Minha Doce Escolhida. escrita por Prisca


Capítulo 5
Cavalgada


Notas iniciais do capítulo

Demorei mais compenso com um poste gigante.
Boa leitura.



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- Nunca tinha visto prados tão imensamente encantadores quanto estes! _ Comentou Sakura antes mesmo deles chegarem aos estábulos.

- Ainda não vistes nada. Nem ao menos saímos dos arredores da casa. _ Comentou Shikamaru.

- Ainda assim, a beleza é exuberante. _ Ela admirava tudo e não percebia que Naruto fazia e pensava o mesmo dela.

- Vamos levá-la aos prados mais distantes que tem. Isso com certeza a deixará fora de si. Não acha Naruto? _ Naquele momento Naruto percebeu que estava totalmente fora do assunto. Sakura sorria a medida que Shikamaru falava. Mais ele queria atenção para si não para o amigo.

- Não Shikamaru! Eu irei levá-la. Podes voltar a casa e se deleitar com... Com o que quiseres se deleitar. _ Sakura o olhou incrédula. Por que Shikamaru não iria acompanhá-los?

- Não penses mal disso Sakura. _ Falou Shikamaru voltando à atenção da jovem para ele e irritando Naruto. – Ele apenas quer conversar mais contigo e conhecê-la melhor. Creio eu que em minha companhia talvez isso não fosse ser tão prazeroso como ele deseja. Mais acredite, ele é um perfeito cavalheiro e não lhe tocará em nenhum fio de cabelo.

- O que está insinuando Shikamaru? _ Perguntou Naruto.

- Se colocaste em situação constrangedora amigo. Somente estou a tira-lhe de uma fria. Vá tranqüila Sakura. Mau algum ira atingir-lhe. Seja o cavalheiro que eu acredito ser Naruto. _ Falou ele despedindo-se.

- Shikamaru às vezes não sabe o que é se inconveniente. _ Resmungou Naruto. Sakura apenas abaixou a cabeça. – Perdão! Disse algo de errado?

- Não meu senhor. Eu apenas estava a pensar em minhas bobagens. Nada ao qual deva dar real importância.

- Todo que vem de você é importante para mim. _ Ela corou com a resposta. Será que Ino tinha razão? Seu amo estava mesmo com interesse genuíno nela? – Espere por favor aqui fora enquanto busco os cavalos. _ Disse ele a sentando em um tronco de arvore.

Enquanto ele tentava em vão compreender como ensiná-la a cavalgar como uma dama, ela tentava em vão compreender em que se meterá. Até que ponto teria forças para lutar pelo que estava sentindo? Até onde seus sentimentos poderiam chegar e levá-la a cometer outro erro?

- Perdão pela demora mais me demorei a encontrar o silhão. _ Disse Naruto chegando com dois cavalos. – Ino nunca sabe o lugar certo onde deve arrumar as coisas. Suas servas ainda conseguem ser piores de que ela.

- Não a importunes com isso. Ino parece apesar disso ser uma ótima pessoa. Não necessita ser importunada por tão pouco.

- Proteges minha irmã? Nem a conheces ainda! Pode tão simplesmente com um olhar dizer que tipo de pessoa ela realmente é sem trocar nenhuma palavra?

- Ninguém pode prever apenas com uma simples olhada quem a outra pessoa verdadeiramente é. Apenas quis dizer que sua irmã demonstrou sinceridade nas poucas palavras que se me dirigiu. Não há nada de mais nisso.

- Não importa! Realmente agora temos outros assuntos com os quais devemos nos preocupar.

- Outros assuntos? De que tipo?

- No momento, o que fazer com esse silhão. _ Ela não evitou de rir.

- Acredito que devo subir nele. Somente ainda não sei como permanecer. _ Agora foi a vez dele rir. Sempre virá Ino andar calmamente naquela cela. Mais sabia que não era tão fácil quanto aparentava ser.

- Quanto a subir, não se preocupe que te ajudo. Agora como permanecer lá em cima... Será algo que terá de descobrir sozinha.

Ela respirou fundo. Tentou se imaginar equilibrando em cima do silhão. Mais as lembranças de varias de suas antigas amas sendo derrubadas dos seus cavalos ao tentar aprender como usar aquela sela para senhoras não ajudava muito.

