Preto e branco.Um contraste na escuridão com as luzes da pequena cidade de Lille,dando ênfase no centro,onde se amontoavam milhões de pessoas.O destino de uma bonne nuit (boa noite) de diversao era bem sociada com inumeros restaurantes,bares,fliperamas e cafeterias que se iluminavam as noites e recebiam suas musicas tipacamentes françesas .

          Entre esses inumeros estabelicimentos, encontrava-se o La Castiglione.

                  A famosa cafeteria oferecia o melhor do café, alem de crepes variados. Recebia pessoas de vários gostos, principalmente a burguesia de Lille.

            Em uma das cadeiras de mogno, servido de café extremamente forte, jazia um rapaz de cabelos negros. Seu rosto transmitia uma expressão calma e serena, seus orbes dourados rodeavam todo estabelecimento. Suspirou. Solitário outra vez.

          A cafeteria estava cheia naquela noite. Os murmúrios de vozes ecoavam em sua cabeça o fazendo ter uma leve vertigem. Sentia-se triste aquela noite.

         Aquela noite.

         Como se seus desejos profundos fossem realizados, ou fosse apenas ironia do destino, um novo rapaz apareceu no estabelecimento.

        Não era apenas mais um na multidão. Não para Bill. Aquele particularmente o atraiu. Parecia familiar. Sua voz, seu jeito.

      Mas apenas parecia. O moreno nunca o vira na vida. Talvez em seus sonhos.

      O rapaz para sua surpresa se aproximou da sua mesa e sua vida. Possuía um ar divertido, dando leveza a sua expressão. Ele apenas o olhou, esperando alguma reação.

      - Posso Sentar? – Indagou com um sorriso presunçoso.

      - Claro. - O moreno respondeu de prontidão.

    Sim, Bill tinha razão. O rapaz cujo se se chamava Tom era bastante amável e familiar. Os mesmos gostos e desgostos só acentuaram essa súbita igualdade. Nenhuns dos dois sabiam o porquê do aparecimento do rapaz de tranças e não tocaram no assunto. Isso não importava.

      A tristeza de Bill logo se esvaiu como uma grande e fofa nuvem em pleno verão. Em poucos minutos, sua boca se retorcia em enormes sorrisos acompanhados de gargalhadas, provocadas pelo o rapaz de tranças.

       Naquele momento, ele percebeu que não podia sair daquela cafeteria sozinho. Não conseguiria se erguer e andar pelas ruas frias de Lille solitário nunca mais.

     E novamente. Como se seus pensamentos fossem verbalizados, Tom o puxou da grande cadeira de mogno, o seguindo até o rumo sem destino.

    Mas isso não importava.

   Eles estavam juntos.