Amor Cigano escrita por PATYPATT


Capítulo 9
Capítulo 9


Notas iniciais do capítulo

Amigas finalmente o capitulo mais esperado da Fic...rsrs... A primeira noite de amor de Edward e Bella. Espero que gostem! ROBeijos!



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Amor Cigano Cap .9

 

“Edward me pegou no colo e levou para a nossa carroça”...

Os ciganos gritavam e aplaudiam o seu líder. Quando chegamos ao interior da carroça Edward me colocou no chão e afastando uma mecha do meu rosto corado, beijou carinhosamente meus olhos, um a um, o nariz e os lábios deslizaram pelo meu queixo e pescoço, voltando para capturar os meus lábios num beijo ardente. A esta altura o meu corpo inteiro tremia de desejo.

Ele tirou lentamente a minha roupa e me levou para a cama. Sem tirar os olhos de mim se desfez das roupas dele, O seu corpo era lindo, másculo e bem definido. Notei ruborizada o quanto ele também me desejava. Edward deitou ao meu lado, e suas mãos de dedos longos passearam pelo meu corpo, enquanto a sua boca buscava a minha. Minha respiração estava ofegante pela excitação e eu arqueava meu corpo inconscientemente em busca do dele.

— Edward. – chamei.

— Sem pressa, amor. Quero que esteja pronta para mim. – disse ele com voz rouca.

— Eu estou pronta, Edward. Faça-me sua! – pedi baixinho. Ele me beijou com paixão e posicionando-se sobre mim, me penetrou forçando a sua entrada no meu corpo. Quando gemi de dor Edward ficou imóvel. Depois murmurando palavras de amor delicadamente e de maneira cadenciada começou a mover-se transformando a dor em prazer. Fui descobrindo um mundo de sensações a cada investida dele dentro de mim. Meu corpo vibrava em ondas de prazer que iam crescendo à medida que Edward aumentava o ritmo das suas estocadas, até que arqueando o meu corpo deixei escapar uma exclamação que era quase um grito de surpresa pela intensidade do que senti meu corpo estremecido em espasmos de prazer. Edward abafou os meus sons invadindo a minha boca com um beijo vindo em seguida se unir a mim, enterrando o rosto na curva do meu pescoço para abafar o seu próprio gemido.

Adormecemos minutos depois, abraçados e no meio da noite acordei com Edward beijando o meu corpo novamente, o seu membro duro pressionando minha coxa. Ansiosa para sentir aquela sensação, outra vez, me virei para ele, puxando-o para cima de mim.

Recomeçamos nosso excitante balé até que os nossos corpos caíram exaustos e satisfeitos num sono profundo. Quando acordamos o sol estava alto e meu estômago roncava de fome. Edward me propôs que levantássemos para comer alguma coisa o que aceitei de bom grado depois de fazê-lo prometer com uma gargalhada que voltaríamos em seguida para nossa carroça.

Enquanto me vestia, Edward, que já estava vestido, recolheu os lençóis da cama para estender na frente da nossa carroça. Essa é uma tradição do povo cigano e o casamento só é considerado validado após a prova da virgindade da noiva através da mancha dos lençóis. Edward percebendo que fiquei vermelha de constrangimento me fez um carinho no rosto.

— Eu sinto muito, amor. É necessário. – disse num tom de desculpa.

Eu sabia que era assim porque havia conversado com a Esme e ela me explicara algumas tradições ciganas e apesar de ter me preparado psicologicamente para este momento, quis voltar correndo para o interior da carroça e ficar lá até morrer. Mas, ao invés disso, ergui a minha cabeça com toda dignidade que podia buscar em mim, forcei um sorriso no rosto e dei a mão para ele saindo para tomar café.

Edward apertou a minha mão me dando força. Os ciganos aplaudiam e nos cumprimentavam com uma alegria tão genuína que senti até o meu desconforto diminuir. Depois que tomamos nosso café Edward virou-se para mim.

