A Love For Severus Snape 2 escrita por Nany Prince


Capítulo 4
Capítulo 4


Notas iniciais do capítulo

É, demorei.
Mas deem um desconto, ano de vestibular né ;_; E daqui pra frente não vai ser muito diferente, porque agora é afundar nos livros da faculdade e_e
Vou tentar postar o mais rápido possível. Prometo!



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/98225/chapter/4

Nany olhou assustada para Luna, Neville e Gina, dizendo:

- Conversaremos depois. - Snape pegou a mão de Nany e a puxou pelo bar.

- Temos de aparatar para um lugar seguro, Nany. Ao menos durante algumas horas.

Nany avistou Rosmerta atendendo Minerva e Slughorn. Snape parou à mesa e, dirigindo-se à Minerva, murmurou:

- Caso os Carrow façam alguma pergunta, eu não estive aqui, muito menos a Nany. Instrua os alunos e outras pessoas que nos conheçam a dizer o mesmo. Use a Imperius se necessário. - Minerva olhou assustada para Snape e Nany, mas assentiu. Nany abraçou Rosmerta e fitou os olhos da protetora.

- Voltarei quando o caminho estiver livre. - Rosmerta sorriu carinhosamente. Snape puxou Nany e a levou para fora do bar.

- Vamos para a floresta onde ocorreu a Copa de Quadribol, aparataremos no morro Stoatshead.

- Tem um acampamento trouxa lá, Snape. Seria melhor falarmos com... - Nany parou de falar ao perceber o olhar de Snape. Ele segurou Nany firmemente pelos ombros.

- Não se esqueça, Nany, que está com o homem que matou Dumbledore. Ninguém da Ordem iria me receber com um sorriso e um abraço amigável enquanto oferece uma xícara de chá, mesmo estando com você.

- Stoatshead estava sendo monitorado há uns meses. Os Comensais provavelmente continuam patrulhando a área. - Snape voltou a segurar a mão de Nany.

- Conheço um lugar mais seguro.

Nany assentiu, e Snape guiou a aparatação. Ao chegar ao local, Nany observou tudo ao redor. Estavam no cume de um morro de gramado verde. Uma extensa grade de metal separava um rio de uma rua.

- Poucos Comensais sabem chegar neste lugar.

- Onde estamos?

- Próximos à minha casa. Venha. - Snape guiou Nany por entre as ruas do pequeno bairro. Eles passaram por várias ruas e becos, até chegarem à rua da Fiação. Nany tentava controlar sua respiração, e apertava a mão de Snape cada vez mais forte. Eles chegaram à uma casa, praticamente igual às outras casas do bairro, e Snape abriu a porta, entrando na casa logo depois. Nany soltou a mão de Snape e observou o cômodo no qual entraram. Estava repleto de estantes de livros. Ao centro, havia uma mesa bamba, com um sofá e uma poltrona ao redor. Uma porta entreaberta revelava uma escada estreita.

- Caso seja necessário, suba a escada e encontrará o quarto. Poderá estar um pouco... desarrumado.

Nany olhou para Snape e sorriu sarcasticamente.

- Deixando o quarto desarrumado, Snape? Você é um garoto muito malcriado...

- Ora, Nany, faça-me o favor... eu não uso o quarto. - Nany riu. Snape revirou os olhos e suspirou. - Eu não acho que será necessário, ainda mais porque eu espero que não passemos a noite aqui.

Nany sorriu maliciosamente e andou até a estante mais próxima, observando os livros.

- Será que não, Snape? Ultimamente o fato de eu estar em perigo mortal se tornou muito excitante para você.

Snape se aproximou de Nany e sussurrou no ouvido dela:

- Todas as pessoas leais ao Dumbledore querem me matar, e você sabe que não são poucas pessoas. Corro tanto perigo quanto você.

- Eu não quero te matar.

- Você não é leal ao Dumbledore. - Nany virou-se e olhou seriamente para Snape.

- O que quer dizer com isso?

- Se você é tão leal quanto diz, porque só foi para Hogwarts no ano passado?

- Dumbledore me chamou no ano passado.

- Não minta para mim.

Nany virou-se novamente e passou lentamente os dedos finos pelas lombadas dos livros.

- Eu tinha medo, Snape.

- Medo de quê?

- Querendo ou não, eu sou uma Comensal. Sempre serei. Eu tinha medo da reação dos alunos e dos outros professores quando soubessem disso.