- Não sei se devo aprender isso..._ Disse ela pra tentar se esquivar. Os tombos das amas ao qual se lembrava não pareciam nada agradáveis.

- Não compreendo o porque ainda teima em dizer que não é apropriado andar a cavalo. Por que teimas em dizer isso?

Sakura pensou mais não encontrou nenhum modo de explicar para Naruto de modo aceitável. Somente lhe passou pela mente a desculpa que com certeza ele não aceitaria.

- Não preciso aprender isso por que nunca terei o luxo de ter meu próprio cavalo. Somente as senhoras precisam disso. _ A expressão de Naruto já demonstrou antes mesmo que ela terminasse de falar que não aprovava o que estava ouvindo.

- Se desejares, poderá ter sua própria égua. Entretanto primeiro deves aprender como ficar montada.

Sakura fica abismada com as palavras dele. Como assim “Se desejares poderá ter sua própria égua?” Era uma serva. Não deveria ter seus desejos realizados mais sim realizar os desejos de seu amo.

- Não vamos perder mais tempo ou nos atrasaremos para o almoço. Minha mãe detesta atrasos. Quer ajuda pra subir? _ Perguntou.

Embora ela tenha ficado um pouco perdida com as palavras anteriores do rapaz, ela balança a cabeça indicando que aceita sua ajuda. Entretanto, ela não esperava que o rapaz a tomasse pela cintura e a erguendo a colocasse sobre o animal. Sentiu seu rosto queimar e teve certeza de que suas bochechas coraram. Seu coração palpitava tolamente como antes, ou até com mais força e velocidade. Seu coração estava novamente a pregar-lhe uma peça. Mais dessa vez, a intensidade parecia ser mais forte e suas forças mínimas diante dele.

- Segure-se ou ira cair._ Avisou ele notando os devaneios da jovem. Não pode deixar de notar que ela estava corada com sua atitude para ajudá-la e que isso lhe dava ainda mais peculiar beleza.  Sem contar que lhe agrava saber que ela sentia timidez perto dele.Era evidente que ela não era do tipo de dama que se envergonhava com facilidade. Então presumia que se ele teve esse poder sobre ela, era por que de alguma forma mexia com seus pensamentos.

- Eu não sei se consigo. _ Disse de forma tímida e assuntada. O cavalo se mexeu e ela caiu nos braços dele que previu sua queda.

- Sente-se bem? _ Perguntou notando que a jovem desviava o olhar olhando para baixo. Seus longos cabelos rosados cobriam o rosto da jovem totalmente. Mais o que ele mais queria era ver cada detalhe do mesmo mais de perto.

- Sim meu senhor. Podemos voltar para sua casa? _ Perguntou tentando esconder a vergonha que sentia. Ter as mãos do jovem segurando sua cintura dava-lhe vontade de socar ele.

- Não podes desistir de montar assim com tanta facilidade. Não precisa se preocupar. Estarei ao seu lado e te seguro como acabei de fazer. Apenas tens de confiar em mim. Confias?

- Eu...Vou subir novamente. _ Disse o empurrando e encaixando o pé na cela. Ela sobe sem esperar pela ajuda do loiro. Puxa e rédea e o animal da passos para trás. Mais uma vez ela cai nos braços do loiro.

- Não intentes desistir. Ainda tenho muita força para segurar-te.

- O que pretendes dizer com isso? Chamas-me de gorda? _ Disse empurrando o jovem. Ele sorriu.

- Não precisas ficar nervosa comigo. Estou contigo mesmo que queria desistir.

- Não vou desistir! _ Ela começava a ficar nervosa. Mesmo que ela não quisesse, ele a pegou pela cintura e a colocou novamente sobre a cela. –Jamais aprenderei a subir no silhão se sempre me segurares.

- Não necessitas aprender por que sempre a colocarei sobre o silhão. Farei isso sempre com demasiado prazer._ Ela vira o rosto com altivez. O jovem começava a dar-lhe nos nervos.

