Destinos das Próximas Gerações - escrita por PattyPanddy


Capítulo 20
Kapitel 20


Notas iniciais do capítulo

Desculpa a demora p/ postar,mas tava difíl com o site em manutenção,e algumas coisas relacionadas ao coração aconteceram e eu me atrasei, mas ...

Genteeee tah mto cumprido o final, o q q eu faço? Dava pra ter mais uns 3 kapitel só de final.... Rette Mich!!!!

Küsse e Boa leitura!



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Richard foi para cima de Anna e ajeitou as pernas da loira em sua cintura, no ângulo ideal pra que ele pudesse penetrá-la e assim ele o fez. Richard não poupou tempo em fazer movimentos leves, pois em pouco tempo ele já estava em ritmo acelerado e forte em suas estocadas.

Enquanto Richard penetrava Anna, a outra mulher junto ha eles estava atrás de Anna massageando os seus seios enquanto beijava a boca de Richard. Depois de algum tempo, Debye foi para mais perto de Richard, chegando pelas costas dele e depositando a sua boca na orelha dele.

- Eu também quero sentir você me foder Richard! Eu quero você dentro de mim agora! – disse por fim e mordendo a orelha dele.

Não demorou muito tempo pra que Anna chegasse ao seu limite e Richard não pensou duas vezes em atacar a sua outra presa desta vez, assim que retirou o seu membro de Anna, o mesmo foi sugado pela boca de Debye, que o colocava todo na boca e depois começava a brincar com o membro de Richard.

Depois de tanto se delirar pelas carícias ao seu membro, Richard puxou Debye para seu colo e a ajeitou, para enfim penetra-la. Assim que a penetrou ela gemia sem parar o nome de Richard e pedia por cada vez mais e mais.

Anna não queria ficar de fora da brincadeira, fez com que Richard se deitasse e sentou-se sobre a boca dele, para que o mesmo pudesse lamber a sua intimidade. Richard lambia e sugava o clitóris de Anna, enquanto sentia Debye cavalgando sobre o seu membro ereto.

Passaram-se horas de carícias entre os três, até que por fim chegassem aos seus limites e desmaiassem juntos naquela enorme cama. Richard foi quem acordou primeiro, ele estava com uma dor de cabeça terrível, que fora ocasionada pela ressaca.

Ele olhou para o relógio e constatou que já se passava das 07h00min da manhã, com certeza chegaria atrasado no quartel, tomou banho e se vestiu como ele não queria acordar as garotas, as deixou dormindo e saiu do quarto de fininho.

Richard pagou o motel antes de sair e deixou um recado para que a recepcionista entregasse as garotas desacordadas no quarto. Dirigiu até sua casa e se surpreendeu por sua mãe não estar mais em casa, mas ele encontrara Rachel sentada na escada o esperando.

- Bom dia maninha.

- Bom dia Rich.

- Onde está todo mundo?

- Foram trabalhar e o Nicolas está dormindo.

- E o que você está fazendo aí na escada?

- Esperando que você me leve para a minha ultima semana de aula.

- E por que você não foi sozinha?

- Mamãe tem medo que eu destrua alguma coisa pelo caminho.

- Tudo bem, eu vou me trocar e já te levo para a escola.

- Obrigada.

Richard foi vestir a sua tradicional farda, passou no quarto do filho para vê-lo e depois foi ao encontro de Rachel. Eles estavam em um silêncio calmo dentro do carro, pelo menos até chegar à porta da escola, onde Richard parou o carro bem em frente.

- Desce comigo.

- Por que Rachel? Eu já estou atrasado para o trabalho.

- Não vão querer me deixar entrar na segunda aula sem alguém de maior me acompanhando.

- Ta, mas que seja rápido.

- Vai ser.

Richard largou o carro ali mesmo e entrou na escola, foi caminhando com Rachel até a porta da sala dela e assim que chegou à frente da dita cuja, a bateu levemente. Ele se surpreendeu ao ver quem abrira aquela porta, ela estava linda apesar da barriga já evidente e a face de abatida.

