Breaking Dawn a Transformação escrita por Ludmilaaa


Capítulo 8
Capítulo 7 - Hábitos alimentares e DNA


Notas iniciais do capítulo

Mais 1 capitulo pra vcs!!!



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A noite passara lenta torturantemente lenta.

Tudo o que o corpo de Bella ingeria – mesmo que pela corrente sanguínea – era convertido em náuseas e convulsões alarmantes. Todo seu organismo frágil e humano caminhava para um colapso óbvio e fatal. Já era sabido antes dessa loucura começar que meu anjo não resistiria a tamanha loucura.

Durante toda madrugada Carlisle, Rosalie e Eu ficamos ao redor de Bella buscando determinadamente melhorar ou apenas apaziguar o desconforto e as dores de Bella. A impotência é o pior dos sentimentos, hoje eu sabia disso. Seu coração durante toda noite batia num ritmo alucinante. Além disso, havia as inúmeras taquicardias que faziam o coração de Bella falhar. Eu lembrava de ter dito a Bella uma vez que o som de seu coração era o som mais importante do meu mundo. Hoje ele ainda era, mas eu sabia que agora ele era também o som mais raro e que se esgotava a cada nova batida, como cada grão de areia que passava pela ampulheta.

Mas o pior de tudo era ver o quanto Bella, apesar de sofrer por tudo aquilo não reclamava, com bravura e o que eu só poderia chamar de determinação estúpida estava lá, insistindo, lutando contra tudo que não era natural pra ela. Bella, mesmo com dor e passando muito continuava na cega idéia de manter aquilo tudo. Após aquela noite nefasta seu corpo fora danificado de forma mais grava que agente podia imaginar num curto espaço de tempo. Todo o sistema circulatório dava sinais claros de colapso breve. Assim como o sistema imunológico que também se degradava a cada dia.

Poucas horas depois do cinza amanhecer de Forks, uivos encheram a floresta. Na verdade, Seth uivava na floresta. Todos na casa ficaram em alerta. Menos eu. O uivo era tão forte que até Bella podia escuta-lo. Obviamente bem mais fraco que para meus ouvidos mas ainda assim ela podia ouvi-los.

"Aconteceu alguma coisa, Edward?" Meu anjo perguntou.

"Está sim, Bella. Não há nada com que se preocupar... É só algo que nós temos de resolver com os lobos..."

"Uma ova que não há nada com que se preocupar... Os cachorros do bando estão achando que nosso bebê é perigoso para toda a população" Disse Rosalie, me interrompendo e fazendo tudo que eu não queria no momento trazer mais preocupação para Bella.

"Rose, não acho que seja uma boa hora para falar disso com Bella." Disse Alice se antecipando a mim, que certamente não falaria apenas no tom de repreensão usado por minha irmã.

"Não, Alice, eu preciso saber. Eu preciso saber porque o bando quer matar meu filho."

"Bella, você teve uma noite difícil meu amor... É melhor descansar..."

"O que eu não consigo entender," disse Bella me ignorando "é porque Jacob mesmo depois de tudo ela queira e faze mal, eu achei que pelo menos ele ainda podia ser meu amigo..." Disse meu anjo ainda se recuperando dos fortes espasmos causados pela coisa

"Não, Bella" interrompeu Carlisle "Jacob foi quem impediu o resto do bando de vir até aqui nos atacar, mais uma vez ele fez algo pra te defender."

"Oh!" foi só o que ela disse...

"Amor, Jacob está nos ajudando, foi ele, junto com Seth que saíram do bando em prol de defender todos nós mas principalmente você. Eles sabem que nós não estamos tentando criar nenhum tipo de perigo. O único, ou melhor a única prejudicada com essa loucura é você."

Rosalie bufou, ela odiava quando eu me referia "a gravidez de Bella" assim. Eu apenas ignorei, nestes dias difíceis eu acabei adquirindo um talento ignorar Rose. Isso tinha se tornado mais fácil do que em todos os anos que eu convivi com ela.

Porém a parte complicada era ver Bella sofrer mais por causa disso. Ela sofria pois queria de qualquer maneira que eu superasse essa minha animosidade em relação a coisa e pudesse amá-la como um filho. Como eu poderia fazer isso?

Então me corrigi. "O fato meu anjo, é que agora eu tenho mais uma dívida impagável com Jacob, eternamente."

