Nem Contigo... nem contra Ti escrita por Daniela


Capítulo 21
Capítulo 18 - Natal




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Bella's POV.

- Alice, por favor me deixa comer! - Resmunguei, tirando a minha taça de cereais das mãos dela.

Ela bufou, cruzando os braços e batendo o pé. Era sábado de manhã, e ela estava me moendo o juízo desde que me levantei para ajudar ela a arrumar seu quarto.

- Bom dia garotas! - Minha tia entrou na cozinha sorridente. - O tio volta hoje.
- Bom dia. - Falei, com um sorriso.

Alice deu um ''oi'' emburrado; continuava a me fixar com aqueles olhinhos pequeninos azuis e a bater o pé furiosa. Minha tia me olhou com uma cara confusa, e eu apenas encolhi os ombros. Ela revirou os olhos e deu um beijinho na testa de Alice, indo depois preparar algo pro seu pequeno-almoço.
Comi os cereais calmamente, e quando terminei, lavei a taça e a colher. Minha tia apenas ria, sentada na mesa. Alice estava ficando doida comigo. Aí Rose entrou acompanhada de Jasper, Emmett e Edward.
Fiquei meio sem graça, ainda estava com o meu pijama improvisado. Uns shorts amarelos e uma camisola branca de manga comprida.

- Vejam quem eu encontrei espiando a nossa casa. - Falou Rose, tirando uma torrada do prato da mãe, que lhe bateu na cabeça.
- Oi. - Alice se animou um pouquinho, saltitando até ao Edward.

Agarrou ele num abraço e deu um beijo estalado na sua bochecha. E só depois é que se grudou no Jasper. Sinceramente, não entendia qual era a de Alice pra cumprimentar primeiro Edward ao invés de Jasper. Enfim, quem vai perceber ela...
Emmett cumprimentou minha tia todo bobo e veio até mim, me esmagando - pra não variar.

- Bom dia, Belinhaa.
- Oi, Emmett. - Comecei dando tapas nas costas dele, estava ficando mesmo mal disposta. - Emmett, eu acabei de comer, EMMETT!
- Oba, desculpa.

Me soltou de repente, e eu me apoiei no balcão. O afastei de mim com as minhas duas mãos espalmadas no seu peito enorme. Fui até à porta da cozinha, dando um beijo na bochecha de Jasper.E depois me agarrei ao Edward, o beijando, contente. Ouvi reclamações e suspiros atrás de nós, mas não liguei. Depois de alguns segundos me afastei dele, com um sorriso.

- Bella, já pode vir comigo?! Por favor!

Rolei os olhos e assenti. Alice ficou logo animada de novo, e me puxou pela mão para o seu quarto. Nem tive tempo de me despedir direito do meu menino. Enfim, o que se há-de fazer...

...................................

Tá bom, ajudar Alice no seu quarto nem era tão mau assim. Estava ali há 1 hora, o sol já estava bem visivel, iluminando o quarto e tornando os tons rosa das paredes ainda mais fortes. Era reconfortante de um certo modo. Eu nem estava ajudando muito, sempre que ela abria uma gaveta, uma caixa, uma porta do armário, eu ia remexer, percebendo que ela tem coisas que eu nem sonhava que ela tinha comprado. Ela apenas ria e dizia que metade das coisas que eu não conheço que ela comprou, surgiram nas mini compras que ela costuma fazer quando saímos da escola e ela me deixa a mim e a Rose sozinhas. Apanha o ônibus e vai se divertir.

Eu a seguia pelo quarto, me divertindo com as coisinhas dela. Já tinha minhas mãos cheias de anéis, já tinha experimentado batons, rímel com brilhantes, bases, e até roupas que nunca tinha visto. Eu devia estar parecendo um palhaço, mas Alice não se queixou. O quarto estava uma desordem, pior do que quando entrámos. Ela falou que primeiro vinha tudo cá pra fora, e depois se arrumava. Agora estavamos na parte da roupa. Eu ia lhe dando as peças e ela as colocava na gaveta, porta, divisão que ela queria. Eu soltava uns ''Uauuu, que lindoo'' de vez em quando, e quando os soltava ela dizia que podia por essa peça de roupa num canto e podia experimentar depois no meu quarto. Fiquei feliz, claro, eu e ela vestimos praticamente o mesmo. Depois de terminada a área da roupa, seguimos pra um sitio mais remoto do armário - os sapatos. De novo, ela me deixou por uns de lado pra experimentar depois. Minha melhor amiga é uma querida mesmo. E foi assim o resto da tarde de sabado; não era muito cansativo, me bastava lhe dar as coisas e ver se gosto de alguma pra levar comigo.

