Paranoid escrita por Caio-kun


Capítulo 1
Paranoid


Notas iniciais do capítulo

Por favor, manerem nas críticas ^^'
É minha primeira Songfic.



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"Finished with my woman 'cause she couldn't help me with my mind
People think I'm insane because I am frowning all the time"

Um sonho, um ideal. Eu abandonei minha família: pais, mulher e filhos. Tudo isso porque eles não entendiam. Não podiam ver o quanto aquilo era importante para mim. Muito tempo se passou, desde então. Vago solitário pelas ruas da cidade grande. Muitas pessoas passam, mas poucas me olham. Quando o fazem, sempre criticam, chamam-me de louco, de fracassado, de errado. Talvez, no fim das contas, eu seja isso tudo.

"All day long I think of things but nothing seems to satisfy
Think I'll lose my mind if I don't find something to pacify"

Tempo. O tempo passa correndo e eu tento seguí-lo, pensando nas coisas que eu poderia ter feito quando não estava sozinho. Pensando, pensando, somente isto. Penso que ficarei realmente louco. Nada. Nada consegue pacificar meu cérebro conturbado. Meus sonhos, meus ideais. Eles me levaram a isto. Me levaram à ruína.

"Can you help me? Occupy my brain?
Oh yeah"

Pessoas passam. Alguma delas pode me ajudar?Poderei, sozinho, recuperar a lucidez?Essas são perguntas que não posso e nem tento responder.

"I need someone to show me the things in life that I can't find
I can't see the things that make true happiness, I must be blind"

Eu necessito de alguém. Necessito de algo que me faça ver. Ver as coisas da vida que eu não posso ver. Não posso ver as coisas que trazem felicidade. Acho que estou cego.

"Make a joke and I will sigh and you will laugh and I will cry
Happiness I cannot feel like love to me is so unreal"
  

Pessoas fazem piadas com minha cara. Eu suspiro enquantos eles riem. Quando se afastam, lágrimas caem dos meus olhos.

"And so as you hear these words telling you now of my state
I tell you to enjoy life I wish I could but it's too late"

Num movimento instintivo, eu subo num prédio público. Quando dou por mim, estou no telhado. Grito palavras de olhos fechados. Em seguida me jogo do edifício, com a esperança de que meus filhos não cometam o mesmo erro que eu.   


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