Além da Vida escrita por Cacazetiii


Capítulo 1
Capítulo único


Notas iniciais do capítulo

Os peronagens aqui citados pertencem a Kurumada e cia. exceto Keiko e Sakumo, que são as crianças que me pertencem =D.



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Aquele monumento é horripilante. Sim totalmente terrível, feito para meter medo, para deixar todos com receio. Mas eu não me importo, sei que a alma dele esta lá dentro, esta velando por mim, mesmo selada no monumento dos cavaleiros de ouro. Mesmo sendo tão terrível a visão deles naquelas pedras, a expressão de suas faces, me doem no coração, mesmo assim venho todos os dias, para confortá-los de algum modo. Eram meus amigos, era meu amor.

Queria ter pensado duas vezes antes de ter saido pelo santuário e não atender ao pedido dele, de ficar com ele, de não ir embora. Mas eu tinha uma missão. Que me condeno todos os dias por ter seguido ela, invez de seguir o que meu coração ansiava ha muito tempo. Não tive coragem de dizer-lhe o que sentia, ele fora tão altivo e corajoso, como um verdadeiro cavaleiro. Mesmo com todas as proibições que tinhamos, ele se abriu para mim.

Flash back:

 

- MARIN! - Ele corria atrás da figura encapuzada que saia em passadas largas esorratiras em direção a saída do santuário.

Ela parou, sentiu o rosto arder, agradeceu por estar de máscara. Sentiu as mãos fortes a pegar pelos ombros, e seu coração falhar uma batida. Resolveu virar, precisava dizer algo mas ele estava próximo demais.

 

- O que foi Aiolia? - Disse ainda sem virar-se, tomava coragem para fazê-lo.

 

- Para onde vai a uma hora dessas...? Te procurei por todo o santuário.. - Ele notou uma pequena bolça em seu braço, e uma sombra triste tomou conta de suas feições, virou-a para si de imediato e rapidamete. - Esta fugindo Marin?

Ele a virou com tanta força que fez sua máscara se soltar, escorregando por sua face até fazer um som seco no chão. Ela baixou o rosto tentando omiti-lo prendendo os olhos no tórax do cavaleiro de leão.

 

- E... eu não estou fugindo Aiolia.. "Por Atena, ele não pode ver meu rosto... Não agora! Eu tenho uma missão a cumprir... Fiz uma promessa ao Seya..."

 

- Por favor Marin... Não vá. - Ele levou o indicador ao queixo da amazona elevando-o até cruzar castanhos em azuis enormes como Aiolia nunca tinha imaginado. Fcou ainda tempo, comtemplando a face alva e como os contornos juntavam-se delicadamente formando um rosto tão belo que ele pensouque jamais deveria pertercer a alguém que passava por tantas provações.

 

- Quantas vezes a imaginei por debaixo dessa máscara... - Ele tocava a pele alva e macia como veludo, quase hipnotizado em por os olhos no que tanto ansiou, por tantos anos. - Não pensei que fosse mais linda do que eu sonhei...

Já encostava o nariz ao de Marin quando calou-se. A amazona sentia a respiração quente e alterada mesclada a sua. Nunca o tivera tão perto e nunca desejou tanto que o pequeno espaço entre os dois se findasse, até que como se advinhasse os desejos seus, Aiolia quebrou os tabus, as regras, esqueceu que eram Cavaleiro e Amazona e tomou-a em seus braços, colando seus labios, num beijo intenso, urgente e o mais importante cheio de amor.

Marin não conseguiu conter as lágrimas. A quantos anos ansiava por aquilo em silêncio? Já nem sabia mais. Só sabia que estar com ele lhe trouxe um calor, uma paz que jamais pensou possível sentir novamente.

Aiolia ergueu-a nos braços dirigindo-se vagarosamente para voltar ao santuário, para voltar para sua casa. Marin não foi capaz de recusar, apenas aconchegou-se nos braços quentes e fortes que lhe faziam tanto bem e se deixou levar.

 

- Preciso de você...- Sussurrava durante todo o caminho - Logo virão provações duras, não quero ficar sem você até lá... Eu te amo. - Disse com a boca rencostada a testa de Marin que só fazia deixar seu lado menina sobressair nos braços do leonino, e esquecer um pouco de sua friza de amazona.

Aiolia passou pelas casas sem escutar nenhuma palavra dos companheiros. Todos sabiam das lutas que travariam. Não culpavam Aiolia por querer aproveitar o tempo que tinha aolado dequem amava. Não demorou a chegar a case de leão. Onde deitou a ruiva carinhosamente sobre a cama, saindo voltou minutos depois com um copo de água. Já mais calma a amazona resolveu protestar ao acontecimento, mesmo contra a sua vontade.

 

- Aiolia...