- Ah, terminou.. - Suspirou e se mandou pra cima da sua grande cama.

Eu me mandei também. O sol já tinha ido embora, mas estava tudo arrumadinho. Olhei pra porta do armário vendo duas caixinhas médias e 3 sacos. Sorri torto. Rsrs, sempre que eu quiser roupa ou acessórios novos, basta vir ao quarto de Alice, é de graça e é mais perto.

- Obrigada pelas coisinhas. - Falei.
- Ah, que nada. Me ajudou né? É um agradecimento. Agora vaza daqui que temos de nos preparar.
- Para?
- Deus, Bella, como consegue ser tão retrógada? É sábado, estamos de férias.
- Sim..
- Vamos sair! Avisa a Rose também.

Rolei os olhos e peguei nas minhas coisinhas novas. Passei pelo corredor, e bati na porta de Rose dizendo que a Alice falou que íamos sair. Não esperei resposta e entrei no meu quarto, remexendo nas caixas e sacos que havia trazido do quarto da baixinha. Consegui formar um conjunto pra usar nessa noite. Um top branco e preto com estampado de leopardo ou o que é, um casaco de fato feminino preto que arregacei até aos cotovelos, umas calças justas azuis e uns sapatos de salto também pretos.

Alice ficou toda orgulhosa com a minha roupa, mas falou que estava bem apenas porque era roupa dela. Alice será sempre Alice.

......................................

A nossa primeira semana de férias passou maravilhosamente bem. Saíamos todas as noites e até chegámos a dormir algumas noites na cada de Edward. Adorava estar de férias, fato. Só tinha de me preocupar com o que vestir e para onde ir. Além de que podia estar sempre que quisesse com meus amigos e, em especial, com Edward.
Eu e ele também estavamos nos aproximando ainda mais. E eu estava me metendo ainda mais em sarilhos. Minha mãe sempre falou que é impossivel uma criança com idade inferior aos 23, 24 anos, saber o que é o amor ou saber o que é amar alguém. E eu sempre cresci com esse pensamento. Mas minha tia era completamente o oposto de minha mãe.

Fiquei morando com a minha tia nos meus 15 anos, há 2 anos, e a minha visão do mundo se alterou bastante. E droga, como posso falar à minha mãe que estou perdida de amores por um garoto, se nem ela acredita nisso?
Mas é, Edward mudou muita coisa dentro de mim. Ficou tudo se remexendo e saltitando como se eu tivesse engolido uma mini Alice e agora ela estivesse morando no meu estomago. Bastava eu ver aqueles olhos verdes que me encaravam com carinho, e meu coração ficava louco, querendo saltar e ficar quieto, querendo fugir e continuar ali pra sempre. Minha vida rondava Edward, praticamente. Eu só queria estar com ele, sempre. Minha tia adorava essa ligação, e ficava muito feliz por eu ter encontrado alguém que me faça sentir assim.

Enquanto que minha mãe diz que sou muito nova pra saber o que é amar alguém, minha tia fica feliz por saber que eu encontrei alguém que eu gosto a sério e que me faz ter um sorriso no rosto, mesmo que tudo esteja indo mal na minha vida. Eu fico sorrindo. Porquê? Ora, tenho Edward.

Nesse fim-de-semana, dias antes da vespera de natal, meus pensamentos rondavam a chegada de meus pais a Forks. Eu queria por tudo ver eles, claro, sentia falta da doidice de minha mãe e dos resmungos de meu pai. Não os via desde o verão passado, e isso estava me sofucando. Especialmente pelo meu pai, sempre fui mais chegada a ele do que a minha mãe. Apesar de tudo, amo os dois da mesma forma. O que me preocupava era o simples fato de contar pra minha mãe que tenho um Edward na minha vida.

