Cappuccino escrita por Bluenakes


Capítulo 5
Souvenirs Oubliés


Notas iniciais do capítulo

(Lembraças Esquecidas.) Leiam as notas finais, por favor.



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Justin POV

 

 

OK, eu admito, estava mais que nervoso. Esse era o segundo show da turnê. Eu estava com uma horrível dor de cabeça, eu não estava dormindo direito, me sentia estressado. Cara, os gritos das fãs são muito altos, eu só não estava surdo por causa dos tampões de ouvidos que usava nos shows. Estava atrás daquela parede imensa, dando alguns pulos no mesmo lugar. Era “agora ou nunca”.

 

 

 

- Um viva para o Justin! – gritou Scooter, já alterado como a maioria ali. – Cara, esse pode ser o melhor show da turnê!

 

E assim ganhei dores nas costas com três tapas das mãos pesadas do meu empresário. Mas dessa vez ele estava certo. Não desafinei, não caí de um jeito ridículo e muito menos errei tantos passos quanto o ultimo show. Estávamos todos felizes. Fazia duas horas que tínhamos voltado para o Hotel Cerisier In Fleur. E o pessoal que podia beber, estava bebendo.  Odeio ser menor de idade...

Eu estava sentado na mesa com Scooter, minha mãe, Helen, Nina e Jasmine. Scoot e a minha mãe já tinham esvaziado duas garrafas de Carta Vieja com Helen, quando Nina tomava seu terceiro Maritini com Vodka e cereja. Eu tinha muita vontade de saber se era tão bom quanto aparentava. Ou tão gostoso quanto os lábios de Nina aparentavam.

 

Tudo corria bem, relativamente. Jasmine tentava agarrar meu braço, puxar conversa e ficar perto de mim, e embora os cortes fossem freqüentes, os ataques dela se tornavam piores. Dessa vez ela tentou me arrastar para o quarto dela.

 

- Jasmine, pelo amor de Deus, eu prefiro arrancar meus olhos com agarradores de massa do que voltar com você! – eu falei, fazendo com que ela soltasse meu braço, chamando a atenção da única pessoa que não estava tão bêbada na mesa.

 

- Mas... – ela fez uma cara de inconformada – Isso iria doer, não, Justinzinho? – Justinzinho? JUSTINZINHO É A MÃE! Soltei um olhar mortal para ela junto com um sorriso debochado.

 

- Muito bem, você está pegando o espírito da coisa... – Nem preciso dizer que o queixo dela caira, certo? Quer dizer, poxa, ela é a minha ex namorada, está junto de um dos caras que trabalha comigo, e quer ir para o quarto dela? Sozinho com ela? RÁ! Isso era demais.

 

- Se você acha que ficar sozinho comigo é tão ruim, por que me convidou para vir nessa turnê? – ela se levantou, furiosa, chamando a atenção de todos a nossa volta.

 

- Eu nunca te convidei, você que se ofereceu e não tive coragem de dizer um simples não, - Agora sim, eu estava irritado, me levantei da cadeira e olhei a garota nos olhos, odiava quando minhas discussões se tornavam o centro das atenções. – Agora, Jasmine Villegas, você vai voltar para os Estados Unidos no primeiro vôo que tiver. Kenny vai levá-la, junto com seu namorado. Estou farto de você e Ethan na minha cola.

 

 

Saí do restaurante do Hotel e chamei Kenny, meu segurança, pedi que fizesse esse favor para mim, jogasse aqueles dois no próximo avião. Eu só sabia que me sentia melhor com isso. Ethan me incomodava. E isso não era de agora.

 

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Outubro de 2010

 

- Jasmine? – eu perguntei, tudo o que eu queria no momento era que ela não estivesse ali, que tudo aquilo fosse uma miragem e que aquela garota nua ao lado do dançarino fosse qualquer uma, menos ela.

 

- Justin? Eu... Eu posso explicar!

 

- Jasmine... ISSO NÃO TEM EXPLICAÇÃO! – lágrimas queriam brotar dos meus olhos, mas eu não iria deixar que caíssem. – Pensei... Pensei que me amasse...

 

- E eu amo, mas...

 

- Sem “mas”, nós acabamos aqui.

 

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Janeiro de 2011

 

 

- O que foi, Bieber? – ele gritou. Sabia que estava bêbado e que não podia levar a sério o que estava falando, mas aquilo m deixava com raiva. – Medinho?

