -Oh meu Deus! Ele é tão fofinho! – sussurrou Lu a Belle

              -É ele é mesmo.

              -Quem disse isso?! – Exclamou o roedor desembainhando a espada

              -Fomos nós – Admitiu Lúcia corando

              -Senhoritas, queiram perdoar-me. Porém acredito que corajoso, nobre e bravo descreveriam melhor um cavaleiro de Nárnia. – Falou curvando-se para as garotas e depois acrescentou virando-se para Pedro - Reunimos todo o seu exército. Eu, Rip Chip, e meus soldados estão ao vosso dispor

              -Ótimo. Precisaremos de cada espada que pudermos obter – Falou Pedro à Caspian

              -Então provavelmente vai querer a sua de volta – Disse o príncipe devolvendo-lhe a espada

            Logo o novo grupo seguiu para a base militar dos narnianos, que era localizada nas antigas tumbas das cavernas. Lá os soldados treinavam nos campos externos às cavernas ou trabalhavam nas forjas.

            Depois de verem quase todas as instalações do forte, Susana chamou a atenção para algumas inscrições nas paredes.

              -Olhem! Acho que somos nós! – Exclamou e depois perguntou virando-se para Caspian – Onde estamos?

              -Vocês não reconhecem este lugar? – Indagou o príncipe enquanto os conduzia por um longo corredor recheado de pinturas da Idade de Ouro, que levava a uma sala. Esta ao ser iluminada por uma tocha, revelava a própria Mesa de Pedra, partida ao meio. E na parede atrás dela, encontrava-se uma majestosa figura esculpida de Aslam.

              -Pela juba do leão... - Lúcia estava boquiaberta. - É um sinal, só pode ser!

              -Sinal de quê, Lu? - perguntou Pedro. Cathy, como mulher e estrategista, era boa em ler os sentimentos das pessoas. Mas tudo o que viu quando Pedro fez essa pergunta, foi que o rapaz não dava a menor importância para o que a irmã dizia, mesmo que fosse ela quem os trouxe para Nárnia na primeira vez.

              -Será que você pode pelo menos demonstrar interesse no que sua irmã tem a dizer, Pedro? - a morena perguntou irritada. - Caso tenha esquecido, é por causa dela que estamos aqui agora. Ela viu Aslam, ela os trouxe para Nárnia. Acho que devia começar a se importar com o que ela tem a dizer.

             Lúcia olhou agradecida para Catherine, pois sentia como se esta fosse a única que estava de acordo com sua opinião.

             -Aslam me disse que as coisas nunca acontecem da mesma maneira duas vezes - ela explicou. - Mas não disse que não iria nos salvar. Da última vez foi preciso uma traição e uma batalha sangrenta. Talvez seja diferente agora. Reparem em como esse leão foi esculpido majestosamente e lembre-se dele. Ele já nos deixou na mão alguma vez?

            -Ele me salvou - lembrou Edmundo.

            -Ele matou a Feiticeira Branca - Susana acrescentou.

            -E ele me buscou em meu próprio mundo para que eu pudesse salvar narnianos presos na Calormânia. Não vêem que precisamos dele para vencer?

            Mabelle não entendia muito daquilo, pois nunca viera a Nárnia e nunca conhecera o leão. Mas sentia que precisavam dele. Ela olhou para Edmundo e depois para Catherine e murmurou em português para a moça:

              -Por que nunca me falou de nada disso? Eu poderia ser bem mais útil agora.

              -Dois motivos, Belle - respondeu Cathy, também em português. - Primeiro: acharia que eu estava louca e, por hora, eu não teria como provar o contrário. E segundo: lembra-se do dia em que selecionávamos as fichas que enviaríamos à SCY? Lembra-se do que falei? Qualidades honráveis, Belle. Porque se você soubesse de tudo, quem poderia saber se teria a coragem necessária? As coisas acontecem dessa maneira porque Aslam quis que acontecessem, e ele deve ter algum motivo para isso, não é mesmo?

              Ambas as garotas sorriram e voltaram o olhar para os outros. Pedro respirou fundo, mas, antes que pudesse falar, Lúcia se encaminhou até a mesa de pedra e tocou sua borda com carinho. A expressão de serenidade da mocinha fez com que os outros pensassem que ela de fato sentia a magia de Aslam ali.