 

- Por favor Marin... Não pecisa dizer nada... Apenas fique comigo por hoje, só por hoje... - As mãos calejadas buscaram sua cintura, puxando-a para seus baços sofrêgos, como se fosse a última vez, e talvez realmente o fosse. A noite foi velada a suspiros e sussurros apaixonados dos amantes até cairem exaustos num sono profundo, tranqüilo, um nos braços do outro.

Marin sentiu os raios de sol tocar-lhe a face, despertando-a de seu tão esperado sonho. Admirando por um bom tempo como os braços dele se encaixavam perfeita ao corpo dela e como era bonito o contraste de sua pele tão branca colada a dele, bronzeada pelo sol grego. Não conseguiu conter o sorriso nos lábios. Inclinou-se vagarosamente sobre ele, afastando alguns fios castanhos do rosto traçadamente masculino e deitou os lábios sobre os dele, num beijo doce, carinho... Triste em despedida.

 

- Eu te amo... - Murmurou muito baixo, ela mesma mal ouvira. Então ergueu-se dacama o mais devagar que pode - não poderia acordá-lo agora - pegou suas poucas coisas e com o coração na mão foi embora.

 

flash back off.

 


Me pego tantas vezes olhando para a casa de leão, esperando vê-lo sair, sorrindo como sempre fazia, espero vê-lo até Ikki irromper por entre as pilatras trajando a armadura dourada que antes fora dele.

Todos as casas hoje, sete anos depois da última guerra santa são ocupadas novamente. Por dez cavaleiros e duas amazonas.

Kiki permanece em Áries assim como fora seu destino tendo sido treinado por Mu, em Leão reside Ikki, em Virgem Shun, em Libra Shiryu, Sagitário Seya, Escorpião Shina, Aquário Hyoga, e para minha surpresa e de muitos do santuário a armadura de Afrodite me escolheu, e hoje resido na casa de Peixes.

Todos seguiram sua vidas, após as desavenças com Artemis e Apolo, os Deuses se deixaram surpreender pelas forças dos cavaleiros de bronze, e deram uma trégua para a Terra, permitindo que Atena permanecesse aqui por mais tempo. Mas foram claros que por pouco tempo.

Ahh... se eu tivesse me deixado ficar só mais um mês no santuário ao lado de Aiolia, ele poderia ter nos curtido por breves momentos. Pelo menos Seyka, agora esta perto de Seya, e fiz por uma boa causa. Ela fica na casa de Aquário ao lado do marido, sempre ao meu lado, me dando forças pra continuar.

Muitas coisa foram surpresas para todos nós após a volta do Olimpo, na qual trouxe Tohma comigo - que acabou por se tornar cavaleiro de Câncer. A aproximação de Seya e Shina também nos surpreendeu, mas não tanto quanto o motivo que os fez se aproximar, e também parte dos motivos pelo qual Artemis quis ver Atena longe da terra.

 A Deusa tinha em seu ventre um filho. Sim um filho, do homem mais próximo dos Deuses, Shaka. Sakumo hoje é aprendiz de Shun, se prepara para seguir os mesmos passos do pai, e proteger a mãe e Deusa na qual acredita. Shun permaceu ao lado de June, Shiryu de Shun-rei e Ikki bom, continua o mesmo solitário, as vezes sumindo do santuário e aparecendo só nos treinos de...

-MATER¹ - Fora afastada de seus pensamentos por uma vozinha alegre que corria em sua direção acompanhado de seu mestre. Sorriu por debaixo da máscara ao envolver o menino num forte abraço. - Mater hoje o mestre ensinou me defender e atacar ao mesmo tempo! - Olhou para Marin com os olhos brilhando.

 

- Foi mesmo? Quero ver se isso surtiu algum resultado Keiko... - Riu-se da feição emburrada que passou pelo rosto do menino

 

- Sim e um dia vou me tornar o Cavaleiro mais forte que já se viu e vou usar a mesma armadura de meu mestre! - Tudo que ele dizia era dito em euforia, agora estava sobre a lage a frente do monumento dos Cavaleiros de Ouro, o punho cerrado em frente ao corpo, e os olhos brilhando, mais do que nunca.

 

- Sim e vai ser tão forte quanto seu pai foi! - Ikki vinha caminhando calmamente por entre as passagens do santuário trajando sua altiva armadura de leão.

 

- Mestre diga para a mater... Diga como me sai?!

 

- Ele se saiu muito bem Marin...

 

- Keiko venha cá - Ela puxou o menino para seu colo depois deum leve manear de cabeça dirigido aIkki. - Esta vendo esta estatua? - O menino maneou a cabeça afirmativamente. - sabe o que ela significa?

