Príncipe Caspian: a Verdadeira História escrita por EmmaW, bellafurtado, Clarizabel


Capítulo 15
Algumas apostas


Notas iniciais do capítulo

N/Autoras: nos sumimos por um certo tempo daqui. Isso se deve a uma autora deprimida(Deborah) por causa de uma nota na prova de redação. Por causa da nota, ela quase perdeu a vontade de escrever pois estava achando que não tinha mais capacidade. Mas graças ao incentivo de vocês, leitores, ela finalmente me entregou essa sexta um capítulo novinho para ser postado. o capítulo era para ter saído ontem a tarde, a culpa dessa parte é minha(Clara) que ficou com muita preguiça de digitar o capítulo. Então, agora, BOA LEITURA PRA VCS!!!
Edit: houve um pequeno probleminha na formatação mas já foi corrigido



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Catherine hesitou por um momento, mas correspondeu e aprofundou o beijo.

Após um longo tempo, Cathy interrompeu o beijo dizendo:

-Pedro, tendes de ir

-O quê? - indagou confuso

- O duelo! Temos de nos apressar

- Ah sim... mas é claro – disse o rei desolado, curvando a cabeça

Cathy ao ver o seu amado assim, ergueu-lhe o rosto, olhou em seus olhos e disse-lhe:

-Quando estiver duelando, lembre-se do que irei dizer-lhe: Não ouse morrer, Pedro Pevensie. Por que se o fizer, o que seria de mim?

-Não ousarei – respondeu-lhe sorrindo.

Então, o Grande Rei colocou o elmo aberto e retirou-se da sala como o maior sorriso jamais visto em seus lábios e ao vê-lo, Edmundo comentou:

-É, ele estava colocando fogo lá dentro

-Ah entendi! - disse Lúcia, fazendo todos caírem na gargalhada.

E o conselho se reuniu uma última vez antes do duelo para discutirem alguns pontos restantes com os elfos e suas respectivas posições no campo de batalha. Entretanto, a discussão cessou quando a Rainha Catherine entrou no recinto. Ela trajava uma armadura completa( com exceção do elmo ), mas ao invés de usar um esgrima vermelha com um leão dourado, usava uma esgrima verde folha com um enorme grifo em ouro velho e seus cabelos estavam presos sob uma longa trança enraizada.

- Aonde a senhorita pensa que ira para vestir-se desta maneira? - indagou o Grande Rei ao vê-la

Irei preparada para a provável batalha, é claro.

- Eu acredito que nada seria mais apropriado para uma comandante -comentou Loren – Além de que, sua majestade ficou deslumbrante com o traje...

- De fato... Ma, espere – disse Pedro quase ignorando o comentário do elfo – sua participação será meramente comandativa...

- Ei, Pedro, você não pode negar o direito dela – disse Susana

-E como poderiam seguir alguém que não vai a frente – argumentou Cathy - e nós sabemos que eu luto tão bem quanto você.

- Não luta não – disse Pedro rindo

- Luto sim

- Ah, mas não luta mesmo

- Posso derrotá-lo a qualquer momento e me qualquer lugar – disse         Catheirne colocando o elmo.

- Isto é um desafio?

- Pode apostar que sim

- Pois bem – disse o rei baixando a viseira do elmo e desembainhando         a espada

- Ah meu Aslam – disse Lúcia

- Eles devem ter perdido o juízo – falou Mabelle

- Aposto que ele ganha – comentou Caspian

- Olha, eu não sei não... Pedro luta bem, mas a Cathy... -         discordou Edmundo

- Aposto a minha espada que o Pedro vence – propôs o príncipe

- Fechado. Mas precisamos de alguém de confiança para ser o         “banco”... Belle, pode segurar a minha espada?

- Claro!

- Eu aposto meu arco na Rainha Catherine – disse Loren

- Eu aposto meu machado no Grande Rei – falou NCA

- Eu aposto minha adaga na Cathy – entrou Lúcia na aposta

- Então temos uma adaga, um arco, um machado, duas espadas e a honra         de um dos dois em jogo – contabilizou Belle

Os dois foram para o centro da sala para que começassem o duelo. O duelo começou quando Pedro deu o primeiro golpe que foi aparado por Cathy. A moça afastou-se e desferiu cinco golpes seguidos alternado os lados, isso fez com que Pedro recuasse e por fim erguesse o escudo. Ele conseguiu golpear-lhe o flanco direito, mas ela conseguiu afastar a espada de seu oponente.

A partir desse momento, tudo o que poderia se ouvir era o tinir das espadas e a respiração dos duelistas, pois o público prendia a respiração. Após alguns giros e cruzar de espadas, os dois acabaram com a espada na garganta do adversário. Todos se entreolharam desapontados pois não houvera vencedores.