 

- Não... – respondi baixo.

 

- Então seja homem e lute pela sua namoradinha.

 

- Jasmine não vale apena.

 

- Hum, sei, isso quer dizer que você não foi homem o suficiente para... Satisfazê-la?

 

Uma explosão aconteceu dentro de mim e eu tentei dar um soco em Ethan e tudo o que consegui foi um joelho em meu estomago.

 

 

 

 

.

 

Sentei-me na poltrona de couro branco no hall de entrada. Em uma área separada, onde não tinha nenhum segurança ou flashes através da janela. Joguei minha cabeça para traz e escorreguei o corpo até que a minha postura estivesse completamente desfeita e a cabeça estivesse apoiada e então só senti uma onda de sono percorrer meu corpo e uma mais uma lembrança tomar conta. Dessa vez, mais antiga e mais agradável...

 

 

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Junho de 2008

 

 

Eu estava na rua, em Atlanta, finalmente em casa. Tudo o que eu queria era paz e sossego, e isso só era possível com a ajuda de roupas de segunda mão, um óculos escuro e um capuz sobre a cabeça. Enquanto andava no centro, eu podia ver as mudanças ocorridas na cidade enquanto eu estava fora.

 

Turistas, de tudo o que é lugar, além de lojas novas e pessoas sorridentes. Como que eu nunca tinha notado aquilo? Estava na minha frente o tempo todo...

 

Voltei a minha atenção para um estúdio de  dança. Onde dizia: Hall Of Fame, Aulas de Hip Hop, Jazz dance, Swing e Dança de Salão.  Aquele fora o cartaz que mudara a minha vida quando eu tinha sete anos, foi quando eu tive minha primeira aula de dança, e tomara gosto tanto pelos movimentos quanto a musica. Dentro do estúdio, eu podia ver uma garota sozinha, através da janela de vidro, com roupas de ginástica, dançando. Ela fazia movimentos leves e mexia o corpo todo, parecia espontâneo o que eu faria apenas com muitos anos de esforço... Entrei dentro do salão, e fui até a sala onde ela estava e entrei na sala, mas alguns segundos depois ela fez um giro na ponta do pé esquerdo e caiu no chão. Gemendo de dor e segurando o pé.

 

Eu corri até a garota e me abaixei, colocando as mãos sobre as dela, e esperei até que ela olhasse para mim, olhei em seus olhos castanhos... Lindos.

 

- Você está bem? – perguntei.

 

- Sim, foi só um pequeno tombo. – ela disse e sorriu para o estranho.

 

- Isso é ótimo. – eu me levantei e estendi a minha mão para a garota se levantar. Quando ela o fez, notei então que era bem mais alta que eu.

 

- Obrigada. – disse ela sem desfazer o sorriso. – Nina, Nina Knight. – Ela estendeu a mão para mim. Eu terei os óculos e o capuz, então apertei a sua mão, e vi o sorriso formar uma expressão de surpresa.

 

- Sou o Justin... – eu sorri.

 

 

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- Justin? – ouvi a voz da minha mãe me chamando. Ela sempre me chamava quando eu menos queria. E naquele momento eu queria viver uma lembrança boa.

 

- Cinco minutos, mãe! – respondi um tanto inconsciente. E me mexi, o que fez meu pescoço doer e me lembrar que eu não estava na minha cama em Atlanta.

 

- Não, Justin, você tem que ir para a cama. – ela insistiu, puxando-me da poltrona.

 

- Ta bom ,mãe, que saco. – reclamei, abrindo meus olhos e vendo a realidade. Partiria no outro dia para Londres.

 


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Notas finais do capítulo

E ai, galera tudo em cima? Desculpa a demora, mas é que tive uma semana tumultuada e fiquei bem depre com o meu cabelo, a cabelereira usou uma tinta ruim e o deixou loiro, quando eu só queria deixar ele castanho natural, já que ele estava com umas mechas... Bom, agora eu já arrumei e com um cabelo lindo e novo, eu escrevi esse cap bem... Revelante. Achei que já era hora de sabermos o lado SuperStar da fic... Bom, Reviews? Incidações? Pontinhos para a autora necesitada? Tudo é bem vindo, inclusive reclamações. E quem achar que os caps estão sendo pequenos, me avisem, eu tentarei faze-los maiores!

PS: Quem quiser se candidatar a beta, me mande um MP, beleza?