A jovem tenta por varias vezes sem sucesso e sempre caindo nos braços protetores do jovem que insiste em protegê-la. Reconhecia que não machucará nem uma unha graças a proteção dele, mais não queria dar o braço a torcer.

- Já chega! Por hoje acabaram as aulas. _ Ele diz logo depois que ela caiu pela vigésima vez. Ela se pegou surpreendida ao vê-lo subir em seu cavalo. Lembrou-se da noite anterior em que ele lhe fizera o convite de cavalgarem juntos. Acreditou que perderiam boa parte da manhã o fazendo e agora que ele estava em sua própria cela, envergonhou-se ao pensar que ela a ordenaria que voltasse a casa. – A muito a conhecer e tempo nenhum a se perder.

Ela não entendeu o que ele quis dizer. Somente o viu para o cavalo atrás dela de repente, quando ela menos esperou, o sentiu a envolver com o braço esquerdo e com um puxão com força a colocar a sua frente em cima do cavalo. Com o susto ela deu-lhe um soco na cabeça de presente.

- Estás louco? Tens noção do que me teria acontecido comigo se me tivesse derrubado? _ Gritava com ele. Entretanto, pode sentir sua força e sabia que ele jamais a poderia derrubar. Ainda assim, a vergonha que passará a dava o direito de reclamar por seus cuidados.

- Jamais lhe permitiria cair. Se ocorresse, cairia junto a ti e a protegeria.

Ela se cala e sente as mãos dele envolver a sua cintura mais cuidadosamente ao passo que segura às rédeas do cavalo. Deu avance o cavalo o que a fez escorregar um pouco e teve quase a certeza de que cairia. Entretanto as mãos dele envolta dela se tornavam cada vez mais firmes ao passo que o animal pegava velocidade. O rosto dela queimava com a aproximação mais nada dizia. Deixava-se apenas ser levada confiando na proteção que este demonstrava estar disposto a lhe dispensar.

- Estamos saindo com o campo de visão que tens do seu quarto. A partir de agora será um campo totalmente novo para você. _ Anunciou ele. Na verdade ela não estava preocupada com isso. Ela ainda sentia seu corpo tremular com a idéia de ser protegida por ele.

Mais logo ela tirou a atenção do rapaz quando entrou em um jardim de beleza que ela jamais tinha visto. Havia uma fonte com flores de varias espécies de mais da mesma cor. Violetas, jasmins, orquídeas se mesclavam com muitas outras. Naruto cavalgava cada vez mais rápido a beira do rio eu tinha a fonte em seu meio.

- É neste ponto que as águas de nossa fonte se encontram com as águas que cruzam nossas terras ao meio. _ Explicou Naruto. Ainda que não fosse mais parte da fonte, o rio também tinha suas margens bem preservadas e notavas- se que seus cuidados que também se dispensavam a deixá-lo muito apresentável.

O galope demorou-se por quase ainda uma hora. A jovem se mostrava encantada não só com as paisagens mais também com as aves que pareciam sentir-se a vontade perto deles assim como uma grande variedade de borboletas. Tudo era encantador.

- Está na hora de deixar o Ky descansar. _ Falou Naruto descendo do animal. Logo em seguida esticou os braços oferecendo ajuda para que ela descer também. Mesmo ainda ficando desconfortável com a cortesia ela o aceitou.

- É tudo tão magnífico! _ Fala a jovem assim que desce doa animal.

- Chamas o que viu de magnífico? Ainda não conheces a real beleza dessas terras. Estou curioso para ver que adjetivo darás ao que lhe vou apresentar agora. _ Fala Naruto amarrando seu cavalo. – Tens seu merecido descanso agora Ky. Voltaremos em breve. _ Ele volta à atenção a rosada – Acompanhe-me!

Ela o segue ouvindo o som de águas a cair. É certo que uma cachoeira a frente existia e que isso não seria nenhuma surpresa. Mais Naruto estava tão confiante na idéia de surpreende-la ainda mais que ela não quis lhe dizer isso.