"Temos, Edward" Disse meu pai, concordando comigo. "Temos."

"Sim Carlisle, todos nós temos, principalmente eu mais do que qualquer um imagina" Bella sussurrou seu olhar distante meio perdido em pensamentos.

"Agora descanse meu bem" disse para Bella. " A noite foi muito difícil, você precisa descansar"

"Ok" foi o que ela me deu de resposta.

Edward, pensou meu pai, eu acho que tá na hora de você propor uma trégua com Rose. A saúde de Bella não está nada bem. E suas brigas com Rose não está fazendo nada a não ser deixá-la mais estressada. Eu sei que você discorda delas. Eu sei até que você tem alguma razão em não querer continuar com isso. Mas eu já disse uma vez e repito: A escolha não é sua! Eu sei que você ama, Bella, meu filho ninguém aqui também está apreciando o sofrimento dela. Mas pare de enfrentar Rose. Só está prejudicando as coisas. Concentre suas energias em ajudar Bella, só nisso que você tem de pensar ok?

Eu sabia que ele tinha razão. Mas ia além de mim como eu podia simplesmente não me enfurecer com tudo o que estava acontecendo. Eu sabia que estava sendo particularmente estúpido mas era muito difícil ver Bella sofrer. E eu sabia disso também pois eu já ouvira aquilo antes. Carlisle já tinha me aconselhando daquela mesma maneira. Só que nada do que fazia podia sequer amenizar a situação. Tudo o que eu podia fazer era não tornar as coisas tão piores...

Uivos encheram meus ouvidos, aliás encheram os ouvidos de todos os vampiros naquela casa. Eu não podia saber, com certeza se Bella tinha os ouvido. Quando eu me aproximei dela, lá estava mais uma vez em menos de duas horas novas convulsões fortes atacando os sentidos de Bella. Seu corpo tinha novamente espasmos incontroláveis e se movimentava estranhamente em cima da maca. A febre não cedia desde o entardecer da noite anterior. Como eu poderia entender os motivos de Bella com todo esse sofrimento?

Em pouco tempo, Seth, uma das pessoas mais bondosas e doces mentes que já conheci na vida, chamava, já perto da nossa casa. Assim que ele cruzou a última árvore para entrar na varanda da casa, ele me avistou pela janela.

Edward, não se preocupem com os uivos, foi só minha irmã que apareceu... Ela não nos causará problemas, eu prometo.

Eu apenas assenti, pelo menos eu não precisava momentaneamente com essa guerra que os lobos planejavam. Eu não já não podia ter mais uma culpa me rondando. Essa história só aumentava a minha responsabilidade pois agora eu colocava minha família em risco por causa de uma atitude errada minha. Quão irresponsável eu podia ser? Quão mau para as pessoas que eu amo eu podia ter me tornado?

Eu passei a mão nervosamente pelos cabelos enquanto eu pensava sobre tudo isso. Havia tantas coisas a lidar. E eu nem conseguia absorver tudo o que acontecia. Bella estava cada vez pior e não estava em minhas mãos fazer nada para mudar a situação. Eu podia agora, me sentir também responsável por colocar em risco minha família, pois a aberração que eu tinha colocado no ventre de Bella, seria responsável por uma guerra em que todos lutariam por suas vidas.

Enquanto eu divagava sobre tudo isso eu sentia Jasper sair de perto de mim. Eu naquele momento sabia que não era, de nenhuma maneira, uma excelente companhia para ninguém. Mas especialmente para Jasper, com seu curioso dom, ficava impossível estar perto de mim e sentir todos os sentimentos inquietantes e depressivos que eu sentia. Toda vez que estava perto de mim, Jasper revivia memórias muito dolorosas. Ele relembrava vivamente da guerra enfrentadas e das dores sentidas pelos combatentes na hora da morte. A agonia de quem está num caminho sem volta. E tem que ficar pacificamente a espera do alívio que pode ser a morte.

Eu pensava nisso tudo admirando os traços belos daquela que fazia tudo valer a pena. Se fosse eu a passar por todo aquele suplício para realizar uma vontade de Bella, eu faria, sem pestanejar. Mas o fato que era ela ali, sofrendo por algo que a destruía era impossível de lidar. Enquanto eu olhava para Bella que também apenas olhava de volta para mim, aquele fora um dos breves momentos naqueles dias de tamanho caos que eu me senti um pouco melhor, aquele, em meio a tanto loucura era um momento genuinamente nosso. "Eu te amo." Nenhuma verdade seria tão imutável quanto aquela. Eu amava demais aquela mulher. "Eu também te amo." Ela e respondeu de volta enquanto eu sussurrava sua canção de ninar. Eu sabia que não teria mais tantas oportunidades para isso. Bella se alarmou, mas nada disse.

