– Eles estão demorando muito. Não era só uma entrevista? – falou Sam saindo do banheiro.

– Concordo com você. – Angela estava deitada na cama que era de Dean. De repente Ele e Eva entram pela porta, os dois rindo e abraçados como se nada tivesse acontecido.

– Graças a Deus vocês chegaram... – Sam da uma pausa, observa a cena e conclui sorrindo. – eu perdi alguma coisa?

– Como assim maninho? – perguntou Dean ainda abraçado a Eva.

– Preciso mesmo explicar? – falou Sam levantando uma das sobrancelhas.

– Ah! Nós nos resolvemos. – falou Eva. – Chega de briga, né tigrão?

– É gatinha. – falou Dean e deu um beijo em Eva.

– Vocês que sabem. – Sam sentou na cadeira. – Cadê o Bobby?

– Não sabemos, não encontramos com ele. – Dean sentou na cama e Eva sentou-se entre as pernas dele.

– Tanto faz. – falou Angela. – Daqui a pouco ele deve estar por aqui. – ela se levantou e seguiu para o lado de Sam. – Descobrimos uma coisa importante.

– O que? – falou o Dean, largando os lábios de Eva.

– Não são sgrimmos que caçamos. – concluiu Sam sem desviar a tenção do computador.

– Não? Eu pensei que tudo ligasse a isso. – falou Eva.

– É um metamorfo. Achamos um pedaço da pele dele no corpo do Sr. Miller.

– Ai complica a história.

– Que nada, estamos preparados para aquele desgraçado. – falou Angela segurando uma pistola. – Balas de prata. – Eva sorriu.

– Eu acho que sei quem é o metamorfo. – Dean se levantou da cama e ia pegando a jaqueta.

– Quem? – respondeu Angela eufórica.

– A Sra. Miller. – falou ele. – ela estava muito estranha, falou da morte do marido e nem se abalou. – ele colocou a jaqueta.

– Vamos, é melhor irmos à fazenda. – falou Angela pegando a bolsa e saindo, sendo seguida por Sam. Dean e Eva se olharam com ar de assassinos e seus olhos brilharam, então saíram do quarto de motel.

– Eu dirijo. – Disse Sam.

– Ninguém vai a lugar nenhum. – disse a verdadeira Eva apontando uma arma para a Eva falsa.

– Hora do Show. – falou o outro Dean. A Eva falsa deu um murro em Angela assim como o outro Dean deu um murro em Sam, fazendo com que os dois caíssem no chão, desacordados. Eles pegaram as armas e apontaram para os verdadeiros.

– Que tal um duelo, como nos filmes de Caubói. – falou a cópia de Dean.

– Eu topo, mas a única diferença é que quem vai morrer serão vocês. – respondeu o Dean verdadeiro.

Os metamorfos começaram a atirar e Dean e Eva se esconderam atrás de uma lata de lixo.

– Eva eu vou correr distraindo eles e você os pega, ok?

– Não seja suicida seu idiota. Eles vão te matar antes que você dê o primeiro passo.

– Você fica linda com raiva sabia? – falou ele sorrindo. – Atire. – falou ele se levantando e correndo.

– Deaaaaaaaaan. – Eva gritou e saiu detrás da lata de lixo atirando no falso Dean e acertou bem no coração.

– Nããããããão – falou a outra Eva, atirando na verdadeira e acertando o seu ombro, ela caiu. Dean vendo a cena abaixou a guarda e a metamorfo o fez de refém.

– Eu vou matar ele assim como você matou o meu homem. – falou ela engatilhando e apontando para a cabeça de Dean que fechou o olho para não ver o tiro.

BUM.

Bobby apareceu por trás dela e atirou na altura do peito. A metamorfo caiu no chão, morta.

– Graças a Deus. – falou Dean olhando para o corpo da Eva falsa que estava estendido no chão. Ele correu até a verdadeira que estava deitada. – você está bem? – perguntou ele preocupado.

– Eu vou sobreviver. – respondeu ela.

...

– Graças a Deus que tudo acabou bem. – falou Angela arrumando as suas roupas e pondo na mochila.

– Você diz isso porque não levou um tiro. – falou Eva também arrumando as suas roupas.

Sam estava sentando no computador e rindo com as irmãs, até que Dean entrou no quarto.

– Eva, eu preciso falar com você, a sós.

– Nossa está fazendo calor não é Angela? Que tal um sorvete? - propôs Sam.

– Eu topo. – falou ela, Eva sorriu. Dean esperou todos saírem e ia começar o seu milésimo pedido de desculpas, mas antes que ele falasse uma só palavra Eva falou primeiro.

– Desculpa, eu tenho sido idiota todo esse tempo. Eu entendo porque você fez aquilo.

– Serio? E me perdoa? – falou Dean com cara de cachorrinho molhado.

– Perdôo. Não vale a pena ficar brigando por uma coisa que já passou. Temos que seguir em frente, afinal quem vive de passado é museu.

– Concordo plenamente. – falou ele sorrindo. – E como a gente fica?

– Como está agora. – falou ela secamente. – É melhor assim. – Dean nada falou apenas concordou com a cabeça. - Quem sabe no futuro. – Eva pegou a sacola e deu um beijo em Dean. – Quem sabe?

Ela saiu porta a fora.

Já no estacionamento Bobby, Eva e Sam ajeitavam as coisas nos carros até que os dois que faltavam chegaram.

– Obrigado meninas pela ajuda. – falou Bobby, abraçando Angela e logo abraçando Eva também.

– Por nada tio, precisando já sabe. – falou Angela.

– Foi bom encontrar vocês de novo. – falou Sam abraçando Angela e Eva, de uma vez só.

– Quem sabe a gente não se encontra em breve, para tomar uma cerveja? – falou Dean também abraçando as meninas.

– Ótima idéia. – Confirmou Eva.

– Dirijam com cuidado. – falou Bobby para as meninas que já se precipitavam para dentro da pick-up. – Isso serve para vocês também. – falou ele agora para os irmãos Winchesters.

– Você também. – Falou Sam. As meninas arrancaram no carro e buzinaram antes de sair. Bobby seguiu logo atrás, ficando apenas os meninos no local.

– Não acredito que você vai deixá-la ir novamente. – falou Sam fechando o porta-malas.

– Quem disse que eu vou? – respondeu Dean olhando os carros se distanciarem.

– É assim que se fala, estou orgulhoso. – falou Sam se aproximando do irmão.

– Para onde vamos agora? - perguntou Dean.

– Eu encontrei algo na internet relacionado a espíritos em um hospital em Seatle, que tal darmos uma olhada?

– Não custa nada. – Dean já ia entrando no carro.

– Dean.

– Que é?

– É a minha vez de dirigir. – Dean olha para ele e levanta a chave do Impala.

– Beleza, mas passe em uma lanchonete antes, estou morto de fome.

Os dois entraram no carro e o impala seguiu pela estrada pegando a rodovia e desaparecendo logo em seguida.