- Por favor, diga-me um adjetivo para isto. _ Pediu ele empurrando algumas folhas que escondiam um penhasco com a visão de um verdadeiro paraíso. Sakura ficou deslumbrada e nada pode dizer. – Perdeste a fala? Eu a quero devolver. Acompanha-me em uma aventura? Seria uma honra contar-lhe uma pequena história. _ Disse segurando a mão dela e a puxando para certa parte do penhasco que tinha uma trilha. – Há muito tempo havia um rei que tinha três filhos. Dois deles eram príncipes muito valentes, porém ciumento com sua bela irmã mais nova. A princesa foi muito cortejada mais apenas um príncipe lhe agradou. Seu pai, que tinha a filha como a mais querida da família, se agradou de sua escolha e logo aprovou seu casamento. Seus irmãos, embora acreditassem que o rapaz não a merecia, concordaram com a união.

Enquanto contava, Naruto a ajudava a descer o caminho acidentado que os levaria a parte baixa do penhasco. Ela tentava entender o porquê dele lhe está contando essa historia mais não tinha coragem de lhe interromper já que estava curiosa.

- Mais um dos príncipes que se dizia apaixonado pela princesa não se conformou com o casamento e decidiu roubá-la para si sem se importar com a decisão dela.

- Que cafajeste! _ Se expressou ela.

- Sem que o rei ou seus filhos esperassem, o príncipe canalha roubou a jovem princesa. Quando se deram conta do desaparecimento dela, os dois reinos, o da família da princesa e do seu noivo começaram uma busca incessante pela mesma. Como já esperava por isso, o príncipe mal a escondeu antes de tomá-la para si, na floresta que dividia os dois reinos. O que ele não esperava era que um jovem corajoso do reino da princesa suspeitasse de sua maldade. E foi por essa suspeita que o jovem se dirigiu ao rei.

- E com isso a princesa foi salva! _ Falou ela tentando terminar a historia que já estava a dar-lhe agonia.

- Nem o rei nem os príncipes deram credito as palavras do jovem. Por isso, mesmo sem o apoio do rei, o jovem partiu em sua busca com objetivo de salvar a princesa e por um fim na agonia que ele acreditava que ela sofria. Está cansada? Se quiseres podemos para descansares.

- Por Deus Naruto! O que menos importa agora é meu cansaço. Continua a historia. _ Ele riu da resposta da jovem.

- Com apenas uma espada, o jovem corajoso subiu em seu cavalo e iniciou a busca pela sua princesa. Ele nunca a tinha visto mais ouvirá o relato de seu bom coração que curava as pessoas de todas as enfermidades não se importando com sua classe social. Curava servos ou nobres sem fazer distinção de quem eram. E como o jovem sempre foi amante da beleza feminina e pelo que se relatava dela ela tinha uma beleza impar, ele quis ter certeza.

- Percebi agora o interesse dele. _ Resmungou Sakura.

- Ele cavalgou por dois dias antes de achar uma pista. Um colar que continha o símbolo real. Teve a certeza que não importava o que tivesse acontecido à princesa, ela havia estado ali. Guardou o colar junto ao peito e continuou o seu caminho. No dia seguinte encontrou uma caravana que mantinha alguém que ele não podia ver preso dentro de uma carruagem. Não tinha certeza se era a princesa por isso resolveu fingir-se de viajante perdido para aproximar-se deles. Devagar e tranquilamente ele foi aproximando-se. _ Sakura escorregou e o Loiro a segurou fazendo o olhar dos dois se encontrar. Ela corou com a proximidade e ele a fez sentar-se em uma pedra.

- E então? O que ocorreu? _ Perguntou ela sem graça desviando o olhar.

- Ele aproximou-se e os homens demonstraram rispidez. Como estava em guarda, o jovem os atacou sem questionar. Mais o que ele não esperava é que tivesse mais homens do que aparentava. Um deles o feriu gravemente no abdômen. Mesmo assim, ele conseguiu derrotar a todos e venceu a luta.

- E quanto à princesa? Era ela que estava presa na carruagem?

- Com muita dificuldade para andar, por conta da dor que sentia, o jovem foi até a carruagem e quebrou o cadeado que a trancava. Foi então que seus olhos anelaram a figura mais doce que havia visto em toda sua vida. A Jovem de cabelos loiros que caiam pela cintura e seus olhos cor de mel. Ele não pode mais segurar-se de pé e ela o apoiou. Agradeceu a ele pela sua coragem. Ele de sua parte, a mandou fugir antes que chegassem reforços. Sem pensar em nada, a jovem o pós sobre o cavalo do mesmo e pós o cavalo a galopar em alta velocidade para longe dali.