- Eu também sou um Comensal, mas nunca tive receio quanto a isso. - Nany olhou para Snape, e o diretor notou que seus olhos estavam marejados de lágrimas.

- O Lorde das Trevas e os outros Comensais não te perseguem! Belatriz me odeia pelo simples fato de eu existir, Lúcio me odeia porque segundo ele eu abandonei o Lorde das Trevas e Fenrir...

- O que Greyback tem a ver com você? Ele nem ao menos é um Comensal! - Snape estava estupefato e furioso.

- Fenrir me persegue porque me deseja, assim como Scabior! Se eu fosse para Hogwarts, estaria em perigo mesmo com Dumbledore me protegendo. Lúcio saberia que eu estaria lá com a ajuda de Draco e o Lorde das Trevas já teria ido atrás de mim!

- Ele não a matou ano passado.

- Ele pensou que se me deixasse viver eu me arrependeria e voltaria a ser leal a ele. Acha mesmo que se ele quisesse me matar teria mandado você para fazer isso? É óbvio que ele percebeu que havia algo entre nós.

Nany sentou-se na cadeira próxima à estante, chorando. Snape suspirou e agachou-se ao lado dela.

- Eu tenho um plano. É arriscado, e qualquer passo em falso pode determinar a sua morte. E a minha também. - Nany sorriu levemente.

- Já querem nos matar de qualquer maneira.

- Que tal fingir que voltou para o lado do Lorde das Trevas? Se recuperar a confiança dele, não precisará mais fugir. Poderá até mesmo voltar a dar aulas em Hogwarts. - Nany levantou-se abruptamente e Snape levantou-se também. O diretor a segurou pela cintura e puxou-a para si, mantendo seus olhos fixos nos olhos dela.

- O que você está me pedindo... é loucura, Snape. Seria suicídio. Eu posso ser um pouco maluca, mas não sou insana. Eu sei quando as coisas não estão bem para mim.

- Eu posso te proteger, Nany. Eu prometo que não deixarei nada acontecer a você. - Snape acariciou o rosto de Nany e a abraçou. - Confie em mim.

Nany sorriu e beijou Snape. Ele guiou Nany pela casa e a levou para o quarto.

- Eu confio em você. Sabe disso.

Snape a beijou e intensificou o beijo, tirando a capa de Nany e empurrando-a para a cama. Nany deixou-se cair na cama, enquanto Snape tirava sua própria capa e a jogava no chão, junto à capa de Nany. Ele subiu na cama de joelhos e disse, enquanto inclinava-se sobre Nany e desabotoava lentamente o vestido dela:

- Suas qualidades como Comensal são melhores que suas qualidades como professora? - Nany deu um sorriso malicioso e desabotoou a camisa de Snape.

- Descubra.

Snape beijou Nany e passou as mãos pelas costas dela, enquanto Nany retribuía o beijo e as carícias no peito nu de Snape. Nany sentia os dedos de Snape terminando de desabotoar seu vestido e subindo novamente pelas suas costas, até chegarem ao seus ombros e tirarem as alças lentamente do lugar. As cortinas escuras ondulavam suavemente, seguindo os movimentos da brisa que passava pelas frestas da janela. Provavelmente Amico e Aleto já haviam deixado Hogsmeade, mas para Nany e Snape nada importava naquele momento.

O sol já estava quase se pondo quando Nany e Snape desaparataram em Hogsmeade. Rosmerta estava parada à porta do bar, conversando com o dono do Cabeça de Javali, Abeforth. Quando viu Nany, Rosmerta sorriu e disse, indo de encontro à ela:

- Nany. Estava preocupada.

Rosmerta abraçou Nany. Snape, mantendo o olhar fixo em Abeforth, disse, rispidamente:

- Se for contar à ela, Nany, conte rápido. O tempo é curto. - Rosmerta olhou assustada para Nany.

- Contar o quê? - Nany suspirou.

- Rosmerta, eu... não poderei ficar aqui. - Rosmerta tomou a mão de Nany nas suas, franzindo a testa.

- O que aconteceu, querida?

- Não posso lhe contar tudo agora, Rosmerta, passei aqui apenas para pegar minha mala. Mas eu peço que confie em mim, aconteça o que acontecer daqui para frente.

Nany sentiu as mãos de Rosmerta tremerem um pouco enquanto ela dizia:

- Claro Nany. - Nany sorriu e, soltando as mãos de Rosmerta, entrou no bar. Rosmerta olhou para Snape. - O que está acontecendo, Severo?