Eu queria contar, afinal, é minha mãe, e ela sempre quis fazer parte da minha vida. Só ainda não sabia como, e como ela ia reagir. Alice dizia que meu pai podia aceitar com mais facilidade, mas que iam os dois se conformar com isso. Já minha tia e meu tio avisavam que conheciam bem minha mãe, e que não ia ser fácil. Rose apenas me deu seu apoio, não comentou sobre o assunto especificamente.

E o pior de tudo, Os Move iam embora pra L.A, passar o natal com as suas familias. Nem queria acreditar que Edward ia ficar longe de mim. Comprei o seu presente pra ele, uma pulseira na loja Oro Vivo. Era prateada e lisa, e tinha gravado ''Isabella & Edward - As long as we're togheter''. Eu quis ter isso gravado na pulseira para que ele sempre se lembrasse que não importa os outros, os problemas ou a distância, desde que estivessemos juntos, nada disso importava.

Já lhe tinha entregado, mas queria que ele abrisse apenas em L.A, à meia noite, em casa, junto com a familia. Provavelmente iam perguntar de quem era, mas eu disse que ele não precisava dizer que tinha sido eu, podia dizer outra coisa qualquer. Ele ficou indignado, e disparatou que se tinha sido eu a oferecer, não ia falar que tinha sido de outra pessoa. Não falei mais nada, teimosia já ele a tem em quantidade suficiente.

.......................................

Estava sentada na cama, olhando pra janela. Ainda não havia luz nenhuma lá fora, era de madrugada, e eu simplesmente não conseguia dormir. Era domingo, e era hoje que Edward ia embora pra ver a familia. Eu sabia que ele voltaria, mesmo antes do Ano Novo, que íamos passar todos juntos. Mas, o simples pensamento de que daqui a uns meses ia acontecer o mesmo, e que ele não ia voltar, fazia meu coração se contorcer dentro do meu peito.

Me levantei da cama e agarrei no meu celular. Vesti um roupão e saí de casa, me sentando nas escadas do alpendre. Disquei os números com os dedos a tremer. Estava mesmo frio na rua. Esperei que atendesse.

- Alô?
-
Edward. Me desculpa, sei que não são horas pra ligar, mas... - Suspirei. - ... não consigo dormir e me sinto um pouco pro sozinha.
- Eu também não estava dormindo. Parece que estamos com o mesmo problema hein.
-
Não podes vir me buscar? - Falei, mordendo o lábio. - Íamos pra Seattle, só nós os dois, passavamos o dia fora e depois logo à tarde voltavas pra casa pra ires pra L.A com os outros...
-

É uma boa ideia, amor. Quanto tempo queres que te dê pra te arranjares?

- 20 Min. é suficiente. - Falei depressa, ouvindo o seu riso do outro lado da linha.
- Está bem amor, até já.
- Beijo.

Desliguei e entrei em casa, subindo as escadas. Tomei um duche rápido e vesti a primeira coisa que vi. Uma tshirt branca, umas calças de ganga justas, as minhas botas castanhas e o meu casaco quentinho creme. Penteei o cabelo e escovei os dentes, mais animada.

Desci as escadas devagar e fechei a porta, procurando depois Edward. Já estava ali, saindo do seu carro com um sorriso na minha direção. Desci os degraus do alpendre aos pulos e corri até ele. Agarrou a minha cintura e eu colei nossos lábios, me apertando contra ele.

- Eu sou tão lamechas. - Resmunguei, e ele riu.
- Não és, eu também estava sentindo falta de você. - Murmurou ele. Beijou meu nariz e abriu a porta do carro pra eu entrar.

Acabamos por ir mesmo pra Seattle. Demos um passeio, fomos ver um filme, almoçamos e caminhamos por aí pra matar o tempo. Era tão bom ter ele comigo. Mas o toque de meu celular terminou a fantasia do ''está tudo perfeito'' .

- Fala, Alice. - Rolei os olhos, entrelaçando minha mão na de Edward.
- Eu já sei que está com o Edward, já percebi, mas vocês querem estressar todo mundo, é impressionante! Também sei que é dificil pra você ver eles a irem embora. E com eles digo Edward, mas sabe... ELES ESTÃO ESPERANDO O EDWARD DESDE AS 4 DA TARDE. SÃO QUASE 6 HORAS. SE IMPORTAM DE VOLTAR SE FAZ FAVOR?!
-
Tá, Alice, nós estamos indo.