- O que aconteceu em seguida?

- O jovem se encantou pela beleza da princesa. Mais a dor de seu ferimento o deixava cada vez mais crente em sua morte. Entretanto, depois de algumas horas de cavalgada, a princesa parou o cavalo próximo ao um rio e o fez descer. Ele insistiu que ela partisse mais ela se negou a deixá-lo ferido. Ficou assim cuidando dos ferimentos dele durante alguns dias. Uma semana para ser mais exato. Ele era forte por isso não precisou de mais tempo que este. Declarou-se apaixonado pela princesa e pediu para que ela ficasse com ele. Entretanto, ela se negou dizendo que já estava comprometida. Decepcionado, ele a entregou ao pai dela que de tão feliz passou a ter ele como um filho e lhe deu as melhores terras do reino. A princesa se casou e foi morar em um reino distante. O rei perdeu um de seus filhos em uma guerra e fez do jovem seu chefe de exercito. Depois do herdeiro ao trono, o jovem passou a ser o mais influente no reino.

- E ele ficou sozinho?

- Por um bom tempo sim. Entretanto, encontrou uma jovem com a qual decidiu se casar. Embora não a amasse como a princesa, ele a tinha como alguém muito especial. Infelizmente essa jovem morreu antes de ver o rosto de seu primeiro neto. Depois disso, o homem que estava agora desiludido por ter perdido sua companheira de anos e o amor de sua vida, passou a viajar a procura de mulheres com as quais poderia passar o tempo e terminar com sua tristeza.

- Que historia triste. _ Disse ela. Naruto lhe estendeu a mão e eles voltaram a descer. – Como ele pode depois de tudo tentar acabar com as tristezas usando outras mulheres?

- Cada um procura acabar com a tristeza do seu modo. Não digo que ele está certo. Ao contrario. Acredito que ele comete um erro contra as mulheres e contra ele próprio. Entretanto, tenho que admitir que ele sabe como escolher a beleza de uma dama.

- Como pode dizer tal coisa? _ Falou Sakura indignada.

- Simplesmente lhe digo a verdade. Afinal, se não tivesse uma ótima distinção da beleza feminina não me teria trago você.

Sakura ficou incrédula. O jovem da historia era Jiraya? Naruto continuava a segurar-lhe a mão e ela se deixava ser guiada com seu coração confuso com tudo: o que estava acontecendo com ela, com Naruto, e por que da historia repentina.

- Mais enquanto ele procurava uma razão de continuar alegre, seu filho que agora se tornará pai, buscava a maneira certa de criar seu filho. Medos e incertezas de como seria o futuro do menino cercavam a mente dele e de sua esposa. Em uma visita, o rei, o irmão da princesa que acabará de ser coroado, notando essas incertezas e sentindo-se com obrigação de ajudar, não pelo ajuda que lhe foi prestada em anos anteriores mais sim pela afeição que criara com a família, se prontificou a dar o menino um ensino digno de reis. Entretanto, o menino superou suas expectativas em coragem ao se confrontar com um inimigo quando ainda era criança que queria fazer mal ao seu rei. Por conta de sua coragem, e como o rei teve apenas um único filho, ele o nomeou como sucessor do reino caso um dia seu filho lhe falte sem deixar herdeiros.

- Por isso você é o segundo na sucessão ao trono. _ Concluiu ela.

- Sim. Mas não pretendo obter tal cargo. Para mim, somente Kakashi poderá acender ao trono com total direito e dignidade. _ Dizendo isso. Eles chegaram ao fim do penhasco. Ela olhou para cima tentando entender pó que ele parecia tão alto olhando de lá e foi tão rápido para descer. – Mais voltando ao primeiro personagem da historia, embora tenha ganhado uma abundancia de terras, as melhores do reino, ele nunca quis as conhecer totalmente. Limitou-se aos jardins até onde sua vista alcançava. Ao passar disso uma única vez, lembrou-se do por que receberá estas terras e isso o entristeceu. Já seu filho, sempre que completa anos de casado faz questão de comemorar junto a sua amada esposa contemplando a beleza das cachoeiras.  Mais o neto foi ainda mais longe. Desceu o penhasco e descobriu o único lugar dessas terras que jamais foi tocado. Nele se refugia sempre que necessita estar sozinho. Nele confia seus maiores segredos. E é a este lugar que quero agora lhe apresentar Sakura.

