Em instantes, passou Hana, correndo a metros por segundo, gritando o nome da irmã. Não só ela como também Hikari e Sakuya, se dirigiam para o andar inferior. Instintivamente, os cinco correram na mesma direção. Ao chegarem, depararam-se com Yuka, que aparentemente havia presenciado o incidente e uma Mitsuki jogada no chão, com nariz sangrando, um skate caído ao lado e... Rindo?

      - HAHAHAHAHA....

      - Qual é heim, Mitsuki? Caiu de novo? E você nem pra ajudar... Yuka... Ficou tão fria por cantar rap que perdeu a sensibilidade...

      - Hana-chan, você só disse isso porque o Jun falou pro Sho, né? E não, não perdi a sensibilidade, ela acabou de cair. Você correu mais rápido que um furacão! Quando ela estava no ar fazendo a manobra ela começou a gritar de adrenalina, só quando estava prestes a cair que mudou de tom.

      - MITSUKI! – Hana virou-se para garota caída no chão e que não parava de gargalhar – DO QUE VOCÊ RI TANTO?

      - HAHAHA... Eu caí do skate!... Isso é tãaaaao divertido! Posso fazer de novo?

      - NÃO! – responderam severamente em uníssono.

      - Você nem parece que tem 18 anos! IRMÃ! Quando você vai entender que não está mais na adolescência? Não dá mais para andar de skate! De hoje em diante, vou confiscar seu skate! – pegou o skate.

      - NÃO, espera!... Por favor, não o skate – lágrimas brotavam de seus olhos, o que a deixava com um aspecto mais fofo do que já tinha, quase como rendendo os presentes – Eu juro que não pulo mais de cima da escada e não ando em cima do corrimão, mas me deixa ficar com ele! Por favor...

      Rendida, Hana amoleceu, parecia outra pessoa, não gritou apenas devolveu o skate da irmã e inesperadamente a abraçou:

      - Awnnn você fica tão fofa quando faz essa carinha. Não sei como eles...

      - Não toque nesse assunto, não agora, não quero me lembrar – Interrompeu Mitsuki

      - Entendo...

      - Ann, Hana... Sua roupa.

      - Minha o...! Ai não! Droga. Meninos – virou-se para Arashi – Será que podem cuidar da minha irmã? Meninas... Acho que preciso da ajuda de vocês para tirar essa poça de sangue que se formou, podem me ajudar? – Concordaram com a cabeça – Ok, então vamos a lavanderia do piso inferior!

      Na mesma velocidade em que vieram socorrer Mitsuki foram à maquina de lavar. E a dúvida pairou no ar:

      - Certo... O que a gente faz agora? Onde fica o banheiro? Precisamos de papel higiênico! E cadê o pano? Precisamos limpar essa sujeira antes que o piso de madeira fique manchado...

      - Calma Ohno... Ela não vai morrer é só um sangramento do nariz – fala Sho insensivelmente até que vislumbra algo -... e outro no braço, um corte na mão, um arranhão na perna... Espera, a calça dela está rasgada no joelho! – aterrorizou-se.

     - Hahá, muito engraçado. Ao invés de ficarem só olhando que tal ajudar um pouco? – reprimiu Jun, que voltava com um rolo de papel higiênico, já cortando um pedaço para que Mitsuki tampasse o sangramento.

      - Obirigada, Madsumoto-kun. Bas dão era decessário, eu besba posso arrumar a bagunça que fiz.

      - Imagine...

      - Concordo com o Jun façam algo de útil! – exclamou Aiba, trazendo consigo um pano para limpar o chão.

      - Certo, vocês tem razão. Mitsuki-chan, onde posso arranjar curativos?

      - Dão brecisa! Posso buscar – tenta se levantar e cai novamente.

      - Não pode não. Agora diga: onde posso arranjar curativos?

      - Do arbário do banheiro, é só seguir reto que você encontra.

      E lá se foi Ohno em busca de curativos. Nesse meio tempo a falta de alguém foi percebida:

      - Espera... Cadê o Nino?

      Na lavanderia, as tentativas de tirar o sangue da roupa de Hana pareciam dar certo. Não tinha como ter certeza, afinal, a roupa era preta e, portanto, não se poderia passar alvejante para não manchar, ou visualizar concretamente a mancha, já que o tecido era escuro e de malha.

      - Alguém tem alguma ideia de como melhorar isso? – perguntou Hana

      - Já deve estar bom assim! Não precisa se preocupar é preto!

      - Sim, Yuka, é preto, mas dá pra notar pelo cheiro que a mancha ainda não saiu!

      - Vocês são muito problemáticas é só passar mais um pouco de sabão em pó e deixar de molho, da forma como você diz, nem parece ter mais de 20 anos! – retrucou Sakuya.

      - Você fala como se entendesse muito dessa de ser dona de casa! Como pode ter certeza? Você sempre foi filhinha de papai, sempre teve empregados para te servir.

      - Hahaha, muito engraçado Yuka – ironizou – corta essa, você e eu estamos no mesmo barco.

      - Parem de discutir e me ajudem!... Hikari, já que não está fazendo nada, poderia me passar o detergente? – O silêncio pairou, até que se deram conta:

      - Ué? Onde foi a Hikari?