Desliguei, bufando.

- Que foi?
- Só sabem estragar. - Resmunguei emburrada. Edward riu ao meu lado, circundando minha cintura com os braços. Suspirei colocando meus braços em cima dos dele. - Temos de voltar, eles estão te esperando.

Voltamos pra Forks, e todo mundo estava na casa de Edward, até minha tia. Alice começou nos xingando mal chegamos, mas a Rosalie conseguiu acalmar ela. Os presentes que eu, Rose e Alice tinhamos comprado pra os Move já estavam ali, eles estavam sempre agradecendo. Ajudamos eles a colocar as malas nos carros e então eles estavam prontos para ir. Fiquei grudada a Edward durante um tempo indeterminado, mas sabia que eles já estavam ficando impacientes comigo. Edward me entregou uma caixa preta e sorriu pra mim. Percebi que era o meu presente de natal. Suspirei e deixei que ele me beijasse, me apertando contra ele. Sussurrei um ''adeus'' pros outros e entrei no carro de minha tia, esperando que elas também viessem.

Minha tia conduziu pra nossa casa sem proferir uma palavra. Nem ela, nem Rose. Alice veio no banco de trás comigo. Pousou a mão no meu braço.

- Ah, Bella, não é o fim do Mundo. São uns dias, não dramatize. - Sussurrou.
- Eu sei, estou paranóica não estou? - Olhei pra ela, que sorriu.
- Você gosta dele. Muito. É normal.

....................................

Meus pais chegaram no dia a seguir, junto com meus avós da parte do pai. Todo mundo estava contente, fizeram a arvore, os doces. Me senti feliz e reconfortada quando meu pai me abraçou mal me viu, mas não estava com a mesma intensidade de entusiasmo como todos eles. Minha mãe não me largou durante algum tempo, e ficou doida enquanto minha tia lhe contava os acontecimentos de meu grupo de dança. Minha mãe adorava que eu dançasse, mas também ficava satisfeita com o fato de eu querer seguir humanidades. Minha tia sempre me incentivou a continuar a minha carreira de artista, mas minha mãe abominava essa ideia.

Finalmente chegou o dia que todo mundo estava esperando. Eram 4 da tarde, e meus tios e primos estavam todos chegando a Forks. Fiquei tão feliz quando vi meu priminho Daniel. Tem apenas 5 anos mas vejo ele todos os anos no Verão. Adoro ele. Os pais dele, meus tios Sara e Rafael, acham piada que ele goste tanto de mim quando me ve poucas vezes.

Ainda não tinha falado de Edward pros meus pais, nem pra ninguém da minha familia. Minha tia me aconselhava a contar logo, assim como Alice, mas eu preferia falar dele antes de eles irem embora. Seria mais fácil.

.....................................

Estava todo mundo reunido na sala, distribuindo as prendas. Era 00h05, e nem o pequeno Daniel tinha sono. Sorri vendo todas aquelas pessoas que eu amo sorrindo e juntas. Eu também estava feliz, mas tinha saudades de Edward. Era inevotável. Aí meu celular começou vibrando no bolso de trás das minhas calças. Abri a mensagem, com um sorriso, era de Edward.

''Obrigada pela pulseira amor. Espero que esteja tudo bem contigo, e que estejas junto daqueles que mais te amam. Não estás rodeada por todos aqueles que te amam porque eu não estou aí'' meu coração deu um pulo nervoso, mas continuei lendo ''não sei se já abriste o meu presente mas espero que gostes. Estou cheio de saudades tuas, Bella. És a minha morena, e eu adoro tudo em ti.'' Mordi o lábio, disfarçando o sorriso. ''Estão todos te desejando um feliz natal daqui. Bem amor, vou te deixar com a tua familia. Bom natal, amor. Adoro-te muito. Edward''

Tinha outras mensagens de meus amigos, provavelmente me desejando um bom natal, mas não estava me apetecendo ler. No dia seguinte iria agradecer a todos. Subi as escadas e peguei na caixa que Edward me dera. Desci pra sala e Alice me encarava com um sorriso enorme.