- Isso interessa apenas à mim e à Nany.

- Ora, como ousa?! Você não é nada...

- Não se esqueça que ela é minha noiva, Rosmerta!

Abeforth, que até então não esboçara nenhuma reação, olhou para Snape e disse:

- Você? Noivo de Nany Cavenaugh?

- O que você tem contra, Abeforth? - o tom de Snape era cruel. Abeforth balançou os ombros.

- Eu só não entendo como Nany consegue amar um homem tão desprezível quanto você.

Antes que pudesse perceber, Snape já estava a poucos metros de Abeforth, a varinha diretamente apontada para o peito dele. Abeforth também segurava sua varinha, mirando Snape. Nany saiu do bar e disse, abaixando a varinha de Abeforth e olhando para Snape:

- Nem pense em fazer isso. - Snape sustentou o olhar de Nany por um momento e guardou a varinha.

- Vamos embora. - Nany sacou sua própria varinha e, apontando para a sua mala, a fez sumir. Abeforth guardou a varinha, e Nany olhou para ele.

- Foi um prazer revê-lo, Abeforth.

Abeforth fez uma leve reverência para Rosmerta e disse, dando as costas para Nany e indo para o Cabeça de Javali:

- Infelizmente não posso dizer o mesmo, Nany. - Nany suspirou e andou para perto de Snape. Os olhos de Rosmerta exprimiam todo o medo que estava sentindo naquele momento.

- Nany e Severo, o que está acontecendo?

Snape acompanhou Abeforth com olhar e depois virou-se para Rosmerta, irritado.

- Nany voltará a ser uma Comensal. Está satisfeita em saber agora?

Rosmerta ficou atônita e olhou para Nany, esperando que de repente ela pudesse sorrir e dizer que era tudo uma encenação, uma brincadeira. Mas Nany baixou os olhos e segurou a mão de Snape.

- Vamos, Snape. - Rosmerta levou as mãos à boca, os olhos se enchendo de lágrimas. Nany levantou lentamente os olhos extremamente azuis e também tomados de lágrimas - Desculpe, Rosmerta.

Rosmerta se virou e entrou no bar. Nany suspirou. Snape apertou levemente a mão dela e sussurrou:

- Isso irá acabar em breve, Nany. Você verá.

Nany sorriu. Eles saíram de Hogsmeade e caminharam em direção ao castelo.

Ao chegarem à porta de carvalho, Nany e Snape se surpreenderam ao verem Minerva no alto da escada, parada ao lado da mala de Nany. Snape disse:

- Deveria estar no Salão Principal, McGonagall.

- E Nany deveria estar bem longe daqui, em segurança! Por que vocês voltaram para Hogwarts?

Nany soltou a mão de Snape e subiu alguns degraus da escadaria, olhando Minerva com seus profundos e sombrios olhos vermelhos. Parou a alguns poucos degraus abaixo de Minerva, que fitou Nany e disse:

- O que está acontecendo, Nany?

- Uma pequena mudança de planos, Minerva. Não precisarei me esconder do Lorde das Trevas. - Minerva olhou para Snape.

- Severo, o que disse à ela?

Nany subiu um pouco mais a escada, parando ao lado de Minerva. Pegou sua mala e aproximou seus lábios do ouvido de Minerva, dizendo:

- Ele não me disse nada, Minerva. Eu mesma decidi assumir a minha verdadeira condição. - Minerva olhou perplexa para Nany - Comensal da Morte.

Minerva afastou-se devagar, ainda fitando Nany. Ela sorriu e subiu a escadaria. Snape seguiu Nany e, ao passar por Minerva, disse:

- Não se preocupe, McGonagall. Ela ficará bem. Eu prometo.

Enquanto subia os degraus para alcançar Nany, Snape ainda pôde ouvir Minerva dizendo:

- Não prometa o que não consegue cumprir, Severo.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Ah, postei :DDDD Como não dá pra usar Ctrl C e Ctrl V direto no editor de texto do Nyah e, definitivamente, não sei que diabos é esse link que vocês falam que o word gera na área de transferência, sou obrigada a digitar tudo de novo, e direto por aqui.
Tem seis horas que comecei a digitar, sério ekwoqkeoqwkeqwke
Prometo que vou postar o capítulo 5 logo D:
Mas o 6 eu ainda estou escrevendo, ou seja: KEEP CALM.
Kisses ~*