Breathe escrita por TwilightStories


Capítulo 3
Capítulo 2 - Coisas Inesperadas


Notas iniciais do capítulo

Os personagens desta história não me pertecem. São todos de autoria da autora da saga Twilight, Stephanie Meyer.



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Breathe

 

‘’Você é um sonho do qual não quero acordar’’

 

Capítulo 2 – Coisas Inesperadas, Palavras Indesejadas

 

Caminhei para fora da sala, discutindo internamente comigo mesma.

Porque você foi aceitar, sua idiota? Podia ter se livrado desse cara!

Balancei a cabeça rapidamente e, neste ato, tropecei.

Provavelmente em meus próprios pés e estava na direção do chão quando alguém de repente me segurou.

Levantei a cabeça para agradecer, quando vi quem havia me ajudado.

- Bella... – murmurou Jake com uma mão em meu ombro e outra em minha cintura para me segurar. Mordi o lábio fortemente enquanto tentava não desmoronar na frente dele.

- Jacob. – eu sussurrei, desviando o olhar.

- Você está bem? – ele franziu o cenho preocupado e correu os dedos por minha face, como costumava fazer quando estávamos juntos...

Retraí-me.

- Eu.. Desculpe – ele disse, franzindo as sobrancelhas. Balancei a cabeça devagar.

Ele suspirou.

- Olha, Bells... Bella. Eu tinha que falar com você de qualquer maneira, então.. Eu, bem.. Queria dizer que eu sinto mui...

- Não. – eu disse, travando o maxilar.

- Não vamos falar sobre isso. – finalizei. Ele mordeu o lábio.

- Sim. Nós vamos. Não gosto de te ver triste e você tem direito de saber o que houve...

- Jacob, esquece. Okay? Isso é passado. Acabou. Vai ser feliz com quem quiser. Acho que Leah te merece mais do you eu um dia mereci. – olhei para ele uma última vez antes de me virar e ir embora. Ele ficou parado fitando-me enquanto eu saía pelos corredores a fora.

Corri para fora da escola, não me importando com as grandes probabilidades de escorregar com o chão molhado de chuva e fui para meu carro. Assim que entrei no carro e tranquei a porta, agarrei minhas mãos ao volante e chorei. Chorei alto, soluçando e coloquei minha cabeça contra o volante. Fiquei assim por uns 15 minutos até ouvir algo bater na minha picape. Levantei a cabeça para ver o que havia acontecido e deparei-me com um Volvo prateado e irritantemente brilhante atrás de mim. Franzi o cenho e caminhei para fora do carro. Arregalei os olhos ao ver a enorme batida que o Volvo idiota tinha feito. Trinquei os dentes e olhei para o motorista. Vi a porta se abrir e um homem extremamente bonito sair. Bom... Extremamente bonito era pouco. Anormalmente, inumanamente lindo. Os cabelos bronze, numa cor diferente de tudo que eu já havia visto. Os olhos verde esmeralda e o corpo musculoso. Não musculoso ao estremo, mais para magro e em forma, e definitivamente com tanquinho...

Franzi o cenho e balancei a cabeça, tentando expulsar os pensamentos impróprios de minha mente e encarei-o com raiva.

- Posso saber o que isto significa? – gesticulei para o grande amasso no meu carro. Ele me encarava boquiaberto por um tempo, mas se recuperou a tempo de dizer:

- Desculpe, eu... Eu estava dirigindo e esta lata velha estava aí parada. Então eu...

- Lata velha?! Quem você está chamando de lata velha aqui?! – eu disse, zangada. Como ele ousava chamar meu bebê de lata velha?! Jake nunca faria isso.

- Ah, por favor. Esse troço deve ter mais de mil anos, é um milagre que ainda ande! – ele disse com desprezo, fazendo piada da MINHA picape.

- Olha aqui, seu metidinho a besta, você nem ouse falar assim do meu carro!

- Carro? Esse pedaço de lixo? Por favor.

- É um clássico!

- Com certeza. Deve ser lá pros anos 1...