Violet lhe lançou um pequeno sorriso e foi para o corredor junto aos dois.

- Eu vim trazer a Rachel, a gente se atrasou um pouco e queria saber se ela pode entrar agora.

- Pode sim, entre Rachel e vá para o seu lugar.

- Ta, tchau Rich. – dizia Rachel já entrando na sala.

- Richard eu...

- O bebê está bem?

- Está sim, ultimamente ele vem chutado muito, parece muito impaciente para nascer.

- Que bom saber disso.

- Você tem algum nome que gostaria que ele se chamasse?

- Para falar a verdade, eu ainda nem pensei sobre isso.

- Você vai ficar aqui na central por quanto tempo?

- Até o casamento do Raymond e no outro dia eu vou embora, não se preocupe.

- Eu queria que não fosse, assim como da ultima vez eu não quis. – disse olhando para o chão e segurando as lágrimas.

- A diferença é que desta vez a opção de partir é minha e não do exército.

- Você poderia ficar.

Ele desvia o olhar para a janela – Eu acho que a Central não foi feita para mim, e no leste...

- Você não vai precisar se preocupar em me ver – Violet o cortou.

- Não é isso... – disse virando-se de frente para ela.

- Não adianta negar Richard, no leste você não vai ter a minha presença e não vai ser obrigado a olhar na minha cara, mas algum dia você ainda vai entender que nós nunca conseguiremos nos separar, existe um elo dentro de mim que nos une eternamente.

- Este não é o melhor lugar para conversarmos sobre isso Violet.

- Por quê?

Ele aponta para a porta atrás dela e amostra que tinham alguns espectadores vendo a pequena “conversa” entre eles. Richard se despede um pouco sem graça pela cena e vai embora, deixando Violet nervosa em frente aos alunos.

Violet apesar dos pesares, conseguiu dar a sua aula normalmente e desviando – sempre que podia – os alunos do assunto que ela tratava com Richard. E não fora só ela que fora interrogada pelos curiosos, Rachel também foi bombardeada de perguntas, mas nada que ela não conseguisse se livrar com pequenas ameaças.

No final da tarde, Rachel ficou esperando até que Richard aparecesse para buscá-la, mas como de costume ele estava atrasado – precisamente meia hora. Violet estava de saída quando viu Rachel sentada na frente da escola e se aproximou da garota.

- Ele está atrasado?

- Como sempre, deve ter acumulado trabalho de novo.

- Se você quiser ir comigo, ficarei muito feliz.

- Você não se incomodaria?

- Que nada, você me faria companhia.

- Então eu vou.

- Eu tenho que passar em um lugar antes de ir para casa, você se importa se eu parar?

- Não.

- Então vamos?

- Vamos.

Rachel acompanhou Violet até o carro dela e apesar de se conhecerem a bastante tempo, Rachel lembrava de certas coisas de seu passado e a presença de Violet nele.

- Esses dias eu estava vendo algumas fotos e achei uma que tiramos naquele restaurante com o tio Hugues.

- Que dia Rachel?

- Aquele que eu sem querer disse para todo mundo que você gostava do Rich.

- Aquele que eles nos espiaram no banheiro?

- Esse mesmo.

Elas riram.

- Gostaria tanto de voltar para aquele tempo, era tudo tão simples.

- Você e o Rich perderam muito tempo, não é?

- Começamos muito tarde, isso sim, quando ele disse que gostava de mim, vocês já estavam prestes a se mudar para o leste.

- Foi difícil para você?

- Você nem faz idéia, fiquei três semanas chorando sem parar.

- Nossa.

- E o Rich? Como ele ficou quando vocês chegaram lá?

- De início ele ficou um pouco triste, mas nem teve tempo de lamentar. Os treinamentos dele com o papai e o tio Samuel foi o único escape dele para não pensar em você.

- E quando o treinamento acabou?

- Depois de um ano e meio, ele se inscreveu no exército e o Ray começou a treinar com a mamãe.

- O Ray?

- Vai me dizer que você não sabia que o Ray é fascinado por armas?

- Eu sabia que ele era do exercito, mas não que tinha vontade e vocação para isso.