— O que acha de depois tomarmos um banho no riacho? – perguntou ele sorrindo

— Uma ótima idéia. – concordei no ato. Seria mesmo bom tomar um banho e com ele do meu lado então...

Edward foi verificar se o riacho estava livre e deixou-me com Alice que se aproximara com uma expressão preocupada.

— Bella, eu tive uma visão muito estranha com você – disse ela.

— O que foi Alice, o que viu? – perguntei

Alice fez aquela cara de quem olhava para o futuro e me disse... – Vejo você está num quarto escuro e gritando por socorro. Tome cuidado, Bella. Você já foi vítima de bandidos uma vez e quase perdeu a vida..

— Não se preocupe Alice. Nunca saio sozinha e quem seria louco de me atacar aqui dentro do acampamento? – disse sorrindo

— Não sei Bella. Normalmente os assaltantes de estrada não mexem conosco, mas, se algum souber que você é uma nobre, você correrá risco. - disse ela.

Edward voltou sorrindo.

— O riacho está livre, podemos ir – disse ele

— Então vamos. Fique tranqüila Alice... Estarei atenta. – prometi para tranqüilizá-la.

— Do que se trata – perguntou ele sentindo a tensão dela. Comentei com ele sobre a visão dela. Ele ouviu com uma expressão preocupada.

— É melhor ficar sempre acompanhada por alguém, para evitar que algo te aconteça. – disse Edward sério.

— Não sabia que você é supersticioso como eles. – disse surpresa.

— Alice não costuma errar, amor. Prometa-me que ficará sempre com alguém por perto e atenta. – pediu ele uma ruga entre as sobrancelhas.

— Eu prometo Edward. Agora vamos esquecer esse assunto e tomar o nosso banho. – disse correndo para o riacho.

Tirei a minha roupa e entrei na água. Edward ficou parado me olhando até que me virei para ele e o chamei para entrar na água. Ele tirou a sua roupa rapidamente e mergulhou na água emergindo próximo de mim. Tomamos o nosso banho e Edward lavou os meus cabelos. Depois eu comecei a passar o preparado de banho no seu corpo, Edward gemeu quando, toquei o seu sexo rijo sem pudor. Ele baixou a cabeça e sugou meu seio me fazendo arfar.

Ele me ergueu nos braços e instintivamente enlacei-o com as pernas. Ele se encaixou em mim e me segurando pelas nádegas, penetrou meu corpo. Eu me apoiava como podia com uma mão segurava no ombro e a outra agarrava os seus cabelos.

Comecei a gemer alto na medida em que ele me penetrava mais rápido e mais forte e não demorou muito para que o meu corpo explodisse num orgasmo delicioso, sendo seguida por ele, segundos depois. Ficamos por alguns minutos na mesma posição, nos abraçando forte até recuperamos o controle dos nossos corpos. Quando ele me desceu eu o olhei apaixonadamente. Edward sorriu e me fez um carinho no rosto.

— Você é a minha vida. – disse com voz rouca.

— Como você é a minha – respondi ainda ofegante e ele me abraçou.

Voltamos para o acampamento. Teríamos que partir naquele dia e Edward se ausentou uns minutos para passar orientação a caravana. Ele queria aproveitar a luz do dia para avançar um bom espaço, porque a noite nunca viajávamos. Um cigano dirigia a carroça dele durante o dia porque Edward preferia ficar a cavalo de um lado para outro, mas, comigo lá ele preferiu dispensar o cigano e dirigir ele mesmo a carroça.

— Se você me ensinar, eu mesma poderei dirigir a nossa carroça quando quiser ou precisar ficar no cavalo. – disse e ele ficou surpreso.