- Já chega! – furiosa, fui para cima dele e coloquei meu dedo bem em seu rosto.

- Você. Nem deveria estar aqui. Por que, pelo que eu sei o senhor não estuda aqui. Nunca o vi. E digo mais, se pensa que vai chegar aqui fazendo piadinhas sobre o MEU carro e vai sair impune, está enganado. Entendeu? Fique longe de mim ou vamos ter problemas. Já não gostei do seu jeito. – então virei-me e caminhei, com passos furiosos até o meu carro. Ouvi-o rindo baixinho enquanto eu me afastava e isso só serviu para me deixar mais irada. Olhei-o com uma raiva óbvia e voltei-me para o seu carro. Peguei a chave da minha picape e devagar, passei-a na porta no carro dele, raspando a pintura. Escrevi ‘’idiota’’ na porta e caminhei para o meu carro, a tempo de ver sua expressão extremamente chocada passar para uma expressão de raiva. Sorri, mandei-lhe um beijo soprado e dirigi para casa.

 

- Bells, o que houve com a picape? – perguntou Charlie, enquanto terminava o almoço. Dei de ombros, sorrindo internamente ao lembrar a expressão do sujeito quando risquei seu carro, e murmurei:

- Um idiota bateu no meu carro no meio do estacionamento.

- Quem? – perguntou Charlie, surpreso.  Torci os lábios levemente.

- Sei lá. Provavelmente só um desses playboyzinhos que ficam por aí tentando arrumar briga. – falei, sem mostrar interesse. Como se eu fosse ligar para esse tipinho. Por favor.

- Certo.. Fora isso, como foi o seu dia? – ele perguntou. Parei para pensar, antes de dar minha resposta automática.

- Foi...

Considerei tudo o que havia acontecido hoje. Desde o encontro com Jake, a conversa desagradável e a batida de carro com um idiota qualquer que eu provavelmente nunca mais veria de novo, e disse:

- Interessante.

 

Depois de fazer tudo o que tinha que fazer – sim, isso quer dizer afazeres de casa – fui para o meu quarto, depois de um banho morno e escrevi. Escrevi outro trecho da música que hoje, de repente entrou em minha cabeça.

 

And when it rains

On this side of town it touches

Everything

Just say it again and mean it

We don’t miss a thing

 

You made yourself a bed at

The bottom of the blackest hole

And convinced yourself that is not

Why you don’t see the sun anymore

 

And oh

How could you do it?

Oh, I

I never saw it coming

Oh

I need an ending

So why can’t you stay just long enough

To explain?

 

E quando chove

Nesse lado da cidade toca tudo

Apenas diga de novo e pretenda

Nós não perdemos nada

Você fez uma cama pra si mesmo no fundo

Do buraco mais escuro (buraco mais escuro)

E convenceu-se de que essa não é a razão

Pela qual você não vê mais o sol

 

E não (oh) como você pôde fazer isso?

(Oh eu) Eu não esperava por isso

(Não oh) Eu preciso de um final

Então porque você não pode ficar apenas o suficiente para explicar?

 


Mordi meu lábio e peguei minha guitarra ao lado do armário, imprimi as partituras da música e passei a noite toda treinando. Cantando e aperfeiçoando. Isso me fazia sentir melhor...

Distraía-me. Era como por um minuto me desligar do mundo e mergulhar na música.

Então cantei. Cantei e toquei até ficar com sono.

E quando fui deitar-me, sonhei. Mas não os pesadelos que tinha com Jake. Mas um sonho, onde um garoto com cabelo bronze, olhos verdes a pele macia tocava minha bochecha e dizia:

 

‘’I can’t breathe without you’’

Eu não posso respirar sem você

 

E neste sonho, pela primeira vez, sorri.

Senti meu coração completo.

E não quis saber a razão. Só sorri e puxei-o para mais perto. Enquanto minha doce ilusão cantava para mim, e um leve som de piano corria por minha mente.

 

 

 

 


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Notas finais do capítulo

Mandem reviews e façam uma autora feliz ♥



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