Pedro levantou a viseira e esboçou um enorme sorriso, este porém não durou muito tempo, logo Catherine chutara a parte detrás do joelho esquerdo dele e o derrubou e, ao vê-lo caído, apoiou seu joelho contra o peito dele e colocou a espada sob seu queixo. Então Catherine aproximou os lábios do ouvido de Pedro e esboçando um sorriso disse-lhe:

- A vista daqui de cima é bem melhor

A moça levantou-se e estendeu a mão a um mal-humorado Pedro que aceitou a ajuda a contragosto.

Do outro lado do salão ocorria um pequeno alvoroço que chamou a atenção do casal:

- Caspian eu quero a minha espada – gritou Edmundo

- Mas eu vou precisar dela na batalha – replicou Caspian

- Bom, na minha opinião eu acho que você deveria ter pensado nisso         antes – disse Mabelle

- Mas Ed, ele tem certa razão – concordou Lu – talvez seja melhor         recebermos o prêmio após a batalha

- Mas que garantia temos que teremos as armas depois? - preguntou o         elfo

- Ei! De que se trata essa confusão toda? - Arguiu Cathy entrando na         roda

- É que estávamos apostando em quem venceria... - respondeu Caspian

- E quem apostou em mim? - perguntou Pedro

- Apenas eu e sua alteza Caspian – respondeu NCA – Vossos irmãos         e o elfo apostaram na Rainha Catherine.

- O QUÊ?! - exclamou o Rei – Quer dizer que meus próprio irmãos         postaram contra mim?

- Ele perde e ainda se pergunta por que nos não apostamos nele! Tsc,         tsc – Edmundo falou

Todos gargalharam.

- Ei! O que foi que perdemos – perguntou Susana chegando ao salão

- É que houve um duelo e um monte de apostas... mas por falar nisso,         onde você estava? - indagou o Grande Rei

- Eu, Claire e a Rainha Susana estávamos preparando a arena do duelo         – respondeu Alice

- E já está tudo pronto vossa majestades – disse Claire

- Por Aslam! Quase esquecemos o desafio! - exclamou Cathy – Pedro,         você tem de ir logo

- Até parece que você quer que eu morra... - resmungou o Rei baixinho

- O que você disse?

- Nada não...

E de fato, o Sol já estava há muito alto no céu e a quarta vigília já estava começando, e o exército telmarino se posicionava próximo a arena e o batalhão narniano já estava posicionado.

Então os reis, rainhas, o príncipe e os líderes elficos foram para frente de seus exércitos e relataram-lhes os últimos detalhes para caso houvesse um batalha.

Após os líderes relatarem o plano, um esquilo perguntou:

- Por que deveríamos acreditar em vocês agora se da última vez         falharam?

Nesse momento Pedro e Caspian trocaram olhares de puro arrependimento, então Catherine tomou a palavra:

- Não estamos pedindo para acreditarem em meros seres humanos que         apenas querem ver Nárnia livre, nós pedimos para confiar no         Criador e no eterno governante de Nárnia, nós pedimos para         confiarem em Aslam. Vocês podem nos perguntar: Qual é a nossa política? E eu lhes responderei: É lutar até a morte contra essatirania que tem dominado Nárnia. É lutar com toda a nossa força e todo o poder que Aslam puder no dar. Vocês nos perguntam: Qual a nossa meta? E eu lhes direi e uma palavra: Liberdade! Liberdade a qualquer custo. Pois sem liberdade não há sobrevivência, não há sobrevivência para Nárnia, e nem para tudo que Nárnia têm estabelecido.

Todos pareceram prender a respiração, então Catherine respirou fundo e acrescentou:

- E digo-lhes algo mais. Eles nos dão duas opções: liberdade ou morte. E eu tenho direito a uma delas, e se não tiver uma, terei a outra, pois homem nenhum me prenderá viva!

Após esse discurso, Caspian encheu-se de coragem e disse-lhes:

- Meu amado povo, o exército telmarino se aproxima e provavelmente         iremos encontrá-los face a face no campo de batalha, mas se nos         mantermos unidos, que tragam os exércitos das profundezas da         escuridão, mas eles não irão nos vencer. E no calor da batalha  estarei lá para viver ou morrer em meio a vocês! E acredito que ainda hoje nos encontraremos no paraíso ou na celebração da nossa vitória.

- Por Nárnia e por Aslam! - todos bradaram juntos


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Notas finais do capítulo

N/Clara: E aí? Gostaram? Comentem, pois é o único jeito de motivar a Deborah a escrever.