- Vontade ele não tinha, mas assim como o Rich ele teve vocação.

- O Rich gosta mesmo do exercito?

- O quartel é a segunda paixão dele, mulher nenhuma conseguia fazer ele, largar aquela farda de lado.

- Nem mesmo eu?

- Infelizmente não, ele ficou arrasado ao saber que você estava namorando, mas não deu nem dois dias e ele já havia conseguido pelo menos cinco namoradas diferentes.

- COMO É?

- Isso mesmo que você ouviu, mas ele sossegou o facho quando encontrou a Simone e foi com ela para a guerra.

- E quanto tempo durou essa guerra?

- O Ray ficou lá por seis meses e o Rich ficou por um ano e dois meses.

Violet estaciona o carro e para a conversa. Ela havia parado em frente a uma loja de bebês, ela queria buscar uma encomenda que havia feito mais cedo.

- Eu já volto. – disse Violet antes de sair do carro e entrar na loja, deixando Rachel sozinha no carro.

Enquanto escutava uma música no carro de Violet, Rachel nem percebeu que seu irmão passara de carro ao seu lado e a olhava indignado se perguntando o que ela estava fazendo dentro do carro de um estranho.

Richard estacionou o carro o mais próximo que pode e saiu em disparada para o carro em que viu a sua irmãzinha. Com passos largos ele chegou rapidamente no bendito carro e se abaixou à janela, dando um susto na irmã.

- Bonito hein dona Rachel Mustang! Sai da escola sem me avisar e eu te encontro no carro de um estranho.

- Oi para você também Richard, sabia que eu fiquei um tempão te esperando na porta da escola e nada?

- Foi uma emergência de trabalho.

- Que tipo de emergência? Uma mulher nua no pátil do quartel, e você teve que ir lá vesti-la?

- Não, mas seria uma boa – ele olha para o céu pensativo – Mas mudando de assunto, eu tive que salvar o Ray de uma morte certa.

- A mamãe descobriu sobre a Isabelle?

- Não foi por isso que ela queria matá-lo, apesar de descobrir.

- O que foi então?

- Ela o encontrou no maior agarro com uma major muito gatinha.

- E você não tem nada a ver com isso?

- Dessa vez não, eu sou um homem fiel!

- Só se for fiel ao seu time, por que com mulher você está muito longe de ser – dizia uma voz feminina atrás de Richard.

Ele virou-se e encarou Violet o olhando com desdém.

- E você é a senhora fidelidade para dizer isso não é?

- Pelo menos eu não saio com a cidade inteira.

- Inclusive com você.

Ela lhe bate no ombro – Olha como você fala com a mãe do seu filho.

- Em falando em filho... Que bando de sacola é esse na sua mão? Não me diga que eu vou ter que pagar por isso?

- Ainda bem que você se ofereceu para pagar Richard – disse em um tom irônico – Mas pode ficar sossegado, por que isso foi presente do Greg.

- O Greg pagando esse tipo de coisa para você?

- Não é para mim.

- É pra quem então?

- Para o Oliver.

- Quem é esse? Um novo pretendente seu?

- Não seu idiota! É seu filho.

- E por que raios ele vai ter esse nome? Não arranjou algo melhor?

- Que eu saiba Oliver era o nome do seu amiguinho...

- Cala a boca, quer que minha irmãzinha pura escute essas coisas?

- Tudo bem, mas se quiser eu mudo o nome.

- Vamos conversar sobre isso mais tarde.

- Acthim! Acthim! - Violet começa a esfregar o nariz.

- O que foi? Ta passando mal? O bebê está bem?

- Ta tudo bem... Acthim! É só esse perfume que você está usando.

- Agora você também é contra o meu perfume?

- Não, só ao cheiro de vagabunda que tem espalhado junto a ele.

- Como é?

- As marcas do seu pescoço denunciam tudo.

- Err...

- Não fique assim, afinal não estamos mais juntos mesmo – disse ela baixando os olhos.

- Verdade, eu estava quase me esquecendo de que sou um homem livre.