- Aiii, estou recebendo coisas tããão lindinhas, Bella! E eu sei que foi o Ed que te mandou uma mensagem! OH! Você vai abrir a prenda dele, vou chamar a tia.
- Alice!!

Mas ela já tinha desaparecido pra cozinha. Suspirei e abri a caixinha preta, encontrando outra caixa lá dentro. Abri e tirei um colar lá de dentro. Tinha uma corrente fininha e vários pingentes estavam balançando na minha frente. Eram pequeninos também. Haviam 4 pingentes. Uma pena, um coração, um B e um E. A corrente e os pingentes tinham um tom prateado. Sorri feliz. Era tão lindo. Então Alice, Rose, minha tia e minha mãe me rodearam. Todas sorriam mas minha mãe tinha confusão espelhada no rosto. Pegou no fio eu tinha nas mãos, o examinando.

- Por deus Bella!! Isto está banhado com uma camada de ouro branco! Quem ofereceu isto pra você?

Rose e minha tia ofegaram, enquanto que Alice batia palmas. Ela estava feliz desde que abriu a primeira prenda.

- Eu vou matar ele. - Sibilei. - Ouro branco?! É doido?!
- A pulseira que você lhe deu também era de ouro branco, Bella. - Falou Alice, rolando os olhos.
- É diferente! - Resmunguei.

Minha mãe encarava cada uma de nós com o sobrolho erguido, até pra minha tia.

- Mãe, foi, foi.. um garoto que me ofereceu. - Falei, tirando o fio das suas mãos. - Um garoto muito especial.
- É, a Belinha tem um namorado! - Alice sorriu grande. - E é um fofo.
- Ele não é meu namorado.
- É sim, Bella, vocês é que não o tornaram oficial, mas são namorados, sim.
- Alguém me explique o que está acontecendo! - Exclamou minha mãe, me encarando.

Contei tudo pra ela, quem era Edward - mas claro que ela o conhecia, da televisão. Ficou contente por eu ter pelo menos ''bom gosto'' como diz. Contei o confronto, nossas discussões, e quando começámos todos a ficar amigos. Ocultei a parte da primeira vez e esses detalhes.. minha mãe não precisava saber que eu já não era virgem. Era demais pra um dia só.

No fim, ela até aceitou bem, mas decidimos deixar isso de lado e ir de novo pra junto da nossa familia. Mandei uma mensagem rápida a Edward a agradecer o presente e que era lindo, e mais umas lamechices minhas. Desejei feliz natal a ele e à familia e que estava morrendo pra ter ele de novo comigo. Depois disso me permiti realmente prestar atenção ao que estava acontecendo ao meu redor pela primeira vez naquela noite. Rose me ajudou a colocar o fio de Edward no pescoço, de onde nunca ia sair daqui pra frente.

O resto da noite foi passada com alegria e facilidade. Dei meus presentes a todos. Alice amou, pelo menos depois do abraço que me deu e do tempo que ficou a festejar, foi isso que pareceu. Também eu recebi vários presentes. Óbvio que gostei mas eram presentes que realmente não eram necessários, afinal, ter meus avós, meus pais, meus tios e primos aqui não tinha qualquer preço.

Tal como todos os dias desde que os Move apareceram em Forks, o meu natal foi diferente. Agora eu não ficava apenas feliz por estar com a minha familia e receber coisas bonitas e que eu gostava, eu estava feliz porque nalgum sitio, nesse momento, tinha alguém especial a pensar em mim. E eu estaria sempre a pensar nele.


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Notas finais do capítulo

Oii

Eu sei que disse que o capitulo anterior seria o ultimo antes de 2011. Bem, eu pensava que ia viajar e não estava planeando ter tempo pra escrever e postar. Mas como fiquei doente e tive de ficar em casa consegui escrever, e já que tinha o capitulo pronto, mais valia postar. rsrs.

Penso que este será mesmo o último antes de 2011, ou então escrevo mais um com o Ano Novo. Não sei.
Bem, mas não escrevam o que eu digo rsrsrsrs

Espero que tenham gostado do capitulo e se este for o ultimo capitulo antes de 2011 quero desejar (de novo, sou chatinha rsrs) um ótimo natal e ano novo.

Muitos Beijinhos,
DDF