"Jacob, está vindo falar conosco" falei.

"Eu não entendo latidos." Disse Rose.

"Rose!" – Repreendeu Esme.

"Em sua forma humana." Expliquei.

Não faz diferença, continua sendo um cão pra mim rebateu ela em seus pensamentos.

"Eu vou abrir a porta." Disse Carlisle tentando diminuir a tensão.

Pouco tempo depois Carlisle abria a porta.

"Você está bem, Jacob?" - Ele perguntou.

"Bella está?" – Jacob parecia não poder continuar a frase.

"Ela está... como na noite passada. Eu te assustei? Desculpe-me. Edward disse que você estava vindo em sua forma humana, e eu vim para lhe receber, já que ele não quis deixá-la. Ela está acordada".

- E Edward não quis perder tempo com ela, porque ele não tem muito tempo a perder. -

Carlisle não quis dizer as palavras em voz alta, mas talvez ele também tivesse.

Pelos pensamentos de Carlisle, eu podia claramente perceber o esgotamento no rosto de Jacob, ele deu alguns passos e se sentou na varanda, debruçando-se sobre o corrimão, exausto. Carlisle se sentou no mesmo lugar, encostando-se ao outro corrimão.

- Eu não tive a chance de te agradecer na noite passada, Jacob. Você não sabe o quanto eu aprecio sua... compaixão. Sei que seu objetivo era proteger a Bella, mas eu devo a você a segurança do resto de minha família também. Edward me disse o que você teve que fazer...

"Não mencione isso." Jacob falou, aquele ainda era um assunto doloroso pra ele.

"Se você prefere." Meu pai disse.

A conversa se interrompeu, cada um mergulhado em seus próprios medos e cansaços.

Jacob ouvia a batida irregular e acelerada de Bella, junto com sua respiração ofegante, ele sentia a mesma dor (um pouco menos intensa) que eu ao saber quão contados estavam aqueles sons. Ele estava tão perdido quanto eu quando aquilo se esgotasse de vez.

"Ela é família para você?" perguntou Jacob a Carlisle, que respondeu. "Sim. Bella já é uma filha para mim. Uma filha querida."

"Mas você vai deixá-la morrer."

Carlisle ficou quieto tanto tempo que Jacob ergueu os olhos e viu todo o abatimento de meu pai, que pensava em como responder aquela acusação que na verdade era quase um súplica.

Eu sabia como ele se sentia.

"Posso imaginar que você pensa que estou fazendo isso" finalmente Carlisle disse. "Mas eu não posso ignorar a vontade dela. Não seria certo fazer uma escolha por ela, forçá-la."

Jacob digeria tudo, assim como eu, que não teve coragem de ser tão calmo par perguntar essas coisas

"Você acha que existe alguma chance dela fazer isso? Digo, como um vampiro e tudo mais. Ela disse sobre... sobre Esme." Perguntou Jacob

"Eu diria que ainda tem uma chance neste ponto" ele respondeu calmamente. - Eu tenho visto veneno de vampiros fazer milagres, mas tem situações que nem o veneno pode superar. Seu coração está trabalhando demais agora; se ele falhar... não haverá nada que eu possa fazer. Meu pai concluiu.

Então para o desespero meu, de lobo e meu pai, a batida do coração de Bella bateu e hesitou, dando uma agonizante ênfase às palavras dele.

"Você está bem?" eu perguntei a Bella

"Sim, é só ele que tá se mexendo"

"O que aquela coisa está fazendo com ela?" Jacob murmurou. "Ela estava bem pior noite passada. Eu vi... os tubos e tudo mais. Pela janela."

"O feto não é compatível com o corpo dela. Forte demais para seu organismo, mas ela

provavelmente pode resistir por um tempo. O maior problema é que ele não a permitirá ingerir as substâncias que ela precisa. Seu corpo está rejeitando qualquer forma de nutrição. Estou tentando alimentá-la introvenosamente, mas ela não está absorvendo. Tudo sobre sua condição é acelerada. Eu estou a observando – não apenas ela, mas também o feto – faminto pela hora. Não posso parar isso, e não posso fazer com que vá devagar. Não consigo descobrir o que o feto quer."Disse carlisle com sua aborrecida voz se quebrou ao final.

