Jovem Coração escrita por brcris


Capítulo 36
Capítulo 36: Perdendo o controle


Notas iniciais do capítulo

Gente linda, como vão vocês?
Então, aqui está a continuação de ontem
linda, linda *-*
Começa com POV do nosso (meu) deus grego, lindo, perfeito,
delicioso, ai que inveja da nessie *-*
Espero que gostem...



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Aquele sentimento, pertencer a alguém plenamente me transformara de alguma forma que eu não compreendia, em outra pessoa.

Talvez esse sentimento fosse algo reservado apenas as mulheres, eu não sei ao certo, algo que eu nunca compreenderia completamente.

Eu gemia baixo enquanto ele explorava devagar as melhores formas de se encaixar em mim, alternando ritmos, estávamos ambos ofegantes, mais ficamos sem nunca separar os lábios.

Senti uma explosão de sentimentos, incoerentes, desorganizados, passarem pelo meu corpo, uma alegria infinita, uma paixão que beirava a insanidade, que se misturavam fervorosamente.

Ele era finalmente meu, viajava comigo naquela insana experiência, acabou sendo muito melhor do que eu pensava.

Quando ele finalmente separou os lábios dos meus, um gemido escapou por entre meus dentes entreabertos.

Ele beijou meu pescoço, agora mordendo com mais força, suas mãos, e lábios passeavam pelo meu corpo me fazendo alternar estados de insanidade.

Eu sentia nossos corpos dançarem ritmados, movimentos lentos e hipnóticos, era tão natural quanto respirar.

Seu corpo começou a se mover com mais rapidez contra o meu, seus movimentos ficaram mais fortes, ele finalmente perdeu o controle de tudo, toda aquela insegurança deu lugar a vontade de me fazer sua.

Eu tinha a mesma vontade, meu corpo reagia automaticamente, aumentando também o meu ritmo, nunca saindo da sintonia de seus movimentos.

Eu já beirava o êxtase, ele mais ainda, parecia se sentir finalmente completo, o calor que emanava de seu corpo deixava minha pele prestes a pegar fogo.

Nos deixamos levar pela vontade de nossos corpos, provando e descobrindo novas formas de encaixe, novas sensações.

Perdi a noção de tempo enquanto nos aproximávamos do descontrole, chegando muito próximos ao êxtase.

Depois disso, tudo se apagou, senti meu corpo se contrair, como se a vida estivesse se esvaindo de mim, uma nuvem de espasmos, meu corpo pulsava por dentro.

Suas mãos apertaram minhas costas e ele me abraçou, sabia que ele havia explodido no êxtase assim como eu quando seu corpo caiu exausto por cima do meu, sem nunca deixar o peso sobre mim.

Havia apenas um sentimento de bem estar, minha mente se desligou de tudo, ela não existia mais, eu não me senti mais como Renesmee Cullen, eu me sentia outra pessoa, uma pessoa completa, inteira.

Ele olhou em meus olhos profundamente, ele me conhecia melhor do que ninguém, ele via através dos meus olhos, o que minha boca não tinha forcas para falar.

Seu corpo úmido ainda sob o meu, o suor grudando meus cabelos na nuca, o calor que emanava de nossos corpos, tudo isso parecia ser visto de uma perspectiva diferente agora.

- Eu te amo tanto. – ele disse tirando uma mecha de cabelo do meu rosto.

- Eu te amo, muito. – eu disse afagando a pele de seu rosto antes de beijá-lo.

Jacob’s POV

Senti meu corpo se esvaziar, explodir em sensações desconhecidas, pensamentos desconexos que passavam pela minha cabeça foram desligados automaticamente, eu não era mais Jacob Black, eu era apenas um ponto suspenso em um mar de felicidade.

Me sentia completo, me sentia vivo como nunca antes, como se naquele momento meu coração parasse por alguns minutos.

Eu me senti esvaziar, rápido e devagar, pulsando dentro de seu corpo. eu só conseguia pensar na mulher perfeita, aquela que havia me escolhido para fazê-la feliz, só sentia seu cheiro, seu calor, seu sabor perfeito.

Mais o medo veio à tona de novo, o medo de machucá-la, de ter exagerado na força de meu abraço, de minhas mãos apertando seu corpo.

Abri os olhos lentamente, como alguém que acaba de acordar, minhas percepções voltando aos poucos, e vi a mulher da minha vida, ela estava me olhando serena, seus olhos cor de chocolate tinham uma profundidade que eu nunca havia visto.

Sua expressão era composta, uma mistura entre cansaço e paz, de ternura e provocante, todas ao mesmo tempo. Sua testa suada, seus cabelos grudados em seu pescoço.

Nossos corpos ainda entrelaçados, não se moveram um milímetro de onde estavam não se separam um minuto sequer.

- Eu te amo tanto. – eu disse tirando uma mecha de cabelo do seu rosto suado.

- Eu te amo, muito. – ela disse afagando a pele de meu rosto antes de me beijar com ternura, rolando para cima do meu corpo.

Eu a abracei de leve, colocando seu rosto em meu peito, aninhando seu corpo junto ao meu.

- Como você ousa me negar tudo isso. – ela disse com uma voz rouca provocadora, mais também havia um tom de brincadeira.

- Eu não tinha certeza do que iria acontecer, você sabe o que podia ter acontecido. – eu disse triste só de pensar na possibilidade de machucá-la.

- Desculpe. – sua voz tinha um tom constrangido agora, a apertei com mais força. – Eu estava brincando. – completou.

- Eu sei meu amor, não se culpe. Só não me provoque assim novamente. – eu disse.

- Ou o que, você vai fazer alguma coisa comigo? – ela disse me provocando de novo.

- Eu posso te punir, por ser uma garota má. – eu disse sarcástico.

- E o que você vai fazer? – ela provocou de novo.

- Primeiro, nada de sexo. – eu disse em seu ouvido.

- Tudo bem, prometo ser uma boa garota. – ela disse beijando meu peito.

Senti meu corpo se arrepiar, uma nova onda de calor passar por mim. Meu corpo queria o corpo dela, e eu tive a certeza de eu nunca me cansaria dela.

Quando ela estava mais uma vez ofegante com nossos beijos puxei seu corpo sobre o meu, me encaixando dentro dela com um movimento súbito e inesperado.

Minha boca estava sobre a boca dela, mais mesmo assim não pude deixar de ouvir um gemido abafado vindo dela, ao mesmo tempo em que buscávamos ar.

Comecei a provocá-la mais aproveitando cada toque, buscando dar a ela a mesma satisfação de antes.

Ela começou a se mover mais rápido sob o meu corpo, ditando um ritmo intenso, tentando coordenar os movimentos com os meus.

Estávamos ambos ofegantes, sua pulsação mais rápida, seu corpo se contraindo, ela gemia cada vez mais alto no meu pescoço, alcançando o ápice, sentia rua pulsação em mim, seu interior me apertando, minha consciência oscilava.

Ela abriu os olhos rapidamente quando eu disse seu nome baixo, com uma voz rouca, pude ver o momento de abandono total que ela atingira, um pouco antes de me afundar de novo na escuridão do seu corpo em sua imensidão.

Quando a inconsciência finalmente me aplacava, eu ouvi quando ela murmurou meu nome baixo.


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Notas finais do capítulo

Bom, e ai, mereço comentários??
Este final de semana, não vou poder postar,
vou viajar, volto segunda com um cap. enorme pra vcs.
Tão triste de não postar...
Até segunda então!

beeijoos.



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