- Maninho pega leve, você pode até ser livre e tal, mas tem uma responsabilidade de dois anos e mais uma chegando – Rachel se intrometia na conversa.

- Rachel! Isso é jeito de falar comigo? E vamos, desça daí e venha comigo.

- Por quê?

- Se você ficar andando por aí com a Violet vão achar que você é como ela ou até pensarão que eu voltei com ela.

Violet olha-o indignada, mas não diz nada.

- E andar com você elas pensarão que eu sou o seu mais novo caso.

- Rachel Mustang desça daí já e me acompanhe.

- Você esqueceu que eu prefiro que me chamem pelo sobrenome de Hawkeye.

- Calada! Isso é uma ordem moçinha.

- Sim senhor, Coronel Chatão.

Rachel desce do carro e dá um leve abraço em Violet e fica ao lado de Richard.

- Cuida do meu filho direito, tchau.

- Tchau para você também – Fez sinal de sentido, zombando dele.

Richard foi o caminho inteiro mal humorado, sem dizer uma única palavra, assim como Rachel. Violet também fora para casa, mas ao chegar lá encontra a sua mãe no agarro com o seu pai e ela tosse gentilmente para chamar a atenção dos dois.

- Cheguei!

Winry e Ed se assustam ao ver Violet os observando e com cara de um tanto enojada.

- Que cara é essa princesa? Você acha que nasceu como?

- Mas não precisam ficar me mostrando certos fatos que eu não presenciei por não ser nascida.

- Mas querida, isso mostra para você o quanto eu amo ainda a sua mãe.

- Então mostre para ela no quarto de vocês e não na minha frente.

- Você fala de um jeito, como quem nunca fez isso antes.

- E por lembrar disso, eu não quero que o meu filho veja vocês se agarrando pela casa quando ele nascer.

- E por que não?

- Eu que sou filha de vocês já me sinto envergonhada, imagina o neto de vocês?

- Violet!

- Eu não vou continuar insistindo com isso, vou para o meu quarto descansar um pouco.

- Ah querida! – Winry a chama – A Riza ligou e nos convidou para jantarmos na casa dela, então tome um banho para que possamos ir.

- Eu não vou.

- Claro que vai, ela nos convidou por sua causa, e alem do mais a Riza também vai ser avó do seu filho.

- Tudo bem eu vou, mas só pela tia Riza e por você mamãe.

- Então vá para o banho logo, por que quando o Greg chegar ninguém tem chance de entrar no banheiro.

Violet seguiu as ordens da mãe, tomou um banho e foi se trocar, xingou a si própria por ter esquecido de comprar roupas que servissem, agora com aquela barriga nada mais de seu guarda-roupa tinha utilidade. Ela berrou por Winry de seu quarto, pedindo à mãe que arranjasse algo para ela usar e ela logo voltou com um belo vestido azul claro.

Winry havia guardado alguns de seus vestidos que usara quando estava grávida de Violet e estes serviam muito bem, agora na filha. Violet achou que tinha ficado perfeito, apenas realçou o vestido com algumas bijuterias e um belo par de sapatos.

Já estava quase na hora do jantar na casa dos Mustang que estava na mais perfeita paz, antes que seus convidados chegassem apenas alguns berros e tiros foram ouvidos para organizar o jantar. Riza apontava uma de suas armas para o coração de Richard...

- Você vai ficar em casa hoje e vai ser muito bem educado com as nossas visitas, entendeu?

- Sim senhora! – disse paralisado.

- Muito bem, e sem nenhuma ofensa a Violet.

- Como é que é? Ela vem jantar aqui também?

- Por acaso o aviso jantar de família não lhe refresca algo?

- Violet não faz parte da família.

- Mas o filho dela faz.

- ¬¬’

- E pode indo se arrumar, eu não quero homens fardados à mesa e sim meus filhos.

As últimas palavras de Riza soaram como uma ameaça aos ouvidos de Richard, que imediatamente correu para o andar superior e foi se arrumar para o jantar. Depois de tanta produção e um verdadeiro banho de perfume, Richard já estava pronto e foi para a sala.