Ela se refreia mais ele sorri e a faz o seguir. Ambos pulam sobre as pedras que existem próximo a cachoeira. Ela estremece ao pensar na morte dolorosa que teria se caísse naquelas águas e fosse levada por elas. Mais enfim, eles chegam ao seu destino: A parte detrás da águas da cachoeira. Sakura permanece olhando para Naruto se perguntando como ele tinha tido a coragem de se aventurar entrando ali. Mais sua surpresa maior é ao olhar para frente.

Havia ali uma caverna com uma lagoa. De alguma forma, a luz penetrava pelo lugar e formava um lindo arco-íris. A água da cachoeira batendo nas pedras jogavam pequenas gotículas de água para dentro fazendo que o lugar ficasse refrescante mesmo naquele dia quente. Tinham peixes de varias cores dentro da lagoa que pareciam combinar entre si para tornar a beleza do lugar ainda mais exuberante. As rochas lisas os permitiam caminhar por todo lugar ainda que precisasse tomar cuidado para não escorregar.

- Parece que está realmente encantada agora. Que bom que gostou. _ Sakura da alguns passos a frente dele e só então nota que ele ainda lhe toma a mão. – Queres que te solte? Toma cuidado pois é muito escorregadio. _ Ele a soltou embora ela no fundo de si respondeu que deveriam permanecer de mãos dadas.

- Eu nunca, nem em meus mais belos sonhos, pude imaginar um lugar tão maravilhoso como este. _ Ela falou contemplando cada detalhe.  Mais uma questão ainda a incomodava. – Por que confias em mim? Ainda mal me conheces e me trousse aqui. Por que disso?

- Sinto, em mim, que te posso confiar até minha vida. _ Ele disse caminhando do outro lado da lagoa. Ela caminhava admirando tudo. Ate mesmo as lagartixas lhe pareciam agradáveis ali.

- Não deverias confiar tua vida a uma desconhecida. Podes perdê-la com facilidade.

- Perder uma vida em teus braços para mim seria um honra que jamais pretendo dispensar a qualquer outro.

Ela corou com as palavras dele. Ambos chegaram ao fundo da caverna e ficaram de frente um do outro. Ela corou com a maneira carinhosa com que ele a olhou. Desviou o olhar dos olhos azuis dele e brigou intimamente para fugir daquela situação. Mais suas pernas não respondiam seus pensamentos e ela ficou parada diante dele. Ele por sua vez, experimentava uma sensação nova da qual não queria livrar-se. Sentia medo, ansiedade, liberdade, insegurança, fraco, poderoso, tudo parecia misturar-se de uma forma deliciosa de sentir. Não queria, nem se permitiria, perder aquilo. Ergueu uma de suas mãos levando a tocar o rosto da jovem.

- Naruto não continue. _ Disse ela. Seu rosto era macio e ao contrario do que suas palavras diziam, sua voz e a maneira como aconchegou o rosto nas mãos do jovem mostraram que não era isso que seu coração desejava.

- O que quer? Que eu pare? Ainda não lhe fiz, e não pretendo fazer-te nenhum mal. _ Ele disse com sua voz a prensar na garganta.

- Estás enganado. _ A voz dela não conseguia passar do sopro de um sussurro. O que para ele foi mais um convite a aproximar-se. – O som de tua voz, o toque de suas mãos, e simplesmente o fato de estar tão perto, provoca em meus sentidos uma confusão inexplicável que me deixa atordoada. Perco totalmente o rumo quando me provocas desta maneira. Sou imerecida para ti e não posso entregar-me as armadilhas que me pregas com tal proximidade.