 

- Sei sim mater! São os antigos Cavaleiros de Ouro que ousaram desafiar os Deuses e foram castigados tendo as almas seladas nesta estátua... - Disse se orgulhando de sua sabedoria.

 

- Esta errado Keiko... -  Ikki se pronunciou, os azuis vidrados em cada rosto petrificado do monumento sem notar o semblante surpreso do menino.

 

- Estes Keiko, são os homens que a sete anos, ajudaram a salvar o santuário na guerra santa, sem eles jamais teríamos conseguido resgatar Atena. - Explicou serenamente ao ao flagrar o desentendimento do filho.

 

- Sim keiko, eles foram os homens mais corajosos do santuário! - Virou-se para o pupilo com um meio sorriso. - Eles tiveram coragem para se inpor aos caprichos fúteis dos Deuses, e não deixá-los tomar conta da terra! Protegeram Atena bravamente com suas vidas!

 

- Mas os outros meninos dizem que eles são amaldiçoados.

 

- Esta vendo aquele ali? - Marin apontou para a estátua acima do busto de Mu. - Em cima do primeiro de cabelos cumpridos?

 

- Sim Mater..- Ele suspirou impaciente, aquela conversa parecia que não chegaria a lugar nenhum.

 

- Aquele foi o maior cavaleiro de Leão de todos os tempos. - Ikki viu o olho do menino virar interessado para ele. - Ele lutou por Atena bravamente até sua morte, e muitas vezes seu espirito me ajudou na luta contra Hades.

Marin sentou os olhos arderem ao lembrar-se da batalha. Nunca permitira-se chorar a frente de Keiko e agora suas lágrimas escorrendo por debaixo da máscara não passaram despecebidas aos olhos atentos da criança.

 

- Mater o que foi? - A vozinha disse aflita, segurando o rosto mascarado entre as mãozinhas.

 

- Aquele grande santo guereiro, era Aiolia... O nobre Cavaleiro de Leão meu filho... Ele era seu pai...

O menino virou os olhos brilhantes para a estátua abismado. Seu pai, era um dos Cavaleiros de Atena selados? Sabia que seu pai havia sido um cavaleiro de ouro, mas até então desconhecia o fato dele ser o grande Cavaleiro de Leão, que ajudara a derrubar o muro das lamentações. De súbito saiu correndo em volta do monumento e a falar inumeras coisas como se conversasse com o pai.

 

- Eles são iguais não são? - murmurou sentando-se ao lado da Amazona de Peixes, fitando o menino gesticular enquanto falava sem alguma pausa.

 

- São como imagens refletidas no espelho. - Marin grudou os olhos no rosto talhado de Aiolia, nostálgica.

 

- A não ser pelos olhos... - O atual leonino disse de cenho franzido. - Me pergunto de quem são aqueles olhos azuis... - Fitou Marin de soslaio, percebendo que ela havia percebido sua jogada.

 

- Acho que jamais saberá Ikki...

 

- Não esperava mesmo descobrir... - Ergueu-se sem mais nada dizer e caminhou de volta a sua casa, imponete como deveria ser o cavaleiro de leão.

Marin permaneceu muito tempo vendo Keiko falando com a estátua do pai, contando de suas travessuras e conquistas. E sorrindo cerrou os olhos, elevando o cosmo, na esperança de que este alcançasse o interior daquela pedra.

 

- "Sei que é tarde... Devia ter lhe dito antes... Te amo Aiolia. - Passou a mensagem atráves de seu cosmo, sem esperar resposta alguma, ergueu-se tensionando voltar para seus aposento. Mas fora impedida pela força descomunal de um cosmo que envolvia o seu impedindo-a carinhosamente de seguir caminho. Então como se a segurasse nos braços, sentiu as palavras penetrarem seu cosmo.

 

- "Você disse meu amor... Eu ouvi antes que partisse". - Marin sentiu as pernas cederem, e deixou-se cair de joelhos, sem forças num choro convulsivo, enquanto era anparanda pelas pequenas mãos do filho que lhe gritava preocupado:

 

- Mater... Meu pai! - Ela levantou os olhos rapidamente para o filho. - Ele esta chorando! - Keiko apontou a estátua enquanto ela acenava para que ele se juntasse a ela, sem tirar os olhos da estátua de seu amado Cavaleiro que, agora, derramava lágrimas por entre a superficie rochosa. Abraçou o pequeno pelas costasm forçando-o a ficar virado para o busto do pai.

 

- Eleve seu cosmo meu filho... - Sussurou sorrindo entre as lágrimas que deixavem seus olhos azuis em abundância. - Sinta o quanto seu pai esta feliz por nos sentir aqui...


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Notas finais do capítulo

nyaaah ta aii
espero que tenham gostado..
numfinal das contas eu acabei gostando dela..
rsrsrs

rewiens please.. me façam feliz o/

=******

Caca