Na sala estavam Havoc, Rebecca e Isabelle que tinham acabado de chegar, a cara de Havoc não estava das melhores, mas a de Rebecca e de Isabelle estava tinindo de felicidade. Isabelle estava agarrada ao braço de Raymond e do outro lado da sala estava Rachel apenas observando-os junto com Riza e Roy.

A campainha tocou e Richard foi atender sem muito ânimo, mas mudou um pouco a atitude ao ver Riza passar a mão sobre uma de suas armas, com certeza ela não queria que nada desse errado naquela noite.

Ao abrir a porta ele se deparou com Violet, Gregori, Winry e Edward e logo em seguida abriu passagem para eles.

- Boa noite e sintam-se a vontade.

- Da ultima vez que eu deixei a minha filha a vontade, você engravidou ela.

- Detalhes, detalhes tio Ed, nada mais que isso.

- Esse detalhe é uma criança sabia?

- Eu sei, e olha para a minha cara de preocupação.

- RICHARD! VEM AQUI AGORA! – Riza gritava ao ver como Richard falava com Ed.

- Que foi mãe?

- O que eu disse sobre ser educado?

- Ta, ta entendi. Não faço mais.

- Eu acho bom mesmo.

Todos foram para a mesa de jantar, sentaram-se e se serviram das maravilhas que Riza havia mandado preparar. O jantar foi bastante calmo e sem nenhuma discussão grave, Ed e Roy brigando por bobagens, Riza os ameaçando, Richard de mau humor, Violet indiferente, Greg e Rachel rindo de tudo aquilo, Raymond e Isabelle quase se atracando em beijos na mesa, Havoc tentando separar os dois e Rebecca o segurando.

Depois do jantar, a maioria foi para a sala conversar, enquanto Richard ia sorrateiramente para o seu quarto, mas ele não notara que alguém o viu e o seguiu. Violet caminhou discretamente até o andar superior, com a desculpa de que iria, apenas no banheiro e já voltava, mas ela estava mesmo era indo atrás de Richard.

Quando chegou ao andar de cima, ela foi andando até o quarto do moreno e bateu na porta do mesmo. Ela bateu na porta mais uma vez e nada dele, e quando iria bater uma terceira vez ele abriu a porta do quarto.

Ele estava sem camisa e um pouco surpreso por encontrá-la na sua porta. Ele a olhou de cima a baixo e com a maior cara lavada de todas e quebrou o silencio que havia entre eles.

- O que você está fazendo aqui? Que eu saiba a sua família está toda lá em baixo.

- Nem toda a minha família... Você está aqui.

- Eu não sou a sua família.

- Quem te disse isso? Desde que éramos duas crianças você sempre foi da minha família.

- Não, sempre fomos conhecidos.

- Conhecidos que ficaram juntos e...

- Chega Violet! Eu não sei aonde você quer chegar, mas estou cansado demais para começar uma discussão ou algo pior com você, e além do mais o que a gente já viveu virou passado, um passado que eu pretendo esquecer e te aconselho a fazer o mesmo.

- Mas Richard...

- Você ainda não percebeu Violet?

- Perceber o que?

- Nós não nascemos para ficar em paz um com o outro, sempre tem algo que nos distancia ou nos faz brigar, eu já estou cansado de tudo isso e esse é um dos motivos para que eu queira voltar para o leste, lá não tem você e nem nada para me aborrecer.

Ele suspirou fundo e depois fechou a porta de seu quarto deixando Violet do lado de fora abismada e chocada com tudo que acabara de ouvir. Ela foi até o banheiro, como disse que faria e depois desceu as escadas e foi pra a sala junto com todos, como se nada tivesse acontecido.

Conversa vai e conversa vem, chegaram ao assunto sobre as mudanças dos rapazes para o leste.

- Então quer dizer que alem do Richard, você também vai para o leste Raymond?

- Vou sim e levarei a Isabelle comigo, como minha esposa.

- E por que ir para o leste? Aqui não está bom para vocês?