              -Ele deve saber o que está fazendo.

              Pedro respirou fundo e fez uma cara de deboche. Olhou para a pequena irmã e respondeu:

              -Acho que agora depende de nós.

              -Se você tivesse razão, Pedro, nós estaríamos fritos - Catherine interviu, pois estava cansada de ouvir o rei falando que Aslam os abandonara. - Se formos tentar salvar toda uma nação, enfrentando outra ainda mais forte, sem alguém superior como Aslam, é melhor nos rendermos. Precisamos dele para nos guiar, não percebe? Nem que seja por meio do nosso coração e dos nossos atos.

              -Aslam não está aqui, Catherine - disse o Grande Rei, arrogante. - Eu estou; e por isso, eu estou no comando.

              -Não é porque não consegue vê-lo, que ele não está aqui! - a moça retrucou irritada. - O que você é, Pedro? O Grande Rei. Lúcia é A Destemida. Eu sou A Sábia. Edmundo é O Justo. Mas Aslam é tudo isso e muito mais. Ele está conosco sempre, mas você só o acolhe se quiser. E é por isso que você está indo tão mal: porque acredita poder fazer tudo sozinho. Com licença.

              E foi nessa mesma sala que, mais tarde, se realizou uma reunião com os principais lideres do exercito: O centauro Arthurian, o minotauro Cedares, Trupkin e o anão negro Nikabrink, o texugo de ar esperto Caça-Trufas, Rip Chip e um esquilo chamado Farfalhante (o que ele estava fazendo lá, eu não sei), e mais alguns outros conselheiros.

              -Eu acredito que é melhor atacarmos diretamente o castelo, e o mais rápido o possível – “Sugeriu” Pedro

              -Mas o castelo é impenetrável – Interrompeu Caspian – E acredito termos mais vantagem aqui

              -Contudo temos o elemento surpresa – Retomou a palavra o Grande Rei – Mas os mesmo homens que estão no Beruna não podem estar guardando o castelo. E afinal, há sempre uma primeira vez para tudo, não é mesmo?

              -Com licença, eu tenho uma sugestão – Falou Farfalhante levantando a pata – O que acham de coletarmos nozes?

              -Ótima idéia! – Ironizou Rip Chip – Aí as jogaremos nas cabeças dos telmarinos! Oh, cale a boca!

              -Porque vocês tratam a questão com se fosse tão somente se morreremos aqui ou se morreremos lá? – Questionou Lúcia.

              -Parece que talvez você não esteja prestando a atenção, Lu... – Respondeu o irmão mais velho.

              -Não Pedro, você é quem não está ouvindo! – Exclamou a garota – Não se lembra quem realmente derrotou a Feiticeira Branca?

              -Acho que já o esperamos o suficiente. Agora cabe a nós. – Afirmou Pedro – Catherine, o que você acha a respeito do ataque?

              -Acredito que não é aconselhável atacar o castelo... E quanto a Aslam, você já sabe a minha opinião – Respondeu Cathy.

            Devido à última declaração, o príncipe Caspian esboçou um sorriso vitorioso, o que enfureceu o Grande Rei.

              -Bom, eu e o Ed achamos que devemos atacar – Falou Susana.

              "Como se o que Susana pensa nos valesse de algo", pensou Catherine. "Ela só deve saber a respeito de maquilagens e de como polir arcos, nada mais. Não sabe nem mesmo os locais da terra que governou por anos, ora essa!".

              -Parece que temos um empate – Concluiu Caspian.

              -Então Mabelle decide – Sugeriu Edmundo.

              -Eu acho que... – Pronunciou Belle olhando para Catherine – Eu acho que... Desculpe Cathy. Acho que devemos atacar logo.

              -Então está decidido – Resolveu Pedro com uma satisfação aparente – Posso contar com a sua ajuda, Caspian?

              -Com toda a certeza

             A resolução a desagradou de tal forma, que Lúcia não conseguiu ficar e ouvir os planos de como sucederia o ataque. Logo Catherine pôs-se a a sair, quando Pedro interrompeu-a perguntando:

               -E você Catherine?

              -Eu não vou compactuar com isso. Não quero ser responsável por uma idéia que já está predestinada a fracassar – Respondeu retirando-se e juntando-se a Lúcia.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Comentem!