Me senti quase nauseado ao ouvir meu pai dando a explicação a como se cada vez reviver de qualquer maneira a dor de Bella me fizesse perder a razão, ficando furioso e louco de novo. furioso, e um pouco louco. Assim com o lobo que pensava: Eu apertei minhas mãos contra os pulsos, para controlar o tremor. Odiava a coisa que a estava machucando. Não era suficiente para o monstro bater nela do lado de dentro. Não, estava a comendo também. Provavelmente procurando por alguma coisa para penetrar seus dentes –uma garganta para sugar. Já que não era grande o bastante para matar alguém ainda, ele estava decidido a sugar a vida de Bella.

Eu poderia contar a eles exatamente o que o ele queria: morte e sangue, sangue e morte. Minha pele estava toda quente e espinhosa. Eu respirei lentamente, me focando nisso para me acalmar. A conversa continuou.

"Eu gostaria de poder ter uma idéia melhor do que isso exatamente é" Carlisle murmurou. "O feto é bem protegido. Eu não consegui produzir uma imagem de ultra-som. Duvido que exista algum jeito de enfiar uma agulha pela bolsa amniótica, mas Rosalie não concordará em me deixar tentar, de forma alguma."

"Uma agulha?" Jacob não entendeu. "Que bem isso faria?"

"Quanto mais eu sabia sobre o feto, melhor eu conseguia estimar do que ele seria capaz de fazer. O que eu não daria por um pouco de líquido amniótico. Se eu soubesse que até mesmo os cromossomos contam..."

"Você está me perdendo, Doutor. Você pode explicar isso?"

Carlisle riu uma vez, mesmo que sua risada parecesse exausta. "Ok. Quanto de biologia você viu? Você estudou pares de cromossomos?"

"Acho que sim. Nós temos vinte e três, certo?"

"Humanos sim."

"Quantos vocês têm?"

"Vinte e cinco."

"Eu pensei que isso significasse que nossa espécie era quase completamente diferente.

Menos próxima do que um leão e uma casa de gato. Mas esta nova vida, bem, sugere que nós somos mais geneticamente compatíveis do que pensei. - Ele suspirou tristemente. - Eu não sabia para alertá-los.

Eu suspirei também. Tinha sido fácil odiar Edward pela mesma ignorância.

"Talvez ajudaria saber que contagem era, se o feto estava mais próximo à nós ou à ela. Saber o que esperar." - Então Carlisle encolheu os ombros. – "E talvez isso não ajudaria em nada. Acho que só gostaria de ter alguma coisa para estudar, qualquer coisa para fazer."

"Me pergunto como são os meus cromossomos" – Jacob disse distraidamente. Carlisle confessou. "Você tem vinte e quarto pares, Jacob." Que virou vagarosamente para encará-lo, erguendo as grossas sobrancelhas.

Meu pai ficou constrangido. - Eu estava… curioso. Eu tomei a liberdade quando estava cuidando de você, junho passado.

"Eu acho que tanto faz, mas eu não me importo."

"Me desculpe. Eu deveria ter perguntado."

"Tudo bem, Doutor. Você não quis fazer nenhum mal."

"Não, eu prometo a você que não pretendia lhe fazer mal. É só que... eu acho sua espécie fascinante. Eu suponho que os elementos da natureza de vampiro parecem rotina para mim através dos séculos. A divergência de sua família da humanidade é muito mais interessante. Mágica, quase."

- Blá Blá Blá -O lobo resmungou.

Minha mente acompanhava de fato a conversa dos dois. Porém meu pensamentos ainda focavam nas palavras de Jacob. Eu poderia contar a eles exatamente o que o ele queria: morte e sangue, sangue e morte. Bem não na parte de morte mas sim de sangue. Se de fato o... feto tinha tantas semelhanças conosco, se ele era um de nós, era óbvio que ele se alimentaria de sangue.

Isso podia dar certo e fazer algum sentido, não?

"Eu já venho, Bella. Eu quero falar com Carlisle por um momento. Na verdade, Rosalie, você se importaria de me acompanhar? – Eu disse e minha voz soava diferente até para meus ouvidos. Havia esperança afinal. Ou pelo menos queria acreditar

"O que foi, Edward?" - Bella perguntou roucamente.