— Quer aprender? – perguntou sorrindo eu assenti e ele começou a me explicar como fazer para os cavalos andar, como virar para esquerda ou para a direita e como parar. Era muito simples e rapidamente aprendi. Fiquei sentada ao lado dele o resto da viajem e Edward as vezes segurava a minha mão, as vezes me fazia aquele carinho tão dele e que eu adorava que era acariciar o meu rosto. A noite já estava chegando quando escolhemos um lugar para parar. Fizemos a formação de circulo e me uni as mulheres para a preparação do jantar, enquanto os homens se encarregaram de fazer a fogueira. Não precisamos fazer comida, só esquentar o que havia sobrado do casamento. A noite teve ainda uma celebração da consumação do nosso casamento, que eles festejam a felicidade do ser líder com entusiasmo.

Senti um pouco de frio e falei ao Edward que iria à nossa carroça buscar um chalé. Ele assentiu me dando um beijo. Estava escuro e eu levei uma lamparina comigo. Escolhi o chalé mais quentinho que eu tinha me envolvi nele, peguei a lamparina e sai. Ouvi um barulho vindo de trás da carroça e, antes que me virasse uma mão segurou a minha boca, enquanto braços de ferro me rodearam com brusquidão. Antes que eu tivesse chance de reagir, senti uma pancada na cabeça e a escuridão me tomou.

 

PDV Edward

Bella tinha saído para buscar um chalé já havia alguns minutos. Eu comecei a sentir um pouco de preocupação, mas, queria dar a ela um pouco de privacidade, pois tinha ficado praticamente o dia todo com ela. Esperei mais alguns minutos, então levantei e fui a sua procura. A primeira coisa que eu notei e que me deixou em alerta foi a lamparina que ela levara caída no chão.

Corri para a nossa carroça chamando por ela. Bella não estava lá. Um frio me passou pela espinha ao lembrar a visão de Alice. Olhando mais atentamente ao redor da nossa carroça pude ver pegadas humanas e de cavalos... Eram três ao todo. Voltei correndo para juntos dos demais dando o alerta do rapto dela. Peguei uns cinco homens e fomos a cavalo atrás dos rastros, mas, a escuridão da noite dificultou seguir a pista. Já tínhamos nos afastado muito do acampamento e sabia que teria que esperar o dia amanhecer para fazer uma busca, mas, a minha angustia e desespero me fazia seguir adiante. Jasper se aproximou de mim colocando a mão no meu ombro.

— Edward. É inútil continuarmos sem rumo. Podemos estar até indo na direção contrária dos bandidos. Temos que voltar e esperar amanhecer. – disse ele usando um raciocínio lógico. Eu suspirei passando mão pelo cabelo.

— Você tem razão. Vamos voltar. – disse olhando para a escuridão. Meu coração estava angustiado de pensar na Bella apavorada e indefesa nas mãos de bandidos. Mas eu a encontraria e quem quer que sejam os responsáveis por isso, pagaria caro quando eu pudesse as minhas mãos neles.

 Voltei para a caravana me sentindo quase morto de tanta dor. Esme e Alice correram ao meu encontro. Pedi para Alice repetir sua visão, palavra por palavra.

— Edward, eu acho que eles vão pedir dinheiro e jóias como pagamento para devolvê-la... Mas, você precisa ganhar tempo e encontra-la, porque eu acho que eles não planejam devolve-la com vida.  Disse Alice com expressão sombria.

— Eu deveria ter ido com ela até a carroça. Não deveria ter deixado ela sozinha. Coloquei as duas mãos na cabeça. - Bella... – gemi

— Edward, calma. Você precisa manter a cabeça no lugar para ajudá-la. – disse Esme.

— Se alguma coisa acontecer com ela Esme, eu não vou me perdoar – disse num soluço.

— Edward. Precisamos deixar a emoção de lado e analisar friamente a situação. Quem sabia sobre a Bella? Quem poderia ter a nossa localização e acesso a nossa caravana? Teve alguma ajuda de alguém daqui ou agiram sozinhos? São perguntas que teremos que esclarecer. - Esme disse com sabedoria.