- Aqui até que é bom, mas eu não quero ficar longe do Richard, desde pequenos nós fomos sempre muito unidos e não vai ser agora que eu vou ficar longe do meu irmão e padrinho de casamento.

- Mas se o próprio filho dele vai ficar longe dele, o que você vai fazer por perto? – dizia Ed com um tom de raiva na voz.

- E a culpa é minha da Violet ter engravidado dele e mora na central? Se ela quisesse o filho dela perto do pai, ela se mudaria para o leste também. – Raymond falou sem notar a besteira que acabara de pronunciar – Err... Quer saber esquece o que eu disse, o Richard e a Violet são grandinhos e sabem o que fazem.

Violet estava um pouco distraída, estava pensando seriamente no que Raymond acabara de falar e o que Richard te disse ha pouco tempo, e se fosse preciso que ela se mudasse para ficar mais perto de Richard, ela o faria sem medir as conseqüências, mas por enquanto preferia manter esta idéia em segredo.

Voltaram ao assunto do casamento, Isabelle estava muito animada e estava para anunciar o nome dos padrinhos.

- Desembucha e diz logo o nome dos padrinhos – disse Greg impaciente.

- Calma gente – Raymond olha em volta – cadê o Richard?

- Ele está no quarto – respondeu Violet

- Como você sabe disso Violet?

- Eu fui ao banheiro e o vi entrar no quarto, apenas isso.

- Hum, sei bem.

- Mas diz logo o nome dos padrinhos Raymond.

- Bom vamos lá, Belle você quer começar pelos seus?

- Quero sim querido – ela lhe lança um sorriso – os meus padrinhos são o Greg e a Janice.

- O que? Eu vou ser padrinho junto com aquela gata da sua prima?

- Vai sim.

- Estou te devendo todas Isabelle.

- Que isso, eu sei que ela também tem uma quedinha por você.

- Sério?

- É.

- Gente para de papo furado – Ed interrompeu – Agora fala quem são os seus padrinhos Raymond.

- Essa é muito fácil e obvio, é o Richard com a Violet.

Todos ficaram boquiabertos, agora entendiam o porquê de Richard ter sumido derrepente, certamente ele já sabia que iria formar par com Violet. Ed tentou desconversar o assunto, pois percebera que Violet estava desconfortável com tudo aquilo.

Depois de mais um pouco de conversa, todos foram para as suas distintas casas. No percurso silencioso até a casa dos Elric, Violet derrepente decidiu dizer algo em que estava pensando na casa dos Mustang.

- Mamãe, a casa de Rosembool ainda está vazia, depois da morte da vovó Pinako?

- Está sim Violet, por que a pergunta?

- Eu estava pensando em me mudar para lá, soube que aquela área não tem muitos professores e quem sabe eu consiga um emprego por lá.

- Você não precisa se mudar Violet – Ed interferia – O Richard vai se mudar para o leste e não tem a mínima necessidade de você se mudar para longe também.

- E quem disse que eu vou estar me mudando por causa dele?

- Mas...

- O Richard tem a vida dele e eu tenho a minha, se ele não vai estar presente na vida do nosso filho, não sou eu que vou correr atrás dele para que isso ocorra. Eu quero me mudar para Rosembool, para ter sossego e tranqüilidade e que eu saiba vocês dois cresceram muito bem por lá.

- Não podemos negar que foi a melhor época de nossas vidas, mas se mudar assim, do nada?

- Eu sei o que eu estou fazendo mãe, não se preocupe por que eu e meu filho vamos ficar muito bem e quem sabe nós encontremos um pai que preste para ele por aqueles lados?

- Depois discutimos isso com mais calma e vemos o que você vai fazer.

- Podemos até discutir mais tarde, mas tenho certeza de que a minha opinião não mudará em relação a isso.

Eles chegaram em casa, mas sem nenhum avanço em relação a Violet e sua decisão.





Continua...


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Notas finais do capítulo

O q acharam? Não sei se realmente a fic vai acabar semana q vem, mas jah estou no fim dela então não se preocupem com o fim e se possível não fiquem tristes pois mais fics virão pela frente.... pq idéias não me faltam!

Küsse, danke!



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