"Nada com que você precise se preocupar, amor. Só levará um segundo. Por favor, Rose?"

"Esme?" - Rosalie chamou. – "Você pode tomar conta de Bella pra mim?"

Eu ouvi o murmúrio do vento enquanto Esme descia as escadas.

"Claro" - Ela disse.

Carlisle se mexeu, se contorcendo para olhar a porta na espera. Eu passei pela porta

primeiro, com Rosalie bem atrás que estava muito desconfiada.

"Carlisle" – eu chamei.

"O que foi, Edward?"

"Talvez nós estejamos lidando com isso da maneira errada. Eu estava escutando você e Jacob agora, e quando vocês estavam falando sobre o que o... feto quer, Jacob teve um pensamento interessante."

Jacob ficou confuso. Eu? O que eu havia pensado? Além do meu ódio óbvio pela coisa? Ao menos eu não estava sozinho nisso. Eu poderia dizer que Edward tinha dificuldade em dizer um termo tão moderado como feto.

"Nós não tínhamos nos concentrado neste ângulo - Edward continuou. - Nós temos tentado dar a Bella o que ela precisa. E seu corpo está aceitando isso tão bem quanto qualquer um dos nossos aceitaria. Talvez nós devêssemos nos concentrar no que o... feto precisa primeiro. Talvez se nós o satisfazermos, poderíamos ajudá-la mais efetivamente."

"Não entendi o que quer dizer, Edward." - Carlisle disse.

"Pense nisso, Carlisle. Se aquela criatura é mais vampira do que humana, você não pode adivinhar o que ela quer – o que ela não está tendo? Jacob adivinhou."

A compreensão chegou aos dois junto.

"Oh" meu pai disse em um tom de surpresa. – "Você acha que ele está... com sede?"

Rosalie assobiou através de sua respiração. Ela não estava mais desconfiada. Seu rosto

perfeito revoltado estava iluminado, seus olhos completos de excitação. – "Claro" - ela murmurou. – "Carlisle, nós temos todo tipo de O negativo economizado para Bella. É uma boa idéia" – ela adicionou, sem olhar para mim.

"Hmm" - Carlisle pôs as mãos em seu queixo, perdido em pensamento. – "Eu me pergunto... e então, qual seria a melhor maneira de administrar..."

Rosalie sacudiu a cabeça. - Nós não temos tempos para ser criativos. Eu diria que nós

deveríamos começar com o modo tradicional.

"Espere um minuto" – Jacob interrompeu. – "Esperem. Vocês – vocês estão falando sobre fazer Bella beber sangue?"

"Foi idéia sua, cachorro" - Rosalie disse, me olhando de cara feia sem nunca ter me olhado muito.

Jacob a ignorou e observou Carlisle. Ele era melhor do que eu em não se irritar com Rose. O mesmo fantasma de esperança que tinha na minha expressão agora estava nos olhos de Carlisle. Minha idéia fazia sentido. Ele apertou os lábios, especulando.

- Isso é... – Jacob começou.

- Monstruoso? - Eu sugeri. - Repulsivo?

"Demais."

"Mas e se isso ajudá-la?" - eu insisti.

Jacob falava irritadamente. – "O que vocês farão, enfiar um tubo pela garganta dela?"

"Eu planejo perguntar o que ela acha. Eu só quis falar com Carlisle primeiro."

Rosalie acenou. "Se você contar a ela que isso pode ajudar o bebê, ela estará disposta a qualquer coisa. Mesmo se nós tivermos que os alimentar com um tubo."

Bebê... urgh... Jacob também pensou:

Eu percebi então quando ouvi o quanto sua voz estava romântica quando ela disse a palavra bebê, que a loira concordaria com qualquer coisa que ajudasse ao pequeno monstro de vida sugadora.

Isso era o que estava acontecendo, o fator misterioso que estava ligando os dois a eles? Rosalie queria a criança?

Então eu acenei pra Jacob que agora entendia toda a situação que envolvia Bella e Rosalie.

Eu não teria pensado que a Barbie fria como o gelo teria um lado maternal. Tão pouco ela se importava em proteger Bella – Rosalie provavelmente colocaria o tubo na garganta de Bella ela mesma.