- Sinto em mim um poder que jamais, nem quando tive as mais altas honras pude sentir antes. Faz-me poderoso e sentir-me indefeso com apenas um sussurro de sua voz.

- Meu senhor por compaixão, pare, por favor! _ Ela já não conseguia mais arrancar forças de si mesma.

- Diga-me, por favor, como conviver estando tão perto e resistir a teu perfume inebriante. Como conseguir ficar longe de tua pele não macia e bela. Pergunto-me como pude suportar viver tanto tempo sem conhecê-la. Despertaste-me para tudo de belo que o mundo me possa oferecer em poucas horas Sakura. _ Ele se aproxima mais a envolvendo pela cintura.

- Não se engane senhor, por favor. Não sou nada do que dizes. Estas ludibriado.

- Não creio estar ludibriado por quem tu és. _ Ele a faz encará-lo. – Vejo em teus olhos a sinceridade. Uma sinceridade que para mim serve de perdição.

- Tens coisas sobre mim que não sabes. Não sou a garota que imaginas. Não sou merecedora de ti. _ Fala com os olhos a enxerem de lagrimas.

- Nada do que disseres mudarás o curso dos meus sentimentos. _ Ele sorriu. – Tornou-me feliz a partir do momento que a vi. Eu questionando o sentido de viver sozinho e a vida me trás você como meu maravilhoso presente. O melhor que poderia ter. A mim agora nada mais importa. Com tua companhia, sou um homem completo.

- Teu coração está a pregar-lhe uma peça meu senhor. Por favor, não te deixes guiar por ele ou será em desgraça pois não posso receber o teu amor.

O rosto dele foi se aproximando mais ela se desviou. Tentou fugir da armadinha que seu coração lhe pregava mais as mãos do loiro envolta de sua cintura e de sua nuca não a dava espaço.

- Tens outro dono o teu coração? _ Pergunta ele tentando entender o porquê ela o rejeitava. – Se o tiver, perdoa-me mais não deixarei de lutar por ti. _ Somente então ele a solta e ela consegue respirar após dar dois passos e virar-se de costas para ele.

- Meu coração pertence à dor da solidão a qual me acorrentei a algum tempo. Não mereço o amor de homem algum e muito menos de um ser tão nobre quanto o senhor. Não poderia jamais aceitar os seus sentimentos.

- Ainda não peço que os aceite. Apenas que me dê liberdade para expressa-los e provar que sua existência é sincera e sem maldade.

- Acredito em ti. Percebo que não há maldade em teu coração.

- Sou tão asqueroso a ponto de me rejeitares sem ao menos dar-me a chance de provar-te o que desejo?

- Não! _ Ela se vira e o encara. Ele está serio e sua expressão faz a jovem sentir-se mal pelo dor que lhe causava. – Não és asqueroso. Pelo contrario. És o único homem que conheço e vejo que realmente é sincero em tuas palavras e honroso em tuas ações.

- Então perdoe se a desonro em minhas ações. Entretanto, jamais o farei novamente.

- Não me desonraste em nenhuma de suas ações ou em nenhuma palavra meu senhor.

- Por que o farei inconsciente de meus atos diante de tua beleza.

- O qu...?

Ela não teve tempo de pensar ou de reagir. Sentiu-se ser puxada e embalada pelos fortes braços do loiro. Mais perdeu totalmente os sentidos ou a vontade que teve que correr quando sentiu a respiração do mesmo mesclar-se com a sua. Pode sentir o carinho que jamais acreditou existir e a sinceridade das palavras do rapaz. Um beijo selou as palavras que não precisavam mais ser ditas. Agora o coração da rosada estava a pregar-lhe uma nova peça: estava a se apaixonar novamente por alguém que jamais poderia amá-la de verdade.

  


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Notas finais do capítulo

Um mega poste já que fiquei uma semana sem postar.
Capitulo dedicado a Leeh que ficou de prontidão aqui e a minha mana que não saiu do meu pé até eu escrever.
Agora, em um lugar totalmente maravilhoso, Naruto deixa Sakura a par do que quer.
Ela ainda está com medo do que o futuro pode lhe reservar.
Será que deve contar a verdade?
A felicidade dela depende disso.
Besitos.



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