Ela tinha razão, mas, quem iria querer o mal para uma pessoa como a Bella? Esse seqüestro não podia ter sido motivado apenas por dinheiro, nós vivíamos felizes no nosso estilo de vida simples. De repente uma luz acendeu em meu cérebro.

Levantei a cabeça e olhei para as pessoas ao meu redor.

— Onde está a Tânia? – rosnei furioso. Todos me olharam atônitos

— Encontrem-na e arrastem até aqui se for preciso. – ordenei os punhos cerrados. Se como eu desconfiava a Tânia estivesse envolvida nisso ela pagaria caro.

Alguns minutos eles a trouxeram. Ela tinha uma expressão de ódio estampada no rosto. Eu levantei e me aproximei dela.

— Sei que está envolvida nisso Tânia. É melhor que comece a falar agora, enquanto pode. – disse ameaçadoramente. Ela riu sarcasticamente

— Não sei do que está falando Edward. – disse erguendo o queixo.

Fui em direção dela e Esme me segurou.

— Deixe conosco. – disse e virando-se para as outras mulheres gritou:
— Roda da verdade! – então todas as mulheres do acampamento fizeram um circulo prendendo Tânia no meio dele.

— Não! – Tânia gritou apavorada percebendo o que iria acontecer.

— Comece a falar Tânia ou não sairá viva daqui sua traidora. – falou Esme

— Eu não fiz nada! – ela gritou então a um sinal da Esme o circulo apertou e Tânia começou a levar soco e chutes de todos os lados.

— Parem! Eu falo! – gritou chorando. Seu nariz sangrava e ela olhou a todos com ódio.

— Vocês espancam uma de vocês por causa de uma maldita Gadjí? – perguntou olhando para as mulheres.

— Ela é uma das nossas, Tânia. Só você ainda não aceitou isso. E você está sendo espancada pela sua traição ao nosso povo! – disse Esme.

— Fale logo sua maldita. O que fez com a minha Bella? _ eu gritei impaciente.

O circulo se fechou novamente e ela falou – Está bem, eu vou falar.

— Você será o culpado se algo acontecer a sua Bella, não eu. Você me usou e depois jogou fora como um lixo por causa dessa Gadjí nojenta! – Tânia gritava chorando. – Eu não podia deixar que vocês fossem felizes depois de me destruírem assim, então eu entrei em contato com uns bandidos que avistei na cidade.

— Como eram eles? Sabe os nomes? – perguntei e ela os descreveu para mim.

— Eu só sei o nome do líder deles. Ele se chama James. Fui encontrá-los enquanto estavam festejando o seu maldito casamento e passei as coordenadas de onde iríamos para que eles a levassem, disse que era uma nobre e esposa do líder da caravana e que poderiam pedir muito dinheiro e ouro por ela. Mas, não falei para matá-la. – disse por fim

— E você realmente acreditava que eles a deixariam viva depois que recebesse o pagamento sua Naja? – perguntei furioso. - Pegue as suas coisas e saia desta caravana. Não quero ver sua cara na minha frente nunca mais!- disse com o olhar duro.

— Não Edward! Por favor, me perdoe. – implorou chorando.

— É melhor aceitar essa oferta porque, se alguma coisa acontecer com a Bella, faço você pagar com a própria vida. Agora saia daqui! – cuspi nos pés dela e virei de costas sendo imitado por toda a caravana num gesto de repúdio. Ela saiu correndo chorando e humilhada, entrou na sua carroça e partiu. Faltavam algumas horas para o dia amanhecer e liberei a todos para descansarem um pouco, mas, não consegui dormir imaginando o terror que a Bella passava nesse momento nas mãos daqueles assassinos.

 

 

 

 

 

 

 

 


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Notas finais do capítulo

Estamos próximo do final da nossa fic mas, algumas emoções ainda irão rolar! Não me abandonem! Bjs!