Eu tinha que concordar e isso me deixava ainda com mais raiva de Rose.

"Bem, nós não temos tempo de sentar por aí discutindo isso" - Rosalie disse

impacientemente. – "O que você acha, Carlisle? Podemos tentar?"

Carlisle respirou fundo, e então se levantou "Perguntaremos a Bella."

Fomos então todos em direção ao quarto. Falar com Bella. Eu ansiosamente em dias sentia uma fagulha de esperança. Talvez desse certo.

"O que está havendo?" - Bella demandou em um sussurro arranhado. Sua mão presa pelos tubos debatia-se para cima – como se ela estivesse tentando proteger seu estômago em forma de balão.

"Jacob teve uma idéia que pode te ajudar" - Carlisle disse e o lobo não gostou da menção ao seu nome. "Não será... prazeroso, mas..."

"Mas isso ajudará o bebê" - Rosalie interrompeu avidamente. – "Nós pensamos em uma maneira melhor de alimentá-lo. Talvez."

As pálpebras de Bella se agitaram. E ela tossiu uma fraca risada. – "Não prazeroso?" – ela sussurrou. – "Deus, isso será uma grande mudança." - Ela olhou ao tubo preso em sua mão e tossiu de novo.

Rose riu para ela.

Era irritante ver como mesmo o precário estágio de Bella, não alterava o intacto humor de Rose. Porém era ainda mais irritante ver Bella tentando fazer piada do seu sofrimento. Isso sim acabava comigo. Ignorando novamente minha raiva, eu andei ao redor de Rosalie, Enquanto ouvia os pensamentos de Jacob concordar e ver o quanto eu estava sofrendo, ele ficava feliz, ou pelo menos conformado por eu me sentir assim. Fingindo não ouvir nada eu peguei a mão de Bella, que como sempre era minha prioridade.

"Bella, amor, nós vamos te pedir para fazer algo monstruoso" - eu disse, usando os mesmos adjetivos que havia usado com o lobo. – "Repulsivo". Que pensou:

Bem, ao menos ele estava sendo honesto.

Ela tomou um fraco, palpitante fôlego. – "Quão ruim?"

Carlisle respondeu. "Nós achamos que o feto possa ter um apetite mais próximo ao nosso do que ao seu. Achamos que está com sede."

Ela piscou. - Oh.

Meu pai continuou. "Sua condição – a condição de ambos – está se deteriorando rapidamente. Nós não temos tempo a perder, para conseguir maneiras mais saborosas de fazer isso. O jeito mais rápido de testar a teoria."

"Eu tenho que beber sangue" - ela sussurrou. Ela acenou levemente. – Todos notaram o grande esforço que ela fez para aquele simples movimento. "Eu posso fazer isso. Praticar para o futuro, certo?" Ela disse pra mim enquanto sorria, eu não consegui sorri de volta.

Rosalie começou a bater seus dedos, impacientemente. O som era realmente irritante. Eu – assim com Jacob - me perguntei o que ela faria se eu a atirasse contra a parede agora.

"Então, quem vai pegar para mim um urso marrom?" - Bella sussurrou.

Carlisle e eu nos olhamos. Rosalie parou de fazer barulho.

"O que?" - Bella perguntou.

"Será um teste mais efetivo se nós não ultrapassarmos as normas, Bella" - Carlisle disse.

"Se o feto está desejando sangue" - Eu expliquei – "Não é sangue animal".

"Não fará diferença pra você, Bella. Não pense sobre isso" - Rosalie encorajou.

Os olhos de Bella se alargaram. "Quem?" - ela respirou, e seu olhar parou em mim.

- Eu não estou aqui como um doador, Bells – Jacob resmungou. "Além disso, é sangue humano que essa coisa quer, e eu não acho que o meu se aplica" –

- Nós temos sangue em mãos - Rosalie contou a ela, ignorando completamente a fala de Jacob. "Para você – só pra garantir. Não se preocupe com nada disso. Tudo ficará bem. Eu tenho um bom pressentimento sobre isso, Bella. Acho que o bebê ficará muito melhor."

A mão de Bella passou por seu estômago.

"Bem" ela disse, mal audível. "Estou faminta, então aposto que ele também está." -

Tentando fazer outra piada. – "Vamos nessa. Meu primeiro ato de vampiro."


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Notas finais do capítulo

E ai o que acharam?
Me digam!
Ludmilaaa



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